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qual a lógica de rezar o terço?

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Mensagem por Binhokraus Seg Out 10, 2011 5:20 pm

NOTA DA MODERAÇÃO: Tópico aberto pela Sra. Erenice, alegando que a oração do terço se trata de VÃS REPETIÇÕES.

Aguardando uma resposta mais completa, mas só quero adiantar que o tema central do terço não é a repetição de ave maria e pai nosso. Quem não conhece pode achar que se trata disso, mas todo o terço é Cristocentrico,ou seja Cristo é o tema. A oração da Ave Maria e do Pai Nosso, é apenas pano de fundo para a contemplação dos mistérios da vida de Cristo. Anunciação, visita de Maria a Isabel, nascimento de Jesus, apresentação de Jesus no templo, transfiguração, instituição da ceia eucarística, anuncio do reino, via crucis, enfim, o terço tem como objetivo a contemplação de mistérios Cristológicos.
 
E para completar, a bíblia nos diz claramente vãs repetições. Ora, orar recitando um salmo é uma vã repetição? Claro que não. Quando cantamos músicas de louvor a Deus várias vezes é uma vã repetição? Claro que não. Quando tomamos trechos da sagrada escritura para lermos, meditarmos e orarmos repetindo aquelas palavras é uma vã repetição? Claro que não. Se fosse assim, Jesus não teria ensinado a rezar o Pai Nosso. De modo que, os mistérios do terço a oração do Pai Nosso e da Ave Maria (Tudo Bíblico) não se constitui em vã repetição, mas sim em uma forma de contemplar mistérios da vida de Jesus. Logo não é uma mera vã repetição e portanto não é condenável.
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Mensagem por Flávio Roberto Brainer de Seg Out 10, 2011 8:20 pm

Ainda para se compreender melhor a postagem de Binho, é necessário que se faça uma reflexão sobre o que quer dizer a palavra "vã", com o propósito de compreender também que nem toda repetição é vã.

A palavra "vã" é a forma feminina da palavra "vão" e se refere aquilo que é fútil, sem valor e insignificante, aquilo que só existe na fantasia, que é ilusório e inútil.

Querer considerar a oração do terço como uma vã repetição é o mesmo que afirmar, por exemplo, que a oração do Pai Nosso é fantasiosa, que as palavras do Anjo Gabriel dirigidas a Maria Santíssima foram insignificantes, e que os mistérios da vida, paixão, morte e ressurreição de Jesus é algo ilusório e inútil, sem qualquer sentido e sem qualquer valor. Seria uma forma de negar muitas verdades fundamentais das Sagradas Escrituras, dos santos Evangelhos e da vida de Jesus.

Sem comentários, é um absurdo sem precedentes !!!

Um grande abraço a todos !!!
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Mensagem por Binhokraus Ter Out 11, 2011 8:24 am

Mais uma vez fica claro que o terço não é uma vã repetição, mesmo dentro desse contexto apresentado pela senhora. Como eu disse o terço é uma meditação dos mistérios da vida de Cristo, logo, não é uma repetição de petições nem é mesmo uma petição e sim uma contemplação à luz das sagradas escrituras, que é o fundamento de todas as orações do terço. Com isso fica ainda mais claro que a pergunta inicial é que não tem lógica. Claro que ela foi feita por uma ignorância (no sentido literal de não compreensão) sobre o que de fato é o terço. Espero que com isso fique claro. Permaneçam em Deus.
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Mensagem por Pe. Anderson Ter Out 11, 2011 4:51 pm

Caros amigos,

A pergunta da Erenice é bem boa, pertinente, porque de fato Jesus disse aos seus discípulos que nao devem rezar como os pagaos, pois Deus é nosso Pai e sabe o que está no nosso coraçao.

Mas ao mesmo tempo, a Bíblia diz, diversas vezes: "orai sem cessar":

"Ficai acordados, portanto, orando em todo momento, para terdes a força de escapar de tudo o que deve acontecer e de ficar de pé diante do Filho do Homem."
(Lc 21, 36)

" Vivei em oração e súplicas de toda a sorte, orai em todo o tempo, no Espírito, e para isso vigiai com toda a perseverança e súplica por todos os santos."
(Efésios 6, 18)

" Ficai sempre alegres, orai sem cessar. Por tudo dai graças, pois esta é a vontade de Deus a vosso respeito, em Cristo Jesus."
(Tessalonicenses 5, 16-18)

Como conciliar essas duas afirmaçoes? Evidentemente Deus quer nossas oraçoes constantes, que devem ser feitas com nossas palavras, com nossa boca, nossa mente e nosso coraçao, ou seja, com tudo o que temos e somos. Esse é o modelo de oraçao, mas ao mesmo tempo a oraçao é um dom de Deus e um caminho, que devemos sempre aprender. Até chegarmos a esse ideal devemos percorrer um caminho, com humildade e pedindo sempre a Deus "Ensina-nos a rezar".

O Rosário nos poe nesse caminho de oraçao, pois nos leva a pensar e a falar com Deus, meditando os mistérios centrais da nossa fé. O Rosário bem feito nao é uma oraçao mecânica, mas sim uma oraçao contemplativa, com a qual procuramos contemplar o rosto de Cristo, vivo e ressuscitado. O Rosário nos serve para contemplarmos a Cristo com Maria. Assim nos ensinou o Papa Joao Paulo II.

Ele escreveu um belíssimo documento sobre esse tema, que eu lhes convido a conhecer. Coloco aqui umas partes desse belíssimo documento:

http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/apost_letters/documents/hf_jp-ii_apl_20021016_rosarium-virginis-mariae_po.html

Objecções ao Rosário

4. A oportunidade desta iniciativa emerge de distintas considerações. A primeira refere-se à urgência de fazer frente a uma certa crise desta oração, correndo o risco, no actual contexto histórico e teológico, de ser erradamente debilitada no seu valor e, por conseguinte, escassamente proposta às novas gerações. Pensam alguns que a centralidade da Liturgia, justamente ressaltada pelo Concílio Ecuménico Vaticano II, tenha como necessária consequência uma diminuição da importância do Rosário. Na verdade, como precisou Paulo VI, esta oração não só não se opõe à Liturgia, mas serve-lhe de apoio, visto que introduz nela e dá-lhe continuidade, permitindo vivê-la com plena participação interior e recolhendo seus frutos na vida quotidiana.

Pode haver também quem tema que o Rosário possa revelar-se pouco ecuménico pelo seu carácter marcadamente mariano. Na verdade, situa-se no mais claro horizonte de um culto à Mãe de Deus tal como o Concílio delineou: um culto orientado ao centro cristológico da fé cristã, de forma que, « honrando a Mãe, melhor se conheça, ame e glorifique o Filho ».(8)Se adequadamente compreendido, o Rosário é certamente uma ajuda, não um obstáculo, para o ecumenismo!

Caminho de contemplação

5. Porém, o motivo mais importante para propor com insistência a prática do Rosário reside no facto de este constituir um meio validíssimo para favorecer entre os crentes aquele compromisso de contemplação do mistério cristão que propus, na Carta apostólica Novo millennio ineunte, como verdadeira e própria pedagogia da santidade: « Há necessidade dum cristianismo que se destaque principalmente pela arte da oração ».(9)Enquanto que na cultura contemporânea, mesmo entre tantas contradições, emerge uma nova exigência de espiritualidade, solicitada inclusive pela influência de outras religiões, é extremamente urgente que as nossas comunidades cristãs se tornem « autênticas escolas de oração ».(10)

O Rosário situa-se na melhor e mais garantida tradição da contemplação cristã. Desenvolvido no Ocidente, é oração tipicamente meditativa e corresponde, de certo modo, à « oração do coração » ou « oração de Jesus » germinada no húmus do Oriente cristão.

Oração pela paz e pela família

6. A dar maior actualidade ao relançamento do Rosário temos algumas circunstâncias históricas. A primeira delas é a urgência de invocar de Deus o dom da paz. O Rosário foi, por diversas vezes, proposto pelos meus Predecessores e mesmo por mim como oração pela paz. No início de um Milénio, que começou com as cenas assustadoras do atentado de 11 de Setembro de 2001 e que regista, cada dia, em tantas partes do mundo novas situações de sangue e violência, descobrir novamente o Rosário significa mergulhar na contemplação do mistério d'Aquele que « é a nossapaz », tendo feito « de dois povos um só, destruindo o muro da inimizade que os separava » (Ef 2, 14). Portanto não se pode recitar o Rosário sem sentir-se chamado a um preciso compromisso de serviço à paz, especialmente na terra de Jesus, tão atormentada ainda, e tão querida ao coração cristão.

Análoga urgência de empenho e de oração surge de outra realidade crítica da nossa época, a da família, célula da sociedade, cada vez mais ameaçada por forças desagregadoras a nível ideológico e prático, que fazem temer pelo futuro desta instituição fundamental e imprescindível e, consequentemente, pela sorte da sociedade inteira. O relançamento do Rosário nas famílias cristãs, no âmbito de uma pastoral mais ampla da família, propõe-se como ajuda eficaz para conter os efeitos devastantes desta crise da nossa época.

« Eis a tua mãe! » (Jo 19, 27)

7. Numerosos sinais demonstram quanto a Virgem Maria queira, também hoje, precisamente através desta oração, exercer aquele cuidado maternal ao qual o Redentor prestes a morrer confiou, na pessoa do discípulo predilecto, todos os filhos da Igreja: « Mulher, eis aí o teu filho » (Jo19, 26). São conhecidas, ao longo dos séculos XIX e XX, várias ocasiões, nas quais a Mãe de Cristo fez, de algum modo, sentir a sua presença e a sua voz para exortar o Povo de Deus a esta forma de oração contemplativa. Em particular desejo lembrar, pela incisiva influência que conservam na vida dos cristãos e pelo reconhecimento recebido da Igreja, as aparições de Lourdes e de Fátima,(11)cujos respectivos Santuários são meta de numerosos peregrinos, em busca de conforto e de esperança.

Maria, modelo de contemplação

10. A contemplação de Cristo tem em Maria o seu modelo insuperável. O rosto do Filho pertence-lhe sob um título especial. Foi no seu ventre que Se plasmou, recebendo d'Ela também uma semelhança humana que evoca uma intimidade espiritual certamente ainda maior. À contemplação do rosto de Cristo, ninguém se dedicou com a mesma assiduidade de Maria. Os olhos do seu coração concentram-se de algum modo sobre Ele já na Anunciação, quando O concebe por obra do Espírito Santo; nos meses seguintes, começa a sentir sua presença e a pressagiar os contornos. Quando finalmente O dá à luz em Belém, também os seus olhos de carne podem fixar-se com ternura no rosto do Filho, que envolveu em panos e recostou numa manjedoura (cf. Lc 2, 7).

Desde então o seu olhar, cheio sempre de reverente estupor, não se separará mais d'Ele. Algumas vezes será um olhar interrogativo, como no episódio da perda no templo: « Filho, porque nos fizeste isto? » (Lc 2, 48); em todo o caso será um olhar penetrante, capaz de ler no íntimo de Jesus, a ponto de perceber os seus sentimentos escondidos e adivinhar suas decisões, como em Caná (cf. Jo 2, 5); outras vezes, será um olhar doloroso, sobretudo aos pés da cruz, onde haverá ainda, de certa forma, o olhar da parturiente, pois Maria não se limitará a compartilhar a paixão e a morte do Unigénito, mas acolherá o novo filho a Ela entregue na pessoa do discípulo predilecto (cf. Jo 19, 26-27); na manhã da Páscoa, será um olhar radioso pela alegria da ressurreição e, enfim, um olhar ardoroso pela efusão do Espírito no dia de Pentecostes (cf. Act 1,14).

As recordações de Maria

11. Maria vive com os olhos fixos em Cristo e guarda cada palavra sua: « Conservava todas estas coisas, ponderando-as no seu coração » (Lc 2, 19; cf. 2, 51). As recordações de Jesus, estampadas na sua alma, acompanharam-na em cada circunstância, levando-a a percorrer novamente com o pensamento os vários momentos da sua vida junto com o Filho. Foram estas recordações que constituíram, de certo modo, o “rosário” que Ela mesma recitou constantemente nos dias da sua vida terrena.

E mesmo agora, entre os cânticos de alegria da Jerusalém celestial, os motivos da sua gratidão e do seu louvor permanecem imutáveis. São eles que inspiram o seu carinho materno pela Igreja peregrina, na qual Ela continua a desenvolver a composição da sua “narração” de evangelizadora. Maria propõe continuamente aos crentes os “mistérios” do seu Filho, desejando que sejam contemplados, para que possam irradiar toda a sua força salvífica. Quando recita o Rosário, a comunidade cristã sintoniza-se com a lembrança e com o olhar de Maria.

Rosário, oração contemplativa

12. O Rosário, precisamente a partir da experiência de Maria, é uma oração marcadamente contemplativa. Privado desta dimensão, perderia sentido, como sublinhava Paulo VI: « Sem contemplação, o Rosário é um corpo sem alma e a sua recitação corre o perigo de tornar-se uma repetição mecânica de fórmulas e de vir a achar-se em contradição com a advertência de Jesus: “Na oração não sejais palavrosos como os gentios, que imaginam que hão-de ser ouvidos graças à sua verbosidade” (Mt 6, 7). Por sua natureza, a recitação do Rosário requer um ritmo tranquilo e uma certa demora a pensar, que favoreçam, naquele que ora, a meditação dos mistérios da vida do Senhor, vistos através do Coração d'Aquela que mais de perto esteve em contacto com o mesmo Senhor, e que abram o acesso às suas insondáveis riquezas ».(14)

Precisamos de deter-nos neste profundo pensamento de Paulo VI, para dele extrair algumas dimensões do Rosário que definem melhor o seu carácter próprio de contemplação cristológica.

Recordar Cristo com Maria

13. O contemplar de Maria é, antes de mais, um recordar. Convém, no entanto, entender esta palavra no sentido bíblico da memória (zakar), que actualiza as obras realizadas por Deus na história da salvação. A Bíblia é narração de acontecimentos salvíficos, que culminam no mesmo Cristo. Estes acontecimentos não constituem somente um “ontem”; são também o “hoje” da salvação.

Esta actualização realiza-se particularmente na Liturgia: o que Deus realizou séculos atrás não tinha a ver só com as testemunhas directas dos acontecimentos, mas alcança, pelo seu dom de graça, o homem de todos os tempos. Isto vale, de certo modo, também para qualquer outra piedosa ligação com aqueles acontecimentos: « fazer memória deles », em atitude de fé e de amor, significa abrir-se à graça que Cristo nos obteve com os seus mistérios de vida, morte e ressurreição.

Por isso, enquanto se reafirma, com o Concílio Vaticano II, que a Liturgia, como exercício do ofício sacerdotal de Cristo e culto público, é « a meta para a qual se encaminha a acção da Igreja e a fonte de onde promana toda a sua força »,(15)convém ainda lembrar que « a participação na sagrada Liturgia não esgota a vida espiritual. O cristão, chamado a rezar em comum, deve também entrar no seu quarto para rezar a sós ao Pai (cf. Mt 6, 6); mais, segundo ensina o Apóstolo, deve rezar sem cessar (cf. 1 Tes 5, 17) ».(16)O Rosário, com a sua especificidade, situa-se neste cenário diversificado da oração « incessante », e se a Liturgia, acção de Cristo e da Igreja, é acção salvífica por excelência, o Rosário, enquanto meditação sobre Cristo com Maria, é contemplação salutar. De facto, a inserção, de mistério em mistério, na vida do Redentor faz com que tudo aquilo que Ele realizou e a Liturgia actualiza, seja profundamente assimilado e modele a existência.

Para aprofundar, convido realmente a se conhecer esse belíssimo texto do Papa.

Por último, recomendo essas frases de um grande e recente santo, Sao Josemaria Escrivá, sobre o Rosário:

Estas linhas não se escrevem para mulherzinhas. Escrevem-se para homens bem barbados e bem... homens, que alguma vez, sem dúvida, elevaram o seu coração a Deus, gritando-Lhe com o Salmista: Notam fac mihi viam, in qua ambulem; quia ad te levavi animam meam. - Dá-me a conhecer o caminho que devo seguir, pois a Ti elevei a minha alma (Sl 142, 8).

Hei de contar a esses homens um segredo que muito bem pode ser o começo desse caminho por onde Cristo quer que andem.

Meu amigo: se tens desejos de ser grande, faz-te pequeno.

Para ser pequeno, é preciso crer como crêem as crianças, amar como amam as crianças, abandonar-se como se abandonam as crianças..., rezar como rezam as crianças.

E tudo isso junto é necessário para pôr em prática o que te vou descobrir nestas linhas:

O princípio do caminho, que tem por fim a completa loucura por Jesus, é um confiado amor a Maria Santíssima.

- Queres amar a Virgem? - Pois então conversa com Ela! - Como? - Rezando bem o Rosário de Nossa Senhora.

- Mas no Rosário... dizemos sempre o mesmo! - Sempre o mesmo? E não dizem sempre a mesma coisa os que se amam?... Se há monotonia no teu Rosário, não será porque, em vez de pronunciares palavras como homem, emites sons como animal, enquanto o teu pensamento anda muito longe de Deus? - Além disso, repara: antes de cada dezena, indica-se o mistério que se vai contemplar. Tu... já alguma vez contemplaste estes mistérios?

Faz-te pequeno. Vem comigo e - este é o nervo da minha confidência - viveremos a vida de Jesus, Maria e José.

Todos os dias Lhes havemos de prestar um novo serviço. Ouviremos as suas conversas de família. Veremos crescer o Messias. Admiraremos os seus trinta anos de obscuridade... Assistiremos à sua Paixão e Morte... Pasmaremos ante a glória da sua Ressurreição... Numa palavra: contemplaremos, loucos de Amor - não há outro amor além do Amor -, todos e cada um dos instantes de Cristo Jesus.

http://www.escrivaworks.org.br/book/santo_rosario-ponto-0.htm

Grande abraço a todos.
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Mensagem por Rafael Monteiro Qua Nov 09, 2011 4:27 pm

Bom isso depende de cada pessoa, eu consigo "prestar atenção" no que estou rezando. Mas pelo meu entendimento, acredito que também podemos ser rezar como se fosse um "mantra".
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Mensagem por Rafael Monteiro Qua Nov 09, 2011 5:39 pm

Retirado de: http://gruporenascer-rcc.blogspot.com/2011/03/pode-se-usar-mantras-na-meditacao.html

"... 1) a leitura do texto sagrado, leitura pausada, feita na presença de Deus, até que o leitor encontre uma frase ou um versículo que o impressione por sua densidade; pare então e passe para
2) a meditação, procurando aprofundar o que o texto quer dizer; pode usar todas as faculdades da mente (intelecto, imaginação, memória…) para ir ao âmago do que o texto quer dizer; considere quem é Deus que fala e age…, quem é a criatura, objeto da ação de Deus, … quais as circunstâncias em que tal ação ocorre segundo o texto sagrado…
3) oração ou colóquio com Deus … a fim de adorá-lo, agradecer-Lhe, pedir-Lhe perdão e suplicar-Lhe as graças necessárias para corresponder exatamente à mensagem do Senhor. Por último, o orante se entre à
4) contemplação: deixa-se ficar tranqüilo, em silêncio interior, na presença de Deus, saboreando espiritualmente as verdades recordadas e procurando ouvir o que o Senhor tenha a lhe dizer…
Estas quatro etapas de oração constituem o que também se chama lectio divina; foram e são muito usuais em ambientes monásticos católicos. Do século XVI em diante, novos métodos de oração, inspirados por escolas de espiritualidade modernas, têm-se propagado entre os fiéis católicos; guardam todos a mesma atitude de pobreza interior, humildade. Confiança na graça de Deus, expansão da vida sacramental… São, entre outras,
- a escola inaciana, de S. Inácio de Loiola (+ 1556); os “Exercícios Espirituais” propõem o método das três faculdades da alma, a aplicação dos sentidos, a contemplação dos mistérios (ou da vida terrestre) de Cristo;
- a escola carmelitana e sua prática de meditação;
- a escola dominicana e seus exercícios de oração;
- a escola de S. Francisco de Sales e seu estilo de meditação adaptada à vida do cristão no mundo;
- a escola oratoriana, com seus mestres J. J. Olier e São João Eudes;
- a escola de São João Batista de La Salle, voltada para Religiosos não sacerdotes.
Tal é a riqueza da meditação cristã católica, fiel aos grandes princípios da fé e isenta de concepções panteístas."
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Mensagem por Binhokraus Qui Nov 10, 2011 8:34 pm

A meditação dos mistérios do rosário são feitas através do objeto material do terço, que possuem as contas, justamente para não nos perdermos enquanto oramos. Como todo exercício, e rezar o terço é um exercício de oração e contemplação, nós vamos progredindo a medida que praticamos. Pode ser, e dificilmente não será, que no começo seja muito difícil rezar e contemplar os mistérios, mas com o aprofundamento e a prática constante de oração, a contemplação e meditação dos mistérios se vai tornando mais fluída, e a oração passa a ser mesmo só pano de fundo... comigo aconteceu assim, e conheço outras histórias de outras pessoas que também tiveram o mesmo processo. Tudo depende de cada pessoa, da intenção e da vontade de cada um. Deus nos respeita e tudo que fazemos, mesmo que seja para louva-lo e adorá-lo passa necessariamente pela nossa vontade de querer fazer.
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Mensagem por Flávio Roberto Brainer de Qui Nov 10, 2011 11:14 pm

Assim escreveu Ricardo:

"Quando rezamos o terço, dificilmente nossa mente reporta para os mistérios contemplativos".

Isso pode ser verdadeiro para algumas pessoas e para outras não. Tudo é uma questão de maturidade na vida de oração, como Binho deixou transparecer no seu colóquio, e de semelhante maneira, o Rafael também o fez. À medida que crescemos na vida de oração é que vamos descobrindo os tesouros que nela se escondem e os frutos que ela produz em cada pessoa que ora.

Me parece que a questão maior sobre contemplação dos mistérios do terço está na dificuldade de se coordenar o objeto que se pronuncia com o objeto que se contempla.

As pessoas que ainda não atingiram essa maturidade na vida de oração se encontram na realidade com essa dificuldade, o que é de certa forma muito natural.

Embora que não se refira à oração do terço, São Paulo nos dá um belo ensinamento que nos faz também compreender essa questão:

"Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com a mente; cantarei com o espírito, mas também cantarei com a mente" (1Cor 14,15).

Um grande abraço a todos !

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Mensagem por Petrus Romanus Dom Nov 20, 2011 1:13 pm

A Igreja antiga tinha como costume recitar os 150 salmos, mas àqueles que não sabiam os sacerdotes os substituíam por 150 saudações à Virgem, separadas de 10 em 10 por um pai-nosso, mais tarde, a própria Virgem aparece a São Domingos e lhe determina o uso, então assim se populariza o uso do rosário, durante os tempos se popularizou rezar somente um terço do rosário e esse um terço passou a ficar conhecido como apenas terço.

O nome Rosário, dizem que deve a um relato popular de um monge cisterciense que se comprazia em rezar 50 "Ave-Marias" que saiam de seus lábios como rosas que iam aos céus e se depositavam na cabeça da Santíssima Virgem.

Com São Pio V a oração de saudação à Virgem se torna igual a que conhcemos hoje, e nas suas bodas de prata de pontificado o Papo João Paulo II acrescentou mais um mistério, os mistérios luminosos, encerrando assim o rosário que conhecemos hoje, onde se medita os mistérios e méritos de Cristo tendo base o princípio de tudo isso que é a Anunciação, o reconhecimento de Santa Isabel e a vivência da Igreja com tudo isso, não posso crer que haja algum tipo de maldição nisso!

Que o Espírito Santo nos faça compreender retamente todas as coisas!
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Mensagem por Binhokraus Dom Nov 20, 2011 3:43 pm

Na verdade o erro está nas pessoas, já que toda explicação é acessível a quem quiser. As pessoas saem da igreja católica sem ao menos saber o que é o catecismo da igreja católica. Acham que catecismo são só aquelas aulas de catequese que frequentaram para fazer primeira comunhão. A prova disso é que saem falando que a igreja católica não lê a bíblia, o que é mentira, se uma pessoa for a missa todo dia, ao longo de 3 anos ela terá lido praticamente TODAS AS PASSAGENS DA BÍBLIA. Saem falando que a igreja é idólatra, o que também é mentira, e tantas outras coisas, porque simplesmente no tempo que se diziam católicas não tinham tempo para estudar a bíblia ou ler o catecismo da igreja.
Volto a dizer, a informação é abundante e disponível por vários meios, seja pela internet, seja pelas livrarias católicas ou até mesmo nas secretarias paroquiais, basta um pouco de boa vontade de ir lá procurar por elas...
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Mensagem por RenatoPaulo Dom Nov 20, 2011 4:03 pm

Eu simplesmente admiro as pessoas,principalmente as mulheres que rezam o terço.
Nota-se uma Fé embora inocente,mas verdadeira e forte!
Quem me dera a mim que uma delas rezasse um terço por mim!!!

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Mensagem por Petrus Romanus Ter Nov 22, 2011 12:59 pm

Gostaria de deixar um comentário de São Josemaria Escrivá sobre o Rosário que acho ser um texto completamente iluminado:

"O princípio do caminho, que tem por fim a completa loucura por Jesus, é um confiado amor a Maria Santíssima.
- Queres amar a Virgem? - Pois então conversa com Ela! - Como? - Rezando bem o Rosário de Nossa Senhora.
- Mas no Rosário... dizemos sempre o mesmo! - Sempre o mesmo? E não dizem sempre a mesma coisa os que se amam?... Se há monotonia no teu Rosário, não será porque, em vez de pronunciares palavras como homem, emites sons como animal, enquanto o teu pensamento anda muito longe de Deus? - Além disso, repara: antes de cada dezena, indica-se o mistério que se vai contemplar. Tu... já alguma vez contemplaste estes mistérios?"
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Mensagem por Rafael Monteiro Qui Nov 24, 2011 7:58 pm

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Mensagem por Binhokraus Qui Nov 24, 2011 8:09 pm

Que maravilha. Nesse vídeo o Pe. Paulo referendou tudo o que dissemos, e mais do que isso, disse com linguagem mais elaborada e muito bem explicado o que tentamos dizer... Muito bom. Obrigado Rafael pelo vídeo.
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Mensagem por Obraider Mota de Sá Qua Set 19, 2012 9:31 am

Tenho dúvidas sobre "terço de libertação", sugerido por um sacerdote em uma confissão. Pesquisei na internet, mas todos os conteúdos que encontrei variavam muito ou pouco. Há uma versão original?
Muito obrigado!
(Anda aguardando algumas respostas acima... hehehe)
Santo dia a todos!
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qual a lógica de rezar o terço? Empty Re: qual a lógica de rezar o terço?

Mensagem por rcassiadcn Sáb Out 27, 2012 7:18 pm

Nao, nenhuma logica nesse ensinamento, visto que a oracao modelo deixada por Jesus que pode ser lida em Mateus 6:9 diz "Eis como deveis rezar: PAI NOSSO, que estais no céu, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso Reino; seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos aos que nos ofenderam; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal." soubermos o que ela significada entao pode -se dizer que consegimos entender porque Jesus morreus por nós.

rcassiadcn

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qual a lógica de rezar o terço? Empty Re: qual a lógica de rezar o terço?

Mensagem por Flávio Roberto Brainer de Seg Nov 19, 2012 9:04 pm

Se seguirmos este raciocínio do rcassiadcn, estaremos excluindo das Sagradas Escrituras todas as orações que não sejam o Pai Nosso. Aí reside um dentre tantos outros perigos da interpretação puramente literal das Sagradas Escrituras.
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qual a lógica de rezar o terço? Empty Re: qual a lógica de rezar o terço?

Mensagem por Flávio Roberto Brainer de Seg Nov 19, 2012 9:07 pm

Se seguirmos este raciocínio do rcassiadcn, estaremos excluindo das Sagradas Escrituras todas as orações que não sejam o Pai Nosso. Aí reside um dentre tantos outros perigos da interpretação puramente literal das Sagradas Escrituras.
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qual a lógica de rezar o terço? Empty Re: qual a lógica de rezar o terço?

Mensagem por MSPP Qui Nov 29, 2012 3:27 pm

Olá Ricardo Gabriel
A única lógica que vejo na reza do terço é uma confusão mental e uma tentativa de misturar o pagão com o que é cristão. Assim, há as contas usadas no hinduismo misturadas com a oração do Pai-nosso (muitas vezes, apenas oral, sem o acompanhamento da mente) e misturado com a Avé-Maria que numa recitação que nem sequer é uma oração, mas «reza» para martelar crenças católicas dOlá Ricardo Gabriele grande suspeição (como o dogma do uso do título de «mãe de deus») aplicado à mãe de Yeshua apesar de ter concebido no seu seio apenas um HOMEM (os teólogos chamam a Jesus Cristo Homem de «natureza Humana» de Yeshua, que foi criada. A natureza divina está no logos de YHWH, que sempre existiu, e por isso, nunca teve mãe. A União hipostática do Cristo numa só pessoa não justifica essa prática de chamá-la «mãe de deus».
Para sobrecarregar ainda mais a coisa há uma suposta meditação de passos da vida de Yeshua. Tudo muito superficial no ponto de vista espiritual, mas com muitos resultados, no ponto de vista da sugestão: «aceitar, sem perceber nada». Uma vez na rádio, em onda curta, ouvi uma leitura longa da Bíblia, tendo como fundo a recitação do rosário. Tudo muito bem feito para martelar o subconsciente das pessoas.

Também está bem claro que existe um conflito muito grande entre muitas orações católicas e a doutrina cristã dos Apóstolos apresentada pela Bíblia, nomeadamente no que está na carta aos Hebreus, que é desconhecida da maior parte dos católicos e cuja leitura não é suficientemente incentivada pelas autoridades católicas. Em Portugal diziam que tanto Salazar como o seu amigo cardeal Cerejeira apoiavam a ignorância do povo para terem mais mão (domínio) nele.

Quanto à tal cobra que você visualizou no terço, eu vejo isso como um conselho de YHWH, como que a dizer-lhe que esse objecto é supersticioso a fim de se livrar do mesmo, para se livrar também desse seu conflito. Ainda bem que teve a coragem de relatar aqui a sua visão.

Quanto a maldição supersticiosa isso depende da pessoa. Uma pessoa ignorante jé tem a maldição da sua ignorância. Quanto a uma pessoa que está em dúvidas, por mais pequenas que sejam, pode implicar maldição, porque pode representar uma escolha errada.
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Mensagem por rcassiadcn Qua Dez 05, 2012 5:18 pm

Esta crenca nao é biblica visto que nem as Escrituras fazem mencao disto visto ser uma doutrina, nao Biblia. Pois a Biblia diz que por meio de Jesus podemos nos achegar a Deus e se adquirimos conchecimento saberemos o que Deus requer de nós.

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Mensagem por MSPP Qui Dez 06, 2012 1:39 pm

É verdade« rcassiadcn», é apenas uma doutrina humana, não bíblica, que coloca um ser criado (a mãe de Yeshua) num pedestal que só pertence ao Criador!
É pena!
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qual a lógica de rezar o terço? Empty Re: qual a lógica de rezar o terço?

Mensagem por Fabricio Qui Dez 06, 2012 6:10 pm

Senhores críticos,

Fico indignado com vossa mania de julgar o que não conhecem.

Por um acaso alguém de vocês tem o poder de penetrar nas consciências das pessoas para saber se a meditação do terço é superficial ou não?

Fique com Deus

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qual a lógica de rezar o terço? Empty Re: qual a lógica de rezar o terço?

Mensagem por MSPP Sex Dez 07, 2012 1:31 pm

Quanto a mim e falando a verdade, muitas vezes nem sequer pensava nas palavras.
Quanto aos «mistérios» podem ter algum valor, mas muito superficial.
Vou contar um exemplo que muito me sensibilizou.
Minha mãe contou-me a história do José de Egipto e eu gostei.
Quando encontrei uma Biblia portuguesa no meio de muitos livros escritos em latim e comecei a ler e vi lá a «história do José do Egipto» fiquei muito satisfeito com o enredo todo desde a Criação do Génesis, passando pelo José do Egipto e continuando até aos profetas e mais adiante aos relatos evangélicos.
Desta forma, fiquei tão satisfeito que até pensei que já sabia tudo e muito mais que minha mãe.

Assim, também um mistério em si tem um valor relativo, mas o conhecimento de toda a Bíblia é incomparavelmente muito melhor.

Quanto à oração acho que é preferível falarmos com YHWH como se estivéssemos a falar com os nossos pais que recitar REZAS pensando que produzem efeitos como que por magia... ... ...sim leu bem MAGIA. As cartomantes. bruxas, espiritas etc. fazem coisas do género, e um verdadeiro cristão deve ser diferente; muito diferente, mesmo nas suas atitudes. Aprendamos primeiro a orar, antes de sabermos de cor qualquer oração já feita.

Um dia tinha na minha frente vários casulos donde via sair lindas borboletas que eram capazes de voar. Já cansado, ajudei a ultima a sair do casulo e assim ela não se esforçou. Essa que ajudei não conseguiu nunca voar, porque ela não se esforçou quando saiu do casulo.
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Mensagem por rcassiadcn Sáb Dez 08, 2012 7:29 pm

Se aqueles que quizerem fazer a vontade de Deus, precisa entender que tem que ser a maneira Dele (Jeová Deus ) e nao da nossa, a Biblia nao faz mencao nem de tercos, nem de santos nem de outra coisa qualquer que Deus nao aprova. "Esta é a vida eterna: que te conheçam, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste. João 17:3
Sem um conchecimento exato sobre o que Deus requer de cada um de nos, nunca vamos chegar a ele. Esta claro que a doutrina que alguns de nós aprendemos foi dificil de acreditar que fosse errado ao olhos de Deus. Temos o relato do apostolo Paulo que disse ter sido muito zeloso no Judaismo sua religiao anterior, ele disse "No judaísmo, eu superava a maioria dos judeus da minha idade, e era extremamente zeloso das tradições dos meus antepassados". Gálatas 1:14
Paulo foi tao zeloso que perseguiu os cristao em exesso, até participou no assassinato de Estevao e achou que estava fazendo a vontade de Deus o relato diz "Ouvistes falar do meu modo de viver no judaísmo em outro tempo, de como perseguia excessivamente a igreja de Deus e a assolava," Gálatas 1:13; "e quando se derramava o sangue de Estêvão, tua testemunha, eu mesmo também estava parado ali e aprovava [isso], e guardava as roupas exteriores dos que o eliminavam" Atos 22:20. Que tristeza! Apesar de ele ter ajudado a matar Estêvão, mais tarde chegaria à conclusão: ‘Eu era blasfemador, perseguidor e homem insolente.’ (1 Tim. 1:13) Com certeza, Paulo nunca se esqueceu de Estêvão e do poderoso discurso que este deu naquele dia. Na verdade, alguns dos discursos e escritos de Paulo abordaram temas mencionados no discurso de Estêvão. (Atos 7:48; 17:24; Heb. 9:24) Com o tempo, Paulo aprendeu plenamente a seguir o exemplo de fé e coragem estabelecido por Estêvão, um homem “cheio de graça e de poder”. A pergunta é: Nós faremos o mesmo? Estamos dispostos a fazer mudancas para a agradar a Deus ou nosso orgulho é mais forte do que nossa determinacao.


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qual a lógica de rezar o terço? Empty Re: qual a lógica de rezar o terço?

Mensagem por MSPP Dom Dez 09, 2012 3:39 pm

Amigo rcassiadcn
Os primeiros cristãos de origem judaica continuaram a ter a religião judaica.
O cristianismo a principio não era uma religião.
Ora veja o comportamento de Paulo quando tanto criticava o judaísmo:
(Actos 21:26 e seguintes)
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