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Mensagem por Petrus Romanus Dom Mar 20, 2011 1:43 pm

À última resposta do Pe. Anderson e às respostas do Senhor Manoel, estas quais que me recuso a responder, pois é claramente visto que não adiantarão, visto que se pergunta, então se responde, e as respostas que se seguem são uma repetição das pergutas dantes levantadas e não uma continuação e nem uma discordancia das respostas para poder se promover um debate saudavel, gostaria apenas de dizer sobre o meu ponto de vista (não sou gay, não que alguém tenha levantado tal alegação, mas para evitar os pensamentos ou possiveis alegações sobre o porquê defendo o homessexualismo), sou católico defendedor da doutrina, mas me sinto no dever (pois como estudo Biologia Genética para compatibilidade com a teologia) de defender a verdade. À todas as alegações do Pe. Anderson sobre ninguem nascer homossexual digo três coisas: Não existe essa utopia de imparcialidade de estudos cientificos feitos por religiosos; gostaria sinceramente de lhe pedir pra sair de seu gabinete de letras e ir visitar um comunidade ou um grupo homossexual de fatos, e então na vida real quando se ver frente a frente com uma CRIANÇA homossexual, como eu já vi, ou pessoas que num unico dialogo te MOSTRAM que nasceram assim, o senhor possa tirar suas conclusões. E o ultimo comentario que pra mim não necessita de resposta, a evolução das especies PROVA claramente que existe sim o homossexualismo nascente, pois é da natureza, qualquer estudante de biologia sem religião ou imparcial lhe dirá isso. Quanto as respostas do senhor Manoel, posso caracteriza-las com uma palavra: preconceito, e todas as alegações já foram devidamente discutidas e respondidas, mas minhas poucas palavras não poderão mudar seus muitos preconceitos.

Que a paz de Deus nos dê a vitória sobre a guerra!
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Mensagem por Pe. Anderson Dom Mar 20, 2011 4:22 pm

Caro "Petrus Romanus",

Desculpa, mas nao sei qual é o seu nome, por isso lhe trato como voce se apresenta aqui,

Só queria lhe lembrar que o texto que eu publiquei nao foi escrito por mim, mas por um grupo de médicos dos Estados Unidos, que estudam há anos o assunto e tratam centenas de pessoas todos os dias. Esse texto nao foi escrito por nenhum grupo religioso, mas por leigos e cientistas. Se voce duvida da imparcialidade desse grupo, talvez possa ter um pouco de espírito crítico em relaçao aos defensores da "Ideologia do Gênero", que fazem de tudo para demonstrar suas idéias pre-concebidas e querem, para isso, dá aparência "científica" aos seus argumentos. Vale a pena entao ler livros científicos sobre o tema e nao ideológicos. Foram indicados uma dezena de livros sobre esse assunto no mesmo texto que eu publiquei aí.

Depois, o que lhe faz supor que eu nao conheço pessoas que lutam contra o homossexualismo? Acho que voce é muito inteligente e gosta de discutir com certa profundidade, mas, sinceramente, acho que voce supos várias vezez que eu tenha afirmado várias coisas que eu nunca afirmei. Acho que voce supoe muitas coisas sem fundamentos quando argumentna. Com todo o respeito, mas se voce quer discutir com base, deve partir do que os outros efetivamente dizem e nao sobre o que voce acha que disseram ou, as vezes, voce julga sobre os outros sem ter o mínimo conhecimento sobre a vida dos outros contra quem voce argumenta. Acho que vale a ter um pouco de prudencia na hora de argumentar.

Um forte abraço e que Deus lhe abençoe sempre.
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Mensagem por Petrus Romanus Seg Mar 21, 2011 8:57 pm

Agradeço a compreensão, e desculpa pelo meu julgamento, que reconheço foi um tanto exagerado! Mas não querendo exagerar em mais nenhuma das vezes, perdoe-me por tal, mas olha o "olho por olho" com o qual o senhor me respondeu, foi interessante (apenas discontraindo um pouco o ambiente virutal que havia!)
Gostaria só de complementar o que eu havia dito sobre a evolção das espécies.
Assim como as teorias de Einstein previram com certeza "fatos" que deveriam ser vereficados, e o foram, por isso a teoria de Einstein foi amplamente aceita (só para questão de complemento, a unificação da força gravitacional, talvez hipoteticamente gravitons, e da força forte com as já unidas nuclear fraca e eletromagnética, ainda não foi realizada por niguém por isso ainda a relatividade especial não entra em tantos acordos com a mecanica quantica, mas sabemos que isso acontecerá porque as previsões nos levam a crer nisso, então temos de nos esforçar para podermos conseguir a prova- o que se sucede com a teoria de Darwin). Assim como as teorias de Newton, tiveram suas previsões que foram confirmadas, mas pra que estou dizendo tudo isso?
Simples! Darwin também fez previsões! Agora não mais Darwin, mas toda a teoria que hoje é resultado de pesquisa de varias pessoas, só pra resumir, os seres humanos devem possuir as caracteristicas de instinto e agir de seus ancestrais, pois suas emoções e modos de agir no que toca a sexualidade provieram deles. Esta é uma das mais importantes previsões da teoria da evolução, o homem deve ter caracteristicas parecidas com os animais no tocante à evolução de todos os seus sistemas.
Daí surge o problema, segundo esta previsão, haveria homens e mulheres que nasceriam homossexuais, pois é uma caracterisca social-animal (os animais não podem escolher serem ou não serem, isso nasce com eles, portanto teria também de nascer com os humanos). Se isto for provado, que é um dos motivos das pesquisas dos cientistas nessa área, será mais um ponto positivo para a Teoria da Evolução, se isto for desmentindo, que é o esforço de alguns, será um ponto tão negativo para a Teoria da Evolução que talvez a ruiria e, talvez passaríamos a acreditar em um Deus que criou o homem do barro e soprou dando-lhe vida, o que é totalmente absurdo, visto que existem milhares de pontos que apoiam a evolução, um dos pontos mais cruciais não poderia não ser confirmado. Ou seja, a teoria da evolução em si, prevê um ponto, que é exatamente o que nós estamos discutindo, que deve ser confirmado, negá-lo é simplesmente negar a evolução e negar a evolução é negar os fatos que pesam a favor dela. Só pra reforçar, a evolução do sistema límbico proporcionou-nos os sentimentos hoje, o instinto animal de sobrevivencia e perpetuação da espécie é um elo comum em todos os animais, em meio a esses dois passos evulutivos há a homossexualidade, os quais nascem entre os mais diferentes animais e ganhou um sentimento com os mamíferos, admitir que não existem humanos que nascem homossexuais é negar que o homem é produto da evolução daqueles animais. O fim é o seguinte, os que creem no avanço cientifico devem acatar as previsões da teoria da evolução, por mais duras que nos pareçam (meu caso), do contrario não podem admitir a evolução das especiesm há alguns que ainda creem em Adão-histórico que se esforçam pra achar "semi-provas" contra a evolução, pois quem procura, acha; a vai de cada um, acreditar no que é inevitável acreditar, previsões dos fatos, ou acreditar em previsões de mitos. Vale lembrar que eu como estudante psicanalitico também tenho outras fontes para acreditar no que defendo, se alguém quiser, eu digo.

(seria muito fácil amar ao próximo como a mim mesmo se o próximo não fosse tão diferente de mim), Abraço!
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Mensagem por Breno Qua Mar 30, 2011 4:46 pm

Crianças homossexuais são fruto, necessariamente, de uma natureza que as constrangem a ser assim.

Pessoas que mostram sua "natureza homossexual" por meio de conversas.

Essas afirmativas não me parecem muito científicas. E também PARECE que vc "petrus" preza muito a ciência como forma de corroborar o que está dizendo.
(só por isso faço a observação)

É interessante notar que esse discurso sobre a sexualidade definida pela biologia já foi negado profundamente pelo movimento gay na década de 80, mas que agora retorna com força total. E veja, tenho ouvido um outro discurso nascente onde fazer mudança de sexo é armonizar corpo e alma. Saindo novamente do campo biológico. Essas coisas mudam de tempos em tempos. A afirmação de identidade de grupos específicos pouco tem de compromisso científico e muito de compromisso pragmático. O discurso do movimento negro, indígena etc. , pelo menos no Brasil, é a mesma coisa: mutante.
(que fique claro: na maioria das vezes é assim, podem existir pequenas excessões)
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Mensagem por Binhokraus Qua Mar 30, 2011 5:17 pm

De fato a explicação biológica ganha força hoje em dia. Porém, se formos tomar a explicação biológica temos que levar em consideração toda a biologia.
O que quero dizer com isso é: Homosexualismo não é natural, justamente porque atua contra a natureza, e portanto tende a desaparecer. Ora, suponhamos que dois animais quaisquer que nasçam homossexuais, se encontrem e se relacionem... (se é que é possível dizer isso de animais). Por mais que os instintos e o seu homosexualismo os levem a querer manter uma relação para procriação, ou seja, mesmo que sejam levados por esses impulsos para o acasalamento, por serem dois indivíduos do mesmo sexo, jamais deixarão descendentes, e com isso, esse gene homosexual, vai desaparecer. A seleção natural nos diz isso. Logo, o surgimento de um gene homesexual seria uma desfunção genética, ou seja, uma mutação. Estou falando do sentido biológico, e biologicamente mutação não é de forma alguma um termo perjorativo, por favor não me levem a mal. O gene homosexual, se existir, não pode ser propagado por vias naturais, ou seja, se não pode se perpetuar, não permanece, e tende a extinção. Isso, se tomarmos como verdadeiro a existencia de um gene homosexual.

Só queria fazer essa ressalva.

Permaneçam em Deus.
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Mensagem por Petrus Romanus Qua Mar 30, 2011 8:48 pm

Respondendo as objeções:

Caro senhor Breno, eu postei opiniões e artigos nos quais eu realmente cito as "conversas" e o "jeito" dos homossexuais e o senhor me disse que não TE parecem muito cientificas, me desculpe, mas acho que o senhor não sabe como se inicia o método cientifico; então lhe direi, primeiro se fazem observaçoes e medidas dos "fenomenos", exatamente o que eu fiz, pois para estudar um fenomeno o "cientista" realiza observações e recolhe dados, eu apenas postei algumas das observações feitas por mim durante meus estudos de psicanalise, ou seja, jamais saí do metodo cientifico. E o discurso do movimento gay, como todos creio que saibam, era um discurso de defesa e nunca feriu o principio basico da nossa discussão, eles nascem assim! E só pra complementar, a afirmação de identidade de varios grupos especificos tem muito valor cientifico, pois é um dos pilares da observação do fenomeno!

Caro senhor Binho, você nos disse: "jamais deixarão descendentes, e com isso, esse gene homosexual, vai desaparecer. A seleção natural nos diz isso". De fato, a seleção natural seleciona apenas os mais "aptos" e exclui os que não são viaveis ao meio. Mas não se esqueça de um detalhe, no caso do homossexualismo masculino, o gene responsavel está no cromossomo X, portanto herdado da mãe, crê-se que no menino a opção sexual é representada pelo dominante no Y e o recessivo herdado da mãe no X (já que homossexualismo é característica e caracteríscas são geneticas), mas uma pequena mutação que ocorre em 8% dos casos causa o homossexualismo, tornando "dominante" o gene do X. É obvio concluir que o gene do homossexualismo não se transmite por vias naturais, mas está claro que ele "surge" sempre assim como o daltonismo, que faz parte da herança dos cromossomos sexuais; mas o senhor sabe de tudo isso, pois é biologo, e sabe também que se existem animais homossexuais devem existir humanos homossexuias, pois há uma ligação evolutiva, ainda mais no que diz respeito a caracteristicas instintivas.

A graça esteja convosco!
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Mensagem por Binhokraus Qua Mar 30, 2011 8:56 pm

Mesmo com as ressalvas feitas por você, a presença deste gene, se realmente existir, é uma anomalia genética, e não representa uma vantagem evolutiva. Logo, pelas leis naturais da biologia, ele não serve para nada a não ser contribuir para um processo de extinção. Como eu disse, ele é contra a natureza pois não permite a propagação da espécie.

Quanto a existência do gene, está não está comprovada. Então, tudo que dissermos aqui se encaixa no campo das teorias. E quando se constroem teorias, pode-se afirmar o que quiser, e depois se vai em busca das provas. A própria evolução, por mais que já tenha muitos e muitos argumentos e fatos que a confirmem, ainda não atingiu o status de Lei, ou seja, a evolução ainda é só uma teoria, uma teoria muito boa, e já bem adiantada no que diz respeito as provas, mas ainda sim, só uma teoria. Queria neste momento fazer uma ressalva e dizer que pessoalmente tenho essa teoria muito em conta. Mas é isso. Eu não acredito que utilizar de um argumento biológico para justificar o homosexualismo seja um caminho, justamente pelo fato de que, naturalmente, o homosexualismo seria, ao longo do tempo, excluído, ou melhor dizendo, silenciado, já que não traz nenhuma vantagem evolutiva.
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Mensagem por Breno Qui Mar 31, 2011 9:12 am

O método pode começar assim, mas se ele pára nesse estágio ele é FRACO. E é obvio que precisa ter um toque de empirismo, mínimo que seja. Mas realmente não me parece possível que durante uma conversa eu consiga perceber um gene de uma pessoa.
E que bom que você é psicanálista, você deve saber que algumas das caracteríticas individuais podem ser de cunho social (por exemplo, características femininas em meninos que foram criados em um meio só de mulheres). Essas poderiam transparecer numa conversa; tanto em um adulto, quanto em uma criança; e essa conversa não MOSTRARIA de forma simples e leviana que a sua condição é natural.
Autores sobre o tema: Marcel Maus, Lévis-Straus, Durkheim.
Como você pode ver os resultados apresentados foram com base em observações empíricas. O que havia criticado antes não era o método e sim o resultado que me pareceu uma comprovação última e cabal muito precipitada.

Ah! Foucalt fala que a psicanálise é uma das ciências nascidas justamente para fazer com que o indivíduo moderno pudesse ser formado pela sociedade, e não uma forma de tratamento ou seja lá o que for.
(não sei se concordo, mas aí está mais uma tese não biologizante das características do indivíduo)

Sobre o discurso de afirmação também acho que não afeta diretamente a discussão, mas é um fato interessante para complementar. E é relevante cientificamente SIM. Tanto acho relevante que coloquei o comentário no tópico anterior. Eu seria um dos primeiros a brigar por isso se alguém discordasse. Tanto é que farei mais uma observação, digamos, de sociologia da ciência: as pesquisas que tentavam provar o gene homossexual surgiram depois da virada pra um discursso biológico, ou seja, primeiro o discursso depois as pesquisas.

até!
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Mensagem por Petrus Romanus Sex Abr 01, 2011 6:10 pm

De minha parte concordo com o senhor Binho, que até agora me pareceu o mais coerente em seus argumentos, como poderia não concordar? Mas O homossexualismo sendo anomalia genética ou não, sendo causada por gene ou não, é uma caracterísca marcante que estende-se ou vigora-se na psiquê ou na mente, pode ser uma caracterísca nascida por "genética", sendo assim, ou ele seria uma mutação, ou um par de recessivos determinaria-o, nesse caso ele não seria uma anomalia e sim um resultado de pareamento, naquele caso (o da mutação) ele seria anomalia, mas desde que os homens desenvolveram a escrita até os dias de hoje há registros de homossexuais e se sabe da existência de animais homossexuais, não parece que o homossexualismo seja mais uma mutação ao acaso, é muito mais provavel que, se ele tiver decendencia genica que ele tenha origem num par de recessivos (mais uma vez eu repito, assim como o daltonismo que não é tão "viável", mas ainda assim poderá se "perpetuar" por tempos). Se não for de origem genica e for somente um produto do meio, por que existem animais homossexuais, se estes estão "ligados" apenas a seus extintos? E ainda assim, se o meio os fez assim jamais poderão voltar a ser como "devem" ser, pois a mente "maculada" é como uma folha de papel totalmente amassada, pode-se desamassar mas jamais deixa-la lisa novamente, a "mácula" do homossexualismo estaria com o individuo pelo resto da vida, e o que fazer? Priva-lo do amor conjugal? Nossa que saida maravilhosa encontramos! Só para deixar claro, problemas psiquicos relacionados a sexualidade não são curaveis, uma vez que a pulsão é uma das "energias" mais fortes do corpo, e, como o oléo quente deforma a pele e deixa marcas eternas mesmo depois que se esfrie, assim é a pulsão, então considerando que o homossexual é feito pelo meio, o que vale é que ele foi feito e nada mais se pode fazer (deixando claro que a pulsão não provem da escolha)!

Ao senhor Breno apenas gostaria de comentar que: os autores citados pelo senhor REFERENTE AO TEMA PROPOSTO não são tão consideraveis, é claro que são dignos de nota em outros assuntos aos quais temos as respostas certas em outros topicos, por isso não opino neles, mas no assunto tratado, por exemplo, Durkheim querendo fazer os fatos sociais serem tratados como coisas, analisava a sociedade de um ponto de vista da sociedade, o que não gera muitos creditos para uma discussão sobre a homossexualidade, pois este desconsidera totalmente a zoologia; e pesquisa e discurso, discurso e pesquisa, quem FALOU primeiro, quem DISSE, quem COMEÇOU, não tem importancia, pois não afeta o FATO, as palavras só possuem serventia quando podem mudar o fato, ou o mais proximo dele. Portanto atentemo-mos ao ocorrente!
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Mensagem por Binhokraus Sex Abr 01, 2011 6:24 pm

Concordo que uma pessoa que se tornou homossexual, seja por via genética ou seja por via do meio em que foi criada, tende a jamais voltar a um estado pleno de heterossexualidade. Porém, e aqui é que está toda a diferença, nós somos cristãos, professamos uma fé e acreditamos na graça. Quando este indíviduo com tendencias homossexuais é formado, ele é convidado não a exclusão, mas a participar de um processo de castidade. Poderiam dizer: "Ele não teve escolhas, e agora precisa ser privado de viver a vida?" Ora, o que é esta vida se não um prenúncio da vida plena que só encontraremos em Cristo quando estivermos com Ele na glória. Então, a vivência da castidade em vida por parte desses homossexuais, conta incessantemente com o auxílio da Graça, com o auxílio vivo do Senhor. E aqui, gostaria de lembrar uma passagem que se aplica muito bem a essas pessoas e resume tudo o que disse aqui. "Tenho pra mim que os sofrimentos da presente vida, não tem proporção alguma com a glória que se há de manifestar em nós." O homossexual vivendo este sofrimento na presente vida, alcança grande graça e é constantemente envolvido pela Misericórdia divina, que lhe sustenta e da forças para superar essa condição que é contrária a natureza, ainda que possa ser genética, e assim alcançar grande reconhecimento, por seus méritos e seus esforços diante de Deus. Não podemos jamais nos esquecer disso. Independente da origem do homosexualismo, Deus Jamais o abandonará. E claro, no decorrer da caminhada podem haver percalços, mas para isso temos os sacramentos penitenciais. Ao nos arrependermos, podemos sempre retomar o caminhada rumo a pátria celeste, e isso serve para TODOS.

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Mensagem por Petrus Romanus Sex Abr 01, 2011 9:12 pm

Você deixou escapar um ponto:

"Jesus, porém, lhes respondeu: Nem todos são aptos para receber este conceito, mas apenas aqueles a quem é dado. Porque há eunucos de nascença; há outros a quem os homens fizeram tais; e há outros que a si mesmos se fizeram eunucos, por causa do reino dos céus. Quem é apto para o admitir admita." (Mateus 19:11-12) _ Ou seja nem todos são aptos para serem celibatarios

"Mas, se vocês não podem dominar o desejo sexual, então casem, pois é melhor casar do que ficar queimando de desejo." (1 Coríntios 7:9)[NTLH]

Eu vos pergunto: "O que deve fazer um homossexual, que nasceu assim, e não é apto para o celibato porque não consegue conter seu desejo sexual?"
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Mensagem por Breno Seg Abr 04, 2011 11:03 am

Desqualificar o argumento com um simples: "isso não é válido para discussão" não é muito inteligente, já que demosntrei pq eles são sim importantes, ou seja, para demonstrar que alguns caracteres dos indivíduos são de origem social.
ah! em relação a sua observação sobre Durkheim, tratar os fatos sociais como coisas" ela é um pouco raza demais, na verdade quase um jargão, e não faz jus ao que ele poderia acrescentar.

Código:
este desconsidera totalmente a zoologia
Não sabia que pra discutir homossexualismo teria que saber e discutir com argumentos baseados especificamente na zoologia.
Estava somente querendo abrir mais os estreitos horizontes da discussão, mas quem sou eu? Não sei mesmo nada de zoologia
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Mensagem por Petrus Romanus Seg Abr 04, 2011 2:10 pm

Eu não disse que precisava-se saber argumentos especificamente de zoologia, em nenhum lugar. Sobre Durkeim, eu só disse que ele não foi consagrado por tratar elementos sobre a sociedade e o homossexualismo. E eu disse sobre a zoologia ser muito considerável, pois esta estuda o "comportamento" dos animais em suas "sociedades", que é o motivo de eu ter iniciado este tópico (queria chegar ao assunto sobre a evolução, que preve que deva ter homossexuais humanos). Há animais homossexuais que SÃO assim, consequentemente DEVE ter humanos assim também (mas isso já foi tratado). Por isso a zoologia é mais importante e as pesquisas sobre um assunto devem ter como base todas as ciencias, especialmente as mais importantes pra aquele assunto!


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Mensagem por Petrus Romanus Dom Jul 17, 2011 8:43 pm

Eu estava devendo uma resposta a esse forum a algum tempo, agora passo a escreve-la com aquilo que concerteza pode salvar a minha vida, a tradição!

Quem ler atentamente meus comentários e minhas respostas a perguntas, poderá ver que eu defendi que o homossexualismo não fosse pecado, me usei de argumentos bíblicos e usei a própria Bíblia para me defender das respostas que iam contra àquilo que eu estava pregando. Passei por cima de todos os argumentos aqui apresentados, não convencendo alguns, confundindo outros, e convencendo talvez a alguém, e em minha astúcia usei tudo conforme hoje a ciencia nos diz e usei a maior arma do demônio, a saber, a interpretação pessoal da Bíblia.

Isso é uma prova de que aquele que deseja defender o seu ponto de vista, poderá faze-lo de modo a criar grandes discussões que só servem pra propagar a mentira e as sementes de Satanas, pois a meu ver, o homossexualismo não era errado, e para mim a Bíblia poderia ser interpretada de outra forma, de acordo com o ponto de vista da ciencia de hoje.

Vim aqui para deixar o meu testemunho e dizer o perigo que reside no fato de se interpretar a Bíblia a seu modo, veja, a meu modo e ao modo de alguns de hoje em dia a Bíblia não diz que o homossexualismo é pecado, e para isso torcemos a Escritura, aconteceu comigo o seguinte fato: ao defender as minhas opiniões de maneira perfeita na Bíblia, acabei me esquecendo da Tradição dos apóstolos, do Espírito Santo, e da Igreja, então pensei: no que acreditavam os apóstolos? O que a Igreja sempre pensou a respeito desse assunto? O que o Espírito Santo inspirou na mente dos fiéis e dos escritores sagrados? Então a resposta me veio: o Homossexualismo é pecado e fere a moral da família, ainda que a minha interpretação me dissesse que não era, eu não podia ir contra o que o Magistério acreditava, pois eles eram inspirados pelo Espírito Santo e eu não!

Por isso nos alertou o apóstolo: "Assim, pois, irmãos, ficai firmes e conservai as tradições que de nós aprendestes, seja por palavras, seja por carta nossa." (2 Tessalonicenses 2,15)

Está ai a fraqueza dos protestantes, ainda que nos ataquem de todos os lados usando a Bíblia, e usando palavras bonitas e usando a realidade, seja política ou científica, assim como Satanas fez com Jesus, nós não cairemos pois temos uma sólida fundação na tradição dos apóstolos e do Espírito Santo! Nosso fundamento está em Cristo Jesus!
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Mensagem por Manuel Portugal Pires Ter Jul 19, 2011 5:33 pm

Neste link Petrus Romanus
https://quemtembocavaiaroma.forumeiros.com/t893-como-bloquearam-o-topico-casamento-homossexual-deixarei-meu-ultimo-comentario-em-outro-topico#8408
quer usar a Bíblia para defender o seu ponto de vista científico acerca do homossexualismo,
Ora Cristo em Mateus 19,11-12 ao referir-se a «eunucos» não se está a referir ao homossexualismo, e muito menos a aprovar essa prática voluntária.
Da mesma forma Paulo em 1 Corintios 7,9 não se está a referir ao homossexualismo, nem a casamento entre homossexuais.
Só um louco, pessoa mal intencionada, ou um ignorante tiraria tais conclusões precipitadas.
Paulo conhecia bem as escrituras. Foi alumo de Gamaliel.
Sabia muito bem que a Lei de Moisés dava pena de morte aos que se atrevessem a usar práticas homossexuais.
Por favor leia Levitico 18,22 e Levitico 20,13.

Assim o amigo interpretou a Bíblia segundo as suas conveniências e não segundo os propósitos de YHWH.
Fazendo assim todos erram, incluindo o seu tão aplaudido «Magistério da Igreja Romana».

O facto de YHWH não ter permitido que a maioria dos chefes religiosos, incluindo os da Igreja católica Romana, não apoiarem o homossexualismo, antes pelo contrário de o rejeitarem é na verdade obra do Espírito Santo de YHWH, que tolera o mal até a um limite escolhido por ELE, como aconteceu com Job.

O facto de nascermos com defeitos e encontrarmos pedras de tropeço na nossa vida, é uma oportunidade para cada um de nós nos valorizarmos ao vencermos essas dificuldades com a ajuda de YHWH, que não nega a força do Espirito Santo a TODOS os que sinceramente LHO pedem.

Pois se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do Céu dará o Espírito Santo àqueles que lho pedem!» (Lucas 11,13)
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Mensagem por Petrus Romanus Qua Jul 20, 2011 3:34 pm

Bom, pelo que sei, eu vi meu erro, me corrigi e me arrependi, pois a obra de Deus não se faz de uma vez só, logo houve momentos de compreensão até que eu obtivesse um amplo conhecimento, que só me veio através da Igreja de Cristo, portanto espero que o o senhor e nem ninguém aqui e no mundo pensem que eu defendo o homossexualismo, pois eu não defendo mais o que eu penso, mas sim o que pensa a Santa Igreja Católica!

"Mas a vereda dos justos é como a aurora, cujo brilho cresce até o dia pleno." (Provérbios 4,18)
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Mensagem por Manuel Portugal Pires Qua Jul 20, 2011 3:53 pm

Ainda bem, mas não se esqueça que Pedro disse ao Mestre que nunca o abandonaria, mesmo que TODOS os outros o fizessem.

Contudo, na própria noite em que disse isso, ainda antes de o galo cantar (isto é, antes de começar a 3ª vigília nocturna : Marcos 13,35) negou o Mestre três vezes seguidas.

Pense nisto! E não se mostre confiante em demasia.
Você é muito jovem !
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Mensagem por Pe. Anderson Qua Set 14, 2011 11:14 am

Caros amigos,

Vejam a posiçao oficial da Igreja Católica sobre o tema. Publicamos aqui um documento da Congregaçao da Doutrina da Fé (assinado pelo cardeal Ratzinger) sobre o tema, do ano 2003.

CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ

CONSIDERAÇÕES SOBRE OS PROJECTOS DE RECONHECIMENTO LEGAL DAS UNIÕES ENTRE PESSOAS HOMOSSEXUAIS


INTRODUÇÃO

1. Diversas questões relativas à homossexualidade foram recentemente tratadas várias vezes pelo Santo Padre João Paulo II e pelos competentes Dicastérios da Santa Sé.(1) Trata-se, com efeito, de um fenómeno moral e social preocupante, inclusive nos Países onde ainda não se tornou relevante sob o ponto de vista do ordenamento jurídico. A preocupação é, todavia, maior nos Países que já concederam ou se propõem conceder reconhecimento legal às uniões homossexuais, alargando-o, em certos casos, mesmo à habilitação para adoptar filhos. As presentes Considerações não contêm elementos doutrinais novos; entendem apenas recordar os pontos essenciais sobre o referido problema e fornecer algumas argumentações de carácter racional, que possam ajudar os Bispos a formular intervenções mais específicas, de acordo com as situações particulares das diferentes regiões do mundo: intervenções destinadas a proteger e promover a dignidade do matrimónio, fundamento da família, e a solidez da sociedade, de que essa instituição é parte constitutiva. Têm ainda por fim iluminar a actividade dos políticos católicos, a quem se indicam as linhas de comportamento coerentes com a consciência cristã, quando tiverem de se confrontar com projectos de lei relativos a este problema.(2) Tratando-se de uma matéria que diz respeito à lei moral natural, as seguintes argumentações são propostas não só aos crentes, mas a todos os que estão empenhados na promoção e defesa do bem comum da sociedade.


I. NATUREZA E CARACTERÍSTICAS IRRENUNCIÁVEIS DO MATRIMÓNIO

2. O ensinamento da Igreja sobre o matrimónio e sobre a complementaridade dos sexos propõe uma verdade, evidenciada pela recta razão e reconhecida como tal por todas as grandes culturas do mundo. O matrimónio não é uma união qualquer entre pessoas humanas. Foi fundado pelo Criador, com uma sua natureza, propriedades essenciais e finalidades.(3) Nenhuma ideologia pode cancelar do espírito humano a certeza de que só existe matrimónio entre duas pessoas de sexo diferente, que através da recíproca doação pessoal, que lhes é própria e exclusiva, tendem à comunhão das suas pessoas. Assim se aperfeiçoam mutuamente para colaborar com Deus na geração e educação de novas vidas.

3. A verdade natural sobre o matrimónio foi confirmada pela Revelação contida nas narrações bíblicas da criação e que são, ao mesmo tempo, expressão da sabedoria humana originária, em que se faz ouvir a voz da própria natureza. São três os dados fundamentais do plano criador relativamente ao matrimónio, de que fala o Livro do Génesis.

Em primeiro lugar, o homem, imagem de Deus, foi criado « homem e mulher » (Gn 1, 27). O homem e a mulher são iguais enquanto pessoas e complementares enquanto homem e mulher. A sexualidade, por um lado, faz parte da esfera biológica e, por outro, é elevada na criatura humana a um novo nível, o pessoal, onde corpo e espírito se unem.

Depois, o matrimónio é instituído pelo Criador como forma de vida em que se realiza aquela comunhão de pessoas que requer o exercício da faculdade sexual. « Por isso, o homem deixará o seu pai e a sua mãe e unir-se-á à sua mulher e os dois tornar-se-ão uma só carne » (Gn 2, 24).

Por fim, Deus quis dar à união do homem e da mulher uma participação especial na sua obra criadora. Por isso, abençoou o homem e a mulher com as palavras: « Sede fecundos e multiplicai-vos » (Gn 1, 28). No plano do Criador, a complementaridade dos sexos e a fecundidade pertencem, portanto, à própria natureza da instituição do matrimónio.

Além disso, a união matrimonial entre o homem e a mulher foi elevada por Cristo à dignidade de sacramento. A Igreja ensina que o matrimónio cristão é sinal eficaz da aliança de Cristo e da Igreja (cf. Ef 5, 32). Este significado cristão do matrimónio, longe de diminuir o valor profundamente humano da união matrimonial entre o homem e a mulher, confirma-o e fortalece-o (cf. Mt 19, 3-12; Mc 10, 6-9).

4. Não existe nenhum fundamento para equiparar ou estabelecer analogias, mesmo remotas, entre as uniões homossexuais e o plano de Deus sobre o matrimónio e a família. O matrimónio é santo, ao passo que as relações homossexuais estão em contraste com a lei moral natural. Os actos homossexuais, de facto, « fecham o acto sexual ao dom da vida. Não são fruto de uma verdadeira complementaridade afectiva e sexual. Não se podem, de maneira nenhuma, aprovar ».(4)

Na Sagrada Escritura, as relações homossexuais « são condenadas como graves depravações... (cf. Rm 1, 24-27; 1 Cor 6, 10; 1 Tm 1, 10). Desse juízo da Escritura não se pode concluir que todos os que sofrem de semelhante anomalia sejam pessoalmente responsáveis por ela, mas nele se afirma que os actos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados ».(5) Idêntico juízo moral se encontra em muitos escritores eclesiásticos dos primeiros séculos,(6) e foi unanimemente aceite pela Tradição católica.

Também segundo o ensinamento da Igreja, os homens e as mulheres com tendências homossexuais « devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Deve evitar-se, para com eles, qualquer atitude de injusta discriminação ».(7) Essas pessoas, por outro lado, são chamadas, como os demais cristãos, a viver a castidade.(8) A inclinação homossexual é, todavia, « objectivamente desordenada »,(9) e as práticas homossexuais « são pecados gravemente contrários à castidade ».(10)


II. ATITUDES PERANTE O PROBLEMA DAS UNIÕES HOMOSSEXUAIS

5. Em relação ao fenómeno das uniões homossexuais, existentes de facto, as autoridades civis assumem diversas atitudes: por vezes, limitam-se a tolerar o fenómeno; outras vezes, promovem o reconhecimento legal dessas uniões, com o pretexto de evitar, relativamente a certos direitos, a discriminação de quem convive com uma pessoa do mesmo sexo; nalguns casos, chegam mesmo a favorecer a equivalência legal das uniões homossexuais com o matrimónio propriamente dito, sem excluir o reconhecimento da capacidade jurídica de vir a adoptar filhos.

Onde o Estado assume uma política de tolerância de facto, sem implicar a existência de uma lei que explicitamente conceda um reconhecimento legal de tais formas de vida, há que discernir bem os diversos aspectos do problema. É imperativo da consciência moral dar, em todas as ocasiões, testemunho da verdade moral integral, contra a qual se opõem tanto a aprovação das relações homossexuais como a injusta discriminação para com as pessoas homossexuais. São úteis, portanto, intervenções discretas e prudentes, cujo conteúdo poderia ser, por exemplo, o seguinte: desmascarar o uso instrumental ou ideológico que se possa fazer de dita tolerância; afirmar com clareza o carácter imoral desse tipo de união; advertir o Estado para a necessidade de conter o fenómeno dentro de limites que não ponham em perigo o tecido da moral pública e que, sobretudo, não exponham as jovens gerações a uma visão errada da sexualidade e do matrimónio, que os privaria das defesas necessárias e, ao mesmo tempo, contribuiria para difundir o próprio fenómeno. Àqueles que, em nome dessa tolerância, entendessem chegar à legitimação de específicos direitos para as pessoas homossexuais conviventes, há que lembrar que a tolerância do mal é muito diferente da aprovação ou legalização do mal.

Em presença do reconhecimento legal das uniões homossexuais ou da equiparação legal das mesmas ao matrimónio, com acesso aos direitos próprios deste último, é um dever opor-se-lhe de modo claro e incisivo. Há que abster-se de qualquer forma de cooperação formal na promulgação ou aplicação de leis tão gravemente injustas e, na medida do possível, abster-se também da cooperação material no plano da aplicação. Nesta matéria, cada qual pode reivindicar o direito à objecção de consciência.


III. ARGUMENTAÇÕES RACIONAIS CONTRA O RECONHECIMENTO LEGAL DAS UNIÕES HOMOSSEXUAIS

6. A compreensão das razões que inspiram o dever de se opor desta forma às instâncias que visem legalizar as uniões homossexuais exige algumas considerações éticas específicas, que são de diversa ordem.

De ordem relativa à recta razão

A função da lei civil é certamente mais limitada que a da lei moral.(11) A lei civil, todavia, não pode entrar em contradição com a recta razão sob pena de perder a força de obrigar a consciência.(12) Qualquer lei feita pelos homens tem razão de lei na medida que estiver em conformidade com a lei moral natural, reconhecida pela recta razão, e sobretudo na medida que respeitar os direitos inalienáveis de toda a pessoa.(13) As legislações que favorecem as uniões homossexuais são contrárias à recta razão, porque dão à união entre duas pessoas do mesmo sexo garantias jurídicas análogas às da instituição matrimonial. Considerando os valores em causa, o Estado não pode legalizar tais uniões sem faltar ao seu dever de promover e tutelar uma instituição essencial ao bem comum, como é o matrimónio.

Poderá perguntar-se como pode ser contrária ao bem comum uma lei que não impõe nenhum comportamento particular, mas apenas se limita a legalizar uma realidade de facto, que aparentemente parece não comportar injustiça para com ninguém. A tal propósito convém reflectir, antes de mais, na diferença que existe entre o comportamento homossexual como fenómeno privado, e o mesmo comportamento como relação social legalmente prevista e aprovada, a ponto de se tornar numa das instituições do ordenamento jurídico. O segundo fenómeno, não só é mais grave, mas assume uma relevância ainda mais vasta e profunda, e acabaria por introduzir alterações na inteira organização social, que se tornariam contrárias ao bem comum. As leis civis são princípios que estruturam a vida do homem no seio da sociedade, para o bem ou para o mal. « Desempenham uma função muito importante, e por vezes determinante, na promoção de uma mentalidade e de um costume».(14) As formas de vida e os modelos que nela se exprimem não só configuram externamente a vida social, mas ao mesmo tempo tendem a modificar, nas novas gerações, a compreensão e avaliação dos comportamentos. A legalização das uniões homossexuais acabaria, portanto, por ofuscar a percepção de alguns valores morais fundamentais e desvalorizar a instituição matrimonial.

De ordem biológica e antropológica

7. Nas uniões homossexuais estão totalmente ausentes os elementos biológicos e antropológicos do matrimónio e da família, que poderiam dar um fundamento racional ao reconhecimento legal dessas uniões. Estas não se encontram em condição de garantir de modo adequado a procriação e a sobrevivência da espécie humana. A eventual utilização dos meios postos à sua disposição pelas recentes descobertas no campo da fecundação artificial, além de comportar graves faltas de respeito à dignidade humana,(15) não alteraria minimamente essa sua inadequação.

Nas uniões homossexuais está totalmente ausente a dimensão conjugal, que representa a forma humana e ordenada das relações sexuais. Estas, de facto, são humanas, quando e enquanto exprimem e promovem a mútua ajuda dos sexos no matrimónio e se mantêm abertas à transmissão da vida.

Como a experiência confirma, a falta da bipolaridade sexual cria obstáculos ao desenvolvimento normal das crianças eventualmente inseridas no interior dessas uniões. Falta-lhes, de facto, a experiência da maternidade ou paternidade. Inserir crianças nas uniões homossexuais através da adopção significa, na realidade, praticar a violência sobre essas crianças, no sentido que se aproveita do seu estado de fraqueza para introduzi-las em ambientes que não favorecem o seu pleno desenvolvimento humano. Não há dúvida que uma tal prática seria gravemente imoral e pôr-se-ia em aberta contradição com o princípio reconhecido também pela Convenção internacional da ONU sobre os direitos da criança, segundo o qual, o interesse superior a tutelar é sempre o da criança, que é a parte mais fraca e indefesa.

De ordem social

8. A sociedade deve a sua sobrevivência à família fundada sobre o matrimónio. É, portanto, uma contradição equiparar à célula fundamental da sociedade o que constitui a sua negação. A consequência imediata e inevitável do reconhecimento legal das uniões homossexuais seria a redefinição do matrimónio, o qual se converteria numa instituição que, na sua essência legalmente reconhecida, perderia a referência essencial aos factores ligados à heterossexualidade, como são, por exemplo, as funções procriadora e educadora. Se, do ponto de vista legal, o matrimónio entre duas pessoas de sexo diferente for considerado apenas como um dos matrimónios possíveis, o conceito de matrimónio sofrerá uma alteração radical, com grave prejuízo para o bem comum. Colocando a união homossexual num plano jurídico análogo ao do matrimónio ou da família, o Estado comporta-se de modo arbitrário e entra em contradição com os próprios deveres.

Em defesa da legalização das uniões homossexuais não se pode invocar o princípio do respeito e da não discriminação de quem quer que seja. Uma distinção entre pessoas ou a negação de um reconhecimento ou de uma prestação social só são inaceitáveis quando contrárias à justiça.(16) Não atribuir o estatuto social e jurídico de matrimónio a formas de vida que não são nem podem ser matrimoniais, não é contra a justiça; antes, é uma sua exigência.

Nem tão pouco se pode razoavelmente invocar o princípio da justa autonomia pessoal. Uma coisa é todo o cidadão poder realizar livremente actividades do seu interesse, e que essas actividades que reentrem genericamente nos comuns direitos civis de liberdade, e outra muito diferente é que actividades que não representam um significativo e positivo contributo para o desenvolvimento da pessoa e da sociedade possam receber do Estado um reconhecimento legal especifico e qualificado. As uniões homossexuais não desempenham, nem mesmo em sentido analógico remoto, as funções pelas quais o matrimónio e a família merecem um reconhecimento específico e qualificado. Há, pelo contrário, razões válidas para afirmar que tais uniões são nocivas a um recto progresso da sociedade humana, sobretudo se aumentasse a sua efectiva incidência sobre o tecido social.

De ordem jurídico

9. Porque as cópias matrimoniais têm a função de garantir a ordem das gerações e, portanto, são de relevante interesse público, o direito civil confere-lhes um reconhecimento institucional. As uniões homossexuais, invés, não exigem uma específica atenção por parte do ordenamento jurídico, porque não desempenham essa função em ordem ao bem comum.

Não é verdadeira a argumentação, segundo a qual, o reconhecimento legal das uniões homossexuais tornar-se-ia necessário para evitar que os conviventes homossexuais viessem a perder, pelo simples facto de conviverem, o efectivo reconhecimento dos direitos comuns que gozam enquanto pessoas e enquanto cidadãos. Na realidade, eles podem sempre recorrer – como todos os cidadãos e a partir da sua autonomia privada – ao direito comum para tutelar situações jurídicas de interesse recíproco. Constitui porém uma grave injustiça sacrificar o bem comum e o recto direito de família a pretexto de bens que podem e devem ser garantidos por vias não nocivas à generalidade do corpo social.(17)


IV. COMPORTAMENTOS DOS POLÍTICOS CATÓLICOS PERANTE LEGISLAÇÕES FAVORÁVEIS ÀS UNIÕES HOMOSSEXUAIS

10. Se todos os fiéis são obrigados a opor-se ao reconhecimento legal das uniões homossexuais, os políticos católicos são-no de modo especial, na linha da responsabilidade que lhes é própria. Na presença de projectos de lei favoráveis às uniões homossexuais, há que ter presentes as seguintes indicações éticas.

No caso que se proponha pela primeira vez à Assembleia legislativa um projecto de lei favorável ao reconhecimento legal das uniões homossexuais, o parlamentar católico tem o dever moral de manifestar clara e publicamente o seu desacordo e votar contra esse projecto de lei. Conceder o sufrágio do próprio voto a um texto legislativo tão nocivo ao bem comum da sociedade é um acto gravemente imoral.

No caso de o parlamentar católico se encontrar perante uma lei favorável às uniões homossexuais já em vigor, deve opor-se-lhe, nos modos que lhe forem possíveis, e tornar conhecida a sua oposição: trata-se de um acto devido de testemunho da verdade. Se não for possível revogar completamente uma lei desse género, o parlamentar católico, atendo-se às orientações dadas pela Encíclica Evangelium vitae, « poderia dar licitamente o seu apoio a propostas destinadas a limitar os danos de uma tal lei e diminuir os seus efeitos negativos no plano da cultura e da moralidade pública », com a condição de ser « clara e por todos conhecida » a sua « pessoal e absoluta oposição » a tais leis, e que se evite o perigo de escândalo.(18) Isso não significa que, nesta matéria, uma lei mais restritiva possa considerar-se uma lei justa ou, pelo menos, aceitável; trata-se, pelo contrário, da tentativa legítima e obrigatória de proceder à revogação, pelo menos parcial, de uma lei injusta, quando a revogação total não é por enquanto possível.


CONCLUSÃO

11. A Igreja ensina que o respeito para com as pessoas homossexuais não pode levar, de modo nenhum, à aprovação do comportamento homossexual ou ao reconhecimento legal das uniões homossexuais. O bem comum exige que as leis reconheçam, favoreçam e protejam a união matrimonial como base da família, célula primária da sociedade. Reconhecer legalmente as uniões homossexuais ou equipará-las ao matrimónio, significaria, não só aprovar um comportamento errado, com a consequência de convertê-lo num modelo para a sociedade actual, mas também ofuscar valores fundamentais que fazem parte do património comum da humanidade. A Igreja não pode abdicar de defender tais valores, para o bem dos homens e de toda a sociedade.

O Sumo Pontífice João Paulo II, na Audiência concedida a 28 de Março de 2003 ao abaixo-assinado Cardeal Prefeito, aprovou as presentes Considerações, decididas na Sessão Ordinária desta Congregação, e mandou que fossem publicadas.

Roma, sede da Congregação para a Doutrina da Fé, 3 de Junho de 2003, memória de São Carlos Lwanga e companheiros, mártires.

Joseph Card. Ratzinger
Prefeito

Angelo Amato, S.D.B.
Arcebispo titular de Sila
Secretário

(1) Cf. João Paulo II, Alocuções por ocasião da recitação do Angelus, 20 de Fevereiro de 1994 e 19 de Junho de 1994; Discurso aos participantes na Assembleia Plenária do Conselho Pontifício para a Família, 24 de Março de 1999; Catecismo da Igreja Católica, nn. 2357-2359, 2396; Congregação para a Doutrina da Fé, Declaração Persona humana, 29 de Dezembro de 1975, n. 8; Carta sobre a cura pastoral das pessoas homossexuais, 1 de Outubro de 1986; Algumas Considerações sobre a Resposta a propostas de lei em matéria de não discriminação das pessoas homossexuais, 24 de Julho de 1992; Conselho Pontifício para a Família, Carta aos Presidentes das Conferências Episcopais da Europa sobre a resolução do Parlamento Europeu em matéria de cópias homossexuais, 25 de Março de 1994; Família, matrimónio e « uniões de facto », 26 de Julho de 2000, n. 23.

(2) Cf. Congregação para a Doutrina da Fé, Nota doutrinal sobre algumas questões relativas ao empenho e comportamento dos católicos na vida política, 24 de Novembro de 2002, n. 4.

(3) Cf. Concílio Vaticano II, Constituição pastoral Gaudium et spes, n. 48.

(4) Catecismo da Igreja Católica, n. 2357.

(5) Congregação para a Doutrina da Fé, Declaração Persona humana, 29 de Dezembro de 1975, n. 8.

(6) Cf. por exemplo, S. Policarpo, Carta aos Filipenses, V, 3; S. Justino, Primeira Apologia, 27, 1-4; Atenágoras, Súplica em favor dos cristãos, 34.

(7) Catecismo da Igreja Católica, n. 2358; cf. Congregação para a Doutrina da Fé, Carta sobre a cura pastoral das pessoas homossexuais, 1 de Outubro de 1986, n. 10.

(8) Cf. Catecismo da Igreja Católica, n. 2359; Congregação para a Doutrina da Fé, Carta sobre a cura pastoral das pessoas homossexuais, 1 de Outubro de 1986, n. 12.

(9) Catecismo da Igreja Católica, n. 2358.

(10) Ibid., n. 2396.

(11) Cf. João Paulo II, Carta encíclica Evangelium vitae, 25 de Março de 1995, n. 71.

(12) Cf. ibid., n. 72.

(13) Cf. S. Tomás de Aquino, Summa Theologiae, I-II, q. 95, a. 2.

(14) João Paulo II, Carta encíclica Evangelium vitae, 25 de Março de 1995, n. 90.

(15) Cf. Congregação para a Doutrina da Fé, Instrução Donum vitae, 22 de Fevereiro de 1987, II. A. 1-3.

(16) Cf. S. Tomás de Aquino, Summa Theologiae, II-II, q. 63, a. 1, c.

(17) Deve, além disso, ter-se presente que existe sempre « o perigo de uma legislação, que faça da homossexualidade uma base para garantir direitos, poder vir de facto a encorajar uma pessoa com tendências homossexuais a declarar a sua homossexualidade ou mesmo a procurar um parceiro para tirar proveito das disposições da lei » (Congregação para a Doutrina da Fé, Algumas Considerações sobre a Resposta a propostas de lei em matéria de não discriminação das pessoas homossexuais, 24 de Julho de 1992, n. 14).

(18) João Paulo II, Carta encíclica Evangelium vitae, 25 de Março de 1995, n. 73.
Fonte: http://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/documents/rc_con_cfaith_doc_20030731_homosexual-unions_po.html

Grande abraço a todos.
Pe. Anderson
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