onde encontramos na bíblia a pática de ascender velas para santos?
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onde encontramos na bíblia a pática de ascender velas para santos?
é só mais uma curiosidade. podem pesquisar a vontade
quemtembocadizaverdade- Mensagens : 342
Data de inscrição : 15/09/2010
Localização : sao paulo
Re: onde encontramos na bíblia a pática de ascender velas para santos?
sei que no antigo santuário o candelabro era ascesso e em apocalípse 1 diz que simbolizava o Espírito Santo iluminando a igreja. seria esse o simbolismo? é algo só simbólico? mas porque alguns dizem que as ascendem para os mortos?
quemtembocadizaverdade- Mensagens : 342
Data de inscrição : 15/09/2010
Localização : sao paulo
Re: onde encontramos na bíblia a pática de ascender velas para santos?
Não li ainda nenhum texto bíblico que diga que a igreja ascendia vela para algum apóstolo ou cristão depois da morte dele.
quemtembocadizaverdade- Mensagens : 342
Data de inscrição : 15/09/2010
Localização : sao paulo
Re: onde encontramos na bíblia a pática de ascender velas para santos?
Olá caríssima, que o Senhor a abençoe!
Deus é nosso Criador e nós, suas criaturas; quer dizer que tudo o que somos e tudo o que temos nos foi dado de graça por Deus. Por conseguinte, seu poder sobre nós é absoluto e seus direitos ilimitados. Pode até exigir a nossa própria vida em sacrifício.
Os povos pagãos reconheciam esse direito a seus deuses. Por isso ofereciam-lhe sacrifícios humanos (crianças, geralmente, por causa de sua inocência), para acalmar a sua ira ou conseguir o que desejavam.
A Bíblia nos diz também que o Deus verdadeiro exigiu uma vez um sacrifício humano; pediu a Abraão que lhe sacrificasse seu filho único Isaac. Abraão obedeceu. Mas no instante em que segurava a faca para matar o filho em cima da fogueira, Deus enviou seu Anjo que reteve a mão do pai e substituiu o filho por um carneiro (Gn 22). Deus mostrava, assim, que os sacrifícios humanos não são agradáveis a seus olhos e que só quis pôr à prova a fidelidade e a obediência de seu servo.
Na história da humanidade houve um só sacrifício de seu próprio Filho feito homem, nosso Senhor Jesus Cristo, na cruz, para a salvação e a redenção do gênero humano. Esse sacrifício continua renovando-se misticamente, de modo incruento, onde houver um sacerdote e um altar, ele foi feito uma vez para sempre pelos nosso pecados, nós não o refazemos, nós o relembramos como nossa Redenção.
Que relação pode haver entre um sacrifício e uma vela acesa? A vela acesa substitui diante de Deus a pessoa que a acende: fica se consumindo, como se fosse uma lembrança holocaustica oferecida a Deus. O holocausto era, na Antiguidade e na lei mosaica, o sacrifício mais perfeito, porque por ele a vítima era oferecida a Deus e queimada por inteiro em reconhecimento a Seu poder e direito absolutos sobre quem a oferecia. A vela acesa ê um holocausto em miniatura. A pessoa compra a vela que passa a lhe pertencer, a ser sua. Acende-a para ser consumida em seu lugar.
Uma vela acesa a Deus simboliza, portanto, a adoração e a entrega total de quem a acende ao Deus Todo Poderoso, Senhor e Criador de todos os seres. Uma vela acesa a um santo tem o mesmo simbolismo, só que este sacrifício é oferecido a Deus por intermédio deste ou daquele santo.
Deve-se, sim, evitar a má interpretação e o exagero, isto é, evitar dar-lhe maior valor do que ele tem. Vela acesa é, pois, símbolo de consumação, é o símbolo de que a pessoa se faz oferta a Deus, entrega sua vida a Deus.
A vela acesa tem também outro simbolismo. Irradiando luz iluminadora, simboliza Cristo «Luz do mundo», conforme ele próprio se qualificou, a luz do mundo que se consome em favor dos homens, onde lembramos o sacrificio de Cristo.
É claro que está longe de ter o mesmo valor do sacrifício eucarístico, cujo valor é infinito, visto que por ele é o próprio Homem-Deus que se oferece a seu Pai. Mas nem por isso deve ser desprezado ou abolido.
A exemplo de seu Fundador, que usou coisas materiais (pão, vinho, água, óleo) para significar coisas imateriais e até para transformá-las em seu corpo e sangue, a Igreja usa também o material para esse fim (velas, incenso, ícones, etc.); nossa natureza, que é um misto de matéria e de espírito, o requer. Não sendo o "homem nem anjo nem simples animal" só pode alcançar o espiritual e o sobrenatural por intermédio do sensível e do natural. Sejamos humildes e aceitemos nossa natureza como ela é.
Por que Acender Velas?
O costume de acender velas tem origem nas prescrições do Antigo Testamento: «O Senhor disse a Moisés: 'Ordena aos israelitas que te tragam óleo puro de olivas esmagadas para manter, continuamente acesas as lâmpadas do candelabro. Disporás as lâmpadas no candelabro de ouro puro para que queimem continuamente diante do Senhor'». Lev 24, 1-4.
A vela acesa, enquanto rezamos, tem um significado muito especial. A idéia básica da Luz como oposição às trevas está nas suas raízes: Por exemplo, o profeta Simeão falou da vinda de Cristo como «Luz para revelação dos gentios». Simeão refletia consigo mesmo a profecia do profeta Isaías sobre a vinda do Messias: «O povo que andava nas trevas viu uma Grande Luz; sobre aqueles que habitavam uma região tenebrosa resplandeceu uma Luz». Is 9,1
Acender velas nas igrejas é, portanto, uma tradição muito antiga. Claramente, a prática individual de acender a vela quando entramos na igreja, é um meio poderoso de unir a nossa oração individual com a oração da Igreja e com Cristo, a Luz do mundo. Mas atenção: as velas não devem substituir nossas orações nem devemos esperar efeitos mágicos de seu uso. Mas, como expressão de nossa presença diante do Altíssimo, a suplicar a luz que ilumina as trevas de nossos pecados fazendo-nos deles tomar consciência para uma contínua conversão a que somos todos chamados.
Durante a perseguição do comunismo na Ucrânia, introduziu-se, pouco a pouco, o costume de pedir às pessoas que iam à igreja, que acendessem velas por si, impedidos por alguma razão de fazê-lo, de modo a significar sua presença espiritual na igreja.
Nos primeiros tempos da Igreja a vela batismal era sempre mantida pelo batizado. Acendia-se todos os anos no aniversário de Batismo e nos dias dos Santos Maiores. Na Festa da Epifania era trazida para a Igreja e usada para a Renovação das Promessas do Batismo, quando se reafirmava a renúncia ao demônio e a nossa fé em Deus, Pai, Filho e Espírito Santo. (Epifania era o dia em que se realizava um grande número de batismos nos primeiros tempos da Igreja, como também na Festa da Ressurreição). De igual modo, era acesa, esta mesma vela, durante a cerimônia de casamento ou ordem, simbolizando a presença da Santíssima Trindade: a cera simboliza o Pai; o pavio, Jesus Cristo e o fogo simboliza o Espírito Santo. Finalmente no momento da morte, para expressar nossa fé na nova Vida: "Aquele que me segue não andará nas trevas, mas terá a LUZ da vida", (Jo 8,12) para iluminar as trevas da morte na espera da Luz do Cristo Transfigurado, a iluminar-nos com a Luz da Vida Eterna.
Fonte:_ Mons. Pedro Arbex - Teologia Orante na Liturgia do Oriente- Ed. Ave Maria - Brasil - 1998
_Seara Ortodoxa, 1999
Deus é nosso Criador e nós, suas criaturas; quer dizer que tudo o que somos e tudo o que temos nos foi dado de graça por Deus. Por conseguinte, seu poder sobre nós é absoluto e seus direitos ilimitados. Pode até exigir a nossa própria vida em sacrifício.
Os povos pagãos reconheciam esse direito a seus deuses. Por isso ofereciam-lhe sacrifícios humanos (crianças, geralmente, por causa de sua inocência), para acalmar a sua ira ou conseguir o que desejavam.
A Bíblia nos diz também que o Deus verdadeiro exigiu uma vez um sacrifício humano; pediu a Abraão que lhe sacrificasse seu filho único Isaac. Abraão obedeceu. Mas no instante em que segurava a faca para matar o filho em cima da fogueira, Deus enviou seu Anjo que reteve a mão do pai e substituiu o filho por um carneiro (Gn 22). Deus mostrava, assim, que os sacrifícios humanos não são agradáveis a seus olhos e que só quis pôr à prova a fidelidade e a obediência de seu servo.
Na história da humanidade houve um só sacrifício de seu próprio Filho feito homem, nosso Senhor Jesus Cristo, na cruz, para a salvação e a redenção do gênero humano. Esse sacrifício continua renovando-se misticamente, de modo incruento, onde houver um sacerdote e um altar, ele foi feito uma vez para sempre pelos nosso pecados, nós não o refazemos, nós o relembramos como nossa Redenção.
Que relação pode haver entre um sacrifício e uma vela acesa? A vela acesa substitui diante de Deus a pessoa que a acende: fica se consumindo, como se fosse uma lembrança holocaustica oferecida a Deus. O holocausto era, na Antiguidade e na lei mosaica, o sacrifício mais perfeito, porque por ele a vítima era oferecida a Deus e queimada por inteiro em reconhecimento a Seu poder e direito absolutos sobre quem a oferecia. A vela acesa ê um holocausto em miniatura. A pessoa compra a vela que passa a lhe pertencer, a ser sua. Acende-a para ser consumida em seu lugar.
Uma vela acesa a Deus simboliza, portanto, a adoração e a entrega total de quem a acende ao Deus Todo Poderoso, Senhor e Criador de todos os seres. Uma vela acesa a um santo tem o mesmo simbolismo, só que este sacrifício é oferecido a Deus por intermédio deste ou daquele santo.
Deve-se, sim, evitar a má interpretação e o exagero, isto é, evitar dar-lhe maior valor do que ele tem. Vela acesa é, pois, símbolo de consumação, é o símbolo de que a pessoa se faz oferta a Deus, entrega sua vida a Deus.
A vela acesa tem também outro simbolismo. Irradiando luz iluminadora, simboliza Cristo «Luz do mundo», conforme ele próprio se qualificou, a luz do mundo que se consome em favor dos homens, onde lembramos o sacrificio de Cristo.
É claro que está longe de ter o mesmo valor do sacrifício eucarístico, cujo valor é infinito, visto que por ele é o próprio Homem-Deus que se oferece a seu Pai. Mas nem por isso deve ser desprezado ou abolido.
A exemplo de seu Fundador, que usou coisas materiais (pão, vinho, água, óleo) para significar coisas imateriais e até para transformá-las em seu corpo e sangue, a Igreja usa também o material para esse fim (velas, incenso, ícones, etc.); nossa natureza, que é um misto de matéria e de espírito, o requer. Não sendo o "homem nem anjo nem simples animal" só pode alcançar o espiritual e o sobrenatural por intermédio do sensível e do natural. Sejamos humildes e aceitemos nossa natureza como ela é.
Por que Acender Velas?
O costume de acender velas tem origem nas prescrições do Antigo Testamento: «O Senhor disse a Moisés: 'Ordena aos israelitas que te tragam óleo puro de olivas esmagadas para manter, continuamente acesas as lâmpadas do candelabro. Disporás as lâmpadas no candelabro de ouro puro para que queimem continuamente diante do Senhor'». Lev 24, 1-4.
A vela acesa, enquanto rezamos, tem um significado muito especial. A idéia básica da Luz como oposição às trevas está nas suas raízes: Por exemplo, o profeta Simeão falou da vinda de Cristo como «Luz para revelação dos gentios». Simeão refletia consigo mesmo a profecia do profeta Isaías sobre a vinda do Messias: «O povo que andava nas trevas viu uma Grande Luz; sobre aqueles que habitavam uma região tenebrosa resplandeceu uma Luz». Is 9,1
Acender velas nas igrejas é, portanto, uma tradição muito antiga. Claramente, a prática individual de acender a vela quando entramos na igreja, é um meio poderoso de unir a nossa oração individual com a oração da Igreja e com Cristo, a Luz do mundo. Mas atenção: as velas não devem substituir nossas orações nem devemos esperar efeitos mágicos de seu uso. Mas, como expressão de nossa presença diante do Altíssimo, a suplicar a luz que ilumina as trevas de nossos pecados fazendo-nos deles tomar consciência para uma contínua conversão a que somos todos chamados.
Durante a perseguição do comunismo na Ucrânia, introduziu-se, pouco a pouco, o costume de pedir às pessoas que iam à igreja, que acendessem velas por si, impedidos por alguma razão de fazê-lo, de modo a significar sua presença espiritual na igreja.
Nos primeiros tempos da Igreja a vela batismal era sempre mantida pelo batizado. Acendia-se todos os anos no aniversário de Batismo e nos dias dos Santos Maiores. Na Festa da Epifania era trazida para a Igreja e usada para a Renovação das Promessas do Batismo, quando se reafirmava a renúncia ao demônio e a nossa fé em Deus, Pai, Filho e Espírito Santo. (Epifania era o dia em que se realizava um grande número de batismos nos primeiros tempos da Igreja, como também na Festa da Ressurreição). De igual modo, era acesa, esta mesma vela, durante a cerimônia de casamento ou ordem, simbolizando a presença da Santíssima Trindade: a cera simboliza o Pai; o pavio, Jesus Cristo e o fogo simboliza o Espírito Santo. Finalmente no momento da morte, para expressar nossa fé na nova Vida: "Aquele que me segue não andará nas trevas, mas terá a LUZ da vida", (Jo 8,12) para iluminar as trevas da morte na espera da Luz do Cristo Transfigurado, a iluminar-nos com a Luz da Vida Eterna.
Fonte:_ Mons. Pedro Arbex - Teologia Orante na Liturgia do Oriente- Ed. Ave Maria - Brasil - 1998
_Seara Ortodoxa, 1999
Petrus Romanus- Mensagens : 123
Data de inscrição : 29/12/2010
Idade : 33
Localização : Ribeirão Preto
Re: onde encontramos na bíblia a pática de ascender velas para santos?
Caros Irmãos,
Desejo atodos a Paz do Senhor !!!
Depois do muito claro e rico texto do Mons. Pedro Arbex aqui apresentado pelo Petrus, creio que não deva ser muito fácil acrescentar alguma coisa, principalmente se ponderarmos a riqueza dos detalhes inerentes ao simbolismo tanto do objeto quando da pessoa que dele se serve para expressar ou manifestar a sua fé diante de Deus e diante da sua Igreja.
Historicamente as velas vieram para substituir as lâmpadas ou lamparinas de óleo que sempre foram utilizadas na liturgia, conforme nos mostram as Sagradas Escrituras.
Encontramos uma demonstração clara a respeito da simbologia do objeto e da fidelidade de quem o detém, em consonância com o texto apresentado pelo Petrus, fazendo uma profunda reflexão acerca do ensinamento da Parábola das Dez Virgens (Mt 25,1-13):
"Circunstâncias de um casamento são transformadas e rodeadas de um halo misterioso. Não há quem conduza a noiva (Gn 2,22; Sl 45,14-15), mas o noivo é quem está para chegar (Ct 2,8; 5,2). A noiva é substituida por dois grupos contrapostos de moças, o que introduz o tema do julgamento e da escolha (Sm 45,15-16). O banquete é celebrado a meia noite, e assim se introduz o tema da vigilância (Ct 3,1; 5,2); entra-se no casamento ou festa nupcial (Ct 1,4; 2,4). As reminiscências do Cântico dos Cânticos se acumulam e conferem certo ar de realismo à cena. Ao mesmo tempo se sobrepõem outros traços que geram uma atmosfera irreal. Não esqueçamos que o Apocalipse (a Bíblia) termina com a esposa (Igreja) ansiosa pela vinda do esposo. As moças são classificadas em prudentes ou sensatas e insensatas. Duas categorias contrapostas de sólida tradição em livros como Provérbios e Eclesiastico. São adjetivos de enorme peso, a ponto de as qualidades aparecerem personificadas como Sensatez e Senhora Insensatez (Pv 9). Na parábola, por sua sensatez ou insensatez, está em jogo o sentido ultimo da vida. As lâmpadas e o óleo que as alimenta são expressão da vigilância noturna (Pv 31,18; Jr 25,10; Ap 18,22). Ao mesmo tempo servem para inculcar a responsabilidade pessoal: aqui não vale omitir-se fiando-se no outro. Mais ainda, essa noite mágica não é noite para dormir (Ct 5,2-6; Is 51,17; 52,1)." (SCHÖKEL, Luis Alonso, 1997, p. 2377).
Um grande abraço a todos !!!
Desejo atodos a Paz do Senhor !!!
Depois do muito claro e rico texto do Mons. Pedro Arbex aqui apresentado pelo Petrus, creio que não deva ser muito fácil acrescentar alguma coisa, principalmente se ponderarmos a riqueza dos detalhes inerentes ao simbolismo tanto do objeto quando da pessoa que dele se serve para expressar ou manifestar a sua fé diante de Deus e diante da sua Igreja.
Historicamente as velas vieram para substituir as lâmpadas ou lamparinas de óleo que sempre foram utilizadas na liturgia, conforme nos mostram as Sagradas Escrituras.
Encontramos uma demonstração clara a respeito da simbologia do objeto e da fidelidade de quem o detém, em consonância com o texto apresentado pelo Petrus, fazendo uma profunda reflexão acerca do ensinamento da Parábola das Dez Virgens (Mt 25,1-13):
"Circunstâncias de um casamento são transformadas e rodeadas de um halo misterioso. Não há quem conduza a noiva (Gn 2,22; Sl 45,14-15), mas o noivo é quem está para chegar (Ct 2,8; 5,2). A noiva é substituida por dois grupos contrapostos de moças, o que introduz o tema do julgamento e da escolha (Sm 45,15-16). O banquete é celebrado a meia noite, e assim se introduz o tema da vigilância (Ct 3,1; 5,2); entra-se no casamento ou festa nupcial (Ct 1,4; 2,4). As reminiscências do Cântico dos Cânticos se acumulam e conferem certo ar de realismo à cena. Ao mesmo tempo se sobrepõem outros traços que geram uma atmosfera irreal. Não esqueçamos que o Apocalipse (a Bíblia) termina com a esposa (Igreja) ansiosa pela vinda do esposo. As moças são classificadas em prudentes ou sensatas e insensatas. Duas categorias contrapostas de sólida tradição em livros como Provérbios e Eclesiastico. São adjetivos de enorme peso, a ponto de as qualidades aparecerem personificadas como Sensatez e Senhora Insensatez (Pv 9). Na parábola, por sua sensatez ou insensatez, está em jogo o sentido ultimo da vida. As lâmpadas e o óleo que as alimenta são expressão da vigilância noturna (Pv 31,18; Jr 25,10; Ap 18,22). Ao mesmo tempo servem para inculcar a responsabilidade pessoal: aqui não vale omitir-se fiando-se no outro. Mais ainda, essa noite mágica não é noite para dormir (Ct 5,2-6; Is 51,17; 52,1)." (SCHÖKEL, Luis Alonso, 1997, p. 2377).
Um grande abraço a todos !!!
Flávio Roberto Brainer de- Tira-dúvidas oficial
- Mensagens : 1189
Data de inscrição : 13/09/2009
Idade : 65
Localização : Gravatá - PE
Re: onde encontramos na bíblia a pática de ascender velas para santos?
sim. Agradeço, mas as velas do santuário tem uma simbologia. Digo de velas acessas para mortos. Onde existe isso na bíblia?
quemtembocadizaverdade- Mensagens : 342
Data de inscrição : 15/09/2010
Localização : sao paulo
Re: onde encontramos na bíblia a pática de ascender velas para santos?
Me parece que a senhora não leu com a devida ponderação o texto do Mons. Pedro Arbex. Nele está escrito: "Acender velas nas igrejas é, portanto, uma tradição muito antiga. Claramente, a prática individual de acender a vela quando entramos na igreja, é um meio poderoso de unir a nossa oração individual com a oração da Igreja e com Cristo, a Luz do mundo." Estas palavras resumem tudo. Da mesma forma que a fumaça do turíbulo descrita no livro do Apocalipse diz respeito a comunhão de orações da Igreja, as velas acesas nos cerimoniais compreendidos do batismo às exéquias, têm idêntico significado: fé, oração, vigilância e comunhão, dentre tantos outros.
Que o Senhor nos abençoe a todos !!!
Que o Senhor nos abençoe a todos !!!
Flávio Roberto Brainer de- Tira-dúvidas oficial
- Mensagens : 1189
Data de inscrição : 13/09/2009
Idade : 65
Localização : Gravatá - PE
Re: onde encontramos na bíblia a pática de ascender velas para santos?
O amigo Flávio explicou bem, mas essa tradição para com os mortos não é bíblica.
Como começou?! É de origem pagã ou uma invenção do cristianismo tardio?! ...
Como começou?! É de origem pagã ou uma invenção do cristianismo tardio?! ...
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