QUARESMA, TEMPO DE EXERCÍCIO ESPIRITUAL QUE DEVE SER VIVIDO COM JESUS.
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QUARESMA, TEMPO DE EXERCÍCIO ESPIRITUAL QUE DEVE SER VIVIDO COM JESUS.
Reportagem extraída do site da radio vaticana:
Cidade do Vaticano, 21 fev (RV) - O Santo Padre presidiu a oração mariana do Angelus deste domingo na Praça São Pedro, onde o aguardavam vários fiéis e peregrinos provenientes de várias partes do mundo.
Na alocução que precedeu a oração, o papa lembrou que a Quaresma é tempo de renovação espiritual que nos prepara para celebrar a Páscoa do Senhor. "Mas o que significa entrar no caminho quaresmal?" – perguntou o papa. Encontramos a resposta no Evangelho deste domingo que nos diz que Jesus foi conduzido pelo Espírito Santo no deserto e lá foi tentado durante quarenta dias pelo diabo.
O Santo Padre ressaltou que as tentações são consequências da escolha de Jesus de seguir a missão que o Pai lhe confiou, de viver profundamente a sua realidade de Filho amado, que confia totalmente no Pai.
"Cristo veio ao mundo para nos libertar do pecado e do fascínio ambíguo de projetar a nossa vida sem Deus. Ele o fez lutando em primeira pessoa contra o Maligno, até a Cruz. Este exemplo vale também para nós: podemos melhorar o mundo começando por nós mesmos, mudando com a graça de Deus, aquilo que está errado em nossa vida" – sublinhou Bento XVI.
Jesus obedeceu fielmente ao Pai e isto é um ensinamento fundamental para nós. Se a Palavra de Deus entrar em nossa mente, em nosso coração e em nossa vida recusaremos toda forma de engano ou sedução do Maligno.
"A Quaresma é como um longo retiro, durante o qual voltar para si mesmo e ouvir a voz de Deus a fim de vencer a tentação do Maligno. Um tempo de exercício espiritual que deve ser vivido junto com Jesus, não com orgulho e presunção, mas usando as armas da fé, ou seja, a oração, a escuta da Palavra de Deus e a penitência. Deste modo poderemos celebrar a Páscoa na verdade, prontos para renovar as promessas de nosso Batismo" – frisou o papa.
O Santo Padre pediu à Virgem Maria para que nos ajude, guiados pelo Espírito Santo, a viver com alegria este tempo de graça, e que ela interceda por ele e seus colaboradores da Cúria Romana que hoje à tarde iniciarão o retiro espiritual. A seguir o papa concedeu a todos a sua bênção apostólica.
Após a oração mariana, o Santo Padre saudou em várias línguas os diversos grupos de fiéis e peregrinos reunidos na Praça São Pedro e recordou que jejuar significa renunciar e se tornar livres para o bem. Trata-se de acolher e aceitar aquilo que é realmente essencial para a nossa vida e viver segundo este propósito. Esta nova vida nós a vemos em Jesus Cristo, pois ele compreende a nossa fraqueza humana, porque foi também conduzido em tentação como nós.
O Santo Padre pediu aos fiéis para que rezem neste período de preparação para a Páscoa do Senhor em favor da graça de uma verdadeira renovação a fim de que possamos viver segundo a sua vontade e em seu amor.
Enfim, o papa saudou as Filhas de São Camilo que celebrarão em breve o centenário de morte da fundadora, beata Giuseppina Vannini.
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Re: QUARESMA, TEMPO DE EXERCÍCIO ESPIRITUAL QUE DEVE SER VIVIDO COM JESUS.
Audiência da quarta-feira, 3 de março.
PAPA: IGREJA PRECISA DE TESTEMUNHAS POBRES, CASTAS E OBEDIENTES
Cidade do Vaticano, 03 mar (RV) - O papa concedeu esta manhã audiência geral, como todas as quartas-feiras, na Sala Paulo VI. Na tradicional catequese, o pontífice deteve-se hoje sobre o grande teólogo franciscano São Boaventura.
Aos 8 mil fiéis presentes, Bento XVI afirmou que “a inveja e os ciúmes são formas de fragilidade humana que por vezes minam também as pessoas religiosas”.
Referindo-se a São Boaventura, o pontífice disse que ele ficou “fascinado pelo radicalismo evangélico da regra do Pobrezinho de Assis, mas teve que vivenciar também a amargura causada pelos limites humanos de seus irmãos.
Para o papa, “a Igreja se torna ainda mais bela e luminosa com a fidelidade à vocação de seus filhos e filhas que, além de praticar os preceitos evangélicos, são chamados – por graça de Deus – a observar seus conselhos, testemunhando com um estilo de vida pobre, casto e obediente, que o Evangelho é fonte de alegria e de perfeição”.
Bento XVI recordou a presença de Boaventura na Ordem dos Frades Menores, da qual foi Ministro Geral por 17 anos, desempenhando a função com “sabedoria e dedicação; visitando as províncias, escrevendo aos irmãos e intervindo por vezes com severidade para eliminar os abusos”.
Este é o texto integral da catequese proferida pelo pontífice em português:
«Na terra, podemos contemplar a imensidão divina através da razão e do assombro; já na pátria celeste –onde seremos semelhantes a Deus - por meio da visão e do êxtase, entraremos na alegria de Deus»: são palavras de São Boaventura, importante personagem franciscano do século XIII [treze], que foi objeto das minhas pesquisas de jovem estudante. Curado na juventude de uma grave doença, pela intercessão de São Francisco de Assis, Boaventura decide fazer-se franciscano. Depois de um breve período como professor, foi eleito Ministro Geral dos Frades Menores, procurando garantir a fidelidade da Ordem ao carisma do Santo Fundador através de visitas às províncias e com escritos. Ensinava: “A Igreja se faz mais luminosa e bela com a fidelidade à vocação daqueles seus filhos e filhas que testemunham, com o seu estilo de vida pobre, casto e obediente, que o Evangelho é fonte de alegria e perfeição”. Nomeado Cardeal, recebe a missão de preparar o II Concílio Ecumênico de Lion, morrendo durante a sua realização.
Acolho cordialmente todos os peregrinos de língua portuguesa que vieram à Roma encontrar o Sucessor de Pedro: que a perseverança na prática das boas obras possa vos conduzir sempre mais à união com Jesus Cristo. Desça a Sua Bênção sobre cada um de vós e vossas famílias".
Aos poloneses presentes no encontro, Bento XVI recordou o músico Fryderyk Chopin: “Nestes dias – disse – celebra-se o bicentenário de seu nascimento, e o ‘Ano de Chopin’. Que a música deste famoso compositor polonês, que tanto contribuiu para a cultura da Europa e do mundo, aproxime a Deus aqueles que a escutam e ajude a descobrir a profundidade do espírito do homem”.
Em italiano, o papa acrescentou que pensando neste autor, que lhe é muito querido, sente certas saudades de seus tempos de jovem estudioso, quando conduziu muitas pesquisas sobre ele. “Seu conhecimento incidiu bastante em minha formação” – admitiu Bento XVI, definindo seu ensinamento “muito atual”.
Em suas saudações finais, o papa dirigiu-se aos participantes do Encontro da Pastoral dos Nômades, em andamento em Roma, e pediu um empenho mais eficaz em favor dos ciganos. “Exorto as Igrejas locais a trabalhar juntas por um compromisso mais eficaz em favor deles” – disse.
Fiéis, peregrinos, ouvintes e telespectadores receberam juntos a benção apostólica, concedida pelo pontífice.
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Re: QUARESMA, TEMPO DE EXERCÍCIO ESPIRITUAL QUE DEVE SER VIVIDO COM JESUS.
PAPA: PRIMAZIA DO AMOR É DETERMINANTE
Cidade do Vaticano, 17 mar (RV) – Nesta quarta-feira, o Papa, fiéis e peregrinos se reuniram na Praça S. Pedro para a tradicional Audiência Geral.
Pela terceira catequese consecutiva, Bento XVI falou sobre São Boaventura. Hoje, em especial, sobre alguns aspectos da doutrina deste Santo, que, com Santo Tomás de Aquino, representam o ápice do pensamento cristão na Idade Média, com um diálogo fecundo entre fé e razão.
Para Santo Tomás, na Teologia prevalece o aspecto intelectual, pois, ao conhecimento de Deus, segue o trabalho segundo sua vontade, fazer o bem. São Boaventura, sem opor-se a isso, ao conhecimento e ao trabalho acrescenta a contemplação, que é o afeto provocado ao encontrar quem amamos.
Sem renunciar na Teologia a compreender com a mente, São Boaventura não se detém na simples satisfação do saber, pois se busca sempre conhecer melhor o amado e amá-lo cada vez mais. Assim, a primazia do amor é determinante, porque o destino último do homem é amar a Deus.
Deste modo, o Santo tenta convencer seus coetâneos não somente com a palavra, mas com toda a sua vida, e prospecta um "itinerário da mente até Deus", que supõe o caminho da razão, que porém o transcende no amor. Trata-se de um itinerário que não se pode plasmar em um ordenamento jurídico, porque é sempre um dom de Deus que ajuda o fiel a aproximar-se cada vez mais Dele. E nesta aproximação, haverá um momento em que a mera razão não será mais suficiente, porém onde o amor segue vivo, doando claridade diante do mistério inexplicável de Deus.
No final da catequese, o Papa fez um resumo em várias línguas, entre as quais em português, seguida de sua saudação: "Queridos irmãos e irmãs. São Boaventura, ao lado de Santo Tomás de Aquino, seu contemporâneo, foi responsável por um grande desenvolvimento no diálogo entre a fé e a razão que caracteriza a Idade Média. Partindo de pressupostos comuns, ressaltaram aspectos diversos na sua reflexão teológica; Santo Tomás, por exemplo, insiste na primazia da verdade, enquanto que para Boaventura a categoria mais importante é o Bem. No fundo, trata-se de acentos diversos de uma visão fundamentalmente comum que mostram a fecundidade da fé na diversidade das suas expressões. Na teologia de Boaventura o primado do Amor se explica, por um lado, pelo próprio carisma franciscano e, por outro, pela influência das obras do chamado Pseudo-Dionísio Areopagita, um autor siríaco que afirmava que diante de Deus, quando a razão chega ao seu limite, o amor consegue penetrar mais profundamente no Mistério divino. Por fim, Boaventura afirma que toda criação fala de Deus, do Deus bom, belo; do seu amor, por isso, toda a nossa vida é uma peregrinação rumo a Deus.
Saúdo os peregrinos de língua portuguesa, desejando que esta visita aos lugares santificados pela pregação e martírio dos Apóstolos Pedro e Paulo vos ajude a reafirmar sempre mais a fé que opera pela caridade. Que Deus abençoe a vós e às vossas famílias".
Falando em inglês, o Papa saudou os peregrinos e fiéis irlandeses, por ocasião da Festa de São Patrício, Padroeiro da Irlanda. Bento XVI anunciou que no Dia de José divulgará uma Carta Pastoral à Igreja irlandesa, onde trata da "dolorosa situação" de abusos contra menores.
(BF)
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Re: QUARESMA, TEMPO DE EXERCÍCIO ESPIRITUAL QUE DEVE SER VIVIDO COM JESUS.
Cidade do Vaticano, 28 mar (RV) - Bento XVI presidiu a oração mariana do Angelus deste domingo, na Praça São Pedro, com os fiéis e peregrinos.
Na alocução que precedeu a oração, o papa recordou que neste domingo se celebra o 25° aniversário do Dia Mundial da Juventude, criado pelo Papa João Paulo II, em 1985, declarado pelas Nações Unidas, Ano da Juventude.
João Paulo II acolheu esta ocasião e comemorando a Entrada Triunfal de Jesus em Jerusalém aclamado pelos seus discípulos, deu início ao Dia Mundial da Juventude. Desde então, no Domingo de Ramos celebramos o aniversário do Dia Mundial da Juventude. O papa lembrou que vinte e cinco anos atrás, João Paulo II convidou os jovens a professarem sua fé em Cristo.
"Hoje eu renovo este apelo à nova geração para que dê testemunho com a força humilde e luminosa da verdade, a fim de que aos homens e às mulheres do terceiro milênio não falte o modelo autêntico: Jesus Cristo. Entrego este mandato em particular aos 300 delegados do Fórum Internacional de Jovens, que vieram a Roma de todas as partes do mundo, convocados pelo Pontifício Conselho para os Leigos" – frisou o pontífice.
A seguir, Bento XVI saudou em várias línguas os diversos grupos de fiéis e peregrinos reunidos na Praça São Pedro, frisando que neste momento o nosso pensamento e o nosso coração se dirigem em particular a Jerusalém, onde se realizou o mistério pascal.
"Estou profundamente triste pelos recentes conflitos e pelas tensões perpetradas mais uma vez naquela Cidade, que é a pátria espiritual de Cristãos, Judeus e Muçulmanos, profecia e promessa daquela reconciliação universal que Deus deseja para toda a família humana. A paz é um dom que Deus confia à responsabilidade humana, para que o cultive através do diálogo e do respeito pelos direitos de todos, a reconciliação e o perdão" – frisou o pontífice.
O Santo Padre fez um apelo para que os responsáveis pelo futuro de Jerusalém tomem com coragem o caminho da paz e o sigam com perseverança.
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Re: QUARESMA, TEMPO DE EXERCÍCIO ESPIRITUAL QUE DEVE SER VIVIDO COM JESUS.
PAPA: CRISTÃOS NÃO TEMAM TESTEMUNHAR A FÉ
Castel Gandolfo, 05 abr (RV) - Nesta segunda-feira da Oitava de Páscoa, Bento XVI rezou a oração mariana do Regina Coeli que, neste período pascal, substitui o Angelus.
O Santo Padre proferiu a oração do balcão central da residência pontifícia de Castel Ganfolfo e convidou os fiéis e peregrinos a pensarem no que Jesus ressuscitado disse aos apóstolos: "Como o Pai me enviou, assim também eu vos envio" (Jo 20,21); e comunicou-lhes o seu Santo Espírito.
O Papa ressaltou "que assim como Jesus foi o anunciador do amor de Deus Pai, nós também devemos sê-lo, da caridade de Cristo: somos mensageiros de sua ressurreição, de sua vitória sobre o mal e sobre a morte, portadores de seu amor divino" – disse o Santo Padre, acrescentando: "certamente, permanecemos, por natureza, homens e mulheres, mas recebemos a missão dos 'anjos', mensageiros de Cristo: ela é dada a todos no Batismo e no Crisma. De modo especial, a recebem através do Sacramento da Ordem, os sacerdotes, ministros de Cristo – é bom recordá-lo, neste Ano sacerdotal".
Bento XVI pediu a Maria, Rainha dos Céus, que nos ajude a acolher plenamente a graça do mistério pascal e a tornarmo-nos mensageiros corajosos e alegres da Ressurreição de Cristo.
Após a oração do Regina Coeli, o Papa saudou os fiéis e peregrinos em várias línguas, convidando-os a irradiar a alegria da Páscoa e a beleza da esperança cristã.
"Não tenhamos medo de testemunhar que Jesus está vivo e presente entre nós. Que como as mulheres da passagem do Evangelho de hoje, todos nós, especialmente aqueles batizados nesta Páscoa, mantenhamos vivos em nossos corações a nossa surpresa e alegria diante do Senhor ressuscitado" – frisou Bento XVI.
"Que o triunfo de Cristo sobre o pecado e a morte preencha suas vidas de alegria e de paz, e os ajude sempre a ser coerentes com sua condição de cristãos. Não tenham medo. Cristo ressuscitou e vive entre nós. Sua presença amorosa acompanha o caminho da Igreja e a sustenta em meio às dificuldades. Com esta certeza em seu coração, ofereçam ao mundo um testemunho sereno e corajoso da vida nova que brota do Evangelho" – disse ainda o Papa aos fiéis e peregrinos.
Bento saudou as Autoridades e os moradores de Castel Gandolfo. "Um pensamento carinhoso aos peregrinos que participam deste encontro de oração na Praça São Pedro. A todos desejo que passem com serenidade esta segunda-feira do Anjo, na qual o anúncio da Páscoa ecoa com alegria" – concluiu o Papa. (CM⁄MJ)
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