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Camisinha - Página 2 Empty Re: Camisinha

Mensagem por mazzzo Sex Ago 19, 2011 11:25 pm

Pe. Anderson escreveu:
Seja muito bem-vindo ao nosso forum.

Obrigado. E perdoe-me por questionar a doutrina moral pois quem sou eu para isso ?

Pe. Anderson escreveu:
Em primeiro lugar: tanto os métodos artificias como os métodos naturais anti-concepcionais sao pecados.

Crying or Very sad Crying or Very sad Crying or Very sad Crying or Very sad Crying or Very sad Crying or Very sad

Que Deus tenha misericórdia dos casais !!! Das famílias !!!!! E nos dê uma sociedade justa e padres/bispos e religiosos santos(coerentes).

Pe. Anderson escreveu:Nao por causa do método, mas sim por causa de algo muito mais profundo: a visao anti-vida que propagam e tendem a dissolver os tres fins essenciais do Matrimonio: o amor dos conjuges e a criaçao e educaçao dos filhos.

As congregações religiosas não deveriam dar apoio às famílias com muitos filhos e aos mais pobres ??? Eu não vejo isso. Pelo contrário, os colegíos são pagos... os pobres estudam em escola publica com educação de qualidade inferior e conseguem empregos com salarios inferiores.... e os mais ricos, melhor estudo, melhores empregos e salários... Em outras palavras, a sociedade é injusta e os religiosos são colaboradores desta estrutura injusta. Isso é, na minha opinião, pecado pior que o somatório de todos os métodos anti-concepcionais praticados pelos casais.

Eu não concordo com casais que não querem nenhum filho (conheço casais assim), mas na atualidade, considero pecado gravissimo de irresponsabilidade ter muitos filhos, salvo que a pessoa for bem rica. Como disse, uma consulta médica de 10 minutos custa R$ 150,00... Isso não é também imoral ? As filas para exames através da rede publica (demora meses) não é imoral ? Mas quando uma autoridade publica vai a um evento religioso católico (uma missa) é recebido com honras... isso não é imoral ?

Se o uso de anti-concepcional é pecado, se o rigor é assim tão grande, então penso que os católicos tem o dever e o direito de exigir absoluta coerencia do clero. Exemplo: quando estavamos entre a Dilma e o Serra, nas ultimas eleições, alguns bispos se posicionaram contra a Dilma, só contra a Dilma por causa da questão do aborto. Mas será que se esqueceram de que foi o Serra, quando era Ministro da Saude, que assinou a Norma Tecnica que foi o maior passo dado no Brasil em direção a legalização do aborto ? O Serra não deveria ter sido excomungado publica e oficialmente naquela ocasião ? Não foi ! E ele não se retratou da Norma Tecnica, não prometeu retira-la, mas mesmo assim, recebeu o apoio de diversos Bispos (Dom Luiz Gonzaga, de Guarulhos, por exemplo, usando o nome da CNBB). Esse pecado não é infinitamente pior que a soma do pecado de todos os casais casados que usam anti concepcionais não abortivos ?


Pe. Anderson escreveu:
Quando o casal nao se fecha a Deus e à sua vontade mas, por dificuldades compreensíveis, decide nao ter filhos por certo período de tempo, nao cai em pecado.

Que Deus tenha misericordia de nós ! Eu nunca vi uma pastoral familiar ! Eu não conheço nenhum casal que usa metodo natural ! Ainda mais por "um certo período de tempo".... Essa questão é motivo de sofrimento para mim pois se eu tiver muitos filhos, sei que a Igreja não ajudará em nada... nem os religiosos.... Confiar em Deus, eu confio. Mas e as crianças abandonadas ? Elas estão abandonadas por não confiarem em Deus ? Penso que confiar em Deus não significa ser irresponsável e "confiar em Deus".

Pe. Anderson escreveu:
Portanto, nao importa tanto se os métodos sao naturais ou artificiais, mas sim a abertura à vida e à vontade de Deus.

Mas não se trata de fechamento à vida, mas responsabilidade na questão de quantidade de filhos. Cada casal deve pensar bem e ter a quantidade de filhos que,com a graça de Deus, entende que conseguira dar condições dignas de vida, de educação, saude, atenção, amor, etc. Toda vez que um casal tem relação, tem que ser necessariamente para gerar uma nova vida ? Não pode ser apenas prazer, como carinho entre o casal ? Tenho dificuldade em entender isso como pecado, e essa dificuldade aumenta como vejo absurdos cometidos pelo clero e a conivencia de outros membros do clero.


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Camisinha - Página 2 Empty Preservativo e sexo:

Mensagem por Manuel Portugal Pires Sáb Ago 20, 2011 9:03 am

Disso não percebo eu porque dessas coisas eu não tenho experiência.

Mas, também o clero celibatário experiência alguma não tem, julgo eu.

Talvez seja por causa disso que Paulo os seguintes comentários fez:
Mas é necessário que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, sóbrio, ponderado, de bons costumes, hospitaleiro, capaz de ensinar; (!ª Timóteo 3,2)
Cada um deles deve ser irrepreensível, marido de uma só mulher, com filhos crentes, e não acusados de vida leviana ou de insubordinação. (Tito 1,6)
Pois, se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará ele da igreja de Deus? (1" Timóteo 3,5)
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Mensagem por RenatoPaulo Sáb Ago 20, 2011 11:55 am

Mas melhor para esses se nao casarem!
Tambem nos fala Paulo,certo?

Deixe-se de coisas Sr.Manuel e respeite o que eu lhe digo,pois falo-lhe por experiencia.
Quem tem Fé em Deus verdadeiramente e a Ele filhos pedir os terá e quem nao os desejar pois tambem nao os terá.

Agora quem se afasta de Deus e Nele nao acredita plenamente,corre o risco e por vezes nem a camisinha os salva.

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Mensagem por Manuel Portugal Pires Sáb Ago 20, 2011 12:15 pm

Fala da SUA experiência!
Quanto ao resto só YHWH sabe! .. .. ..
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Mensagem por Pe. Anderson Seg Set 12, 2011 4:43 pm

Caro amigo, Mazzo

Vamos tentar esclarecer melhor as questões que você nos apresenta aqui. Vamos tentar fazer de modo bem detalhado, por isso vamos citar todas suas intervenções no nosso fórum para que tudo possa ser bem respondido.

Mazzo: 1) Eu sou católico (ou pelo menos tento ser o melhor que consigo), mas entendo que, desde que não seja abortivo, os metodos artificiais de controle de natalidade não deveriam ser considerados pecado.

Que diferença há entre o uso da camisinha e o método natural se a intenção é a mesma ?
Em primeiro lugar os métodos artificiais de controle de natalidade são sempre pecaminosos se o que se procura com tais métodos é o ato conjugal fechado à sua ordem natural, que inclui em si a capacidade de transmitir a vida. Se um ato sexual for feito, seguindo os chamados “método naturais” com a mesma intenção anterior, ou seja, deliberadamente fechada à vida, dito ato também é pecaminoso. Por que isso? Porque a intenção de cada ato moral deve ser boa para que a ação moral seja boa. Se a intenção for má o ato é mau. Se for bom, pode ser bom, pois a moralidade dos atos humanos depende também do objeto moral.

Antes de falarmos desse tema devemos esclarecer que as fontes da moralidade dos atos humanos são três: objeto, intenção e circunstancias. «O agir é moralmente bom quando as escolhas da liberdade estão conformes com o verdadeiro bem do homem e expressam assim a ordenação voluntária da pessoa para seu fim último, isto é, o próprio Deus». Para que um ato moral seja bom, deve ser bom o objeto moral e a intenção (sempre ambos devem ser bons). Se for mal (desordenado) o objeto ou a intenção, (ou ambos) dito ato será mal, sempre.
O objeto moral «é o fim próximo de uma escolha deliberada que determina o ato de querer da pessoa que atua». O valor moral dos atos humanos (sejam bons ou maus) depende antes de mais nada da conformidade do objeto ou do ato querido com o bem da pessoa, segundo o julgamento da reta razão. Somente se o ato humano é bom por seu objeto, é “ordenável” ao fim último.

A intenção: no agir humano «o fim é o termo primeiro da intenção e designa o objetivo buscado em uma ação. A intenção é um movimento da vontade para um fim; visa ao termo do fazer» (Catecismo, 1752). Um ato que, por seu objeto, é “ordenável” a Deus, «atinge seu perfeição última e decisiva quando a vontade o ordena efetivamente a Deus». A intenção do sujeito que atua «é um elemento essencial na qualificação moral da ação» (Catecismo, 1752). A intenção «não se limita à direção da cada uma de nossas ações tomadas isoladamente, mas também pode também ordenar várias ações para um mesmo objetivo; pode orientar toda a vida para o fim último» (Catecismo, 1752)[9]. «Uma mesma ação pode estar, pois, inspirada por várias intenções» (ibidem). «Uma intenção boa não faz nem bom nem justo um comportamento em si mesmo desordenado. O fim não justifica os meios» (Catecismo, 1753)[10]. «Pelo contrário, uma intenção má acrescentada (como a vangloria) converte em mau um ato que, de seu, pode ser bom (como a esmola; cfr.Mt 6, 2-4)» (Catecismo, 1753).

As circunstâncias «são os elementos secundários de um ato moral. Contribuem a agravar ou a diminuir a bondade ou a malícia moral dos atos humanos (por exemplo, a quantidade de dinheiro roubado). Podem também atenuar ou aumentar a responsabilidade do que faz (como atuar por medo à morte)» (Catecismo, 1754). As circunstâncias «não podem fazer nem boa nem justa uma ação que de seu é má» (ibidem). «O ato moralmente bom supõe ao mesmo tempo a bondade do objeto, do fim e das circunstâncias» (Catecismo, 1755)[11].
Portanto, você está certo: se a intenção é a mesma do ato conjugal (fechar o ato sexual à possível transmissão de vida) ambos os atos, feitos segundo métodos naturais ou artificias, são pecaminosos.

Mazzo: 2) E o método natural, pelo que já li, é apenas tolerado durante um período de tempo... Se for algo adotado permanentemente pelo casal também pecado. Ou não?
Sobre isso, deve-se dizer que o que o Magistério diz é que é lícito o recurso aos períodos infecundos da mulher para que se viva a paternidade responsável. Depois esclareceremos melhor o que significa tao conceito. Por hora, veja o que diz a Igreja na Encíclica Humane Vitae, do Paulo Paulo VI, sobre a origem da vida humana.
Liceidade do recurso aos períodos infecundos

16. Contra estes ensinamentos da Igreja, sobre a moral conjugal, objeta-se hoje, como já fizemos notar mais acima (n. 3), que é prerrogativa da inteligência humana dominar as energias proporcionadas pela natureza irracional e orientá-las para um fim conforme com o bem do homem. Ora, sendo assim, perguntam-se alguns, se atualmente não será talvez razoável em muitas circunstâncias recorrer à regulação artificial dos nascimentos, uma vez que, com isso, se obtém a harmonia e a tranqüilidade da família e melhores condições para a educação dos filhos já nascidos. A este quesito é necessário responder com clareza: a Igreja é a primeira a elogiar e a recomendar a intervenção da inteligência, numa obra que tão de perto associa a criatura racional com o seu Criador; mas, afirma também que isso se deve fazer respeitando sempre a ordem estabelecida por Deus.
Se, portanto, existem motivos sérios para distanciar os nascimentos, que derivem ou das condições físicas ou psicológicas dos cônjuges, ou de circunstâncias exteriores, a Igreja ensina que então é lícito ter em conta os ritmos naturais imanentes às funções geradoras, para usar do matrimônio só nos períodos infecundos e, deste modo, regular a natalidade, sem ofender os princípios morais que acabamos de recordar (20).
A Igreja é coerente consigo própria, quando assim considera lícito o recurso aos períodos infecundos, ao mesmo tempo que condena sempre como ilícito o uso dos meios diretamente contrários à fecundação, mesmo que tal uso seja inspirado em razões que podem aparecer honestas e sérias. Na realidade, entre os dois casos existe uma diferença essencial: no primeiro, os cônjuges usufruem legitimamente de uma disposição natural; enquanto que no segundo, eles impedem o desenvolvimento dos processos naturais. É verdade que em ambos os casos os cônjuges estão de acordo na vontade positiva de evitar a prole, por razões plausíveis, procurando ter a segurança de que ela não virá; mas, é verdade também que, somente no primeiro caso eles sabem renunciar ao uso do matrimônio nos períodos fecundos, quando, por motivos justos, a procriação não é desejável, dele usando depois nos períodos agenésicos, como manifestação de afeto e como salvaguarda da fidelidade mútua.
Procedendo assim, eles dão prova de amor verdadeira e integralmente honesto.

Mazzo: 3) Como um casal que depende de emprego, pode ter 10, 12, 15 filhos se não podemos dar educação de qualidade a eles ? Ou não podem oferecer um assistencia médica de qualidade ?

Isso aqui se responde com o que a Igreja chama de “paternidade responsável”. Vejamos se esclarecemos essa questão. Primeiro tratamos a questão das características do amor conjugal.

É, antes de mais, um amor plenamente humano, quer dizer, ao mesmo tempo espiritual e sensível. Não é, portanto, um simples ímpeto do instinto ou do sentimento; mas é também, e principalmente, ato da vontade livre, destinado a manter-se e a crescer, mediante as alegrias e as dores da vida cotidiana, de tal modo que os esposos se tornem um só coração e uma só alma e alcancem juntos a sua perfeição humana.
É depois, um amor total, quer dizer, uma forma muito especial de amizade pessoal, em que os esposos generosamente compartilham todas as coisas, sem reservas indevidas e sem cálculos egoístas. Quem ama verdadeiramente o próprio consorte, não o ama somente por aquilo que dele recebe, mas por ele mesmo, por poder enriquecê-lo com o dom de si próprio.
É, ainda, amor fiel e exclusivo, até à morte. Assim o concebem, efetivamente, o esposo e a esposa no dia em que assumem, livremente e com plena consciência, o compromisso do vínculo matrimonial. Fidelidade que por vezes pode ser difícil; mas que é sempre nobre e meritória, ninguém o pode negar. O exemplo de tantos esposos, através dos séculos, demonstra não só que ela é consentânea com a natureza do matrimônio, mas que é dela, como de fonte, que flui uma felicidade íntima e duradoura.
É, finalmente, amor fecundo que não se esgota na comunhão entre os cônjuges, mas que está destinado a continuar-se, suscitando novas vidas. "O matrimônio e o amor conjugal estão por si mesmos ordenados para a procriação e educação dos filhos. Sem dúvida, os filhos são o dom mais excelente do matrimônio e contribuem grandemente para o bem dos pais".(8)
10. Sendo assim, o amor conjugal requer nos esposos uma consciência da sua missão de "paternidade responsável", sobre a qual hoje tanto se insiste, e justificadamente, e que deve também ser compreendida com exatidão. De fato, ela deve ser considerada sob diversos aspectos legítimos e ligados entre si.
Em relação com os processos biológicos, paternidade responsável significa conhecimento e respeito pelas suas funções: a inteligência descobre, no poder de dar a vida, leis biológicas que fazem parte da pessoa humana (9).
Em relação às tendências do instinto e das paixões, a paternidade responsável significa o necessário domínio que a razão e a vontade devem exercer sobre elas.
Em relação às condições físicas, econômicas, psicológicas e sociais, a paternidade responsável exerce-se tanto com a deliberação ponderada e generosa de fazer crescer uma família numerosa, como com a decisão, tomada por motivos graves e com respeito pela lei moral, de evitar temporariamente, ou mesmo por tempo indeterminado, um novo nascimento.
Paternidade responsável comporta ainda, e principalmente, uma relação mais profunda com a ordem moral objetiva, estabelecida por Deus, de que a consciência reta é intérprete fel. O exercício responsável da paternidade implica, portanto, que os cônjuges reconheçam plenamente os próprios deveres, para com Deus, para consigo próprios, para com a família e para com a sociedade, numa justa hierarquia de valores.
Na missão de transmitir a vida, eles não são, portanto, livres para procederem a seu próprio bel-prazer, como se pudessem determinar, de maneira absolutamente autônoma, as vias honestas a seguir, mas devem, sim, conformar o seu agir com a intenção criadora de Deus, expressa na própria natureza do matrimônio e dos seus atos e manifestada pelo ensino constante da Igreja (10).

Mazzo: 4) Eu entendo que poder ter muitos filhos seria ótimo se a sociedade fosse justa, se houvesse emprego, saude e eduação de qualidade para todos. Mas estamos muuuuuuito distante disso. E essa distancia é um pecado muito maior que o uso da camisinha ou outro método.

Dizer que um pecado è mais grave do que outro não faz com algo deixe de ser pecado. O ideal é então trabalharmos por construir uma sociedade mais justa e igual para todos e, ao mesmo tempo, onde se defenda as famílias, que vivam com autêntico sentido cristão. Essa é missão de todos, leigos e hierarquia da Igreja.

Mazzo: 5) Na questão da educação: os colégios de religiosos que fazem voto de pobreza, são pagos, por cabeça... em outras palavras, a Igreja não ajuda a eduação dos filhos dos casais... não ajuda em nada... ( não vejo nem pastoral familiar, não vejo nem padres atendendo confissão.... triste.)

Já dissemos que toda educação tem seu custo. É necessário pagar aos professores, a merenda, os funcionários da escola, o material didático etc. Esse dinheiro deve vir de algum lugar: ou das famílias (no caso das escolas privadas, inclusive as da Igreja Católica); ou do Governo, pago com nossos impostos. Os colégios da Igreja Católica são, em todo o mundo, pagos como os outros e esse dinheiro deve vir de algum lugar. Ou vem dos pais, ou do Governo, o que explica que a Igreja tenha colégios tanto gratuitos como particulares (e pagos). Na minha cidade (Petrópolis) os melhores colégios são da Igreja Católica, tanto os particulares como os públicos (são mais de 10.000 alunos estudando nas escolas paroquiais). Não é o fato de que um colégio seja gratuito de que a Igreja Católica não ajuda na educação dos filhos. A Igreja faz muito pela educação, quando prega sua doutrina de respeito à vida, de solidariedade, de amor ao próximo (inclusive aos pais e professores) e tantos outros aspectos. Evidentemente muito mais pode ser feito, mas isso depende da colaboração de todos. Em outras palavras: a coisa mais fácil do mundo è criticas. A mais difícil é ajudar, colaborar para mudar as situações difíceis.

Mazzo: 6) Penso que o que a Igreja considera correto e moral seria numa sociedade justa. Na sociedade atual torna-se uma crueldade colocar isso como pecado para os casais.

Sua argumentação aqui não procede. Evidentemente o que a Igreja quer e trabalha (mesmo com os limites de cada um dos seus membros, que não são impecáveis) é por construir uma sociedade mais justa e solidária. Isso ela faz também com as milhares de escolas que tem no nosso Pais, as dezenas de Universidades, hospitais etc. Mas disso não procede que o uso de métodos anti-concepcionais sejam considerados bons. Veja o que disse o Papa sobre as conseqüências desses métodos para uma sociedade.

Graves conseqüências dos métodos de regulação artificial da natalidade
17. Os homens retos poderão convencer-se ainda mais da fundamentação da doutrina da Igreja neste campo, se quiserem refletir nas conseqüências dos métodos da regulação artificial da natalidade. Considerem, antes de mais, o caminho amplo e fácil que tais métodos abririam à infïdelidade conjugal e à degradação da moralidade. Não é preciso ter muita experiência para conhecer a fraqueza humana e para compreender que os homens - os jovens especialmente, tão vulneráveis neste ponto - precisam de estímulo para serem féis à lei moral e não se lhes deve proporcionar qualquer meio fácil para eles eludirem a sua observância. É ainda de recear que o homem, habituando-se ao uso das práticas anticoncepcionais, acabe por perder o respeito pela mulher e, sem se preocupar mais com o equilíbrio físico e psicológico dela, chegue a considerá-la como simples instrumento de prazer egoísta e não mais como a sua companheira, respeitada e amada.
Pense-se ainda seriamente na arma perigosa que se viria a pôr nas mãos de autoridades públicas, pouco preocupadas com exigências morais. Quem poderia reprovar a um governo o fato de ele aplicar à solução dos problemas da coletividade aquilo que viesse a ser reconhecido como lícito aos cônjuges para a solução de um problema familiar? Quem impediria os governantes de favorecerem e até mesmo de imporem às suas populações, se o julgassem necessário, o método de contracepção que eles reputassem mais eficaz? Deste modo, os homens, querendo evitar dificuldades individuais, familiares, ou sociais, que se verificam na observância da lei divina, acabariam por deixar à mercê da intervenção das autoridades públicas o setor mais pessoal e mais reservado da intimidade conjugal.
Portanto, se não se quer expor ao arbítrio dos homens a missão de gerar a vida, devem-se reconhecer necessariamente limites intransponíveis no domínio do homem sobre o próprio corpo e as suas funções; limites que a nenhum homem, seja ele simples cidadão privado, ou investido de autoridade, é lícito ultrapassar. E esses mesmos limites não podem ser determinados senão pelo respeito devido à integridade do organismo humano e das suas funções naturais, segundo os princípios acima recordados e segundo a reta inteligência do "princípio de totalidade", ilustrado pelo nosso predecessor Pio XII. (21)

Mazzo: 7) Que Deus tenha misericórdia dos casais !!! Das famílias !!!!! E nos dê uma sociedade justa e padres/bispos e religiosos santos(coerentes).

Concordo com você, todos nós devemos rezar sempre por uma sociedade mais justa e para que nos sacerdotes e também leigos cristãos sejam santos e coerentes. Isso é um dom divino e também fruto da resposta humana. Temos que ser humildes para reconhecer nossa condição e lutar pela nossa santidade cada dia; ao mesmo tempo, sabemos que só Deus tem o poder de julgar os corações dos nossos irmãos; só Ele pode dizer que nosso próximo está vivendo corretamente ou não e não cabe a nós fazer esse tipo de juízos. Cabe-nos rezar pelo nosso próximo e buscas a santidade cada dia.

Mazzo: 8) As congregações religiosas não deveriam dar apoio às famílias com muitos filhos e aos mais pobres ??? Eu não vejo isso. Pelo contrário, os colegíos são pagos... os pobres estudam em escola publica com educação de qualidade inferior e conseguem empregos com salarios inferiores.... e os mais ricos, melhor estudo, melhores empregos e salários... Em outras palavras, a sociedade é injusta e os religiosos são colaboradores desta estrutura injusta. Isso é, na minha opinião, pecado pior que o somatório de todos os métodos anti-concepcionais praticados pelos casais.

Caro amigos, você me faz lembrar Chesterton. “O que está realmente mal no mundo é que ninguém se pergunta pelo que está bem no mundo”. Voce pinta tudo de modo negro, mas na verdade o bem é muito maior no nosso mundo, ou, em outras palavras, “o bem é mais poderoso em sua bondade do que o mal na sua maldade” (Santo Tomás de Aquino). È claro que há muita injustiça no mundo, feita por pessoas religiosas (de qualquer religião), ateias, agnósticas etc. Mas evidentemente há muito bem sendo feito no mundo também. As congregações religiosas no Brasil (as clássicas) estão desaparecendo a cada dia, infelizmente, não tem forças nem mesmo para se manter, como poderiam dar toda a ajuda que todas as famílias necessitam. Entretanto há muitas forças eclesiais no nosso Pais ajudando a milhões de pessoas. Que dizer da Pastoral da Criança? Que dizer da Fazenda Esperança, que recupera a milhares de jovens das drogas? Há muitas novas congregações fazendo muito bem no nosso País e o que devemos é buscar conhecer melhor essas realidades.

É tão pecaminoso colaborar cometer injustiças do que usar métodos anti-concepcionais com uma mentalidade anti-vida. Dizer que uma coisa é mais grave do que outra não significa dizer que algo deixa de ser grave, pecaminoso.

Mazzo: 9) Eu não concordo com casais que não querem nenhum filho (conheço casais assim), mas na atualidade, considero pecado gravissimo de irresponsabilidade ter muitos filhos, salvo que a pessoa for bem rica. Como disse, uma consulta médica de 10 minutos custa R$ 150,00... Isso não é também imoral ? As filas para exames através da rede publica (demora meses) não é imoral ? Mas quando uma autoridade publica vai a um evento religioso católico (uma missa) é recebido com honras... isso não é imoral ?

Pode ser pecado grave realmente ter-se muitos filhos em alguns casos, mas não em todos. Isso depende de cada caso, de cada família. Veja o que disse o papa Paulo VI:

Possibilidade de observância da lei divina
20. A doutrina da Igreja sobre a regulação dos nascimentos, que promulga a lei divina, parecerá, aos olhos de muitos, de difícil, ou mesmo de impossível atuação. Certamente que, como todas as realidades grandiosas e benéficas, ela exige um empenho sério e muitos esforços, individuais, familiares e sociais. Mais ainda: ela não seria de fato viável sem o auxílio de Deus, que apóia e corrobora a boa vontade dos homens. Mas, para quem refletir bem, não poderá deixar de aparecer como evidente que tais esforços são nobilitantes para o homem e benéficos para a comunidade humana.

Domínio de si mesmo
21. Uma prática honesta da regulação da natalidade exige, acima de tudo, que os esposos adquiram sólidas convicções acerca dos valores da vida e da família e que tendam a alcançar um perfeito domínio de si mesmos. O domínio do instinto, mediante a razão e a vontade livre, impõe, indubitavelmente, uma ascese, para que as manifestações afetivas da vida conjugal sejam conformes com a ordem reta e, em particular, concretiza-se essa ascese na observância da continência periódica. Mas, esta disciplina, própria da pureza dos esposos, longe de ser nociva ao amor conjugal, confere-lhe pelo contrário um valor humano bem mais elevado. Requer um esforço contínuo, mas, graças ao seu benéfico influxo, os cônjuges desenvolvem integralmente a sua personalidade, enriquecendo-se de valores espirituais: ela acarreta à vida familiar frutos de serenidade e de paz e facilita a solução de outros problemas; favorece as atenções dos cônjuges, um para com o outro, ajuda-os a extirpar o egoísmo, inimigo do verdadeiro amor e enraíza-os no seu sentido de responsabilidade no cumprimento de seus deveres. Além disso, os pais adquirem com ela a capacidade de uma influência mais profunda e eficaz para educarem os filhos; as crianças e a juventude crescem numa estima exata dos valores humanos e num desenvolvimento sereno e harmônico das suas faculdades espirituais e sensitivas.
Criar um ambiente favorável à castidade
22. Queremos nesta altura chamar a atenção dos educadores e de todos aqueles que desempenham tarefas de responsabilidade em ordem ao bem comum da convivência humana, para a necessidade de criar um clima favorável à educação para a castidade, isto é, ao triunfo da liberdade sã sobre a licenciosidade, mediante o respeito da ordem moral.
Tudo aquilo que nos modernos meios de comunicação social leva à excitação dos sentidos, ao desregramento dos costumes, bem como todas as formas de pornografia ou de espetáculos licenciosos, devem suscitar a reação franca e unanime de todas as pessoas solícitas pelo progresso da civilização e pela defesa dos bens do espírito humano. Em vão se procurará justificar estas depravações, com pretensas exigências artísticas ou científicas,(25) ou tirar partido, para argumentar, da liberdade deixada neste campo por parte das autoridades públicas.

Mazzo: 9) Se o uso de anti-concepcional é pecado, se o rigor é assim tão grande, então penso que os católicos tem o dever e o direito de exigir absoluta coerencia do clero. Exemplo: quando estavamos entre a Dilma e o Serra, nas ultimas eleições, alguns bispos se posicionaram contra a Dilma, só contra a Dilma por causa da questão do aborto. Mas será que se esqueceram de que foi o Serra, quando era Ministro da Saude, que assinou a Norma Tecnica que foi o maior passo dado no Brasil em direção a legalização do aborto ? O Serra não deveria ter sido excomungado publica e oficialmente naquela ocasião ? Não foi ! E ele não se retratou da Norma Tecnica, não prometeu retira-la, mas mesmo assim, recebeu o apoio de diversos Bispos (Dom Luiz Gonzaga, de Guarulhos, por exemplo, usando o nome da CNBB). Esse pecado não é infinitamente pior que a soma do pecado de todos os casais casados que usam anti concepcionais não abortivos ?

Estou de acordo com você, cada membro do clero deve ser coerente com a fé da Igreja, deve procurar ser santo. Por isso devemos rezar, nos mortificar, ajuda-los com nossa amizade, com nossos conselhos, com puxões de orelha, quando forem necessários. Ao mesmo tempo, devemos lembrar que o clero mundial atualmente soa mais de 420.000 homens e não hà quem conheça o coração de todas essas pessoas. Portanto, vale a pena sermos humildes e prudentes, não julgando aquilo que não conhecemos. Só Deus conhece os corações e só Ele pode julgar a todos. Sobre o fato das últimas eleiçoes, recomendo a voce ler o texto que eu escrevi (com outros 2 amigos) sobre o tema, no período eleitoral.

https://quemtembocavaiaroma.forumeiros.com/t807-reflexoes-acerca-do-recente-debate-eleitoral-no-brasil-uma-proposta-pela-vida?highlight=reflexoes

O Papa Paulo VI sobre esse tema disse:

28. Diletos filhos sacerdotes, que por vocação sois os conselheiros e guias espirituais das pessoas e das famílias, dirigimo-nos agora a vós, com confiança. A vossa primeira tarefa - especialmente para os que ensinam a teologia moral - é expor, sem ambigüidades, os ensinamentos da Igreja acerca do matrimônio. Sede, pois, os primeiros a dar exemplo, no exercício do vosso ministério, de leal acatamento, interno e externo, do Magistério da Igreja. Tal atitude obsequiosa, bem o sabeis, é obrigatória não só em virtude das razões aduzidas, mas sobretudo por motivo da luz do Espírito Santo, da qual estão particularmente dotados os Pastores da Igreja, para ilustrarem a verdade.(39) Sabeis também que é da máxima importância, para a paz das consciências e para a unidade do povo cristão, que, tanto no campo da moral como no do dogma, todos se atenham ao Magistério da Igreja e falem a mesma linguagem. Por isso, com toda a nossa alma, vos repetimos o apelo do grande Apóstolo São Paulo: "Rogo-vos, irmãos, pelo nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, que digais todos o mesmo e que entre vós não haja divisões, mas que estejais todos unidos, no mesmo espírito e no mesmo parecer".(40)
29. Não minimizar em nada a doutrina salutar de Cristo é forma de caridade eminente para com as almas. Mas, isso deve andar sempre acompanhado também de paciência e de bondade, de que o mesmo Senhor deu o exemplo, ao tratar com os homens. Tendo vindo para salvar e não para julgar,(41) Ele foi intransigente com o mal, mas misericordioso para com os homens.
No meio das suas dificuldades, que os cônjuges encontrem sempre na palavra e no coração do sacerdote o eco fiel da voz e do amor do Redentor.
Falai, pois, com confiança, diletos Filhos, bem convencidos de que o Espírito de Deus, ao mesmo tempo que assiste o Magistério no propor a doutrina, ilumina também internamente os corações dos fiéis, convidando-os a prestar-lhe o seu assentimento. Ensinai aos esposos o necessário caminho da oração, preparai-os para recorrerem com freqüência e com fé aos sacramentos da Eucaristia e da Penitência, sem se deixarem jamais desencorajar pela sua fraqueza.

Podemos continuar expondo sobre o tema, mas antes recomendo que voce leia o seguinte tòpico, respondido pelo pe. Hélio Luciano, amigo meu, com o qual eu concordo plenamente. Acho que lhe ajudará. Também sobre o texto principal do Magistério sobre o amor matrimonial e a regulaçao da natalidade é a Encíclica de Paulo VI, Humane Vitae, que citei algumas partes aqui. É muito interesante conhece-la.

https://quemtembocavaiaroma.forumeiros.com/t550-a-igreja-catolica-e-contra-o-uso-de-anticoncepcionais-mas#4286

Grande abraço e estamos à disposiçao para ajudar a solucionar outras possíveis dúvidas. Que o Senhor sempre o abençoe.
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Mensagem por Manuel Portugal Pires Ter Set 13, 2011 6:23 am

Uma situação idêntica ao uso da camisinha é o chamado coito interrompido ou onanismo:

9*Mas Onan compreendeu que essa descendência não seria a sua e, quando se aproximava da mulher de seu irmão, derramava no chão o sémen, a fim de não dar descendência a seu irmão.
10A sua conduta desagradou ao SENHOR, que também lhe deu a morte.
(Génesis 38,9,10
Com esta simples frase bíblica compreendemos de uma forma clarissima o que se poderá explicar por muitas palavras e muita filosofia, que cansa de tal forma que as pessoas têm que desistir de ler até ao fim.
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Mensagem por Pe. Anderson Ter Set 13, 2011 10:21 am

Caro sr. Manuel,

Muito bem, estamos de acordo perfeitamente com sua ultima postagem. O coito interrompido ou o onanismo desagrada ao Senhor, é um pecado porque se dá a separaçao de duas dimensoes essenciais do matrimonio: a dimensao unitiva e a procriativa. Todo ato sexual que procure voluntariamente essa desuniao entre ambas as dimensoes é pecaminoso, contrário à ordem devida e à dignidade do amor matrimonial, pois tende a fazer da mulher um objeto.

Obrigado por sua colaboraçao. Grande abraço a todos.
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Mensagem por Manuel Portugal Pires Sex Out 07, 2011 4:54 pm

A bíblia tem toda a razão!
Contudo, as forças do mal e da concupiscência, têm-se empenhado em fazer mudar as ideias do PAPA a fim de contaminarem ainda mais este mundo.
O que está em jogo não é uma simples camisinha vendida pelas forças da economia, mas o mau uso do sexo, mesmo sem a camisinha, as drogas e outros anti-conceptivos, conspurcando-o e fazendo do prazer um fim e não o meio sagrado da procriação humana.
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Mensagem por Pe. Anderson Sex Out 07, 2011 5:41 pm

Caro sr. Manuel,

Mas da onde o senhor tirou a ideia de que o Papa mudou de opiniao sobre esse assunto? Por favor, leia com atençao o topico, tudo ficou bem esclarecido.

Grande abraço.
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Mensagem por Manuel Portugal Pires Sáb Out 08, 2011 6:56 am

Percebeu-me mal.
O que eu disse é que há pessoas empenhadas em fazê-lo mudar de opinião, querendo-o manipular. Dentre essas pessoas destaca-se a comunicação social.
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Mensagem por xclusiva Qui Jul 25, 2013 7:32 pm

Pe. Anderson escreveu:

Peço desculpa como é a 2ª vez que venho ao forum não sei onde postar... Pode dizer-me se há aqui a opção de fazer uma pergunta em privado ao padre Anderson?

Obrigada

xclusiva

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Mensagem por Flávio Roberto Brainer de Sáb Jul 27, 2013 8:24 pm

Cara Xclusiva,

Em primeiro lugar, seja bem-vinda ao nosso fórum !

Em relação a comunicação com o Pe. Anderson, pode ser feita via MP. Entretanto, como faz um bom tempo que ele não acessa o nosso fórum, creio que por conta do seu doutorado em Roma, não sei se obterá uma resposta, já que ele está ausente do nosso fórum.

Um grande abraço !!!
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Mensagem por xclusiva Dom Jul 28, 2013 10:15 pm

Está bem obrigada pela sua resposta!

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