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Macumba

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Mensagem por Helô Sáb Set 06, 2008 11:30 pm

Olá!
Nem sei se este tópico tem muito a ver.. mas é uma dúvida! Neutral

Bom, conversando com alguns amigos que são "sem religião" sobre esse assunto vi atitudes diversas: Uns morrem de medo de macumba, dizem que não gostam nem de passar perto de alguma na rua. Outros dizem não acreditar nisso, chutam mesmo e tal!
Foi então que comecei a pensar...

E nós católicos? Qual nossa posição?
Sei que condena-se esse ato, é claro! Mas qual nosso "sentimento", na falta de uma palavra melhor?

A princípio achava que não precisava ter medo pq tenho um Deus maior que me protege de qualquer mal que a macumba possa estar invocando... Mas já me disseram que não é bem assim...

Enfim, espero maiores esclarecimentos a respeito do assunto! Obrigada!
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Mensagem por alessandro Seg Set 08, 2008 7:13 pm

Sua primeira postura estava correta. Você não precisa ter medo.

Quanto as práticas de umbanda e candomblé (chamadas de macumba) podemos ter duas interpretações.
A primeira delas, que é a que abraço, é a de que dado o fato de que as entidades invocadas nestes centros não existem, nenhum efeito sobrenatural ocorre, fora, claro, o grande erro de idolatria e da prática de magia. Todos os supostos fenômenos ocorridos são derivados da mente humana, uma espécie de "efeito placebo". Alguns autores de antropologia chamam isso de "eficácia simbólica", ou seja a crença no poder de certos símbolos faz com que estes símbolos tenham efeito sobre nós.
Só para dar um exemplo de "eficácia simbólica": uma vez um médico que habitava próximo a uma aldeia recebeu uma família preocupadíssa com sua filha. perguntou qual o problema da garota e lhe responderam que ela havia visto um fantasma. Naquela cultura acreditava-se que quem visse um fantasma morreria. O interessante é que pessoas que julgavam ter visto um fantasma realmente apresentavam sintomas de que estavam mal.
Aquela família havia remédio para fantasma. O que o médico fez? Deu uma aspirina falando que aquilo era o tal remédio. A menina ficou boa e todos ficaram felizes. Very Happy (só uma coisa: a história é real)

A outra interpretação possível é que na verdade certos fenômenos observados em tais centros são fruto de ação demoníaca. De qualquer forma uma batizada e temente a Deus não tem o que temer. Basta lembrar das palavras de São Paulo na carta ao Romanos: Se Deus é por nós, quem será contra nós.

Espero ter ajudado
Um abraço
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Mensagem por Rafaela Botelho Sex Nov 14, 2008 11:54 am

Para quem pratica esse tipo de coisa, poderia se dizer também que é um tipo de hipnose? (No ápice, quando eles se dizem "estar recebendo o espírito", que se contorcem, falam coisas estranhas e tal)

Neste último fim de semana um senhor estava contando que já participou desses rituais e que já matou muita gente, tanto por tiros quanto por macumba. Estava testemunhando que dava dinheiro ao vigia do cemitério (quando tinha alguma vítima em vista), ia num cadáver, desenterrava, retirava um pedacinho do dedo do pé, uma pontinha do dedo da mão, um pedacinho da orelha... abria o cadáver, retirava mais um pedacinho do coração e de mais alguns órgãos. Colocava aqueles pedaços de carne podre num pote e deixava secar até virar pó. Daí, quando ele matava sua vítima, tinha de dar um jeito de colocar um pouco daquele pó em baixo da cabeça do cadáver no caixão (ele ia no velório, e se fingia de amigo do falecido para sua viúva..) de acordo com as ordens do "espírito mau". affraid

Bom, tem vários outros testemunhos do tipo. Tem gente que diz que quando se converteu, "apanhava" de tal espírito, ouvia vozes, etc. Enfim, muitos...

Aguardo a resposta (hipnose?).
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Mensagem por Antônio Seixas Dom Nov 16, 2008 11:54 pm

Tanto o transe místico quanto o transe hipnótico teriam como fonte originária a auto-sugestão, mas são fenômenos distintos.
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Mensagem por Thales Sáb maio 09, 2009 1:49 am

Pergunta aguardando resposta oficial.
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Mensagem por Flávio Roberto Brainer de Seg Nov 09, 2009 6:48 am

Não podemos descartar a ação demoníaca que existe por trás dos ritos da macumba. Observe-se que, sendo o diabo o pai da mentira e obreiro do mau, ele se esconde por trás de tais rituais, disfarça seu nome ao utilizar nomes de entidades e até mesmo de santos. Este é um aspecto que necessita de muitos estudos para um discernimento mais profundo, para a elaboração de conceitos e definições.

VER: Dt 18,9-14).

Fiquemos com Deus !
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Mensagem por Flávio Roberto Brainer de Dom Abr 18, 2010 10:22 am

Amados Irmão no Senhor Jesus,
Estou concluindo um estudo a respeito das formas de manifestação do demônio, do seu poder e da sua ação no meio dos homens, trabalho este que aborada algumas questões inerentes a alguns tópicos do nosso fórum (macumba; poder do diabo; exílio do diabo; o diabo exite?). Logo que concluir, colocarei um lembrete em cada um desses tópicos e abrirei um novo tópico onde, aos poucos, transcreverei todo o trabalho.
Que a paz do Senhor esteja com todos nós !
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Mensagem por Flávio Roberto Brainer de Qua maio 05, 2010 6:05 am

Amados Irmãos,
Que a paz do Senhor Jesus esteja sempre nos nossos corações !
Conforme havia me comprometido, trago para o nosso fórum um pequeno resumo de algumas conclusões inerentes à macumba, à bruxaria, ao satanismo e à magia Negra que, embora sendo coisas distintas, são muito próximas ou semelhantes, tendo praticamente a mesma origem e finalidades. Por trás de todas elas está a ação demoníaca, mesmo que muitas vezes de forma imperceptível ou quase que imperceptível para aqueles que não têm o dom do discernimento dos espíritos (1Cor 12,10) e que por esta razão não conseguem perceber a ação demoníaca, ou ainda, percebendo-a, não a distingue e, não a distinguindo, a ela se submete muitas vezes.
A bruxaria se encarrega de exercer o poder de curar por meio da magia branca e o poder de destruir através da magia negra. Seus adeptos prestam culto ao "deus de chifres" e a "deusa mãe" que são para eles os deuses das forças criativas que formam o universo, cujo culto vem da antiguidade, dos tempos mais longínqüos. O culto a estas divindades têm seu ponto mais alto no culto ao diabo que, depois do advento do cristianismo, passou a ser chamado de "missa negra".
A magia negra trata de inúmeras práticas utilizadas para fins egoistas e destrutivos. Os seus obreiros incluem nos seus atos vários ritos deliberados pela vontade consciente de submissão a Satanás nos quais renunciam a Jesus Cristo, ao Evangelho e à Igreja e se dedicam especificamente a um modo de vida anticristão e voltado para a profanação do sagrado. São muito conhecidos por arrombar tabernáculos, roubar hóstias consagradas ou ainda, se apossarem delas na hora da comunhão durante as missas, com a finalidade de levá-las aos seus centros e fazerem toda sorte de profanações.
Os lados mais obscuros destas práticas são denominados pelos ocultistas como "a passagem da esquerda". Nela, se destaca o culto ao diabo que é hoje um fenômeno mundial ao qual muitas pessoas aderem motivadas pelo sentimento de ódio e de vingança, dentre outros, principalmente pelo imediatismo de Satanás.
Estas práticas estão passando por um reavivamento constante no qual fatos obsenos e horrendos têm acontecido em grande escala nos seus círculos privados, onde seus ensinamentos atestam ser o mal apenas um termo relativo que tem por finalidade dar liberdade aos impulsos humanos sem que estes atos se constituam em pecados. Assim, onde o pecado deixa de existir ou se camufla como simples impulso humano, tudo o que é ilícito ganha status de licicitude, ou seja, passa a ser permitido sem qualquer escrúpulo.
Os grupos ou seitas que exercem estas práticas escondem da opinião pública as suas perversões, ofuscando a observação dos seus atos com a pregação da astrologia, do desenvolvimento místico e do espiritismo e, dessa forma, arrastam para si muitas pessoas que se tornaram vítimas de suas armadilhas, desejosas de fazerem o mal, o vandalismo, a profanação de igrejas e de cemitérios, a magia negra e a extorsão.
O roubo de objetos consagrados pelos costumes cristãos e a violação de sepulturas para roubo de cadáveres ou partes deles, além dos sacrifícios de seres humanos (na maioria das vezes crianças) junto aos mais absurdos tipos de práticas sexuais e chantagens, se constituem em meios para as práticas de ocultismo que são exercidas sobretudo com o intuito do desejo de fazer o mal, desejo de morte, de vingança e de maldição.
Muitas são as pessoas que morrem a cada dia em conseqüência de maldições ou feitiços de bruxos. Por outro lado, pessoas que se entregaram a estas práticas, encontram dificuldades para se libertarem das consagrações que fizeram nos seus cultos diabólicos, pois estão comprometidas de maneira material e espiritual. Suas mentes e suas almas estão cheias de melancolia, decepções e loucuras. A perda gradativa da vitalidade e as idéias de suicídio e de morte se constituem em traumas que marcam profundamente as suas vidas. Estas marcas são resultados diretos de suas práticas e dos pactos que fizeram com os demônios que passam a agir sobre estas vidas, cujas consagrações provocam vibrações negativas e tremendamente difíceis de serem anuladas.
PS: Nos próximos colóquios farei alguns comentários inerentes a várias pessoas que se entregaram a estas práticas e que pude acompanhar durante um longo período vários processos de libertação e conversão no cotidiano da nossa Igreja.
Um grande abraço para todos!
Fiquemos com Deus!
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Mensagem por Flávio Roberto Brainer de Seg Jul 18, 2011 6:19 am

Amados Irmãos,

Que a paz de Jesus esteja com todos nós !

Na minha ultima postagem neste tópico, mais precisamente no dia 5 de maio de 2010, pometi fazer alguns relatos de casos inerentes a este fenômeno que acompanhei por muito tempo.

Quero pedir desculpas por ter demorado tanto, creio que, motivado pelo envolvimento em discussões em vários tópicos que me fizeram esquecer de tal compromisso.

Hoje, revisitando várias de minhas postagens no nosso fórum, me encontrei com a discussão deste tópico e estou começando a quitar a minha dívida.

Antes de iniciar tais narrativas, quero deixar bem claro que, no sentido de salvaguardar a imagem das pessoas atingidas ou envolvidas em qualquer desses relatos, não me servirei dos seus nomes, e me deterei apenas nos fatos desde o surgimento até a libertação definitiva.

Desde o dia 30 de novembro de 1984 quando, pela graça de Deus, comecei a participar da Renovação Carismática Católica, me deparei com inúmeras situações dessa natureza.

No início, tinha muita dificuldade para discernir se tais fatos eram verdadeiros ou não, até mesmo porque nem sempre as manifestações que muitos chamam de demoníacas não o são.

Há casos em que certas manifestações são procedentes de crises nervosas, de efeitos de remédios, drogas e alcool, dentre outras origens, e que muitas pessoas, sem conhecimento de causa e efeito, atribuem tais fenômenos ao demônio e tomam atitudes que muitas vezes levam levam as pessoas à crença de que realmente estão possuidas pelo demônio, de maneira que tais situações, em alguns dos muitos casos, parecem ser verdadeiros, e em outros, mesmo não sendo verdadeiros, assim se tornam por meio da evocação indireta.

Assim, nem todas as manifestações são demoníacas, muito embora que em determinados casos, o demônio se sirva de pessoas que estão sob o efeito desses determinantes para "unir o útil ao agradável".

O primeiro caso que aqui vou relatar, foi também o primeiro no qual pude constatar essa realidade. Este caso se deu com uma jovem que, sendo filha de uma senhora de uma fé inabalável e de um admirável testemunho cristão, sempre estava presente em um grupo de oração que se reunia aos sábados a partir das 20 horas.

Chamava-me a atenção o fato de aquela jovem bem educada, nos momentos de oração, fugir dos seus padrões de normalidade e rir-se exageradamente durante um tempo aproximado de 3 anos de participação no grupo de oração, apesar de algumas conversas que os coordenadores do grupo mantinham com frequência com a referida jovem, no sentido de corrigir tal comportamento.

Um certo dia, aquela rizada, muitas vezes até mesmo graciosa, que nós já estávamos acostumados a ouvir se tornou em uma rizada aterrorizante e de volume bem acima dos padrões da sonoridade da voz humana, e ainda acompanhada de gestos físicos extremamente bruscos que nos padrões de normalidade, seriam impossíveis a uma jovem bastante franzina, ainda com um corpinho de criança.

CHEGOU A HORA DE IR PARA O TRABALHO...
CONTINUO MAIS TARDE !!!

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Mensagem por Flávio Roberto Brainer de Ter Jul 19, 2011 6:09 am

CONTINUANDO...

Atônito, pois na realidade não sabia como proceder, o grupo se sentiu impotente e, mesmo permanecendo no mesmo local, ficou disperso. Foi quando decidimos telefonar para um sacerdote que era normalmente designado pelo bispo diocesano para cuidar desses casos.

Todas as ligações telefônicas para o mesmo número (número da casa paroquial daquele sacerdote) eram interceptadas com cruzamento de linhas. Quando alguém atendia o telefone respondia sempre com uma voz masculina e extremamente grave, afirmando ser sempre de várias fazendas com nomes de santos: Fazenda São João, Fazenda São Miguel, Fazenda Santo Antônio, etc.. Assim, foram feitas muitas ligações, mas acontecia sempre a mesma coisa.

Foi a partir de então que tivemos o discernimento da proveniência de tal manifestação, e decidimos buscar o sacerdote no carro de um dos coordenadores do grupo, pois a localidade onde se encontrava o sacerdote distava cerca de 15 quilômetros.

Quando estávamos a uma distância aprosimada de 5 quilômetros da casa do sacerdote, o carro parou de funcionar misteriosamente, sem que houvesse qualquer falha mecânica, sem que houvesse qualquer problema elétrico, sem que houvesse falta de combustível. Simplesmente apagou. Então tivemos que continuar a nossa viagem andando.

A viagem de volta foi tranquila no carro do sacerdote que, chegando no local do grupo de oração, procedeu ao exorcismo definitivo. Aquela jovem, quando aínda era criança, havia sido consagrada a uma entidade espiritual em uma casa de baixo espiritismo.

Depois que as coisas voltaram à normalidade, voltamos a fazer as ligações telefônicas para a casa do sacerdote. Todas as chamadas foram atendidas da casa paroquial.

Como já era madrugada, deixamos para buscar o carro que ficara no meio da estrada quando o dia amanhecesse. Chamamos um mecânico e, quando este acionou o carro, não havia qulquer problema, e assim voltamos para a nossa cidade na Santa paz do Senhor.

MAIS TARDE EU VOLTO COM OUTROS EXEMPLOS.

Um grande abraço a todos !!!
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Mensagem por Manuel Portugal Pires Ter Ago 09, 2011 5:33 pm

Embora eu não acredite tendencialmente nestas coisas posso dizer como os espanhóis "Yo no creo en brujas, pero que las hay, las hay".
Contudo também tenho um pequenino testemunho.
Na minha aldeia havia um rapaz de cerca de 20 anos que tinha «ataques epilépticos» e diziam que andava a ser atormentado por espíritos de familiares.
É que já tinha ido aos médicos e não encontravam nele qualquer anormalidade clínica.
Além dos ataques fazia às vezes coisas estúpidas como incendiar a casa dos pais etc.
Um dia em que estava em casa, ouvi dizer que lhe tinha dado um ataque perto de minha casa e que tinha sido levado para uma casa vizinha que também servia de venda.
Eu fui lá de cabeça arrebitada pensando fazer frente aos espíritos. Ao chegar lá o rapaz que estava inconsciente, deitado numa cama, ao eu dizer em voz alta que não eram espíritos mas o diabo, ele abriu os olhos, continuando deitado, mirou-me e queria esbofetear-me. Eu peguei na mão dele e obriguei a que a recolhesse, e continuou com os olhos fechados como dantes e inconsciente.
Eu como não estava a contar com nada disso, fui-me embora sem saber o que fazer, mas fiquei a pensar que ele realmente estava possuído.
Era o ano de 1969, e era verão. Na televisão vi um «padre» católico a fazer hipnotismo.
Quando o tal rapaz estava consciente eu fiz-lhe muitas perguntas e experimentei se era ou não fácil hipnotizar. A primeira coisa que verifique foi que era extremamente fácil.
Também soube por ele mesmo que alguns segundos antes de ser atacado se apercebia.
Eu conclui que se talvez ele fizesse resistência à entidade espiritual maligna se pudesse livrar dela.
Fiz várias vezes a experiência de o hipnotizar através da sugestão.
A principio era muito fácil. Então quando estava totalmente liberto pedi-lhe para resistir o mais forte que pudesse.
Ao fim de várias experiências ele conseguiu resistir à sugestão do hipnotismo.
O resto da história não o sei, porque eu tive que sair da minha aldeia por motivos de estudar e depois por motivos profissionais.
Como vi que a sugestão hipnótica poderia ser uma porta aberta a essas entidades malignas nunca quis mais fazer tais experiências porque eu sou a favor da libertação e não da escravidão enganosa.
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