Ingresso num seminário ou ordem religiosa
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Quem tem boca vai a Roma! :: Doutrina Católica :: Direito Canônico: lex caritatis (a lei da caridade).
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Ingresso num seminário ou ordem religiosa
Oficialmente ou convencionalmente, existe idade limite para se entrar num seminário e ser ordenado sacerdote? Basta está em comunhão com a Igreja, ou seja, mesmo alguém de idade avançada que tenha tido uma vida vil, bastaria se arrepender, se confessar e poderia ser padre? É necessário a recomendação/indicação de alguém ou a pessoa poderia voluntariamente procurar algum seminário ou ordem religiosa sem nenhuma indicação? Queria uma resposta de acordo com a legislação canônica e também de acordo com o que comumente aconteceria nesses casos.
Re: Ingresso num seminário ou ordem religiosa
Caro Gleydson,
O ideal é que, a partir do momento em que nos sentimos chamados a vocação religiosa, possamos amadurecê-la na nossa comunidade eclesial, na nossa própria paróquia. É neste local que, assistidos pelos nossos sacerdotes, podemos ter um discernimento maior, um acompanhamento e um maior direcionamento. Entretanto, isso não é uma regra, embora se trate do melhor caminho.
Em um passado não muito distante, era muito comum a entrada no seminário em uma faixa etária muito baixa. Conheci vários padres, religiosos e religiosas que entraram no seminário com idade a partir de dez anos. Quando entrei para o seminário dos padres capuchinhos eu era o mais novo entre os seminaristas, tendo 13 anos de idade. Mas a história nos mostra que, da maioria dos que entravam nos seminários muito novos, poucos se ordenavam ou faziam suas consagrações.
No nosso tempo existe uma preocupação bem maior com relação a esta questão de idade. Pessoas muito novas, não tendo ainda o discernimento necessário, pode confundir influência com vocação. Hoje existem encontros vocacionais a nível diocesano e na maioria das congregações religiosas tanto masculinas quanto femininas. Estes encontros ajudam muito no discernimento da vocação e dos carismas, orientando os candidatos para um posterior ingresso na vida consagrada.
Para quem já teve uma vida vil, é importante salientar que aquela vida vil foi algo que já se passou. Entretanto, é necessário que o candidato esteja inserido na sua paróquia onde deverá ser acompanhado e orientado, até mesmo porque normalmente os seminários pedem referências dos candidatos aos vigários paroquiais.
Normalmente, quando estão ativamente inseridos nas suas paróquias, os candidatos são apresentados pelos seus e vigários paroquiais. Entretanto, isso não impede que qualquer pessoa procure um seminário sem que haja uma indicação. Em alguns casos, quando há uma indicação, alguns candidatos entram de forma imediata, não passando pelos encontros da pastoral vocacional que antecedem ao ingresso nos seminários. Mas na maioria dos casos, mesmo com indicação, os candidatos são levados a participar dos encontros de aspirantes por um certo tempo para depois serem admitidos de forma definitiva.
Um grande abraço !!!
O ideal é que, a partir do momento em que nos sentimos chamados a vocação religiosa, possamos amadurecê-la na nossa comunidade eclesial, na nossa própria paróquia. É neste local que, assistidos pelos nossos sacerdotes, podemos ter um discernimento maior, um acompanhamento e um maior direcionamento. Entretanto, isso não é uma regra, embora se trate do melhor caminho.
Em um passado não muito distante, era muito comum a entrada no seminário em uma faixa etária muito baixa. Conheci vários padres, religiosos e religiosas que entraram no seminário com idade a partir de dez anos. Quando entrei para o seminário dos padres capuchinhos eu era o mais novo entre os seminaristas, tendo 13 anos de idade. Mas a história nos mostra que, da maioria dos que entravam nos seminários muito novos, poucos se ordenavam ou faziam suas consagrações.
No nosso tempo existe uma preocupação bem maior com relação a esta questão de idade. Pessoas muito novas, não tendo ainda o discernimento necessário, pode confundir influência com vocação. Hoje existem encontros vocacionais a nível diocesano e na maioria das congregações religiosas tanto masculinas quanto femininas. Estes encontros ajudam muito no discernimento da vocação e dos carismas, orientando os candidatos para um posterior ingresso na vida consagrada.
Para quem já teve uma vida vil, é importante salientar que aquela vida vil foi algo que já se passou. Entretanto, é necessário que o candidato esteja inserido na sua paróquia onde deverá ser acompanhado e orientado, até mesmo porque normalmente os seminários pedem referências dos candidatos aos vigários paroquiais.
Normalmente, quando estão ativamente inseridos nas suas paróquias, os candidatos são apresentados pelos seus e vigários paroquiais. Entretanto, isso não impede que qualquer pessoa procure um seminário sem que haja uma indicação. Em alguns casos, quando há uma indicação, alguns candidatos entram de forma imediata, não passando pelos encontros da pastoral vocacional que antecedem ao ingresso nos seminários. Mas na maioria dos casos, mesmo com indicação, os candidatos são levados a participar dos encontros de aspirantes por um certo tempo para depois serem admitidos de forma definitiva.
Um grande abraço !!!
Flávio Roberto Brainer de- Tira-dúvidas oficial
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