Septuaginta

Pessoal, gostaria de maiores informações sobre a Septuaginta.

Explico-me: Eu pretendia escrever sobre o cânon bíblico, e como o publico não seria 100% católico pensei que não seria bastante o argumento que o magistério e a tradição já definira o cânon muito antes da reforma protestante, eu queria (quero) um fato histórico que pudesse confirmar isso, e pensei na Septuginta, afinal era uma tradução usada pelos apóstolos e até mesmo por Jesus, porém pesquisando encontrei alguns argumentos usados contra a Septuaginta que me fizeram querer pesquisar um pouco mais, porém tá difícil achar algo, os argumentos são:

- Não há um consenso sequer sobre a existência da Septuaginta antes de Cristo, há quem diga que ela foi feita depois dos livros do novo testamento e só por isso há tantas concordâncias entre essa tradução e as palavras dos apóstolos e Cristo, e não o contrário.

- A Septuaginta continha 15 livros "apócrifos" "adicionados" no AT, por que a Igreja não decretou todos eles como inspirados, mas apenas 7 livros que temos hoje?

Grato

Gostei muito do tema proposto Gleidon, acompanharei este tópico por achar que poderei aprender algo interessante. Já estudei um bom tempo sobre a Septuaginta e com o desenrolar da tópico incluirei umas perguntas sobre o mesmo tema. Gostaria de indicar mais uma dica ao tema proposto.

Sendo que os próprios Judeus acreditavam que os 15 livros adicionais (e ainda acreditam) da Septuaginta não seriam livros inspirados, mas unicamente de estudo adicional (ou referência) e o próprio Jesus ou os apóstolos nunca citaram nenhum destes livros no novo testamento (exceto pelas frases que apareciam tanto nestes livros quando igualmente nos livros considerados canônicos pelos judeus), como podemos acreditar que Jesus considerou os 7 livros incluídos no cânon católicos e que não constam no cânon evangélico como livros inspirados por Deus?