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Falácias argumentativas

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Mensagem por Halmenara Ter Jun 26, 2012 12:25 pm

NOTA DA MODERAÇÃO: Tópico aberto nos seguintes termos: "Ao entrar em debates, deparamo-nos com nossas próprias falhas argumentativas e com argumentos inválidos da parte dos interlocutores. Longe de ser um teste de filosofia, vamos discorrer aqui sobre os erros mais comuns aqui em nosso fórum. Cada um poderá pesquisar, caso não conheça, e postar segundo a sua perspectiva.

Eis alguns links úteis:
http://www.defnarede.com/f.html
http://giulianofilosofo.blogspot.com.br/2007/10/tipos-e-exemplos-de-falcias.html
http://www.str.com.br/Scientia/falacias2.htm

Análises propostas: Existem falácias ateias, que consistem em barreiras do intelecto contra a fé genuína?
A pessoa humilde costuma cometer faltas lógicas sem se retratar?
O discurso de Jesus apresentava algum dos erros apontados pela filosofia moderna?
Qual o poder de sugestão que têm os líderes religiosos sobre os seus seguidores mais submissos?
Há alguém para você se reconciliar/perdoar depois de aprender/estudar este tema?"
________________________________________

Excelente levantada de bola.
 
Meu receio é parecer me enquadrar dentro de algum tipo de falácia ou inconscientemente fazer uso dela. Talvez um tipo moderno de falacioso, é o que se conhece na internet por “troll”. Ele não concorda com nada, mesmo que se apresente argumentos praticamente incontestáveis. Para esse, não importa chegar a um consenso, apresentar proposta, mesmo que desfavorável mas necessária a esse consenso, o que importa é contestar e derrubar o oponente a qualquer custo. Não lhe importa os pontos positivos ou pontos em evidência, muito menos tentar compreender os motivos do raciocínio, independente de estarem corretos ou não. Importa derrubar todos os argumentos do oponente.
 
Uma coisa que aprendi recentemente e que serve de orientação é o termo non sequitor
 
Exemplo: “Penso. Logo, existo”. A pedra existe. Logo a pedra pensa (!?).  
 
Assim como você pode tocar até umas sessenta músicas com apenas 4 acordes, existem inúmeras histórias que se encaixam num mesmo enredo. Assim quem conhece todas, ou a maioria dessas histórias provavelmente sabe o quanto o oponente (ingênuo) as desconhece e faz uso das mesmas de forma favorável a si em detrimento da ignorância do outro.
 
Existem falácias ateias que consistem em barreiras do intelecto contra a fé genuína?
 
Uma bem conhecida é o movimento Zeitgeist. Os argumentos se encaixam dentro do caos de cada um que esteja “perdido” em busca de respostas “racionais”. Apresenta-se soluções práticas para o caos. E num volume de, digamos, 95% de soluções, os 5% restantes passam pelo crédito dos 95%. É um ataque direto do ateísmo às instituições religiosas que já foi refutado várias vezes, mas como o movimento é persistente e os motivos da refutação lógicos demais para serem da mesma forma repetidos, essa constante insistência se sobressai para os que ainda estão sem rumo definido e na cabeça desses, as histórias que se encaixam passam por verdades incontestáveis.
 
É que, enquanto os estados da matéria são, no mínimo três; nossos sentidos, no mínimo cinco; os pontos cardeais principais são quatro; nosso Deus é trino e nosso mundo ter três dimensões conhecidas, nós somos acostumados a adotar como “verdade” apenas um dos extremos de uma dualidade.
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Falácias argumentativas Empty «para bom entendedor meia palavra basta»!

Mensagem por MSPP Qua Out 10, 2012 1:21 pm

É muito fácil cairmos numa falácia argumentativa. No entanto há argumentos que «parecem» falácias à compreensão dos nossos «adversários» mas são «evidências» para o nosso espírito, porque o significado que damos às palavras é bem diferente.

Contudo, muito importante é descobrir se aquilo que me parece um argumento falacioso é um simples ataque de má fé para ganhar a questão disputada, ou se o que essa pessoa que usa essa suposta «falácia» está de boa fé, mas não conseguimos compreender-nos.

Quando as pessoas já têm muita convivência mútua conseguem mais facilmente distinguir isso, porque conforme diz o ditado: «para bom entendedor meia palavra basta».
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Falácias argumentativas Empty Re: Falácias argumentativas

Mensagem por Jonas E. Sáb Out 13, 2012 7:45 am

Algo que acontece muito em fóruns ou debates religioso, é que os que participam muitas vezes os tratam como "rivais". Ao invés de tentarem aprender mais, ficam tentando "ganhar" um do outro, entao, quando seus argumentos acabam, começam a se usar de falacias argumentativas para atingirem esse objetivo.

Da mesma maneira, muitos até veem que estao errados em suas doutrinas, e para nao assumir que estao errados, tbm se beneficiam de falacias. Isso ocorre principalmente por que preferem seguir o que a "igreja" ensina do que procurar saber o que Deus ensina.

Porém, existem momentos em que as pessoas (assim como o MSPP citou) estao usando argumentos convincentes, mas que para o lado contrário pareça apenas falácias.

Por fim, ainda existem os que por falta de estudo, de conhecimento, apenas quer defender do que crer, pois assim aprenderam com o tempo.

Jonas E.

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Falácias argumentativas Empty Tudo é ilusão: VAIDADE.

Mensagem por MSPP Seg Out 15, 2012 1:22 pm

Como disse Salomão:
2*Ilusão das ilusões - disse Qohélet - ilusão das ilusões: tudo é ilusão.
(Eclesiastes 1:2)

Ou como traduz estra outra também católica:

Vaidade das vaidades, diz o Eclesiastes, vaidade das vaidades! Tudo é vaidade.
(Eclesiasgtes 1:2)

Todos nós nos andamos a iludir uns aos outros mutuamente.
Mas porquê?
Porque o nosso conhecimento é imperfeito.
Cada um sabe apenas uma parte do todo e assim cada um chega a conclusões diferentes do seu oponente.

Ora veja o que diz a escritura no cap. chamado o hino de amor: (1ªCorintios cap 13)


8*O amor jamais passará.
As profecias terão o seu fim,
o dom das línguas terminará
e a ciência vai ser inútil.
9Pois o nosso conhecimento é imperfeito
e também imperfeita é a nossa profecia.
10Mas, quando vier o que é perfeito,
o que é imperfeito desaparecerá.

(1ª Corintios 13)

Ou conforme diz uma outra tradução católica:

A caridade jamais acabará. As profecias desaparecerão, o dom das línguas cessará, o dom da ciência findará.
A nossa ciência é parcial, a nossa profecia é imperfeita.
Quando chegar o que é perfeito, o imperfeito desaparecerá.
(1ª Corintios 13)

Ora tenho constatado que isto se pode aplicar aos nossos despiques colocados, aqui, no forum.
Cada um defende os SEUS pontos de vista, embora os tente fundamentar e pense que estão corretos, mas esquece-se que os outros também têm os seus pontos de vista igualmente válidos.
Também me parece que os mais novos, porque nasceram numa geração mais evoluída e tiveram o privilégio de ter formação académica que era negada aos mais antigos, estão certos e os outros quando não têm a mesma opinião estão errados, ... ... ... mas esquecem-se que os mais velhos passaram não só pelos anos e eventos que passaram os mais novos mas presenciaram também uma evolução que aconteceu quando os mais novos ainda não existiam e que se foi possível os mais novos terem certos privilégios se deve à labuta dos mais velhos.

É bom que pensem nisto!
Segundo testemunho meu, quando era criança o mundo agrário e social era muito parecido ao mundo em que viveu Cristo e que era muito semelhante aos tempos de Abraão e de até muitos anos atrás. Isto quer dizer que durante vários milhares de anos o mundo ficou como que estático. Mas em apenas meia década tudo se transformou, numas coisas para bem e noutras para mal, consoante o aproveitamento que lhe dermos.

Mas que tem isto a ver (e não HAVER) com as falácias?!

Muito!
Nas nossas falácias usamos expressões que parecem verdades, para convencer, mas são apenas meio verdades (meio é um advérbio, por isso é invariável).

Assim, a expressão «para bom entendedor, meia palavra basta» é verdade para mim, porque era o que acontecia quando eu era pequeno e falava com as pessoas que conhecia bem. Antes de terminarem a frase já sabia o que queriam dizer, Mesmo que se enganassem e dissessem o contrário eu sabia o queriam dizer e que se tinham enganado.

Mas para a experiência de ricardo_gabriel, que tem apenas uns 30 anos a expressão é mais uma falácia.
https://quemtembocavaiaroma.forumeiros.com/t1198-falacias-argumentativas#12985

Antigamente valia mais uma palavra que uma escritura, porque as pessoas eram na maioria honestas e podíamos confiar nelas.
Agora, há umas poucas dezenas de anos todos desconfiamos uns dos outros, e deixou de ser verdade a expressão: «para bom entendedor, meia palavra basta».
O que acontece agora é que as pessoas deixaram de ser «bons entendedores» porque deixaram de ter as razões dos antigos para confiar.

Resultado: Vivemos numa autẽntica Babilónia, onde ninguém se entende.
Penso que foi esta a razão que levou o ricardo_gabriel a criar este tópico, porque na verdade é dificil haver compreensão entre as pessoas.

Vejamos também o significado evolutivo de certas palavras na língua portuguesa.
Por ex. «besta» e bestial. Antigamente besta era aplicado a uma pessoa ou país muito forte, Agora significa um «sacana».
Vigário significava «representante»; agora quer dizer tal como os seus derivados «vígaro», «vigarice», alguém que persiste em nos enganar!
Lembrem-se da expressão «o conto do vigário».
e assim por diante. ... ... ...

Mas será que a natureza humana é mesmo assim (evolutivamente falando) ?!

Já dizia Paulo:

Não há nenhum justo, não há sequer um.
Não há um só que tenha inteligência, um só que busque a Deus.
Extraviaram-se todos e todos se perverteram. Não há quem faça o bem, não há sequer um {Sl 13,lss}.
A sua garganta é um sepulcro aberto; com as suas línguas enganam; veneno de áspide está debaixo dos seus lábios {Sl 5,10; 139,4}.
A sua boca está cheia de maldição e amargar {Sl 9,28}.
Os seus pés são velozes para derramar sangue.
Há destruição e ruína nos seus caminhos,
e não conhecem o caminho da paz {Is 59,7s}.
Não há temor a Deus diante dos seus olhos {Sl 35,2}.
(Romanos 3)

Ora Paulo estava a citar as palavras do A.T. para demonstrar escrituristicamente que aqueles, que se consideravam melhores que os gentios, os judeus a quem lhes eram dirigidas as palavras referidas, afinal de contas tinham os mesmos defeitos.
Isso foi para demonstrar que eles (os judeus) que chamavam aos gentios de cachorros
26Ele respondeu-lhe: «Não é justo que se tome o pão dos filhos para o lançar aos cachorros.» 27Retorquiu ela: «É verdade, Senhor, mas até os cachorros comem as migalhas que caem da mesa de seus donos.» (Mateus 15:26-27)
(expressão que até o próprio Cristo aplicou aos gentios), não eram melhores.

Assim nós muitas vezes julgamos-nos como os judeus, melhores que os outros, tanto na sabedoria como na sapiência!. .... ... ...
Desconfiamos dos outros mas não toleramos que os outros não confiem em nós.
Isto não só se aplica às pessoas individualmente como ao chamado «povo de Deus».
Lembremos-nos que os judeus foram durante muito tempo os únicos que formavam o «povo de Deus».
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Mensagem por MSPP Ter Out 16, 2012 1:29 pm

Olá ricardo_gabriel

Lendo o seus raciocínios chego à conclusão que você é um artista no que diz respeito a «falácias».

Eu não o quero convencer de NADA. Apenas digo o que sei e o que sinto.
Você interprete-o à sua maneira, já que até «portuga» não é «pejorativo para si», mas pode ser para mim.

O facto de transcrever trechos dos livros de Job pode querer dizer para si que eu simplesmente dou mais valor à MINHA experiência que ao PODER DE YHWH, o que é falso.
Não se ponha a adivinhar e a julgar!

Depois sente que eu apelei à emoção!
Fico realmente pasmado!
Apenas descrevi verdades que senti e que parecem ter resvalado na couraça da sua indiferença.

Eu sei que a NOVA ORDEM que agora governa o mundo contrasta com o que presenciei no passado, não em qualidade mas em quantidade.

Quanto à suas conclusões, persinto que esses truques são muito usados na «politica» e até nas religiões (incluindo a católica). É lamentável. mas é verdade.

No entanto eu escrevi:

Nas nossas falácias usamos expressões que parecem verdades, para convencer, mas são apenas meio verdades (meio é um advérbio, por isso é invariável).

Aqui meio julgo que não pode ser um advérbio assim deve estar errado.
O correto seria «meias verdades»
Seria advérbio na expressão «porta meio aberta» e é aqui que é invariável.

Contudo você nem se apercebeu do erro. Todos erramos, e eu só me apercebi depois de ter mandado gravar o que escrevi. Não foi para o testar. Fiquei a pensar, e cheguei à conclusão que tinha errado. Agora, quando li a sua intervenção vi que deu valor demasiado a coisas que eu disse, mas não percebeu, mas nem se apercebeu do meu erro gramatical.

Lembre-se que quando faz criticas à sua moda «cientifica» está, na minha opinião, usando as falácias que pretende ver nas expressões dos outros, mesmo que não tenham essa intenção.
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Mensagem por MSPP Qua Out 17, 2012 12:02 pm

Olá ricardo_gabriel,

Na verdade eu chamo «falácias» a argumentos enganosos feitos intencionalmente para enganar. Quanto a você chama de «falácias» a argumentos menos bem construídos no ponto de vista filosófico.
A linguagem é uma convenção. Eu estudei filosofia no meu 10º e 11º ano de escolaridade que no meu tempo chamávamos 3º ciclo dos Liceus e quando lia as lições testava-as com a minha forma de raciocinar para ver se estava correto o que lia (e não o contrário). Mas cada qual tem a sus forma de aprender.
Eu passei uma vista de olhos pelos links que colocou e nem cheguei ao fim porque cansei.
Essa matéria suou-me a autênticas falácias embora estejam cuidadosamente ordenadas.

Desta forma, seguindo o raciocino apontado por si temos que chegar à conclusão afirmativa que você levanta com a pergunta:
«O discurso de Jesus apresentava algum dos erros apontados pela filosofia moderna?»

Contudo Yeshua é a pessoa humana em quem mais podemos confiar e eu considero-me cristão devido a ELE e não a qualquer instituição religiosa. Ele usava «parábolas» para as pessoas poderem compreender melhor o que era difícil (e às vezes até impossível) explicar por teorias filosóficas. Ora uma parábola é uma analogia. Fala-se de uma coisa que nem é bem comparável ao que queremos revelar ou explicar, apenas para termos uma ideia e nunca para obtermos uma verdade «científica».
Paulo disse isto mesmo em Colossenses 2:8:
8*Olhai que não haja ninguém a enredar-vos com a filosofia, o que é vazio e enganador, fundado na tradição humana ou nos elementos do mundo, e não em Cristo. 9*Porque é nele que habita realmente toda a plenitude da divindade, 10e nele vós estais repletos de tudo, Ele que é a cabeça de todo o Poder e Autoridade.
Mais duas traduções
Estai de sobreaviso, para que ninguém vos engane com filosofias e vãos sofismas baseados nas tradições humanas, nos rudimentos do mundo, em vez de se apoiar em Cristo.

Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo;
(Colossenses 2:8)
É precisamente neste ponto que tenho cuidado para não ser enganado. Quanto aos argumentos filosóficos desprezo.

E é precisamente este ponto que aguça o engenho dos filósofos e teólogos quando a sua «teologia» é baseada em elaborados argumentos filosóficos.

Quanto a religiões, pois são TODAS elaboradas por humanos falíveis, coloco num plano de desconfiança quando pretendem dizer o que Cristo NÃO disse quando o citam e às vezes até chegam a conclusões opostas ao que Cristo disse.
Não sei se você já se apercebeu disso, mesmo na religião católica, pois penso que é essa a sua. Eu já cheguei à conclusão que esse método é geral e sempre foi assim.
A propósito, eu pensava que você era católico mesmo, e par tirar as dúvidas antes de continuar a escrever resolvi ler várias das suas intervenções. Eu até pensava que você tinha sido seminarista, mas depois de ter consultado em vários temas o que escreveu e conforme abordava as coisas concluí que ou não era católico ou conhecia pouco, por experiência própria, a vivência do catolicismo.
Posso me ter enganado, pois nós não nos conhecemos e por isso entre nós dois está errada a expressão popular «para meio entendedor meia palavra basta», mas está certa em vários casos que já ocorreram na minha vida. Quando as pessoas se conhecem, têm mais facilidade em comunicar e entender-se.

Obs.
1) No caso da expressão «meio verdades» não foi um erro de digitalização (que muitas vezes me acontece) mas nessa altura pensava que era mesmo assim.
Prova evidente: Eu afirmei que a palavra «meio» era um advérbio e é verdade que os advérbios são invariáveis. Logo, se não percebeu é apenas porque não tomou atenção no que escrevi e por isso não se apercebeu do meu erro, que na colocação seguinte corrigi.
2) Apercebi-me que se despediu com a palavra «Shalom» o que pode querer dizer que está ligado ao judaísmo.
Eu tenho grande admiração pelos judeus e acho que eles têm uma palavra a dizer quando se cita o chamado A.T. e valorizo nestes casos muito mais que as discussões teológicas de muitos que se dizem cristãos.
3) Eu aprecio bastante as correntes cristãs lideradas por judeus e a forma como entendem o chamado N.T..
Yeshua era judeu.

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Falácias argumentativas Empty Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, que Eu hei-de aliviar-vos.

Mensagem por MSPP Qui Out 18, 2012 12:46 pm

Olá ricardo_gabriel

Você gosta de analisar as «falácias» formais:
Estou a referir-me a expressões que parecem falácias, porque os argumentos parecem não ser compreensiveis pela lógica. Ora isso é para mim muito secundário.

O que mais me interessa são as falácias que em tudo parecem verdades indesmentíveis, mas que têm a intenção de enganar, pois estas são muito perigosas. É aqui que se aplica a exortação de Paulo mencionada em Colossenses 2:8.. Eu até tenho o hábito de deixar o link para uma tradução da Biblia em ON Line, para que as pessoas possam consultar e tirar conclusões, porque eu até me posso enganar e dizer o contrário do que queria dizer. Para mim um engano não é uma falácia, mas um erro involuntário.
Quanto ao cap. 8 de João relativamente à autoridade. para justificar a sua descrença em Yeshua, não é para mim uma falácia mas apenas um crença (confiança demasiada) nas «Autoridades», dando-lhe mais importância do que merecem. Isto para mim está ligado à Fé. Eu por exemplo dou mais credibilidade a Yeshua que às Autoridades religiosas, por isso desvalorizo-as quando entram em contradição com as afirmações de Yeshua (Jesus).
Da mesma forma chamar de amaldiçoado a um povo que não conhece a lei é apenas uma opinião baseada na crença de quem proferiu a frase.
Quanto aos argumentos do povo demonstram que confiavam mais em Yeshua que nos fariseus e sacerdotes (confira em João cap 7:25-53).
Eles presenciaram obras em Yeshua que lhe faziam acreditar que ELE era o Messiah esperado. Os outros esperavam um Messiah guerreiro, e que lhe aumentasse ainda mais o seu poder, julgo eu.
Yeshua ensinava no Templo. E os comentários divergentes eram acerca da missão de Yeshua.
O que mais me surpreende agora é que Yeshua convivia bastante bem com a descrença e ainda mais com a ignorância das pessoas desse tempo e não amaldiçoava ninguém por ser assim, Porém louvava o acto dos que se apercebiam da SUA missão e acreditavam nELE.
Contudo, com o tempo, no cristianismo os que julgam pregar as «boas novas» têm metido medo às pessoas para as submeter ao seu domínio em vez de se preocuparem em as libertar.
Daí a atitude de Yeshua é libertar com a verdade como ELE bem disse em João 8:32.
32conhecereis a verdade e a verdade vos tornará livres.»

Ora quem engana como fez a «serpente» no Éden (Génesis 3) não quer libertar ninguém, mas dominá-lo.

Daí, podemos prudentemente ter cautela para com pessoas que nos querem dominar desconfiando dos seus argumentos, mesmo quando eles não são falaciosos. Devo lembrar que para ter exito na sedução o engano tem que trazer alguma verdade à mistura e que essa verdade seja bem compreendida para que os outros argumentos, por vezes incompreensíveis , sejam aceites. Também é preciso que os argumentos verdadeiros (ou não) sejam motivadores, quer fazendo promessas quer metendo medo.

Ao passo quando se trata de pessoas como Yeshua que apenas nos querem ajudar, sem esperar NADA de nós devemos se humildes e analisar os seus ensinamentos para que essas pessoas nos possam ajudar.
João 7:37
Apocalipse 22:17

28«Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, que Eu hei-de aliviar-vos. 29*Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para o vosso espírito. 30Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.»
(Mateus 11:28-30)
(Mateus 11:28-30 mais duas traduções em Português)
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Falácias argumentativas Empty Re: Falácias argumentativas

Mensagem por MSPP Qui Out 18, 2012 1:24 pm

Obs. Não foi de propósito, mas vem a propósito:
Por engano disse « ao cap. 8 de João» quando queria dizer « ao cap. 7 de João».
Apercebi-me só ao reler o que escrevi, e quando queria emendar já não podia editar o texto.
É certo que podia fazer uma cópia do que escrevi usando o «quote» que nos permite fazer até a cópia dos «links», apagar a última mensagem e voltar a editá-la usando a opção «colar» e corrigir esse erro.
Apercebi-me do erro quando vi o link que deixei mais abaixo.
Quando deixo links, há menos probabilidade de errar porque copio o link do «browser» ao consultar a bíblia. Eu não sei os versículos de cor, mas ajeito-me bastante bem em fazer procuras nas traduções da bíblia «on line».

Também onde escrevi « e que lhe aumentasse ainda mais o seu poder» deve ler-se « e que lhes aumentasse ainda mais o seu poder».

Shalom! שָׁלוֹם
A PAZ do Messiah!(Colossenses 3:15)
שלום משיח
( grande tradutor do google!)
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Mensagem por Halmenara de saco cheio Sáb Nov 03, 2012 10:53 am

Saco cheio de tanto fazer cadastro novo devido ao fórum não aceitar senha, nem quando se pede auxílio.

[align=center]FALÁCIAS ARGUMENTATIVAS


Falácias argumentativas Falacia-238x182%20dedos%20cruzados



Na lógica e na retórica, uma falácia é um argumento logicamente inconsistente, sem fundamento, inválido ou falho na capacidade de provar eficazmente o que alega. Argumentos que se destinam à persuasão podem parecer convincentes para grande parte do público apesar de conterem falácias, mas não deixam de ser falsos por causa disso.

Reconhecer as falácias é por vezes difícil. Os argumentos falaciosos podem ter validade emocional, íntima, psicológica, mas não validade lógica. É importante conhecer os tipos de falácia para evitar armadilhas lógicas na própria argumentação e para analisar a argumentação alheia.

É importante observar que o simples fato de alguém cometer uma falácia não invalida toda a sua argumentação. Ninguém pode dizer: "Li um livro de Rousseau, mas ele cometeu uma falácia, então todo o seu pensamento deve estar errado". A falácia invalida imediatamente o argumento no qual ela ocorre, o que significa que só esse argumento específico será descartado da argumentação, mas pode haver outros argumentos que tenham sucesso. Por exemplo, se alguém diz:
"O fogo é quente e sei disso por dois motivos: 1. ele é vermelho; e 2. medi sua temperatura com um termômetro".

Nesse exemplo, foi de fato comprovado que o fogo é quente por meio da premissa 2. A premissa 1 deve ser descartada como falaciosa, mas a argumentação não está de todo destruída.



TIPOS DE FALÁCIAS


1 - Apelo à Força (argumentum ad baculum)


Falácias argumentativas Falacia-autoridade-ufologia


Definição:

Consiste em ameaçar com conseqüências desagradáveis se não for aceita ou acatada a proposição apresentada.

Exemplo:

- Você deve se enquadrar nas novas normas do setor. Ou quer perder o emprego?

- É melhor exterminar os bandidos: você poderá ser a próxima vítima.

- Cala essa tua boca, ou não te dou o dinheiro para o show.

- Ou nós, ou a desgraça, o caos.

Contra-argumentação:

Argumente que apelar à força não é racional, não é argumento, que a emoção não tem relação com a verdade ou a falsidade da proposição.





2 - Apelo à Misericórdia, à Piedade (argumentum ad misericordiam, ignorância de questão, fuga do assunto)


Falácias argumentativas Fal%C3%A1cia%20ad%20misericordiam


"Como é que podem condenar este homem pelo assassinato da sua mãe?

Ele é um órfão!"




Definição:

Consiste em apelar à piedade, à misericórdia, ao estado ou virtudes do autor.

Exemplo:

Ele não pode ser condenado: é bom pai de família, contribuiu com a escola, com a igreja, etc.

Contra-argumentação:

Argumente que se trata de questões diferentes, que o que é invocado nada tem a ver com a proposição. Quem argumenta assim ignora a questão, foge do assunto.




3 - Apelo ao Povo (argumentum ad populum)


Falácias argumentativas Fal%C3%A1cia%20argumentum%20ad%20populum


Definição:

Consiste em sustentar uma proposição por ser defendida pela população ou parte dela. Sugere que quanto mais pessoas defendem uma idéia mais verdadeira ou correta ela é. Incluem-se aqui os boatos, o "ouvi falar", o "dizem", o "sabe-se que".

Exemplo:

"Dizem que um disco voador caiu em Minas Gerais, e os corpos dos alienígenas estão com as Forças Armadas."

Contra-argumentação:

Os educadores, os professores, as mães têm o argumento: se todos querem se atirar em alto mar, você também quer? O fato de a maioria acreditar em algo não o torna verdadeiro.



4 - Apelo à Autoridade


Falácias argumentativas Fal%C3%A1cia%20argumentum%20autoridade


"Segurar seu Chiuaua vai me impedir de pegar a gripe.

"Isso parece improvável, porque você acredita nisso?"

"É verdade! Meu vizinho me disse. Seu tio é médico homeopático com quatro diplomas universitários!"



Definição:

Consiste em citar uma autoridade (muitas vezes não - qualificada) para sustentar uma opinião.

Exemplo:

Segundo Schopearhauer, filósofo alemão do séc. XIX, "toda verdade passa por três estágios: primeiro, ela é ridicularizada; segundo, sofre violenta oposição; terceiro, ela é aceita como auto-evidente". (De fato, riram-se de Copérnico, Galileu e outros. Mas nem todas as verdades passam por esses três estágios: muitas são aceitas sem o ridículo e a oposição. Por exemplo: Einstein).

Contra-argumentação:

Mostre que a pessoa citada não é autoridade qualificada. Ou que muitas vezes é perigoso aceitar uma opinião porque simplesmente é defendida por uma autoridade. Isso pode nos levar a erro.




5 - Apelo à Novidade (argumentum ad novitatem)



Falácias argumentativas Fal%C3%A1cia%20apelo%20a%20novidade



Definição:

Consiste no erro de afirmar que algo é melhor ou mais correto porque é novo, ou mais novo.

Exemplo:

"Saiu a nova geladeira Pólo Sul. Com design moderno, arrojado, ela é perfeita para sua família, sintonizada com o futuro."


Contra-argumentação:

Mostre que o progresso ou a inovação tecnológica não implica necessariamente que algo seja melhor.




6 - Apelo à Antigüidade (argumentum ad antiquitatem)



Falácias argumentativas Fal%C3%A1cia%20apelo%20a%20antiguidade%202



Definição:

É o erro de afirmar que algo é bom, correto apenas porque é antigo, mais tradicional.

Exemplo:

"Essas práticas remontam aos princípios da Era Cristã. Como podem ser questionadas?"

Contra-argumentação:

Argumenta que o fato de um grande número de pessoas durante muito tempo ter acreditado que algo é verdadeiro não é motivo para se continuar acreditando.





7 - Falso Dilema



Falácias argumentativas Fal%C3%A1cia%20falso%20dilema%20ame-o%20ou%20deixe-o



Definição:

Consiste em apresentar apenas duas opções, quando, na verdade, existem mais.

Exemplos:

"- Brasil: ame-o ou deixe-o".
- "Você prefere uma mulher cheirando a alho, cebola e frituras ou uma mulher sempre arrumadinha?"
-" Você não suporta seu marido? Separe-se!"
- "Quem não está a favor de mim está contra mim".

- "Ou é pau, ou é pedra! "(e o plástico?)


Contra-argumentação:
Simples. Mostre que há outras opções.



8 - Falso Axioma



Falácias argumentativas Lula%20umbigo



Definição:

Um axioma é uma verdade auto-evidente sobre a qual outros conhecimentos devem se apoiar. Por exemplo: duas quantidades iguais a uma terceira são iguais entre si. Outro exemplo: a educação é a base do progresso. Muitas vezes atribuímos, no entanto, "status" de axioma a muitas sentenças ou máximas que são, na realidade, verdades relativas, verdades aparentes.

Exemplo:

"Quem não cola não sai da escola."
"Quem não estuda não vence na vida."
"Quem compra o que não pode , vende o que não deve."
"Quem não arrisca não petisca. (Seguro morreu de velho)"



Contra-argumentação:

Mostre que muitas frases de efeito, impactantes, bombásticas, retóricas, muito respeitadas podem ser meras estratégias mediantes as quais alguém tenta convencer, persuadir o ouvinte/leitor em direção a um argumento. No caso dos provérbios, mostre que se contradizem:
- Ruim com ele, pior sem ele X Antes só do que mal acompanhado.
- Depois da tempestade vem a bonança X Uma desgraça nunca vem sozinha.
- Longe dos olhos, perto do coração X O que os olhos não vêem o coração não sente.



9 - Generalização Não - Qualificada (dicto simpliciter)



Falácias argumentativas Fal%C3%A1cia%20generaliza%C3%A7%C3%A3o%20n%C3%A3o%20qualificada



Definição:

É uma afirmação ou proposição de caráter geral, radical e que, por isso, encerra um juízo falso em face da experiência.

Exemplo:

"A prática de esportes é prejudicial à saúde."

"O amor é uma falácia."


Contra-argumentação:

Mostre que é necessário especificar os enunciados. Othon Garcia (Comunicação em Prosa Moderna, FGV, 1986, p. 169) ilustra como se pode especificar a falácia acima, dada como exemplo: A prática indiscriminada de certos esportes violentos é prejudicial à saúde dos jovens subnutridos.



10 - Generalização Apressada (erro de acidente)



Falácias argumentativas Falacia%20generaliza%C3%A7%C3%A3o%20apressada



Definição:

Trata-se de tirar uma conclusão com base em dados ou em evidências insuficientes. Dito de outro modo, trata-se de julgar todo um universo com base numa amostragem reduzida.

Exemplos:

"- Todo político é corrupto."
"- Os padres são pedófilos."
"- Os muçulmanos são todos uns fanáticos."



Contra-argumentação:

Argumente que dois professores ruins não significam uma escola ruim; que em ciência é preciso o maior número de dados antes de tirar uma conclusão; que não se pode usar alguns membros do grupo para julgar todo o grupo. Faça ver que se trata, na maioria das vezes, de estereótipo: imagem preconcebida de alguém ou de um grupo. Faça ver também que são fonte de inspiração de muitas piadas racistas, como as piadas de judeus (visto como avarento), de negro (vista como malandro ou pertencente a uma classe inferior), de português (visto no Brasil como sem inteligência), etc. É por isso que essa falácia está intimamente relacionada ao preconceito.





11 - Ataque à Pessoa (argumentum ad homimem)



Falácias argumentativas Falacia%20agumentum%20ad%20hominem


Definição:


Consiste em atacar, em desmoralizar a pessoa e não seus argumentos. Pensa-se que, ao se atacar a pessoa, pode-se enfraquecer ou anular sua argumentação.

Exemplo:

"- Não dêem ouvidos ao que ele diz: ele é um beberrão, bate na mulher e tem amantes."

Observação: Uma variação de "argumentum ad homimem" é o "tu quoque" (tu também): Consiste em atribuir o fato a quem faz a acusação. Por exemplo: se alguém lhe acusa de alguma coisa, diga-lhe "tu também"! Isso, evidentemente, não prova nada.

Contra-argumentação:

Mostre que o caráter da pessoa não tem relação com a proposição defendida por ela. Chamar alguém de corrupto, nazista, comunista, ateu, pedófilo, etc. não prova que suas idéias estejam erradas.



12 - Bola de Neve (derrapagem, redução ao absurdo reductio ad absurdum)


Falácias argumentativas Fal%C3%A1cia%20gato%20assustado



Definição:

Consiste em tirar de uma proposição uma série de fatos ou conseqüências que podem ou não ocorrer. É um raciocínio levado indevidamente ao extremo, às últimas conseqüências.

Exemplos:

"- Mãe, cuidado com o Joãozinho. Hoje, na escolinha, ele deu um beijo na testa de Mariazinha. Amanhã, estará beijando o rosto. Depois.... Quando crescer, vai estar agarrando todas as meninas."

"- O álcool e uma dieta pobre também são grandes assassinos. Deve o governo regular o que vai à nossa mesa? A perseguição à indústria de fumo pode parecer justa, mas também pode ser o começo do fim da liberdade. (Veja, agosto 2000, p.36) "

Contra-argumentação:

Argumente dizendo que as conseqüências, os fatos, os eventos podem não ocorrer.




13 - Depois Disso, logo por Causa Disso (post hoc ergo propter hoc)




Falácias argumentativas Post%20hoc%20ergo%20propter%20hoc%201




Definição:

É o erro de acreditar que em dois eventos em seqüência um seja a causa do outro. No extremo, é uma forma de superstição: eu estava com gravata azul e meu time ganhou; portanto, vou usá-la de novo.

Exemplo:

"- O chá de quebra-pedra é bom para cálculos renais. Tomei e dois dias depois expeli a pedra."

Observação: uma variação deste sofisma é o chamado "non sequitur" (não se segue, "nada a ver") em que uma conclusão nada tem a ver com a premissa:
"Venceremos, pois Deus é bom. "(Deus é bom, mas não está necessariamente a seu lado; os inimigos podem dizer a mesma coisa).

"Penso, logo, existo. A pedra existe, logo, a pedra pensa."

Contra-argumentação:

Mostre que correlação não é causação: o fato de que dois eventos aconteçam em seqüência não significa que um seja a causa do outro. Diga que pode ter sido apenas uma coincidência.



14 - Falsa Analogia



Falácias argumentativas Falsa%20analogia



Definição:

Consiste em comparar objetos ou situações que não são comparáveis entre si, ou transferir um resultado de uma situação para outra.

Exemplos:

"- Minhas provas são sempre com consulta a todo tipo de material. Os advogados não consultam os códigos?
Os médicos não consultam seus colegas e livros?
Não levam as radiografias para as cirurgias?
Os engenheiros, os pedreiros não consultam as plantas?
Então?"

"- Os empregados são como pregos: temos que martelar a cabeça para que cumpram suas funções."

"- Tomei mata-cura e fiquei bom. Tome você também." (essa é muito usada por artistas e celebridades em comerciais)

Contra-argumentação:

Argumente que os dois objetos ou situações diferem de tal modo que a analogia se torna insustentável. Mostre que o que vale para uma situação não vale para outra.


15 - Mudança do Ônus da Prova


Falácias argumentativas Onus%20da%20prova



Definição:

Consiste em transferir ao ouvinte o ônus de provar um enunciado, uma afirmação.

Exemplo:

"Se você acredita em Deus, como pode explicar o mal que há no mundo?"



Contra-argumentação:

Mostre que o ônus da prova, isto é, a responsabilidade de provar um enunciado cabe a quem faz a afirmação.



16 - Falácia da Ignorância (argumentum ad ignorantiam)



Falácias argumentativas Ad%20ignorantiam



Definição:

Consiste em concluir que algo é verdadeiro por não ter sido provado que é falso, ou que algo é falso por não ter sido provado que é verdadeiro.

Exemplos:

"- Ninguém provou que Deus existe. Logo, Deus não existe."
"- Não há evidências de que os discos voadores não estejam visitando a Terra; portanto, eles existem. "


Contra-argumentação:


Argumente que algo pode ser verdadeiro ou falso, mesmo que não haja provas.



17 - Exigência de Perfeição



Falácias argumentativas Exig%C3%AAncia%20de%20perfei%C3%A7%C3%A3o%202



Definição:

É o erro de reivindicar apenas a solução perfeita para qualquer plano.

Exemplo:

"A automação cada vez maior dos elevadores desemprega muitas pessoas. Isso, portanto, é ruim, economicamente desaconselhável."

Contra-argumentação:

Argumente que planos, medidas ou soluções não devem ser vistos como integralmente perfeitos ou prejudiciais. Mostre que podem existir objeções para qualquer medida. Que os desvantagens de um plano são suplantados pelas vantagens.



18 - Questão Complexa (pergunta capciosa, falácia da interrogação, da pressuposição)


Falácias argumentativas Pergunta%20complexa



Definição:

Consiste em apresentar duas proposições conectadas como se fossem uma única proposição, pressupondo-se que já se tenha dado uma resposta a uma pergunta anterior.

Exemplos:

"- Você já abandonou seus maus hábitos?"
"- Você já deixou de roubar no mercado onde trabalha?"

Contra-argumentação:

Mostre que existem duas proposições e que uma pode ser aceita e outra não.
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Compilação, acréscimo de imagens: H.

Halmenara de saco cheio

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