Gravidez Tubária
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Gravidez Tubária
Prezados, alguém saberia me dizer qual a orientação da Igreja no caso de gravidez tubária?
Fabricio- Mensagens : 446
Data de inscrição : 04/02/2011
Localização : Fabricio
Re: Gravidez Tubária
Também desconheço algum pronunciamento específico, pelo pouco que pesquisei, existe em alguns casos possibilidade do feto se deslocar naturalmente até o útero, sendo que se não ocorrer a tendencia natural é o aborto expontâneo (com considerável risco de vida para a mãe pelo rompimento da trompa).
Sem maiores informações técnicas acredito(colocação particular minha) que seguindo as orientações éticas gerais da Doutrina "vida de fato prevalece sobre risco potencial". Mas essa reafirmo, é uma conclusão preliminar minha sem suficientes dados técnicos em que me basear.
De qualquer forma poderia procurar nos documentos da Pontifícia Academia para a Vida no site do Vaticano, talvez tenha algo mais esclarecedor sobre a questão.
Saudações...
Sem maiores informações técnicas acredito(colocação particular minha) que seguindo as orientações éticas gerais da Doutrina "vida de fato prevalece sobre risco potencial". Mas essa reafirmo, é uma conclusão preliminar minha sem suficientes dados técnicos em que me basear.
De qualquer forma poderia procurar nos documentos da Pontifícia Academia para a Vida no site do Vaticano, talvez tenha algo mais esclarecedor sobre a questão.
Saudações...
Lucas B.- Mensagens : 95
Data de inscrição : 03/05/2012
Localização : Brasil
Re: Gravidez Tubária
Caro Fabrício,
as chamadas gravidezes ectópicas são de dsitintos tipos, de acordo com o local aonde se impanta o zigoto. Deste modo, aquilo que deve ser feito também muda de um caso para outro. A regra geral é:
1. que não se pode jamais intervir diretamente para matar o embrião, pois indepentemente de onde ele estiver, deve sempre ser respeitado com a dignidade devida a um ser humano.
2. a mãe pode ser tratada de diversos modos para evitar um problema à sua saúde, ainda quando a consequência indireta deste tratamento - e que nunca pode ser desejada - seja a morte do embrião.
Sendo assim, no caso específico de gravidez ectópica em que o embrião se implanta na tuba uterina - gravidez tubárica - na grande maioria dos casos há um aborto espontâneo nas primeiras semanas de gestação. Deste modo o procedimento moralmente aceito seria esperar que se dê este aborto (repito espontâneo), mas uma espera de modo controlado, ou seja, vendo os sintomas.
Se não ocorre o aborto espontâneo, o caso evolui para uma hemorragia pela ruptura da tuba uterina. No início desta ruptura a hemorragia não é grave e pode ser facilmente controlada (por sisso falávamos de "espera controlada", para saber se há hemorragia e controlá-la o mais rápido possível).
O tratamento da hemorragia da mulher, nestes casos, exige intervenção imediata sobre a tuba uterina. A consequência desta intervenção - consequência conhecida, mas não desejada - é a morte do embrião.
Já falou-se de tentar mudar o local da implantação do embrião, mas isso atualmente não é possível. Ás vezes também a implantação não é exatamente na tuba, mas também não exatamente no útero, ou seja, no limite entre ambos. O procedimento aqui é o mesmo, mas em alguns casos o embrião pode chegar a termo (ou seja, ao nascimento).
Espero poder ter ajudado,
Um abraço,
Pe. Hélio Luciano
as chamadas gravidezes ectópicas são de dsitintos tipos, de acordo com o local aonde se impanta o zigoto. Deste modo, aquilo que deve ser feito também muda de um caso para outro. A regra geral é:
1. que não se pode jamais intervir diretamente para matar o embrião, pois indepentemente de onde ele estiver, deve sempre ser respeitado com a dignidade devida a um ser humano.
2. a mãe pode ser tratada de diversos modos para evitar um problema à sua saúde, ainda quando a consequência indireta deste tratamento - e que nunca pode ser desejada - seja a morte do embrião.
Sendo assim, no caso específico de gravidez ectópica em que o embrião se implanta na tuba uterina - gravidez tubárica - na grande maioria dos casos há um aborto espontâneo nas primeiras semanas de gestação. Deste modo o procedimento moralmente aceito seria esperar que se dê este aborto (repito espontâneo), mas uma espera de modo controlado, ou seja, vendo os sintomas.
Se não ocorre o aborto espontâneo, o caso evolui para uma hemorragia pela ruptura da tuba uterina. No início desta ruptura a hemorragia não é grave e pode ser facilmente controlada (por sisso falávamos de "espera controlada", para saber se há hemorragia e controlá-la o mais rápido possível).
O tratamento da hemorragia da mulher, nestes casos, exige intervenção imediata sobre a tuba uterina. A consequência desta intervenção - consequência conhecida, mas não desejada - é a morte do embrião.
Já falou-se de tentar mudar o local da implantação do embrião, mas isso atualmente não é possível. Ás vezes também a implantação não é exatamente na tuba, mas também não exatamente no útero, ou seja, no limite entre ambos. O procedimento aqui é o mesmo, mas em alguns casos o embrião pode chegar a termo (ou seja, ao nascimento).
Espero poder ter ajudado,
Um abraço,
Pe. Hélio Luciano
helioluciano- Tira-dúvidas oficial
- Mensagens : 21
Data de inscrição : 05/11/2008
Idade : 44
Quem tem boca vai a Roma! :: Fé e razão: porque cremos em Deus e como comunicar nossa fé no mundo atual. :: Bioética: “eu vim para que todos tenham vida em abundância”.
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