Magia branca
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Quem tem boca vai a Roma! :: Cristianismo hoje: discussões fraternas com outros grupos cristãos. :: Questões disputadas.
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Magia branca
NOTA DA MODERAÇÃO: Teor de abertura do tópico: Todos sabemos que a magia está ligada ao ocultismo. Mesmo havendo a faceta sombria da magia negra, com seus rituais e sacrifícios humanos, há aquela que se utiliza de meios próprios para supostamente fazer o bem às pessoas.
É a invocação de curas e iluminação divina, afirmações positivas, decretos e orações, mantras e rezas, que invocam o poder da luz divina para elevar as energias e as forças de suprimento. Todas as pessoas, em parte, praticam ou já praticaram a magia branca de alguma forma, mesmo através de uma reza, ou uma simples simpatia, ou mesmo um pedido com fé para que alguém fosse protegido. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Magia_BrancaNo livro Faith For Millions, o padre John A. O'Brien escreve:
"O supremo poder do ofício sacerdotal é o poder da consagração. 'Nenhum ato é maior', diz São Tomé, 'que a consagração do corpo de Cristo'. Nessa fase essencial do sagrado ministério, o poder do sacerdote não é suplantado pelo poder do bispo, do arcebispo, do cardeal ou do papa. Portanto, ele é igual ao de Jesus Cristo. Porquanto nesse papel o sacerdote fala com a voz e a autoridade do próprio Deus."
"Quando o sacerdote pronuncia as tremendas palavras da consagração, ele alcança os céus, faz Cristo descer de seu trono e coloca-o sobre nosso altar para ser oferecido novamente como a oferta pelos pecados do homem. Esse poder é maior que o dos monarcas e dos imperadores; é maior que o dos santos e dos anjos, maior que o dos serafins e dos querubins. Na verdade, é maior que o poder da Virgem Maria: porque, enquanto a Virgem Bendita foi o agente humano por meio de quem Cristo se encarnou, uma única vez, o sacerdote faz Cristo descer dos céus, e o oferece presente sobre nosso altar como a eterna vítima pelos pecados do homem — não uma vez, mas mil vezes! O sacerdote fala e eis que Cristo, o eterno e onipotente Deus, abaixa sua cabeça em humilde obediência às ordens do sacerdote."
Como respondem os amigos aos que dizem que a missa é um ritual de magia branca?
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Esse site de astrologia,
está com a opção "santos", porque no Brasil, por causa da pluralidade da cultura brasileira, nós temos esse problema
de mistura de crenças...
Quanto à imagem do mosaico/ícone do Pantokrator, repare que ele é muito mais antigo do que o ROCK, e veja bem, o uso deste símbolo como "satanista" foi criado por metaleiros para ironizar as pessoas que os chamavam de santanistas, ou seja este símbolo é de 1970+, e pode acreditar, na imagem o símbolo significa uma coisa bem diferente do que você acha, talvez algum dos amigos do fórum pode dizer o que significa.
Agora, quanto à imagem do Sagrado Coração de Jesus, não há "mão chifrada" nenhuma, Jesus aponta para o seu coração...
Abraço, fique com Deus!
É a invocação de curas e iluminação divina, afirmações positivas, decretos e orações, mantras e rezas, que invocam o poder da luz divina para elevar as energias e as forças de suprimento. Todas as pessoas, em parte, praticam ou já praticaram a magia branca de alguma forma, mesmo através de uma reza, ou uma simples simpatia, ou mesmo um pedido com fé para que alguém fosse protegido. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Magia_BrancaNo livro Faith For Millions, o padre John A. O'Brien escreve:
"O supremo poder do ofício sacerdotal é o poder da consagração. 'Nenhum ato é maior', diz São Tomé, 'que a consagração do corpo de Cristo'. Nessa fase essencial do sagrado ministério, o poder do sacerdote não é suplantado pelo poder do bispo, do arcebispo, do cardeal ou do papa. Portanto, ele é igual ao de Jesus Cristo. Porquanto nesse papel o sacerdote fala com a voz e a autoridade do próprio Deus."
"Quando o sacerdote pronuncia as tremendas palavras da consagração, ele alcança os céus, faz Cristo descer de seu trono e coloca-o sobre nosso altar para ser oferecido novamente como a oferta pelos pecados do homem. Esse poder é maior que o dos monarcas e dos imperadores; é maior que o dos santos e dos anjos, maior que o dos serafins e dos querubins. Na verdade, é maior que o poder da Virgem Maria: porque, enquanto a Virgem Bendita foi o agente humano por meio de quem Cristo se encarnou, uma única vez, o sacerdote faz Cristo descer dos céus, e o oferece presente sobre nosso altar como a eterna vítima pelos pecados do homem — não uma vez, mas mil vezes! O sacerdote fala e eis que Cristo, o eterno e onipotente Deus, abaixa sua cabeça em humilde obediência às ordens do sacerdote."
Como respondem os amigos aos que dizem que a missa é um ritual de magia branca?
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Esse site de astrologia,
está com a opção "santos", porque no Brasil, por causa da pluralidade da cultura brasileira, nós temos esse problema
de mistura de crenças...
Quanto à imagem do mosaico/ícone do Pantokrator, repare que ele é muito mais antigo do que o ROCK, e veja bem, o uso deste símbolo como "satanista" foi criado por metaleiros para ironizar as pessoas que os chamavam de santanistas, ou seja este símbolo é de 1970+, e pode acreditar, na imagem o símbolo significa uma coisa bem diferente do que você acha, talvez algum dos amigos do fórum pode dizer o que significa.
Agora, quanto à imagem do Sagrado Coração de Jesus, não há "mão chifrada" nenhuma, Jesus aponta para o seu coração...
Abraço, fique com Deus!
Rafael Monteiro- Mensagens : 85
Data de inscrição : 13/09/2011
Re: Magia branca
A diferenciação entre magia branca, preta, lilás, etc. é algo apenas reconhecido e aceito no próprio meio ocultista, para nós Cristãos no Catolicismo toda forma de magia é condenável, não há portanto qualquer forma de criar-se um paralelo entre magia e ritos liturgicos Católicos.
Magia, é um termo que possui uma infinidade de conceitos a variar conforme o entendimento de seus praticantes, derivando de um termo Persa que significaria "sábio", mas basicamente no seu entendimento amplo acredita na existência de uma energia(ou várias) universal, que transcede o mundo material e sobre a qual através de técnicas e invocações, poderiam ser manipuladas(panteísmo), algumas são associadas a entidades e seu domínio de "pontos" específicos da realidade, sexualidade, força, elementos, etc.(politeísmo).
Ora, tudo isso por si só já evidencia a total incompatibilidade de qualquer conceito de magia com o Cristianismo.
Quanto a questão da transubstânciação:
Não é uma invocação "mágica", porque não é por "força" das palavras, ou "técnica" do Sacerdote, que se realiza o mistério. Não há manipulação. É antes o encontro de duas vontades - de Deus se doar como alimento aos homens, e dos homens desejarem essa comunhão com Deus - tornado possível unicamente pelo poder de Deus.
Para isso fazem-se necessários alguns "pré-requisitos": um ministro legitimamente ordenado(a quem Deus confere esse dever pela participação no Sacerdócio único de Cristo), recitação de forma válida (a que remete às palavras e à intenção explicita de Cristo na última ceia e significa a união com a Igreja de Cristo numa mesma Fé, pela tradição) e a intenção do Ministro em que se realize por meio de sua união com o Sacerdócio de Cristo o Mistério da Transubstanciação.
Não há aqui manipulação de "energias" (ou da energia do próprio Deus), e domínio da vontade (uma sobre outra, ou sobre inexistente como no panteísmo).
Quanto ao Pantokrator, é uma antiga forma de arte iconográfica própria das Igrejas de origem oriental. Desconheço a imagem postada, pois a imensa maioria das representações possui uma disposição gestual diferente, é algo que só poderia ser entendido com exatidão conhecendo-se a intenção de sua autoria.
Ademais, a mais antiga representação do Pantokrator (e onde deve-se buscar certamente a explicação do conjunto) é a do mosteiro de Santa Catarina no Monte Sinai, segundo os historiadores há dois tipos de representação em relação à mão, tanto podem representar a benção, quanto um gestual de retórica que representa o ensino. Particularmente acredito que as mais variadas representações estão relacionadas à segunda hipótese, visto este gestual poder ter diferentes formas em diferentes culturas, o gestual da benção é mais claramente "unificado" para todos. E como bem apresentado, a conotação "maligna" do gesto é algo bem mais recente.
Quanto à imagem do Sagrado Coração apresentada, é preciso um "sério" esforço da vontade para ver ali um simbolo que remeta ao mal. Ademais, a intenção da maioria dos artistas de icones "Sagrados", não é como nesse caso, representar "fielmente" ao Senhor, e sim "representar o Senhor", e com isso despertar toda a contrição e piedade que daí derivam, do que Ele é per si. A proposito, a imagem original do Sagrado Coração é baseada numa visão "celestial" de Cristo.
Mais um exemplo: Conta-se que Santa Faustina Kowalska a pedido de Jesus procurou fazer uma pintura sua, mas nunca lhe parecia suficientemente fiel ao Verdadeiro:
Vinde Senhor Jesus!
Magia, é um termo que possui uma infinidade de conceitos a variar conforme o entendimento de seus praticantes, derivando de um termo Persa que significaria "sábio", mas basicamente no seu entendimento amplo acredita na existência de uma energia(ou várias) universal, que transcede o mundo material e sobre a qual através de técnicas e invocações, poderiam ser manipuladas(panteísmo), algumas são associadas a entidades e seu domínio de "pontos" específicos da realidade, sexualidade, força, elementos, etc.(politeísmo).
Ora, tudo isso por si só já evidencia a total incompatibilidade de qualquer conceito de magia com o Cristianismo.
Quanto a questão da transubstânciação:
Não é uma invocação "mágica", porque não é por "força" das palavras, ou "técnica" do Sacerdote, que se realiza o mistério. Não há manipulação. É antes o encontro de duas vontades - de Deus se doar como alimento aos homens, e dos homens desejarem essa comunhão com Deus - tornado possível unicamente pelo poder de Deus.
Para isso fazem-se necessários alguns "pré-requisitos": um ministro legitimamente ordenado(a quem Deus confere esse dever pela participação no Sacerdócio único de Cristo), recitação de forma válida (a que remete às palavras e à intenção explicita de Cristo na última ceia e significa a união com a Igreja de Cristo numa mesma Fé, pela tradição) e a intenção do Ministro em que se realize por meio de sua união com o Sacerdócio de Cristo o Mistério da Transubstanciação.
Não há aqui manipulação de "energias" (ou da energia do próprio Deus), e domínio da vontade (uma sobre outra, ou sobre inexistente como no panteísmo).
Quanto ao Pantokrator, é uma antiga forma de arte iconográfica própria das Igrejas de origem oriental. Desconheço a imagem postada, pois a imensa maioria das representações possui uma disposição gestual diferente, é algo que só poderia ser entendido com exatidão conhecendo-se a intenção de sua autoria.
Ademais, a mais antiga representação do Pantokrator (e onde deve-se buscar certamente a explicação do conjunto) é a do mosteiro de Santa Catarina no Monte Sinai, segundo os historiadores há dois tipos de representação em relação à mão, tanto podem representar a benção, quanto um gestual de retórica que representa o ensino. Particularmente acredito que as mais variadas representações estão relacionadas à segunda hipótese, visto este gestual poder ter diferentes formas em diferentes culturas, o gestual da benção é mais claramente "unificado" para todos. E como bem apresentado, a conotação "maligna" do gesto é algo bem mais recente.
Quanto à imagem do Sagrado Coração apresentada, é preciso um "sério" esforço da vontade para ver ali um simbolo que remeta ao mal. Ademais, a intenção da maioria dos artistas de icones "Sagrados", não é como nesse caso, representar "fielmente" ao Senhor, e sim "representar o Senhor", e com isso despertar toda a contrição e piedade que daí derivam, do que Ele é per si. A proposito, a imagem original do Sagrado Coração é baseada numa visão "celestial" de Cristo.
Mais um exemplo: Conta-se que Santa Faustina Kowalska a pedido de Jesus procurou fazer uma pintura sua, mas nunca lhe parecia suficientemente fiel ao Verdadeiro:
Não conheço a origem da LIBRAS, mas tenhamos bom senso, se formos fugir a qualquer uso por medo do que o mal "agrega" para si, em breve não usaremos nada, isso é "farisaísmo". O que torna alguma coisa natural "má" é a intenção e o uso que se dão ao mesmo....quando fui à casa daquele pintor que estava pintando a Imagem e vi que ela não era tão bela como é Jesus, figuei muito triste com isso, mas escondi essa mágoa no fundo do meu coração. (…) a Madre Superiora ficou na citade para resolver diversos assuntos e eu voltei para casa sozinha. Imediatamente dirigi-me à capela e chorei muito. Eu disse ao Senhor: Quem vos pintará tão belo como sois? Então ouvi estas palavras: O valor da imagem não está na beleza da tinta nem na habilidade do pintor, mas na Minha graça.
Assim, pois, quanto ao comer das carnes imoladas aos ídolos, sabemos que não existem realmente ídolos no mundo e que não há outro Deus, senão um só.
Pretende-se, é verdade, que existam outros deuses, quer no céu quer na terra (e há um bom número desses deuses e senhores).
Mas, para nós, há um só Deus, o Pai, do qual procedem todas as coisas e para o qual existimos, e um só Senhor, Jesus Cristo, por quem todas as coisas existem e nós também.
Todavia, nem todos têm esse conhecimento. Alguns, habituados ao modo antigo de considerar o ídolo, comem a carne como sacrificada ao ídolo; e sua consciência, por ser débil, se mancha.
Não é, entretanto, a comida que nos torna agradáveis a Deus: comendo, não ganhamos nada; e não comendo, nada perdemos. (I Cor 8,4-8)
Olhei-a atentamente e distingui claramente quadrúpedes terrestres, feras, répteis e aves do céu.
Ouvi também uma voz que me dizia: Levanta-te, Pedro! Mata e come.
Eu, porém, disse: De nenhum modo, Senhor, pois nunca entrou em minha boca coisa profana ou impura.
Outra vez falou a voz do céu: O que Deus purificou não chames tu de impuro. (At 11,6-9)
Vinde Senhor Jesus!
Lucas B.- Mensagens : 95
Data de inscrição : 03/05/2012
Localização : Brasil
Re: Magia branca
Pergunta: Horoscopo esta na categoria de magia branca?
Paulo Henrique Viana- Mensagens : 110
Data de inscrição : 19/11/2010
Localização : Minas Gerais
Agora, no catolicismo não há «magia» ?!!!
Lucas B. escreveu:Para isso fazem-se necessários alguns "pré-requisitos": um ministro legitimamente ordenado(a quem Deus confere esse dever pela participação no Sacerdócio único de Cristo), recitação de forma válida (a que remete às palavras e à intenção explicita de Cristo na última ceia e significa a união com a Igreja de Cristo numa mesma Fé, pela tradição) e a intenção do Ministro em que se realize por meio de sua união com o Sacerdócio de Cristo o Mistério da Transubstanciação.
Na bíblia não consta que Deus tenha conferido tais poderes a um «ministro legitimamente ordenado». Yeshua apenas disse: «Tomai, comei: Isto é o meu corpo...
Tomou, então, o pão e, depois de dar graças, partiu-o e distribuiu-o por eles, dizendo: «Isto é o meu corpo, que vai ser entregue por vós; fazei isto em minha memória.» (Lucas 22:19)
20*Depois da ceia, fez o mesmo com o cálice, dizendo: «Este cálice é a nova Aliança no meu sangue, que vai ser derramado por vós.»
(Lucas 22:20)
Ora é o facto do aparecimento de uma classe clerical de «padres» ou «abades» (Mateus 23) que chama a si o PODER de consagrar o pão e o vinho e teologicamente ligar isso a uma transubstanciação, não apenas no «corpo» e «sangue» entregue e derramado por nós mas também na sua ALMA e DIVINDADE que grita à minha mente comparando-o como uma espécie muito bem disfarçada de «magia» (seja ela "negra" ou "branca"»).
Depois vem uma outra coisa: Desde pequeno tenho visto ligar a «missa» ao dinheiro que o «padre» recebe pela encomenda:
estipêndio.
É preciso fazer uma força muito grande para deixar de ligar a chamada «Eucaristia» à «magia».
Depois de escrever isto, lembro-me do «Natal».
Há anos, quando me sentava no banco do jardim publico, perto da igreja de Ermesinde apanhei um papel do chão escrito à mão fazendo apologia do Natal (supostamente por um católico) louvando-o pela sua «magia».
Eu fiquei muito mal impressionado pelo que li, mas tenho a certeza que se eu lesse isso quando tinha cerca de 10 anos ficaria muito bem impressionado.
O mesmo digo das pessoas que têm uma mentalidade semelhante à que eu tinha com dez anos de idade.
Re: Magia branca
Talvez tenha lhe faltado um pouco de atenção, o que coloquei foi a forma como a Igreja admite a validade da consagração, o que na verdade consta na Bíblia sim, fazendo alusão por exemplo a Mt 10, mas como vivo dizendo, dependendo da interpretação que se faça pode-se encontrar ou não nela, mais ou menos do que se espera.Na bíblia não consta que Deus tenha conferido tais poderes a um «ministro legitimamente ordenado». Yeshua apenas disse: «Tomai, comei: Isto é o meu corpo...
Mais uma questão de interpretação, o sacerdócio ministerial (o padre, o abade, etc.) sempre existiu por determinação de Deus, desde a eleição de Israel como seu povo, passando pelos filhos de Aarão, os Levitas, etc, culminando no Apostolado de Cristo nos 12, então "aparecimento" certamente não é a palavra apropriada para descrever uma realidade cujo o verdadeiro "aparecimento" remonta bem antes ao que provavelmente quis deixar implicito.Ora é o facto do aparecimento de uma classe clerical de «padres» ou «abades» (Mateus 23) que chama a si o PODER de consagrar o pão e o vinho e teologicamente ligar isso a uma transubstanciação,...
Segundo, essa "classe" como ensinado por Jesus, nunca deve pretender chamar a si "poder" e sim "serviço", se ocorrem desvios individuais nesse aspecto, cada um responderá por si, o que também não invalida o ministério.
É comum tratarmos assim aquilo que foge à nossa compreensão, e também não é novidade, vejamos onde isso se repete:... não apenas no «corpo» e «sangue» entregue e derramado por nós mas também na sua ALMA e DIVINDADE que grita à minha mente comparando-o como uma espécie muito bem disfarçada de «magia» (seja ela "negra" ou "branca"»).
É preciso fazer uma força muito grande para deixar de ligar a chamada «Eucaristia» à «magia».
...Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão, que eu hei de dar, é a minha carne para a salvação do mundo.
A essas palavras, os judeus começaram a discutir, dizendo: Como pode este homem dar-nos de comer a sua carne?
Então Jesus lhes disse: Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós mesmos.
Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.
Pois a minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu sangue, verdadeiramente uma bebida.
Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele.
Assim como o Pai que me enviou vive, e eu vivo pelo Pai, assim também aquele que comer a minha carne viverá por mim.
Este é o pão que desceu do céu. Não como o maná que vossos pais comeram e morreram. Quem come deste pão viverá eternamente.
Tal foi o ensinamento de Jesus na sinagoga de Cafarnaum.
Muitos dos seus discípulos, ouvindo-o, disseram: Isto é muito duro! Quem o pode admitir?
Sabendo Jesus que os discípulos murmuravam por isso, perguntou-lhes: Isso vos escandaliza?(Jo 6,51-61)
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Ora, havia ali um homem, por nome Simão, que exercia magia na cidade, maravilhando o povo de Samaria, e fazia-se passar por um grande personagem.
...Quando Simão viu que se dava o Espírito Santo por meio da imposição das mãos dos apóstolos, ofereceu-lhes dinheiro, dizendo:
Dai-me também este poder, para que todo aquele a quem impuser as mãos receba o Espírito Santo.
Pedro respondeu: Maldito seja o teu dinheiro e tu também, se julgas poder comprar o dom de Deus com dinheiro!
Não terás direito nem parte alguma neste ministério, já que o teu coração não é puro diante de Deus. (At 8,9.18-21)
Para mim é bastante claro, o que você chama "poder de consagrar" eu chamo como o Apóstolo, de "dom de Deus". Mas à algumas mentes como a do Simão por exemplo também parecerá "magia", aquilo que não compreendemos ou aceitamos.
Eu por exemplo nunca entendi bem como as informações como telefonia e imagem se transmitem sem fio de um lugar para outro, isso para mim é "mágico", mesmo assim não fujo ao seu uso.
Quanto à questão do estipêndio (que aqui vejo como um outro tema), me parece se realizar de forma diferente na Europa, então não vou comentar aqui.
Vinde Senhor Jesus!
Lucas B.- Mensagens : 95
Data de inscrição : 03/05/2012
Localização : Brasil
..... tudo perdi e considero esterco, a fim de ganhar a Cristo.
Na verdade, TUDO DEPENDE de «INTERPRETAÇÃO». Sim interpretação particular de uma classe dominante.
Mas de uma interpretação que interpreta o que não está escrito nas escrituras. (2ª Pedro 20-21)
Não foi YHWH nem Yeshua que deram o tal dom de DEUS aos «padres» pois Yeshua era contra uma classe clerical de «padres» embora seja essa a tendência humana. Leia, por favor, o cap 23 de Mateus. A classe clerical apareceu, mesmo assim.
A princípio começaram a chamar de «pais» aos irmãos mais experientes no cristianismo, com o significado de mais idóneos e de filhos aos neófitos. Veja por exemplo as cartas de João.(1ª João 2:13) Mas com o tempo, os superintendentes (que é o que significava a palavra «bispo») começaram a dominar os irmãos e estes a subjugarem-se a eles. Afinal o que parecia um acto de ingenuidade e sem malícia transformou-se, com o tempo, numa espécie de escravidão bem reprovável que deu no que deu.
Não vale a pena tapar os olhos com a peneira.
O sacerdócio de Aarão não tem NADA a ver com o sacerdócio de Melquisedeque de Yeshua. (veja carta aos Hebreus 7).
No entanto, o sacerdócio da classe clerical é uma inspiração do sacerdócio de Aarão e a respectiva classe clerical uma cópia da tribo de Levi, adaptada às circunstâncias dos povos gentios.
O grande mal é terem tomado o PODER e deixado o «serviço» como é bem fácil de ainda hoje constatarmos. E quem lhes deu esse PODER foram as pessoas que se submeteram a essa classe clerical que apareceu realmente, desenvolvendo-se lentamente até ter atingido o apogeu e uma espécie de declíneo, mas sem ter ainda sido extinta. Está claro que a partir de Constantino, os Imperadores Romanos deram-lhes uma grande força em troca de serviços que tornassem o Império Romano unido.
Eu compreendo muito bem as palavras de Yeshua que «Lucas B.» fez o favor de transcrever em letra destacada. Mas se lermos com atenção vemos que a «interpretação» que clero lhes dá para adquirir poder sobre as consciências dos seus irmãos mais pequeninos não está implícito.
É aqui que está o cerne da questão!
Tal como o «mago» Simão, os padres e sua classe clerical procurou «PODER» e não os dons de YHWH. Os gentios que vieram do paganismo sempre estiveram de espirito aberto para os actos mágicos, mas em YHWH e em Yeshua não há magias, mas propósitos. Toda a magia foi negada ao amaldiçoado mágico Simão, apesar de estar disposto a pagar com dinheiro, mas a classe clerical conseguiu tudo isso, com o tempo.
Não, os «padres» não têm o dom de YHWH como eu bem me tenho apercebido.
Mas à semelhança do mago Simão «vendem» as suas «missas» por dinheiro a que para disfarçar chamam de estipêndio. Aqui, em Portugal saiu uma lei proibindo cobrar aluguer do contador da luz e da água etc. O que fizeram essas empresas?! Deixaram de cobrar isso?! Não! Apenas lhe mudaram o nome mas a cobrança dessas taxas continuou com nome diferente! Esperteza! Verdade!
É certo que as coisas evoluem até mesmo com os serviços e os valores cobrados, mas tal como se passa com a mudança dos políticos, podemos dizer que as «moscas» mudam mas o «esterco» é o mesmo.
A propósito de «esterco» leia o que disse Paulo em relação à sua sabedoria antiga em
Filipenses 3:8.
Mas de uma interpretação que interpreta o que não está escrito nas escrituras. (2ª Pedro 20-21)
Não foi YHWH nem Yeshua que deram o tal dom de DEUS aos «padres» pois Yeshua era contra uma classe clerical de «padres» embora seja essa a tendência humana. Leia, por favor, o cap 23 de Mateus. A classe clerical apareceu, mesmo assim.
A princípio começaram a chamar de «pais» aos irmãos mais experientes no cristianismo, com o significado de mais idóneos e de filhos aos neófitos. Veja por exemplo as cartas de João.(1ª João 2:13) Mas com o tempo, os superintendentes (que é o que significava a palavra «bispo») começaram a dominar os irmãos e estes a subjugarem-se a eles. Afinal o que parecia um acto de ingenuidade e sem malícia transformou-se, com o tempo, numa espécie de escravidão bem reprovável que deu no que deu.
Não vale a pena tapar os olhos com a peneira.
O sacerdócio de Aarão não tem NADA a ver com o sacerdócio de Melquisedeque de Yeshua. (veja carta aos Hebreus 7).
No entanto, o sacerdócio da classe clerical é uma inspiração do sacerdócio de Aarão e a respectiva classe clerical uma cópia da tribo de Levi, adaptada às circunstâncias dos povos gentios.
O grande mal é terem tomado o PODER e deixado o «serviço» como é bem fácil de ainda hoje constatarmos. E quem lhes deu esse PODER foram as pessoas que se submeteram a essa classe clerical que apareceu realmente, desenvolvendo-se lentamente até ter atingido o apogeu e uma espécie de declíneo, mas sem ter ainda sido extinta. Está claro que a partir de Constantino, os Imperadores Romanos deram-lhes uma grande força em troca de serviços que tornassem o Império Romano unido.
Eu compreendo muito bem as palavras de Yeshua que «Lucas B.» fez o favor de transcrever em letra destacada. Mas se lermos com atenção vemos que a «interpretação» que clero lhes dá para adquirir poder sobre as consciências dos seus irmãos mais pequeninos não está implícito.
É aqui que está o cerne da questão!
Tal como o «mago» Simão, os padres e sua classe clerical procurou «PODER» e não os dons de YHWH. Os gentios que vieram do paganismo sempre estiveram de espirito aberto para os actos mágicos, mas em YHWH e em Yeshua não há magias, mas propósitos. Toda a magia foi negada ao amaldiçoado mágico Simão, apesar de estar disposto a pagar com dinheiro, mas a classe clerical conseguiu tudo isso, com o tempo.
Não, os «padres» não têm o dom de YHWH como eu bem me tenho apercebido.
Mas à semelhança do mago Simão «vendem» as suas «missas» por dinheiro a que para disfarçar chamam de estipêndio. Aqui, em Portugal saiu uma lei proibindo cobrar aluguer do contador da luz e da água etc. O que fizeram essas empresas?! Deixaram de cobrar isso?! Não! Apenas lhe mudaram o nome mas a cobrança dessas taxas continuou com nome diferente! Esperteza! Verdade!
É certo que as coisas evoluem até mesmo com os serviços e os valores cobrados, mas tal como se passa com a mudança dos políticos, podemos dizer que as «moscas» mudam mas o «esterco» é o mesmo.
A propósito de «esterco» leia o que disse Paulo em relação à sua sabedoria antiga em
Filipenses 3:8.
8Sim, considero que tudo isso foi mesmo uma perda, por causa da maravilha que é o conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor: por causa dele, tudo perdi e considero esterco, a fim de ganhar a Cristo
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