O uso do véu!

[b]Em 1 corintios cp 11 ver 6 diz: Se a mulher não cobre a cabeça, então é melhor que ela corte o cabelo de uma vez. Já que é vergonhoso para a mulher rapar a cabeça ou cortar o cabelo, então ela deve cobrir a cabeça
Já no ver 15:mas para a mulher o cabelo comprido é motivo de orgulho. O cabelo foi dado a ela para lhe servir de véu.

A duvida é...a mulher usa ou nao o véu?
por que tenho essa duvida por ter igrejas evanvelicas que dizem que as mulheres nao pode cortar o cabelo
se as mulhers nao usar o ver no caso da oraçao a DEUS o pai nao recebe por ser desonroso.
Qual a sua opnião??

Como sabemos que a Igreja não é um bloco de pedra que fica la do mesmo jeito como se Deus não lhe fizesse nada, sabemos então então que a Igreja é dinamica e se este costume do véu tivesse sido dado e reconfirmado por tempos ele estaria até hoje na Igreja, como não esta, então muito provavelmente os bispos ou quem sabe até algum dos apostolos não o tenham tirado dos costumes, afinal as épocas mudam, e o Espirito guia no rumo certo, mas tenha a certeza que se hoje as mulheres não usam é porque não é mais necessario, um exemplo disso é que na época de Paulo, os bispos deveriam ser casados, com o tempo a Igreja entendeu que era mais proveitoso que eles não casassem e ficassem solteiros, então foi assim que foi feito

A paz do Senhor Jesus Cristo

De acordo com a opinião de Petrus Romanus, as doutrinas mudam com o passar do tempo sendo guiadas de forma perfeita através do Espírito Santo.
Mas ainda hoje existem igrejas que mantém essas doutrinas como a Congregação Cristã.

A minha opinião é que essas doutrinas são inventadas pelo homem, sendo interpretadas pelo homem e não pelo Espírito Santo, pois se fosse pelo Espírito essas doutrinas permaneceriam intactas.

Caro Willian,

Seja bem-vindo ao nosso fórum, e que a paz de Nosso Senhor esteja sempre no seu coração !

Embora esta instrução de São Paulo nos pareça um tanto quanto desconcertante, me parece que tal instrução foi uma forma encontrada pelo apóstolo no sentido de referendar uma prática que era condicionada por um uso social na comunidade de Corinto, e que era ao mesmo tempo questionada pelos cristãos daquela mesma comunidade. Isso é tão verdadeiro que ele deixa bem claro no próprio texto, mais precisamente no versículo 14, que tal ensino é proveniente da própria natureza, dando uma visão antropológica ao objeto de estudo.

Neste mesmo sentido, há que se verificar que a questão do uso do véu era uma questão cultural pertinente a vários povos e várias civilizações, tendo uma conotação inerente ao respeito, conforme narram as Sagradas Escrituras:

"Também Rebeca levantou os olhos, e vendo a Isaque, apeou do camelo, e perguntou ao servo: Quem é aquele homem que vem pelo campo ao nosso encontro? É o meu senhor, respondeu. Então, ela tomou o véu e se cobriu" (Gn 24,64-65).

"Na presenaça do povo ordenaram: Ide buscar Suzana, filha de Helcias, nulher de Joaquim. Foram buscá-la, e ela foi com seus pais, filhos e parentes. Suzana era mulher muito delicada e formosa. Os canalhas mandaram que ela tirasse o véu, afim de fartarem-se olhando sua beleza. Toda a sua família e todos os que a viam choravam. Então, os dois conselheiros se levantaram no meio da assembléia e puseram as mãos obre a cabeça de Zuzana" (Dn 13,29-33).

O véu foi também utilizado pelos homens em sinal de luto, de desapontamento, de decapção: (Jr 14,1-4), mas essa questão não vem ao caso.

Aqui também convém uma breve referência ao véu do templo que foi rasgado para que tivéssemos acesso livre ao Pai (Mt 27,51; Mc 15,38; Lc 23,45), de forma que, por si só, estas citações já nos dão total clareza sobre esta questão.

Voltando ao texto de São Paulo, ele mesmo questiona este fato: "É conveniente que uma mulher reze a Deus com a cabeça descoberta? (...) Os cabelos longos são dados a mulher como véu" (1Cor 11,13.15).

Ainda no sentido de deixar bem mais clara essa questão como sendo algo pertinente aos costumes sociais da comunidade de Corinto, observemos que os escritos de São Paulo têm a natureza de epístolas ou cartas enviadas de maneira particular às comunidades cristãs, considerando as suas peculiaridades e seus costumes sociais, dentre outros aspectos. Assim observando e, confrontando esta com as outras cartas dirigidas pelo mesmo apóstolo, verificamos que a nehuma das outras comunidades ele fez qualquer referência neste sentido.

Assim, vejo esta questão como cultural, como antropológica, e nunca como doutrinal.

Um grande abraço !!!