Quem tem boca vai a Roma!
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Mensagem por quemtembocadizaverdade Qua Abr 13, 2011 10:59 am

embora não pareça, mas estou pesquisando fundo tanto a doutrina católica como outras, buscando história para chegar a uma conclusão. Estudando as profecias de Daniel, compreendi quase tudo pela própria bíblia, mas concernente a ponta pequena recorri a outras fontes. vou postar um estudo adventista e peço que me coloquem a interpretação vossa.obrigada.




Daniel no capitulo 7 vê em visão 4 diferentes animais que subiam do grande mar, e o mar estava agitado, dos 4 animais, a aparência de 3 era conhecida por Daniel, ele próprio esteve presente na corte de 2 destes animais ou reinos, que foram os reis da Babilônia, este sendo a cabeça de ouro da estatua e o leão do capitulo 7, deste a invasão e o cativeiro por Nabucodonusor a Jerusalém, ate sua queda sub o reinado de Belsazar para a Medo-Persia, sendo este o peito de prata da estatua e também o urso do capitulo 7.

E muito importante notar que Daniel e seus 3 amigos foram fieis a DEUS, mesmo estando cativos, mesmo estando em um outro país em outra cultura, ele foi fiel, não se contaminou não perdeu a esperança, não se deixou levar pelo ambiente, não perdeu a fé, não abandonou os seus princípios as suas raízes.

(Se Daniel foi assim, você também pode ser, nos podemos ser, no trabalho, no lar na igreja, no meio em que vivemos, na escola, na faculdade, com os amigos, onde quer que você esteja, seja um Daniel.).

O quarto animal era desconhecido de Daniel, e ele o chamou de "terrível e espantoso”, tinha 10 chifres e suas características mostravam ferocidade e poder.

Vamos dar um pulo para o capitulo oito.

Nota: Daniel não segue uma ordem cronológica ao escrever seu livro, por exemplo: aqui no capitulo oito a visão aconteceu no terceiro ano do reinado de Belsazar, , mas este no capitulo 5 foi derrotado pela Medo-Persia, no entanto o capitulo 6 apresenta Daniel na cova dos leões no governo de Dario, o Medo.

A visão do capitulo 8 ocorreu no terceiro ano do reinado de Belsazar, ai pelo ano 549 a.C. outra vez ele vê animais, desta vez um carneiro e um bode.

Daniel conhece bem estes animais, , pois estes eram usados no ritual do santuário e mais ainda, o carneiro do sacrifício diário e o bode era o animal usado no dia da expiação, , portanto o fato de ser apresentado estes animais, mostra que estes reinos, por eles representados faria, um ataque direto ao santuário, tanto o santuário terrestre como o santuário celestial.

Os versículos 1 - 9 mostram a visão, e nos versículos 16 - 23 o Anjo GABRIEL da a Daniel o significado da visão.

GABRIEL explica a Daniel que os dois animais representam os reinos da medo-persia e da Grécia respectivamente.

O carneiro que tem dois chifres, sendo que o mais alto subiu, cresceu por ultimo, correspondem ao urso do capitulo 7 e ao peito de prata da estatua do capitulo 2 , o carneiro fazia algo interessante: ele dava marradas, cabeçadas para o ocidente, para o norte e para o sul. O urso do capitulo 7 tinha 3 costelas na boca e as marradas ou cabeçadas representam a mesma coisa, foram as 3 importantes conquistas para o estabelecimento do império Medo-Persa, a saber:

1- Lídia - norte- conquistada em 546 a.C.
2 - Babilônia - ocidente - conquistada em 539 a.C.
3 - Egito - sul - conquistado em 525 a.C.

E importante notar que foi deste império que foi copiado um tipo de culto, culto ao sol, o deus Mitra dos mitraitas, dia que e observado por todo mundo ate hoje.

O bode, logicamente representa o império Grego, o grande chifre entre os olhos, representa seu grande rei "Alexandre, o grande”, este e o leopardo do capitulo 7, o ventre e quadris da estatua do capitulo 2, o arrancar ou quebrar do grande chifre representa a morte de Alexandre aos 33 anos de idade.

Na batalha de "Ipsus” 301 a.C. o império Grego foi dividido em 4 partes ou entre os quatro generais, que representam os 4 chifres notáveis para os quatro ventos do céu, e são também as 4 cabeças do leopardo no capitulo 7. De um deles, isto e, de um dos 4 ventos saio um chifre pequeno. Os 4 ventos se referem aos 4 pontos cardeais, onde, de um deles, NO=noroeste , um chifre pequeno desenvolveu sobremaneira e dominou o mundo. Trata-se de Roma que estendeu suas conquistas para o sul, para o oriente e para a terra gloriosa, sendo:

1 - conquista do Egito - 168 a.C. - sul.
2 - conquista da Síria - 190 a.C. - oriente.
3 - conquista da palestina - 63 a.C. - A terra gloriosa.

Para que o chifre pequeno se crescesse, desenvolvesse era necessário que acontecesse uma coisa muito importante, e que impedia este crescimento.

JESUS foi morto sob Roma paga, Roma papal estabeleceu-se bem depois.

A estatua de Daniel 2 tinha 10 dedos, o quarto animal de Daniel 7 tinha 10 chifres. Estes 10 dedos, os chifres são as 10 tribos bárbaras que invadiram Roma ocidental, algumas mais fortes e outras mais fracas, barro e o ferro. Foram elas:

1 -351 a.D. os Alamanos = Germânia.
2 -351 a.D. os Francos = Franca.
3 -406 a.D. os Burguinhoes = Suissa.
4 -406 a.D. os Suevos = Portugal.
5 -406 a.D. os Vândalos = África.
6 -408 a.D. os Visigodos = Espanha.
7 -449 a.D. os Saxões = Bretanha.
8 -453 a.D. os Ostrogodos = Itália.
9 -453 a.D. os Lombardos = Itália.
10-476A.D. os Herulos = Itália.

Para que a autoridade do chifre pequeno pudesse ser imposta e o bispo de Roma pudesse agir, foi necessária a expulsão de 3 tribos bárbaras que tinha o controle sobre Roma. Esta era o que tinha de acontecer de importante. Foram eles:

1 - Os Herulos expulsos de Roma em 493 a.D.
2 - Os Vândalos expulsos em 534 a.D.
3 - Os Ostrogodos expulsos em 538 a.D.

Em 538, Virgilho era o Bispo de Roma, ele estava agora livre pra agir.
Comparar com 2 Tess 2:3-4. Neste ano começou a "supremacia papal".
Que durou 1260 anos. Este tempo terminou em 1798 com a prisão do papa pelos generais de Napoleão, Berthier, Haller e Cervoni. Nos estudaremos sobre a "ferida mortal” no apocalipse. Durante a revolução francesa 1789 - 1793, a igreja católica receberia uma ferida mortal, a Franca bania a religião de seus domínios, colocando a Razão Humana em seu lugar.


Os versículos de 10 - 13 nos mostram os atos do chifre pequeno.

Foi um processo de crescimento vagaroso e gradual que os poderes que se estabeleceram sobre as ruínas de Roma vieram a existência. O papado veio também a existência através de um desenvolvimento gradual e bem vagaroso. Mesmo nos tempos do Novo Testamento este poder já estava começando a a parecer, , mas foi só depois de muitos anos que alcançou a plenitude do poder.

O chifre pequeno, seria arrogante, blasfemo, poria a verdade por terra, perseguiria os santos do Altíssimo. Mas, dentre todas estas coisas, duas delas ultrapassaria os limites de sua autoridade, que foram: "Mudaria a lei de DEUS" e "Tiraria o continuo".

Eis alguns dos atos do chifre pequeno:

***Victor I - 193-203, Ordenou as igrejas orientais celebrarem a páscoas no domingo.

***Julio I - 341-352, No Concilio de Sardica em 343, deu ao bispo de Roma o direito de julgar outros bispos.

***Inocêncio I - 402 - 417, Teve a idéia de um bispo universal.

***Sextios III - 432 - 440 - Fui apontado por Deus para cuidar da igreja toda.

***Leão I - 440 - 461 - Decretou ser o supremo bispo de Roma. O Concilio de Calcedônia em 451 igualou o bispo de Constantinopla ao bispo de Roma.

***Simaco - 498 - 514 - Falou por Eunodio que: O pontífice romano foi constituído juiz no lugar de Deus, lugar que ele ocupava como vice-regente do Altíssimo.

***João II - 532 - 535 - Justiniano reconheceu ser ele a cabeça de todas as igrejas.

***Gregório I - 590 - 604 -Age como um rei...

***Gregório VII - 1073 -1085 - Faz restrições as autoridades civis.

***Inocêncio III - 1198 - 1216 - Desempenha papel de guia nos negócios dos reis da Europa.

Seguem algumas pretensões papais:

***O papa e de tão garni diginidade e excelência, que não e meramente homem, , mas como s e fosse Deus, e e o vigário de Deus.

***Só o papa e chamado de altíssimo, monarca, divino, supremo imperador e reis dos reis.

***O papa e de tão grande dignidade e poder que se constitui uno no tribunal com Cristo.

***Ocupamos na terra o lugar de Deus todo poderoso.

Mudaria os tempos e a lei.

Pedro e seus sucessores tem poder para impor leis perceptivas e proibitivas, poder igual para assegurar dispensa destas leis e, quando necessário, anula-las. E sue o direito de julgar as ofensas contra as leis, impor e suprimir penalidades. Esta autoridade judicial inclui também o poder para perdoar pecados.

Nos primeiros séculos do cristianismo, quando muitos dos pagãos foram recebidos no seio da igreja, eles trouxeram consigo muitas das praticas pagas, inclusive o culto ao sol e a observância do dia do sol.

Tendo os cristãos abolido o sábado hebraico, a igreja consagrou o domingo. Em parte porque era o dia da ressurreição, , mas principalmente porque era o dia da festividade do sol, , pois era um costume definido dos cristãos adotar as festividades pagas que o povo estimava por tradição. Entretanto, como festa solar, o domingo era o dia sagrado de Mitra, e e interessante mostrar que, como Mitra era denominada "Dominus Senhor", o domingo deve ter sido ja muito tempo antes da era crista, desde a Medo-Persia ou antes dela, “O dia do senhor".

Era costumeiro adorar o sol ao nascer, no momento em que os primeiros raios expulsavam os demônios que invadiam a terra na escuridão. Tácito nos descreve como na batalha de Bedriaco em 69 a.D. os soldados de Vespasiano saudavam o sol nascente com gritos agudos como era o costume Sírio.

Um acentuado costume geral requeria que, em 25 de dezembro, o nascimento do novo sol se celebrasse, quando, apos o solstício de inverno, os dias começavam a ficar mais extensos e a 'invencível' estrela triunfava outra vez sobre as trevas.

E certo que a data deste "Natalis Invicti” foi selecionada pela igreja como comemoração do nascimento de JESUS, o qual era antes confundido com Epifanio.

Esta substituição que teve lugar em Roma, provavelmente entre 354 e 360, foi adotada por todo o império, e esta e a razão pela qual ainda celebramos o natal a 25 de dezembro.

A preeminente apresentação deste "dies solis" ( dia do sol) contribui certamente para que também o domingo em geral reconhecido como santo.

Em todos os lugares multidões vinham ajuntar-se aos cristãos. O triunfo de Constantino sobre seus rivais teve também como resultado a vitória do cristianismo sobre o paganismo.

Com a atitude de Constantino houve uma completa mudança no cristianismo entre 311 e 313 a.D. Ele era sem duvida um monoteísta, , mas o único deus que ele adorava era o deus sol, o inconquistável sol, e não o DEUS Pai, Pai de Nosso Senhor JESUS CRISTO.

Entretanto, no começo de 313 a.D. ele emitiu o edito de Milão no qual favorecia extraordinariamente os cristãos e tomava os primeiros passos decisivos para elevar o cristianismo a posição de religião dominante, finalmente, ai estavam as leis que ordenavam a observância geral do domingo.

No venerável dia do sol, nenhum trabalho devia ser executado com exceção dos indispensáveis trabalhos agrícolas. Os soldados eram levados para um campo aberto onde tinham um serviço especial, tonalmente característico deste tempo de transição.

Não era paga, , mas não era inteiramente cristão. A observância geral do domingo teceu uma união bem firme entre a vida do povo e o cristianismo. Neste período, muitas coisas impróprias ao cristianismo, principalmente pagas, existiam lado a lado dentro do cristianismo.

A transição do sábado para o domingo foi gradual, o domingo começou a ser observado logo apos o termino do período do Novo Testamento, , contudo o sábado continuou a ser observado por vários séculos.

A igreja , entretanto, cada vez mais exercia a sua influencia a favor da observância do domingo e contra o sábado do sétimo dia, A guarda do sábado começou a ser olhada como uma relíquia do judaísmo, e a igreja, por fim acabou tomando posição de que este costume devia ser desarraigado.

No concilio de Laodicéia realizado em meados do quarto século a.D. foi declarado que os cristãos não devem judaizar nem ficar ociosos no sábado, devem honrar com distinção o dia do senhor e como cristãos devem deixar de trabalhar neste dia, a igreja deveria consagrar este dia de modo especial aos empreendimentos religiosos e de abster-se dos negócios terrenos conforme ficou estipulado por uma lei senoidal do vigésimo nono cânon do concilio de Laodicéia.

Estes foram alguns dos atos do chifre pequeno contra a lei de DEUS e o contra as verdades de DEUS।
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Mensagem por Fabricio Qui Abr 14, 2011 8:14 am

Se a sra quer fazer uma pesquisa, sugiro consultar fontes digamos assim mais fidedignas. Este texto força a barra para encaixar a conclusão adventista na História fazendo analogia com o livro de Daniel, mas por mais que se force a barra, as coisas não se encaixam...
Comecemos pelos "10 chifres". O autor compara os 10 chifres com as 10 tribos que invadiram Roma. Note que convenientemente ele não cita a invasão dos Hunos (eu não sou nenhum doutor em História, mas por favor, omitir logo a invasão dos Hunos...), se não seriam 11 tribos, e não daria para encaixar 11 tribos nos 10 chifres... pois é, também esqueceu os Anglos, os Jutos... daí seriam 13 tribos, mais difícil ainda de se encaixar em 10 chifres...
Já a 'ferida mortal' é forçosamente encaixada na prisão do papa por Napoleão. E as outras 'feridas mortais' como o cisma do ocidente, o saque de Roma em 1517, o atentado contra João Paulo II... foram convenientemente esquecidas... por que se não seriam muitas feridas mortais, não seria possível encaixar na profecia de Daniel...
E por aí vai... o texto está cheio dessas imprecisões e omissões convenientes...

Esse método de procurar desvendar os mistérios escatológicos das Escrituras a partir de analogias levam as pessoas às conclusões mais absurdas. Já no século II os hereges gnósticos usaram muito esse método. Até hoje em dia as pessoas o usam, e não conseguem se entender sobre quem é a besta. Já disseram que a besta é o papa, a União Européia, o Barack Obama e, pasmem, até o código de barras...

Eu também poderia usar esse método: veja que Lutero tem 6 letras, e a bíblia protestante tem 66 livros, daí Lutero seria a besta. Poderia comparar a "ferida mortal" da besta com o "grande desapontamento" dos adventistas, daí a igreja adventista seria a besta... a sra percebe o sensacionalismo deste método?

R. E. Woodrow no livro Babilônia Religião dos Mistérios para valeu-se muito dessas analogias para atacar a Igreja. Apesar do grande sucesso desta obra nos círculos protestantes, o próprio autor, dando-se conta dos argumentos fictícios que ele utilizou, escreveu um outro livro desmentindo tudo que dissera no primeiro, e para provar a fraqueza dos seus argumentos, utilizou o mesmo método das analogias para "provar" que a rede de fastfood McDonalds era um culto pagão...

Por fim, o texto apresenta algumas questões já abordadas exaustivamente neste fórum: a autoridade papal já é evidenciada na Epístola de São Clemente aos Coríntios. Note que quando São Clemente escreveu essa carta, São João ainda era vivo, no entanto ninguém questionou a autoridade de São Clemente. A questão do domingo já é tratada pela Didaquê, que foi escrita enquanto São Paulo ainda era vivo, no entanto não vemos uma linha sequer nas cartas de São Paulo condenando veementemente a guarda do domingo em favor do sábado. A suposta submissão da Igreja ao Estado após Constantino é absurda, já foi discutida, posso refutá-la facilmente confrontando-a com os movimentos monaquistas, com o episódio do massacre de Tessalônia e a recusa de Santo Ambrósio... enfim, tudo isso já foi respondido nesse fórum, basta a sra pesquisar.

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Mensagem por quemtembocadizaverdade Qui Abr 14, 2011 9:19 am

Fabricio, eu gostei do seu comentário, mas confesso que me entristeci porque parece que vc faz os comentários armado.Vc não percebi que sou uma pessoa sincera? Parece que só Deus me entende. É lógico que eu preciso ler os estuudos adventistas, assim como os católicos e outros. Como posso saber em qual existe coerencia se não analisar a todos. Deus com carinho me guiará, porque os que se dizem seus filhos ...
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Mensagem por quemtembocadizaverdade Qui Abr 14, 2011 9:24 am

eu quero um estudo sobre a ponta pequena. alguém tem?não achei aqui.
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Mensagem por Binhokraus Qui Abr 14, 2011 9:52 am

Cara Erenice, acredito que sugestão do Fabrício não se resume apenas a estudos católicos. Ele a aconselhou a buscar fontes mais fidedignas também da história. Quando falamos da história, temos que olhar toda ela e não só um pedaço. E para isso existem muitos historiadores, sejam eles cristãos, ou não.
Só queria fazer essa ressalva, pq a mim pareceu que a senhora esta se limitando a estudos feitos no seio da sua igreja, e também em estudos católicos quando é o caso. Tanto um quanto outro não podem estar em desacordo com a história. Então o que dá a credibilidade e a veracidade com que estes tratam a história quando fazem referência a ela. Só fiz esse comentário por ter tido essa impressão acima citada, se eu estiver enganado peço que me desculpe.

Permaneçam em Deus.
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Mensagem por Fabricio Sex Abr 15, 2011 7:48 am

Sra 'quemtembocadizaverdade',

Veja bem, não estou dizendo que Lutero ou a igreja adventista são a besta do apocalipse. Pelo contrário, por mais que eu discorde de suas doutrinas não lhes atribuo esse título. Só estou mostrando a fragilidade dos argumentos utilizados pelo autor. A busca por analogias permite comparar tudo com qualquer coisa, daí a conclusão depende do freguês. Antes de me tornar católico, usava muito destes argumentos para atacar a Igreja. Hoje percebo o quanto eles são frágeis.

Quanto à minha linguagem, reconheço não ser das melhores... peço desculpas pela minha rispidez (às vezes ela é necessária, outras vezes exagero, Deus o sabe), a vida não fez de mim uma pessoa culta, muito menos elegante, tenho muitas limitações. Apesar disto, busco na caridade fazer pelos outros o que um dia fizeram comigo: trazer todos para a Igreja de Cristo. Faço minhas as palavras de Santo Ireneu de Lião:

"Não procures em nós, que vivemos entre os celtas, e que na maior parte do tempo usamos uma língua bárbara, nem a arte da palavra, que nunca aprendemos, nem a habilidade do escritor em que nunca nos exercitamos, nem a elegância da expressão, nem a arte de convencer, que desconhecemos. Mas, na verdade, na simplicidade e na candura aceitarás com amor o que com amor foi escrito e desenvolvê-lo-ás por tua conta, visto que és muito mais capaz do que nós." (Santo Ireneu de Lião, Contra as Heresias, Livro I, Introdução: 3)

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Mensagem por quemtembocadizaverdade Sáb Abr 16, 2011 6:50 am

Percebi que existe um paralelo entre o capítulo 2 e o capítulo 7 de Daniel. O profeta deixa bem claro que são impérios dominantes da Terra. a perna da estátua com certeza é Roma e Cristo viveu na época do domínio romano. então os dedos da estátua por permanecerem com características das pernas porém com barro denota que o império Romano sofreu uma divisão nada harmoniosa, visto que ferro e barro não se misturam. Vou continuar pesquisando. Se cada parte da estátua corresponde a um animal do capítulo 7, é fácil perceber que os dedos dos pés da mesma correspondem aos 10 chifres do 4 animal, ou seja, uma divisão do próprio império, vou continuar orando e pesquisando... fiquem com Deus.
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Mensagem por Fabricio Qua Abr 20, 2011 8:06 am

Sra 'quemtembocadizaverdade'
É muito lícito estudar. O estudo está para a mente assim como a oração está para a alma. Porém, deve-se cuidar para que o estudo seja feito com o objetivo de buscar a verdade, seja ela qual for. Ou seja, primeiro vem o estudo, depois vem a conclusão. Se a conclusão já estiver formada antes do estudo, de nada serve estudar.
Digo isto para que a sra não caia na tentação de buscar analogias para satisfazer uma conclusão pré-estabelecida (a Igreja Católica é a besta). Como já mostrei antes, este método é frágil, e os argumentos caem por terra toda vez que são confrontados com a História completa. Rezo para que a sra busque a verdade desprendida dos preconceitos. Sei que isto é difícil, já passei por isso, e com a graça de Deus consegui vencer muitos preconceitos que tinha contra a Igreja.

No tocante à escatologia, não me sinto apto para entrar neste campo de estudo, talvez haja pessoas mais aptas aqui no fórum. Sei que alguns autores identificam a besta como a Roma pagã. A analogia com a Roma cristã é muito forçosa. Lembremos do que diz São Paulo à Igreja de Roma:

"A vossa obediência se tornou notória em toda parte, razão por que eu me alegro a vosso respeito. Mas quero que sejais prudentes no tocante ao bem, e simples no tocante ao mal. O Deus da paz em breve não tardará a esmagar Satanás debaixo dos vossos pés. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo esteja convosco! " (Rm, 16:19-20).

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Mensagem por Pe. Anderson Qua Abr 20, 2011 11:13 am

Caros amigos,

cara Erenice, além de voce insistir em copiar e colar textos extremamente ruins de outras páginas protestantes, que nós já conhecemos, voce continua copiando e colando textos que já foram antes colados no nosso site. É muita insistencia.

Seu texto aqui já foi apresentado e respondido em outro tópico.
Lembra-se quando eu afirmei que esse texto que voce copia representa uma leitura supersticiosa da Bíblia? Isso nao é leitura bíblica, é ficçao teológica.

Confiram:
https://quemtembocavaiaroma.forumeiros.com/t775-a-historicidade-confiavel-do-livro-de-daniel?highlight=daniel

Grande abraço a todos.
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Mensagem por quemtembocadizaverdade Qui Abr 21, 2011 12:02 pm

Pe. Anderson e Fabricio não tenho pre conceito nenhum. Estou aceitando o que diz a bíblia. estou estudando apocalípse e Daniel. Pra mim é indiferente o papa ser ou não uma besta. Eu quero que o Espírito santo me ajude a compreender a verdade.
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Mensagem por quemtembocadizaverdade Qui Abr 21, 2011 12:13 pm

copiar e colar. o que tem demais. vcs não copiam e colam suas pesquisas? e não dismereça os protestantes. Jesus abomina esse preconceito. acha que não pode achar nada de bom em site protestante/ Acha que só devo ler inacio e vossos livros? eu leio tudo o que achar necessário. quanto ao livro de Daniel estou lendo na bíblia, pois o proprio anjo dá o significado a Daniel. não precisa ir asites protestantes pra saber que as pernas da história é roma e que os dedos da estátua a divisão da mesma. basta ser inteligente. e se o cap. 2 tem o mesmo significado do 7. só preciso estudar e ver que poder surgiu dominando politica e religiosamente nessa época. só. não sei ainda. vou pesquisar. póis devo encontrar um reino que se levantou com todas as características dessa ponta. oras não quero afirmar nenhum conceito Deus sabe disso . quero descobrir por mim mesma com o auxílio divino. eu não tenho nenhum problema em descobrir que estou errada. se isso acontecer mudo minha postura. oras bolas. temos que agradar a Deus ou a homens?
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Mensagem por Binhokraus Qui Abr 21, 2011 1:34 pm

O problema professora, é que a senhora afirma uma coisa, mas na prática faz outra. Os livros de inácio por exemplo, podem não ser considerados pela senhora um livro de fé, mas é indiscutível seu valor histórico. A senhora faz pesquisas no site da igreja adventista, copia e cola aqui. Até ai, em teoria, não teria nenhum problema. O problema começa quando lemos o que a senhora posta vemos o que o Pe. Anderson falou, existe um fábula bíblica. Isso fica evidente, quando comparamos tais estudos com a história. Os estudos fazem comparações forçosas e escondem convenientemente parte da história. Veja bem, o Fabrício já te mostrou que a metodologia de estudo e pesquisa que a senhora utiliza é falha. Não é preconceito, é constatação de um fato. Já dissemos mais de uma vez que se o início é errado, a conclusão com certeza também será bastante errada. E a senhora já começa errado quando pega estudos faláciosos a respeito da história. Não há preconceito em falar isso, é a constatação de um fato. Foi o que o Pe. Anderson disse. Em nenhum momento dissemos que em sites protestantes não podemos encontrar coisas boas, mas, as coisas que a senhora nos apresentou até aqui destes sites, não são nada boas. Antes, são mentiras, e inverdades históricas. Olha que nem entrei nos mérito teológicos dos mesmos, só estou falando das verdades históricas, se formos entrar nos méritos teológicos a coisa fica ainda mais feia.
Admiro e incentivo muito que a senhora faça sim pesquisas, que a senhora estude mesmo, e busque a verdade. Mas se queres encontrar a verdade, tem que expandir seus horizontes, e olhar além do que a senhora tem olhado. Procure textos em bibliotecas de universidades, procure textos que realmente narrem a história completa, compare esses textos com o que a senhora encontra nos sites que a senhora costuma visitar. Isso é um método de estudos, temos que ler VÁRIAS FONTES, e não apenas uma.
Até agora, quase tudo que a senhora nos apresentou é cheio de pré-conceitos e tem um único objetivo, desmerecer a igreja católica. Isso não é compromisso com a verdade. Como o fabrício disse, a senhora já parte de uma conclusão. A igreja católica é errada, e ai tenta arrumar argumentos e embasamentos para provar essa conclusão. Ai está o erro.
Esqueça que a igreja católica, não tire nenhuma conclusão antes de estudar. Parta do princípio que não se pode afirmar nada a respeito de igreja nenhuma, e ai sim, comece a estudar e a pesquisar, para depois, chegar a uma conclusão. Se não, dificilmente a senhora chegará a uma conclusão acertada a respeito desse tema. E isso não é válido só para a igreja, sobre qualquer coisa que a senhora pretenda estudar, não parta de um pré-conceito, ou seja, não parta de uma conclusão já estabelecida, de um conceito já formado.
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Mensagem por quemtembocadizaverdade Sex Abr 22, 2011 9:17 am

ok. Binho. Fare isso. mas por favor já procurei e não encontro uma explicação católica para daniel 2
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Mensagem por Flávio Roberto Brainer de Sex Abr 22, 2011 10:51 am

Cara Erenice,

Desejo-lhe a paz do Senhor !

O núcleo do capítulo segundo do livro de Daniel é um sonho e sua interpretação, emoldurado por um relato brilhante no qual o autor mistura a sustentação narrativa com a distância irônica. A primeira começa com o fracasso dos magos. A segunda se consuma em três relações a saber: do rei com os magos, dos magos com Daniel, de Daniel com o rei.

O desmedido pedido do rei põe em marcha o enredo. Interpretar sonhos era parte da atividade convencional desses adivinhos. Tratando-se de uma arte regulamentada e exclusiva, não podia ser controlada fora pelos inexperos e conferia poder político aos expertos. O autor zomba de semelhante monopólio através da rebelião inesperada do rei, farto de submeter-se ao saber arcano de seus funcionários.

Daniel se solidariza com os seus rivais, em vez de saborear sua matança, e assim os salva. Novo traço irônico: os que pretendiam salvar o rei e o império com seu saber recôndito têm de ser salvos por um jovem estrangeiro. A batalha se apresenta por ora no terreno do saber histórico. Por enquanto, a idolatria fica à margem. O Senhor conhece e prediz a história, porque Ele a planeja e dirige.

O sonho é uma alegoria. A história pode reduzir-se a uma sucessão de impérios, em poderio decrescente, controlados por Deus. No final, repentinamente, chega o reinado que Deus inaugura. Graças ao artifício da ficção, aquilo que na mente do autor era um olhar restropectivo, na boca do personágem se converte em profecia antecipada.

A estátua aqui significa a projeção do tempo no espaço, para que possamos assistir ao desmoronamento instantâneo de um longo processo, que parece acumulado e como que congelado. Mas em vez de proceder de baixo para cima, por sedimentação, como faríamos nós, mentalizados pela arqueologia, o autor começa de cima para baixo. Porque em hebraico a cabeça é o começo e as primícias, o capital. Assim, a ordem resultante é o império babilônico-medo-persa, Alexandre, Lágidas e Selêucidas.

A estátua de materiais inorgânicos significa uma concepção esquemática e reduzida. Ficam de fora os impérios egípcio, itita e assírio, e os reinos menores, porque Nabucodonosor e o desterro são considerados começo de uma nova era. Além disso, o processo não é orgânico: não vemos as causas, não assistimos ao amadurecer dos acontecimentos, não percebemos o movimento dialético.

Uma estátua para a mentalidade bíblica, é "produdo das mãos humanas", ao passo que a pedra se desprende da montanha "sem mãos humanas". Salvando as diferenças, vem à memória a estátua que Moisés reduziu a pó (Ex 32).

Através de Daniel, o Deus dos judeus enfrenta o imperador do mundo. Não exige dele que "solte seu povo", mas que reconheça o poder soberano do Deus de Daniel (Ex 5,2). Deus é um salvador escatológico; Nabucodonosor não pode fundar uma dinastia perpétua, nem todas as dinastias sucessivas encherão a medida da perpetuidade.

CONTINUO MAIS TARDE !!!

Um grande abraço !!!
Flávio Roberto Brainer de
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Mensagem por quemtembocadizaverdade Sáb Abr 23, 2011 6:02 pm

Legal Flávio obrigada. Gostaria que falasse se possível um pouco mais de cada reino que corresponde a cada metal.
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