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Os Riscos da "Católico-Fobia"

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Mensagem por Pe. Anderson Qua Fev 23, 2011 5:44 pm

Caros amigos,

Vejam esses interesantes textos.

Uma nova e perversa linguagem para dominar o mundo

Dom Silvano Tomasi, observador da Santa Sé na ONU, fez uma revelação muito importante sobre como agem as instituições internacionais como a ONU e outras, para dominar o mundo e impor à humanidade uma cultura anti-católica, e de morte.

Dom Tomasi fez essa explanação na Conferênica – “O poder da palavra. Verdade e ideologia nos organismos internacionais” -, realizada em Roma (17.fev.2011). (Zenit. Org – 18/2/2011)

Ele disse que agora se usam novos termos para impor ideologias contrárias à moral católica. São palavras como “governance” (ao invés de governo), “partner” (ao invés de esposo), “gender” (homem/mulher), “saúde reprodutiva” (anticoncepção), e outros, com o objetivo claro de confundir e dissimular a maldade. E tudo isso é usado com uma visão extremista da “não-discriminação”. Esconde-se atrás desta palavra para se eliminar a moral católica. Ora, como disse, o bispo, “dizer que uma pera não é uma maçã não é uma discriminação”.

Dom Silvano alertou que tudo isso entra em nossa vida sem percebermos, e quando damos conta, já pode ser tarde demais; os filhos já foram contaminados pela nova ideologia e também os adultos; “tudo vai ficando normal’, porque “todo mundo aceita”.

Ele recordou o que disse o Papa Bento XVI sobre a “ditadura do relativismo”: “Uma boa parte das filosofias contemporâneas afirma que o homem não é capaz de conhecer a verdade. E, por conseguinte, o homem que não é capaz disso não poderia ter valores éticos”. Desta forma, “acaba aceitando, como única referência, a “opinião da maioria”. No entanto, a história demonstra quão destrutivas podem ser as maiorias”, como no caso “das ditaduras impostas pelo nazismo e pelo marxismo”.

Segundo Dom Silvano, os “gerentes” das organizações internacionais querem impor ao mundo uma nova realidade desejada por eles, onde os valores morais da tradição judaico-cristã são excluídos, “fazendo desaparecer os conceitos como: verdade, moral, consciência, razão, pai, mãe, filho, mandamento, pecado, hierarquia, natureza, matrimônio, etc..”

E tudo é feito falsamente em nome dos “direitos humanos”, e “para o bem de todos”, quando na verdade é desrespeito a esses direitos e destruição da família e da sociedade. Apresentam tudo como se estivessem criando uma “nova e mais elevada moral”. Apelando para os “direitos humanos” torna-se difícil para a maioria discordar das novas propostas. Assim, disse o bispo, abre-se “um atalho sedutor para grupos que não conseguem encontrar aprovação em espaços normais da política”. É uma grande cilada para a civilização cristã.

Segundo o bispo é um “novo vocabulário” usado para implantar uma “ideologia individualista”, egoísta e anti-cristã. Ele disse explicitamente que: “A aspiração das Nações Unidas é criar uma nova ordem internacional e, para conseguir isso, cria uma nova antropologia”, como quando se fala de gênero [ao invés de sexo], “não o dado pela natureza, mas o que o indivíduo escolhe”. E assim, Assim, “atinge-se a própria estrutura da sociedade no que diz respeito à família”.

Aos poucos essas “soft Law” (leis suáveis) vão sendo transformadas em normas jurídicas e leis e se aplicam até em cidades pequenas.

Nesta linha, disse o bispo, hoje, na Espanha e na Alemanha, “podem solicitar uma mudança de sexo garantida pela lei – independentemente das características físicas -, com um procedimento tão banal como ir a um cartório”. E se perguntou: “Como se pode defender a mulher, se o papel é apenas opcional?”.

É por tudo isso que João Paulo II dizia insistentemente que a família está ameaçada por forças muito poderosas que a querem destruir. Na sua Carta às Famílias, de 1994, ele disse que os inimigos de Deus se voltam hoje contra a família. Cabe, então, à Igreja e a cada cristão, defender esta obra de Deus, pois, se a família – segundo o coração de Deus – for destruída, a sociedade também o será.

Fonte: http://blog.cancaonova.com/redacao/2011/02/21/uma-nova-e-perversa-linguagem-para-dominar-o-mundo/

Grande abraço a todos.
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Os Riscos da "Católico-Fobia" Empty Re: Os Riscos da "Católico-Fobia"

Mensagem por Pe. Anderson Qua Fev 23, 2011 6:00 pm

Caros amigos,

Essa expressao que usei aqui "catolico-fobia" quer expressar a situaçao e atual e, de certo modo constante na História, de perseguiçao constante aos cristaos católicos que buscam viver de forma coerente a própria fé crista. Certamente isso se manifesta no desrespeito pela liberdade religiosa, que faz com que os seus adeptos aceitem qualquer argumento, por mais débil que seja, para combater a verdade crista, transmitida pela Igreja de Cristo. Nesse sentido, Chesterton ironizava dizendo: "toda vara é suficientemente boa para bater no cristianismo."

Esse nome que uso aqui é, em certo sentido novo, mas ao mesmo tempo, de modo surpreendente, se inspira numa expressao que o próprio Papa Bento XVI usou no final do ano passado. Ele disse: "cessem a cristianofobia", depois dos inumeráveis ataques que os cristaos sofreram, injustificadamente, no ano passado. Ataques que foram "silenciados" pela imensa maioria dos meios de comunicaçao, infelizmente.

Deixo aqui o texto do Papa, onde ele usou essa expressao pela primeira vez. Rezemos e lutemos para que a liberdade religiosa possa ser efetivamente garantida em todo o mundo e para que nossos meios de comunicaçao sejam realmente guiados por princípios éticos, antes de que por interesses meramente comerciais e ideológicos.

Depois, no Sínodo, o olhar alargou-se sobre todo o Médio Oriente, onde convivem fiéis pertencentes a religiões diversas e também a variadas tradições e diferentes ritos. No caso dos cristãos, há as Igrejas pré-calcedónias e as calcedónias; Igrejas em comunhão com Roma e outras que estão fora desta comunhão, e em ambas existem, um ao lado do outro, variados ritos. Nos tumultos dos últimos anos, foi abalada a história de partilha, as tensões e as divisões cresceram, de tal modo que somos testemunhas sempre de novo e com terror de actos de violência nos quais se deixou de respeitar aquilo que para o outro é sagrado, e, pior ainda, desmoronam-se as regras mais elementares da humanidade. Na situação actual, os cristãos são a minoria mais oprimida e atormentada. Durante séculos, viveram pacificamente juntos com os seus vizinhos judeus e muçulmanos. No Sínodo, ouvimos palavras sábias do Conselheiro do Mufti da República do Líbano contra os actos de violência aos cristãos. Ele dizia: com o ferimento dos cristãos, acabamos feridos nós próprios. Infelizmente, porém, esta e análogas vozes da razão, pelas quais nos sentimos profundamente agradecidos, são demasiado débeis. Também aqui o obstáculo é a ligação entre avidez de lucro e cegueira ideológica. Com base no espírito da fé e na sua razoabilidade, o Sínodo desenvolveu um grande conceito do diálogo, do perdão, do acolhimento recíproco; conceito esse, que agora queremos gritar ao mundo. O ser humano é um só e a humanidade é uma só. Aquilo que é feito em qualquer lugar contra o homem, no fim fere a todos. Assim, as palavras e os pensamentos do Sínodo devem ser um forte brado, dirigido a todas as pessoas com responsabilidade política ou religiosa, para que detenham a cristianofobia; para que se levantem em defesa dos prófugos e dos atribulados e na revitalização do espírito da reconciliação. Em última análise, a regeneração só pode vir de uma fé profunda no amor reconciliador de Deus. Fortalecer esta fé, alimentá-la e fazê-la resplandecer é a missão principal da Igreja nesta hora.

Texto completo do Papa:
http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2010/december/documents/hf_ben-xvi_spe_20101220_curia-auguri_po.html

Grande abraço a todos.
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Os Riscos da "Católico-Fobia" Empty Re: Os Riscos da "Católico-Fobia"

Mensagem por Manuel Portugal Pires Qui Fev 24, 2011 11:33 am

Eu defendo o regresso à "Via" que significa o "Caminho".
Antes de ser usado pela primeira vez o nome de Cristãos (em Antioquia da Síria) os primeiros discípulos de Cristo chamavam a Igreja de Cristo (da qual faziam parte) de Via.
Manuel Portugal Pires
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Os Riscos da "Católico-Fobia" Empty Cristãos são os mais perseguidos no mundo

Mensagem por Pe. Anderson Sex Fev 25, 2011 5:30 pm

Caros amigos,

Vejam esse texto.

Cristãos são os mais perseguidos no mundo
Leonardo Meira

Os cristãos são o grupo religioso mais discriminado no mundo e o que mais sofre com a recorrente violação do direito à liberdade religiosa e de crença.

"Mais de 200 milhões desses, pertencentes a confissões diversas, encontram-se em situações de dificuldade, devido às estruturas legais e culturais que lhes discriminam", disse o secretário do Pontifício Conselho Justiça e Paz, Dom Mario Toso, na qualidade de líder da Delegação da Santa Sé, durante a Conferência de Alto Nível sobre Tolerância e Não Discriminação, promovida pela Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE) em Astana, no Cazaquistão, entre os dias 29 e 30 de junho desse ano.

Durante o recente encontro com a Cúria Romana para apresentar votos de Feliz Natal, o Papa também foi enfático ao abordar o problema: "Na situação atual, os cristãos são a minoria mais oprimida e atormentada", ressaltou.

Segundo dados da agência missionária de notícias Fides, vinculada à Congregação para a Evangelização dos Povos, cerca de 75% das perseguições registradas por motivos religiosos têm como alvo os cristãos.

As motivações para a perseguição são as mais diversas e variam de país para país. Naqueles onde a maioria religiosa é pertencente a outro credo, comumente o islamismo, o ódio religioso é a causa mais acentuada, como nos casos do Iraque e Paquistão, por exemplo. Já as razões políticas estão presentes especialmente em países que adotam regimes esquerdistas, como a China e a Coreia do Norte, onde as comunidades cristãs já foram praticamente extintas.

"Na Coreia do Norte, podemos falar de um dos casos mais extremos de extermínio da comunidade cristã. Neste momento, a Igreja não tem clero, a prática do culto é impossível e a comunidade católica não excede 200 fiéis", segundo dados da agência AsiaNews, especializada nessa área do mundo.

Cenário mundial

Os dados da última edição do Relatório sobre a Liberdade Religiosa no Mundo – elaborado pela Associação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) – elencam ao menos 21 países com "graves restrições e/ou muitos episódios de intolerância social ou legal relativamente à religião: Arábia Saudita, Bangladesh, China, Coreia do Norte, Cuba, Egito, Eritreia, Iêmen, Índia, Irã, Iraque, Laos, Maldivas, Myanmar (antiga Birmânia), Nigéria, Paquistão, Somália, Sudão, Uzbequistão e Vietnã".

Nas Américas, os problemas estão mais focados no embate político entre iniciativas governamentais/estatais e as demandas da hierarquia católica, pois há cada vez mais iniciativas que não reconhecem as ligações histórico-culturais entre o catolicismo e a maioria das nações da região. Aí entram as estratégias para legalizar amplamente o aborto e reconhecer legalmente a união civil entre casais do mesmo sexo, por exemplo. Também há o problema do assassinato de muitos padres católicos, especialmente no Brasil e na Colômbia, embora também haja episódios registrados no México e outros países.

Na África há dois cenários distintos. No Norte e Oriente Médio, o grupo de países com maioria muçulmana apresenta problemas, motivados especialmente por políticas, legislações e mentalidade hostis generalizadas entre a maioria dos habitantes. Nesse sentido, os cidadãos plenos de direitos são aqueles que professam a religião dominante. Já as minorias, na melhor das hipóteses, são toleradas ou consideradas um perigo para a estabilidade social. Iraque, Irã, Arábia Saudita e Iêmen são os países em que o cenário de restrição da liberdade religiosa é mais preocupante. Enquanto isso, no Centro e no Sul, com raras exceções, a situação não apresenta problemas particulares. A maioria dos conflitos que geram situações trágicas surge devido a causas econômicas, morais e políticas.

Na Ásia, as diferentes condições religiosas, políticas e étnicas também produzem contextos distintos. Na região Oriental,além da proximidade física, os países também partilham da mesma base ideológica. A liberdade religiosa limitada acontece não devido à maioria religiosa intolerante, mas porque todos são regimes inspirados na escola de pensamento comunista, como, por exemplo, China, Laos, Mianmar e a República Popular Democrática da Coreia. Já o Centro e o Sul apresentam problemas com diferentes graus de variedade, tanto no que diz respeito à liberdade religiosa quanto aos direitos humanos, como é o caso do Uzbequistão, Cazaquistão, Quirguistão, Tajiquistão e Turcomenistão. Os países da região que apresentam com mais intensidade uma crescente violência com base religiosa e étnica são Bangladesh, Paquistão e Índia.

Na Europa, mais propriamente na região Ocidental, há situações semelhantes que derivam de problemas causados pela imigração islâmica e, também, da mentalidade secularista que se manifesta através de atitudes anticristãs, provenientes até mesmo de instituições europeias. Podem ser destacados os recentes casos da Espanha – o secularismo agressivo resulta em leis que questionam a presença de símbolos religiosos em locais e edifícios públicos, e há também as polêmicas aulas de "Educação para a Cidadania", a Lei dos Cultos e a sobre objeção de consciência –, Bélgica – incluindo buscas na sede da Conferência Episcopal – e Itália – uma sentença da Corte Europeia dos Direitos Humanos proibiu a exibição de crucifixos na sala de aula, mas o governo italiano recorreu. Por outro lado, o cenário de secularismo tem se abrandado na França, a situação é tranquila e melhora na Hungria, Grécia e Rússia.

Grande abraço a todos.
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