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Pedofilia e mundo atual!

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Pedofilia e mundo atual! Empty Pedofilia e mundo atual!

Mensagem por Pe. Anderson Dom Abr 04, 2010 12:45 pm

Caros amigos,

Vamos publicar uma série de textos aqui para que todos possam entender um pouco do que está acontecendo nos últimos dias. Até onde há verdade e até onde há calúnia, mentira e outros interesses sobre esse tema. Esperamos esclarecer bem o tema.

Clima artificial de pânico moral

Por Rafael Navarro-Valls

Um tribunal de Haia decidiu em julho de 2006 que o partido pedófilo “Diversidade, Liberdade e Amor Fraternal” (PNVD na sigla em holandês) “não pode ser proibido, já que tem o mesmo direito de existir que qualquer outro grupo”. Os objetivos desse partido político eram: reduzir a idade de consentimento para relações sexuais a 12 anos, legalizar a pornografia infantil, a exibição de material pornográfico pesado na televisão em horários diurnos e autorizar a zoofilia. Eram porque o tal partido fechou esta semana. Ao que parece, um fator decisivo para isso foi a “dura campanha” levada a cabo em todas as frentes, inclusive na internet, pelo sacerdote católico F. Di Noto, implacável na sua luta contra a pedofilia.

Essa boa notícia – cujo protagonista é um sacerdote católico – coincide com outra ruim, também protagonizada por sacerdotes. Refiro-me à tempestade midiática desencadeada pelos abusos sexuais cometidos por alguns clérigos contra menores de idades. Eis os dados: 3.000 casos de sacerdotes diocesanos envolvidos em delitos cometidos nos últimos cinquenta anos, embora nem todos tenham sido declarados culpados pela lei. Segundo Charles J. Sicluna – como que um fiscal geral do organismo da Santa Sé encarregado desses delitos –: “60% dos casos são de «efebofilia», ou seja, de atração sexual por adolescentes do próprio sexo; 30% são de relações heterossexuais, e 10%, de atos de pederastia verdadeira e própria, isto é, casos de atração sexual por crianças impúberes. Estes últimos somam trezentos aproximadamente. Um já seria muito, mas também temos de reconhecer que o fenômeno não é tão difundido como dizem”.

Com efeito, se levarmos em conta que hoje existem cerca 500.000 sacerdotes diocesanos e religiosos, os números – sem deixar de ser tristes – constituem uma porcentagem em torno de 0,6%. O estudo científico mais sólido que conheço feito por um autor não católico é o do professor Philip Jenkins, Pedophiles and Priest - Anatomy of a Contemporary Crisis (Oxford University Press). Sua tese é de que a proporção de clérigos com desordens sexuais é menor na Igreja Católica que em outras confissões. Sobretudo, é muito menor que em outros modelos institucionais de convivência organizada. Se tais comportamentos chamam mais a atenção na Igreja Católica hoje do que antes, é porque a organização de Roma permite recolher informações, contabilizar e conhecer os problemas com mais rapidez que em outras instituições e organizações, confessionais ou não.

Há dois exemplos recentes que confirmam as análises de Jenkins. Os dados fornecidos pelas autoridades austríacas indicam que, num mesmo período de tempo, os casos de abusos sexuais ocorridos em instituições vinculadas à Igreja foram 17, ao passo que em outros ambientes foram 510. Segundo um informe publicado por Luigi Accatoli (um clássico do Corriere della Sera), dos 210.000 casos de abusos sexuais registrados na Alemanha desde 1995, apenas 94 estão relacionados com pessoas e instituições da Igreja Católica, o que representa 0,045% do total.

Suspeito de que há um clima artificial de “pânico moral” em criação, de que faz parte certa pandemia midiática ou literária centrada nos “desvios sexuais do clero”, convertido numa espécie de pântano moral. Não deixa de ser uma prática já conhecida, mas que nos últimos dias passou dosl imites quando vieram a público os crimes cometidos na Alemanha, na Áustria e na Holanda. A campanha faz lembrar as lendas negras sobre o tema na Europa Medieval, na Inglaterra dos Tudor, na França revolucionária ou na Alemanha nazista.

Concordo com a observação de Jenkins: “a propaganda permanente da pedofilia foi um dos meios de propaganda e perseguição utilizados pelos políticos alemães na sua tentativa de destruir o poder da Igreja católica, especialmente no âmbito da educação e dos serviços sociais”. Himmler fez a acusação de que “nenhum crime cometido pela Igreja carecia de perjúrio, do incesto ao assassinato sexual”, comentando ainda que ninguém sabe ao certo o que se passa “por detrás das paredes dos mosteiros e da fileiras de Roma”. Como então, hoje também misturam dados e fatos com insinuações e equívocos intencionais. No final das contas, a impressão é que a única culpada dessa triste situação é a Igreja católica e sua moral sexual.

Assim, fica evidente queo problema é grave o suficiente para que abordá-lo diretamente. Encontremos as suas causas. Devo admitir que me chamou a atenção a ênfase que Bento XVI pôs nas suas repetidas condenações desses abusos durante sua viagem aos Estados Unidos. Os analistas esperavam alguma referência ao tema. Mas o fato de ele aludir quatro vezes aos escândalos me surpreendeu. Na verdade, essa questão tem suas raízes nos anos sessenta e setenta, mas eclode no começo do novo milênio, com os pedidos de indenização por parte das vítimas. Algo, pensava eu, pertencente ao passado. A um passado que coincidiu com os calores da revolução sexual dos anos sessenta. Foi então que se descobriu entre outras “filias” e fobias, a “novidade” da pedofilia, mirando, entre outros objetivos, da demolição das “muralhas” levantadas para impedir o contato erótico entre adultos e menores. Quem não se lembra – naqueles anos – de Mrs. Robinson e Lolita...? Se cavarmos um pouco descobriremos que alguns dos mais inflexíveis “moralistas” atuais, foram apóstolos ativos da liberação sexual dos anos sessenta e setenta.

Essa revolução marcou uma cultura e a sua época, deixou um sulco profundo, que contagiou também certos ambientes clericais. Assim, algumas Universidades católicas da América e da Europa passaram a transmitir conceitos equivocados da sexualidade humana e da teologia moral. Como aconteceu com toda uma geração, alguns seminaristas não ficaram imunes a isso e acabaram por agir indignamente. João Paulo II combateu essa podridão com energia, revogando a licença de alguns professores dessas Universidades, dentre eles Charles Curran, expoente icônico da corrente.

Bento XVI, não obstante as raízes antigas do problema, decidiu tratar com tolerância zero uma questão que mancha a honra do sacerdócio e a integridade das vítimas. Por isso, as muitas referências ao tema nos Estados Unidos e a sua rápida reação, convocando em Roma os responsáveis assim que o problema eclodiu nalgumas dioceses irlandesas. De fato, acaba de tornar-se pública uma dura carta à Igreja na Irlanda em que o Papa chama de “traidores” os culpados dos abusos e anuncia, entre outras medidas, uma rigorosa inspeção em dioceses, seminários e organizações religiosas.

Acaba sendo sarcástica a tentativa de envolver em escândalos sexuais algum dos sacerdotes da diocese governada pelo então arcebispo Ratzinger. Ainda mais quando sabemos ter sido justamente o cardeal Ratzinger que, como prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, assinou em 18 de maio de 2001 a circular “De delictis gravioribus” (“Sobre oscrimes mais graves”) que previa duras medidas contra esse tipo de comportamento. O próprio fato de reservar à Santa Sé o julgamento a respeito dos casos de pedofilia (e também dos atentados contra os sacramentos da Eucaristia e da Confissão) reforça a gravidade em que ele os têm, bem como a determinação de que o juízo não seja “condicionado” por outras instâncias locais, potencialmente mais influenciáveis.

Além do mais, em todos os ambientes há ovelhas negras. Nigel Hamilton escreveu o seguinte sobrea presidência dos EUA: “Na Casa Branca já tivemos estupradores, galinhas, e, usando um eufemismo, pessoas com preferências sexuais pouco habituais. Tivemos assassinos, escravagistas, corruptos, alcoólatras, viciados em jogo e em todo ot ipo de coisa. Quando um amigo perguntou ao presidente Kennedy por que permitia que a luxúria dessa gente interferisse na segurança nacional, ouviu: “Não posso evitar”.

A Igreja é uma das poucas instituições a não fechar janelas nem portas diante do problema até passar a tormenta. Não se encolheu sobre si mesma “até que os bárbaros voltem aos bosques”. Encarou o problema, endureceu a sua legislação, pediu perdão às vítimas, pagou indenizações e foi implacável com os agressores. Denunciemos os erros, sempre, mas sejamos justos com aqueles que querem sim – diferentemente de Kennedy – evitá-los.

Grande abraço e continuaremos.
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Mensagem por alessandro Seg Abr 05, 2010 12:56 pm

Muito bom tópico padre! muito bom mesmo!
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Pedofilia e mundo atual! Empty A “Paixão” de Bento XVI

Mensagem por Pe. Anderson Seg Abr 05, 2010 4:24 pm

Caros amigos,
Publico aqui o segundo texto sobre o tema:
Entre conspirações, calúnias e “bolas de papel”.
Traduzido e adaptado de Ginaluca Barile: www.papanews.it
O primado sobre a Igreja, conferido por Cristo a Pedro e a seus sucessores não é “simplesmente” a faculdade de guiar o povo terreno na caminhada rumo a Deus. É algo mais. É a entrega do martírio. O próprio Cristo revelou isso ao Apóstolo escolhido para apascentar o Seu rebanho: “Em verdade, em verdade te digo: quando eras jovem, tu te vestias sozinho e ias onde querias; mas, quando envelheceres, estenderás a tua mão e um outro te vestirá e te levarás onde não queres” (Jo 21,18).
A profecia de fato se cumpriu, em Roma, pelas mãos de Nerone, sobre a colina do Vaticano, onde Pedro foi crucificado, como o seu Mestre mas de cabeça para baixo, conforme seu pedido, porque se sentia indigno de morrer da mesma maneira que o Messias.
Nós, católicos, sabemos que Pedro, hoje, é Bento XVI. Não temos dúvida disso. Mas que, vestindo os paramentos de Nerone, assopra sobre o fogo do escândalo da pedofilia? Aqueles que desejam silenciar o Papa dos valores não negociáveis; o Pontífice que não se esquivou por medo diante dos lobos; o Chefe da Igreja, sem exitação ou compromissos na defesa da vida, na condenação do aborto e da eutanásia, na tutela do matrimônio natural.
Trata-se dos potentíssimos lobby econômicos, farmacêuticos, homossexuais, a quem seria certamente mais cômodo um Papa débil e silencioso ou, melhor ainda, mais “tolerante”. Se trata de verdadeiras e próprias organizações criminais, cínicas e cruéis, que agem em uníssono com a maçonaria para fazer uma caricatura de Bento XVI como o “número 1” da mais ativa e ameaçadora Associação para delinqüir e violentar sexualmente crianças que já existiu em toda a história: a Igreja Católica.
Bem, eles não terão sucesso. Ou, melhor, para dizer tudo, já faliram. Primeiro porque as acusações são infundadas: ninguém como este Pontífice, desde quando era Cardeal Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, combateu com tantos resultados a pedofilia e os abusos sexuais praticados em geral pelo Clero; depois, porque nenhuma pessoa de bom senso poderia colocar em dúvida a estatura e honestidade intelectual de Joseph Ratzinger.
Depois da “lenda negra” de Pio XII sobre os judeus, há quem queira, hoje em dia, criar a “lenda negra” de Bento XVI, como aquele que passou a vida encobrindo casos de padres pedófilos.
Estamos ainda na Quaresma, mas a “paixão” do Santo Padre já começou dolorosamente.
Avante! Força! Coragem! Ajudemo-lo com a oração, confiando-o e confiando-nos a Maria Santíssima.
Façamo-nos “Cireneus”. Tomemos um pouco da sua Cruz e acompanhemo-lo sem exitação.
Desde o atentado contra João Paulo II, não se via mais um ataque tão direto e cruel ao Sumo Pontífice.
Mas não podemos e não devemos nos render, até porque a promessa de Cristo a Pedro é irrevogável:
As portas do inferno não prevalecerão...”
Grande abraço a todos.
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Mensagem por Flávio Roberto Brainer de Ter Abr 06, 2010 5:56 am

Meu Caro Pe. Anderson,
Suas postagens neste tópico são de fundamental importância para que todos nós, conhecendo essa realidade, possamos "COMBATER O BOM COMBATE".
Em relação à Igreja aqui no Brasil, essa questão se torna muito mais problemática a partir da forma tendenciosa com que as notícias são propagadas peos veículos de comunicação social e, de modo específico, por meio da rede record que se serve de oportunidades como esta para aumentar as fileiras dos adeptos da seita Universal do Reino de Deus caracterizada pela adesão das pessoas mais simples e até mesmo simplórias a partir do sensacionalismo, das "curas miraculosas", correntes da prosperidade, do amor, da fortuna e da riqueza, dentre outras estratégias que facilmente induzem os incaltos.
Em momento como este, cabe a nós, intensificarmos as orações, os jejus e as comunhões reparadoras, para que o mal possa ser dissipado e, como você se refere no ultimo colóquio à grande promessa de Jesus, o inimigo seja derrotado porque "As portas do inferno não prevalecerão contra a Igreja".
Obrigado por tudo e grande abraço!
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Mensagem por Pe. Anderson Ter Abr 06, 2010 4:43 pm

Caros amigos,

Mais um texto sobre o mesmo tema:


Igreja - informação versus campanha

A imprensa brasileira tem noticiado a respeito da crise que fustiga a Igreja Católica com razoável serenidade e equilíbrio. Os casos de abuso sexual protagonizados por clérigos são, de fato, matéria jornalística inescapável. O que me impressiona, e muito, é a perda do sentido informativo e o inequívoco tom de campanha assumido por alguns jornais norte-americanos.

Infelizmente, os casos reais de abuso sexual, ocorridos nas últimas décadas, mesmo que tenham sido menos numerosos do que fazem supor certas reportagens, são inescusáveis. Nada pode justificar nem atenuar crimes abomináveis como o estupro e a pedofilia. Um só caso de pedofilia, praticado na Igreja Católica por um padre, um religioso ou uma religiosa, é sempre demais, é inqualificável.

Mas jornalismo não pode ser campanha. Devemos, sem engajamentos ou editorialização da notícia, trabalhar com fatos. Só isso nos engrandece. Só isso dá ao nosso ofício credibilidade e prestígio social. Pois bem, amigo leitor, vamos aos fatos.

O Vaticano recebeu 3 mil denúncias de abuso sexual praticado por sacerdotes nos últimos 50 anos. Segundo monsenhor Scicluna, chefe da comissão da Santa Sé para apuração dos delitos, 60% dos casos estão relacionados com práticas homossexuais, 30% com relações heterossexuais e 10% dos casos podem ser enquadrados como crimes de pedofilia. Os números reais de casos de pedofilia na Igreja são, portanto, muito menores.

Os abusos têm sido marcadamente de caráter homossexual e refletem um grave problema de idoneidade para o exercício do sacerdócio. Afinal, uma instituição que há séculos defende o celibato sacerdotal tem o direito de estabelecer os seus critérios de idoneidade, o seu manual de instruções para a seleção de candidatos. Quem entra sabe a que veio. É tudo muito transparente. Quem assume o compromisso o faz livremente. O que não dá, por óbvio, é para ficar com um pé em cada canoa. E foi exatamente isso o que aconteceu. A Igreja está enfrentando as consequências de anos e anos de descuido, covardia e negligência dos bispos na seleção e formação do clero.

Philip Jenkins, um especialista não católico de grande prestígio, publicou o estudo mais sério sobre a crise. Pedophiles and Priests: Anatomy of a Contemporary Crisis (Oxford, 214 págs.) é o mais exaustivo estudo sobre os escândalos sexuais que sacudiram a Igreja Católica nos Estados Unidos durante a década de 1990. Segundo Jenkins, mais de 90% dos padres católicos envolvidos com abusos sexuais são homossexuais. O problema, portanto, não foi ocasionado pelo celibato, mas por notável tolerância com o homossexualismo, sobretudo nos seminários dos anos 70, quando foram ordenados os predadores sexuais que sacudiram a credibilidade da Igreja.

O autor não nega o óbvio: que existiram graves desvios; e, mais, que os bispos fracassaram no combate aos delitos. Jenkins, no entanto, mostra como os crimes foram amplificados com o objetivo de desacreditar a Igreja. A análise isenta dos números confirma essa percepção. Na Alemanha, por exemplo, existiram, desde 1995, 210 mil denúncias de abusos. Dessas 210 mil, 300 estavam ligadas a padres católicos, menos de 0,2%. Por que só as 300 denúncias contra a Igreja repercutem? E as outras 209 mil denúncias? Trata-se, sem dúvida, de um escândalo seletivo.

As interpretações e as manchetes, em tom de campanha, não batem com o rigor dos fatos. Vamos a um exemplo local. Reportagem publicada no jornal O Estado de S. Paulo, de 18/5/2009, página C4, abria com o seguinte título: Triplica o número de vítimas de abuso atendidas nas zonas sul e leste. E acrescentava ao título: Desde outubro, a média de novos casos passou de dez por mês para um por dia. Mesmo que o estudo se cinja às zonas leste e sul da cidade de São Paulo, por somarem milhões de habitantes, não deixa de ser uma amostra muito expressiva.

Trata-se de uma pesquisa realizada por várias ONGs de provada seriedade. Aponta como "novidade desconcertante" o fato de que "pais biológicos são a maioria entre agressores e, agora, avós também começam a aparecer neste grupo". No elenco da Rede Criança de Combate à Violência Doméstica, todos ou a quase totalidade dos agressores sexuais são casados. Por que então o empenho em fazer crer que os principais protagonistas de abusos sexuais são padres, e em atribuir a causa dos crimes ao seu compromisso celibatário?

Tentou-se, recentemente, atingir o próprio papa. Como lembrou John Allen, conhecido vaticanista e autor do livro The Rise of Benedict XVI, em recente artigo no The New York Times, o papa fez da punição aos casos de abuso uma prioridade de seu pontificado. "Um de seus primeiros atos foi submeter à disciplina dois clérigos importantes contra os quais pesavam denúncias de abuso sexual há décadas, mas que tinham sido protegidos em níveis bastante altos. Ele também foi o primeiro papa da história que tratou abertamente da crise." Bento XVI tem sido, de fato, firme e contundente.

Em recente carta ao Corriere della Sera, o senador italiano Marcello Pera, um laico no mais genuíno sentido italiano da palavra, assumiu a defesa do papa e foi ao cerne da polêmica. "Desencadeou-se uma guerra. Não propriamente contra a pessoa do papa, pois seria inviável. Bento XVI tornou-se invulnerável por sua imagem, sua serenidade, sua clareza e firmeza." A guerra continuará, "entre outras razões, porque um papa como Bento XVI, que sorri, mas não retrocede um milímetro, alimenta o embate".

Precisamos informar com o rigor dos fatos. Mas devemos, sobretudo, entender o que se esconde por trás de algumas manchetes e de certas interpretações.DOUTOR EM COMUNICAÇÃO PELA UNIVERSIDADE DE NAVARRA, PROFESSOR DE ÉTICA, É DIRETOR DO MASTER EM JORNALISMO (WWW.MASTEREMJORNALISMO.ORG.BR) E DA DI FRANCO - CONSULTORIA EM ESTRATÉGIA DE MÍDIA (WWW.CONSULTORADIFRANCO.COM) E-MAIL: DIFRANCO@IICS.ORG.BR
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Pedofilia e mundo atual! Empty O abraço de Cristo, maior que as feridas

Mensagem por Pe. Anderson Qua Abr 07, 2010 4:27 am

Caros amigos,

Publicamos aqui mais um texto sobre o tema:


"O abraço de Cristo, maior que as feridas"
Dom Filippo Santoro, Jornal do Brasil

O momento presente, marcado pela acirrada discussão sobre a pedofilia, é uma grande ocasião de purificação e de conversão da Igreja para poder comunicar com transparência a todos o abraço da justiça e da misericórdia de Deus, que é a razão pela qual existe.

O papa Bento XVI na carta aos católicos na Irlanda, com grande humildade e coragem, afirma que “para se recuperar desta dolorosa ferida, a Igreja na Irlanda deve em primeiro lugar reconhecer diante do Senhor e diante dos outros, os graves pecados cometidos contra jovens indefesos. Esta consciência, acompanhada de sincera dor pelo dano causado às vítimas e às suas famílias, deve levar a um esforço concentrado para garantir a proteção dos jovens em relação a semelhantes crimes no futuro”.

E aos sacerdotes e religiosos que abusaram dos jovens diz: “Deveis responder diante de Deus onipotente, assim como diante de tribunais devidamente constituídos”. Por isso se indica uma perspectiva que com toda clareza submete para o futuro estes crimes ao juízo dos tribunais eclesiásticos e civis: “Ao mesmo tempo, a justiça de Deus exige que prestemos contas das nossas ações sem nada esconder. Reconhecei abertamente a vossa culpa, submetei-vos às exigências da justiça, mas não desespereis da misericórdia de Deus”.

E aos bispos acrescenta que “estabelecessem a verdade de quanto aconteceu no passado, tomassem todas as medidas adequadas para evitar que se repita no futuro, garantissem que os princípios de justiça sejam plenamente respeitados e, sobretudo, curassem as vítimas e quantos são atingidos por estes crimes abnormes”.

“Deve-se admitir que foram cometidos graves erros de juízo e que se verificaram faltas de governo. Tudo isto minou seriamente a vossa credibilidade e eficiência. Aprecio os esforços que fizestes para remediar os erros do passado e para garantir que não se repitam. Além de pôr plenamente em prática as normas do direito canônico ao enfrentar os casos de abuso de jovens, continuai a cooperar com as autoridades civis no âmbito da sua competência. Só uma ação decidida levada em frente com total honestidade e transparência poderá restabelecer o respeito”.

Algo mais claro que isso não poderia ser dito e a natureza emblemática desta carta se aplica não apenas à Irlanda como às outras nações no mundo onde esses crimes foram cometidos, manifestando o firme propósito de punir com rigor os culpados e de não esconder absolutamente nada.

Mas com tudo isso a onda mediática não se declara satisfeita porque o seu objetivo é abater a autoridade moral do papa e da Igreja. A culpa de alguns membros, uma pequena minoria, tiraria a autoridade de toda a instituição que atualmente é a única que lembra sem equívocos a voz da consciência e a defesa total da vida e da dignidade das pessoas. Quer-se atingir a Igreja em quanto tal, na sua capacidade de falar aos homens e às mulheres de nosso tempo. É claro que os mesmos que acusam são aqueles que pregam qualquer liberdade e justificam tudo em matéria de sexo.

Essa é a tentativa de eliminação da consciência do bem e do mal deixando tudo ao arbítrio do homem e do poder. E no fundo é a eliminação de Deus, não de um deus construído pelo sentimento e pelas opiniões – esta divindade é largamente acolhida pela mentalidade dominante – mas de um Deus que é diferente de nós: o Altíssimo que quis se manifestar na nossa história como companheiro e salvador.

Ele já nos doou tudo, nos libertou. Não compactuou com pecado, mas o perdoou por meio de um amor muito maior. O que não se tolera em certa mentalidade dominante é a presença de um amor total, que incide e que transforma a vida e que lembra a todos o valor objetivo da consciência moral.

A partir de pecados detestáveis de alguns membros da Igreja, a partir de faltas morais se quer destruir a origem da moral que é a presença do infinito no coração do homem que a Igreja prega e testemunha por meio do dom generoso e total de muitos de seus filhos sacerdotes e religiosos. Se chega a associar celibato e pedofilia, quando muitas sérias pesquisas científicas demonstraram que não tem a ver uma coisa com a outra e que a maioria desses delitos acontece em família. Assim se quer atingir todos os padres e negar a possibilidade de uma doação integral, isto é, virgem, para Cristo e para o bem dos irmãos e irmãs.

Mas essa tentativa violenta de desmoralizar a Igreja não pode tirar a presença objetiva do bem maior que existe na história: o abraço de Cristo à humanidade ferida. A onda mediática e gravíssimos erros não podem vencer o bem mais precioso que a Igreja tem e comunica: a esperança e a vitória da ressurreição. Esta é a fonte da qual partir novamente com humildade, transparência e rigor no serviço ao mundo de hoje.

Dom Filippo Santoro é bispo de Petrópolis.

Fonte: http://jbonline.terra.com.br/pextra/2010/04/04/e040422440.asp

Um grande abraço a todos.
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Pedofilia e mundo atual! Empty Comportamento Homossexual & Pedofilia I

Mensagem por Pe. Anderson Qua Abr 07, 2010 4:37 am

Caros amigos,

Vamos publicar aqui um estudo atual e sério sobre o problema da pedofilia no mundo atual. Creio que esse estudo vai ajudar muito a compreender o que está sendo dito no mundo atual e, ao mesmo tempo, aponta as lutas que todos os cristaos e de todas as pessoas de boa vontade terao que enfrentar num futuro próximo. Que o Senhor nos dê coragem, sabedoria e prudencia para o combate. Creio que esse texto ajudará a compreender bastante a nossa sociedade atual.


Comportamento Homossexual & Pedofilia

ATIVISTAS HOMOSSEXUAIS TRABALHAM PARA NORMALIZAR O SEXO COM GAROTOS
Por Frank V. York e Robert H. Knight

INTRODUÇÃO
Embora a maioria dos ativistas homossexuais neguem publicamente que eles queiram ter acesso aos garotos, muitos grupos homossexuais em torno do mundo estão trabalhando agressivamente para reduzir a idade de consenso sexual. Sua causa está sendo ajudada pelas associações psiquiátricas profissionais e psicológicas, que se mobilizaram nos recentes anos rumo à normalização da pedofilia, tanto quanto eles fizeram com a homossexualidade no começo dos anos 70.

Kevin Bishop, um pederasta admitido (pedófilo), está promovendo o trabalho da Associação Norte Americana Amor Homem-Menino (NAMBLA) na África do Sul. Bishop, que foi molestado na idade dos seis, é também um homossexual admitido que está insensível com relação ao relacionamento entre homossexualidade e pedofilia. “Vasculhe a estimativa dos homossexuais e você encontrará um pedófilo,” disse Bishop em uma entretivsta com o Eletronic Mail & Guardian (30 de Junho de 1997).1

Esse ativista pedófilo e homossexual começou a estudar a pedofilia enquanto estudante na Universidade de Rhodes. Ele também descobriu Karl Marx ali, assim como outra literatura que ajudou a formar sua visão de mundo. Suas visões estão sendo ecoadas em torno do mundo por ativistas homossexuais que estão procurando o que eles chamam de “liberdade sexual” para as crianças.

Bishop está em uma cruzada na África do Sul para ter a “idade de leis de consenso sexual” abolidas, e ele está procurando pela ajuda do NAMBLA para efetuar esse objetivo. Ele diz que as crianças devem ser fortalecidas “ensinando-as sobre viver relacionamentos em uma idade mais precoce, e dando-lhes a oportunidade de tomar uma decisão informada a respeito de ter sexo.” Ele também aprova o incesto, registrando que “duas mulheres psicólogas na América contam que a mais saudável introdução ao sexo para uma criança deveria ser através de seus [sic] pais, porque é menos ameaçador e intimidade emocional mais confortável.”2

Bishop concorda com o NAMBLA que o próximo movimento social na política Ocidental será um ataque à “idade sexual”, que proíbe o contato sexual baseado em diferenças de idade. O movimento já está bem encaminhado na Europa e no Canadá.

‘LIBERAÇÃO’ SEXUAL

Grupos ativistas homossexuais por todo o mundo estão trabalhando para reduzir ou abolir a idade de leis de consenso etário com vistas a “liberar” as crianças dos constrangimentos de uma sociedade patriarcal.

Kate Millettt, uma feminista radical e teórica marxista, descreveu sua filosofia em uma entrevista primeiro publicada em “Garotos que se amam” em 1980. Posteriormente, foi reimpressa em The Age Taboo, publicado pela Alyson Publishers, uma casa de publicação em Boston. Millet declara, “Um dos direitos essenciais das crianças é expressar-se sexualmente, provavelmente primordialmente com cada um, mas com adultos também. Então a liberdade sexual das crianças é uma parte importante de uma revolução sexual.” Millet declara que a revolução sexual começa com a emancipação das mulheres e também inclui findar a opressão homossexual.

Ela vê o tabu do incesto como um instrumento de opressão. “O tabu do incesto sempre foi uma das pedras angulares da mentalidade patriarcal,” declara Millet. “Nós temos que ter uma proclamação de emancipação para as crianças. O que está realmente em discussão são os direitos das crianças ou não, como foi formulado até hoje, simplesmente o direito de acesso sexual às crianças”. Millet crê que o acesso sexual às crianças é apenas uma parte de um objetivo maior de liberação das crianças de todas as formas de opressão parental.
Esse tema de liberação sexual apareceu recentemente em uma Conferência de População das Nações Unidas de 1999, na Holanda, onde delegados adolescentes intercederam pelo direito dos adolescentes e crianças tão jovens quanto 10 anos para ter prazer sexual e liberdade sexual. Aproximadamente 130 jovens de 111 países assinaram o documento dos direitos sexuais. Eles também pediram o direito ao aborto no pedido sem consenso ou conhecimento parental.4

Jim Hanes, diretor administrativo dos Americanos pela Verdade a respeito da Homossexualidade, visitou Amsterdam na Holanda em Novembro de 1998. Depois de contactar várias livrarias homossexuais e o departamento de estudos homossexuais da Universidade de Amsterdam, a respeito de material pedófilo, este foi entregue à Livraria Intermale, que retratou uma ampla seleção de pedofilia em uma seção chamada “Padeo”. O administrador da livraria dirigiu-o às publicações anteriores de Paidika, o jornal de pedofilia, em adição à Anatomy of a Media Attack (publicado pelo NAMBLA), Varieties of Man/Boy Love de Wallace Hamilton Press, Crime Without Victims por Preben Hertoft, The Sexual Life of Children by Floyd M Martinson e muitos livros de ficção a respeito de abuso sexual infantil com adultos. O material foi principalmente revelado e pode ser ordenado pelo website http://www.intermale.nl, na Livraria Intermale, que apresenta uma seção chamada “Garotos e Adolescentes”.

INDO ALÉM DAS CRIANÇAS

Pat Califia é uma defensora americana da “liberdade” sexual total. Ela é uma auto-proclamada radical lésbica que esreveu extensivamente sobre a importância da “liberação” das crianças de opressão sexual. Seu livro, Public Sex, contém dois ensaios sobre a idade de leis de consenso. “The Age of Consent: The Great Kiddy-Porn Panic of ’77.” e “The Atfermath of the Great Kiddy-Porn Panic of 77.” Califia argumenta que todas as leis de consenso deveriam ser abolidas e apóia os esforços do NAMBLA para legalizar o sexo entre adultos e crianças. Califia é um colunista do The Advocate, uma revista da cúpula homossexual.

Ganhar acesso às crianças foi um objetivo de longo prazo do movimento homossexual. Em 1972, a Coalizão Nacional das Organizações Gays adotou uma “Plataforma dos Direitos dos Gays” que inclui o seguinte pedido: “Repelir todas as leis que governam a idade de consenso sexual.” David Thorstad, um porta-voz pelo movimento dos direitos dos homossexuais e NAMBLA, declara claramente os objetivos: “O objetivo final do movimento de liberação gay é a realização de liberdade sexual para todos – não apenas direitos iguais para “lésbicas e gays’, mas também liberdade de expressão sexual para jovens e crianças”. Esse objetivo não mudou desde que foi articulado em 1972.”6
Em 1982, o Instituto Internacional dos Homofílicos, uma organização homossexual produzindo biografias homossexuais e materiais históricos homossexuais, votou por apoiar uma mundialmente idade de consenso para atos sexuais, primeiro para menstruação para meninas e primeira ejaculação para machos. De acordo com Gary A. McIntyre, um membro do IHI’s “comitê de ética”, a organização manteve sua posição em 1997”.7

Em 1985, o Segundo Congresso Juvenil da Internacional Gay se encontrou em Dublin e publicou uma declaração que expressou em parte que: “Como pessoas jovens, nós devemos estar livres para escolher nossas próprias identidades e estilos de vida. Nós nos opomos às leis de idades de consenso e todas as demais que restringem atividade sexual porque, como gente jovem, elas limitam nossa liberdade sexual e nos negam o direito de escolher quem nós nos relacionamos sexualmente.

Como parte do esforço para normalizar o sexo com crianças, alguns ativistas homossexuais estão promovendo a idéia que sustar as crianças da atividade sexual é realmente uma forma de abuso sexual. Com efeito, uma revista homossexual saudou pedófilos como profetas da liberdade sexual. Um editorial da publicação de Julho de 1995 da revista Guide declarou que:

Às crianças ainda estão sendo ensinadas mentiras destrutivas a respeito de sexo. A elas são contadas que até elas estarem com 16 (ou 14 ou alguma outra idade arbitrária que varia de estado para estado) ... qualquer expressão sexual em sua parte significa um crime que está sendo cometido. Nós podemos nos orgulhar que o movimento gay sente-se à vontade para as poucas vozes que tem tido coragem de dizer sonoramente que as crianças são naturalmente sexuais, que elas merecem o direito de expressão sexual com quem quer que desejam. ... Nós não podemos, porém, sempre nos orgulharmos do caminho como nós enquanto uma comunidade temos tratado nossos profetas. .... Nós devemos escutar nossos profetas. ... Ao invés de temer sermos rotulados de pedófilos, nós devemos ficar orgulhosos de proclamarmos que o sexo é bom, incluindo sexualidade das crianças. ... Cercado de moralistas com regras anti-sexuais enfraquecidas, nós devemos ficar sem vergonha de sermos quebradores de regras, demonstrando nossa lealdade a um mais alto conceito de amor. Nós devemos fazer isso pela causa das crianças.”9

O último Jim Kepner, fundador da International Gay and Lesbian Archives em Los Angeles, expressou uma vez sua íntima afinidade com os pedófilos. Suas visões foram postadas em um website homossexual. Kepner escreveu:

Muitos dos homens que me escolheram tão vagarosamente seriam hoje estigmatizados como pedófilos. Eles eram todos bons e respeitáveis e eram muito importantes para mim. ... Eu não sou um pedófilo, mas eu sinto que eles são freqüentemente mais vítimas de prejuízo do que os perpetradores disso. ... Tantos em nosso movimento, vítimas mesmas de preconceito e discriminação, deixaram aqueles ódios e medos de drag queens, pedófilos, bissexuais, homossexuais homens e mulheres que se vestem de couro, transsexuais e muitas outras minorias em nossa comunidade.10

ETARISMO SEXUAL E LEIS DE “IDADE DE CONSENSO”

Organizações homossexuais por todo o mundo têm embarcado em uma vigorosa campanha para reduzir a idade sexual de leis de consenso reclamando que as atuais leis são discriminatórias contra os homossexuais.

Na Inglaterra, por exemplo, um maior propulsão está rumando à redução da idade de consenso sexual para homossexuais até 14 anos. OutRage!, uma organização homossexual que opera de modo bastante parecido com a ACT UP nos Estados Unidos, tem liderado a empreitada. Em um enunciado publicado no Queer Intelligence Service Website, OutRage! declara que “os homossexuais também têm direitos. Eles são alguns dos membros mais vulneráveis de nossa comunidade. Nós temos uma especial responsabilidade para proteger interesses e bem-estar”.11

O objetivo de reduzir a idade de consenso sexual é formular em termos de direitos humanos mascarados com uma preocupação por membros “vulneráveis” da comunidade homossexual. O OutRage! está propondo que o sexo entre homossexuais fosse permitido entre crianças de 14 anos e mais velhas, desde que não haja uma diferença de idade de mais de três anos.O grupo internacional britânico homossexual Stonewall lançou sua campanha para reduzir a idade de consenso sexual em 1992. Veio um caso antes da Corte Européia de Direitos Humanos, argumentando que as diferenças nas leis de consenso etário entre heterossexuais e homossexuais fossem uma infração fundamental nos direitos do povo homossexual.

Em Julho de 1998, membros do parlamento britânico se engajaram em um debate esquentado a respeito da redução da idade de consenso para homossexuais de 18 à 16. O esforço foi desmoronado na Casa dos Lordes, mas a Casa dos Comuns em novembro de 1998 novamente aprovou uma cartilha que reduz a idade para 16. Como uma tentativa de apaziguar críticas, a cartilha também fornece linhas de direção para proteger os adolescentes que estão nas escolas de base ou nas forças armadas. Através do emprego de políticas de mudanças graduais, ativistas homossexuais continuarão a rumar à abolição de todas as leis governando o consenso sexual.

Um artigo no British Daily Mail de Outubro de 1998 indicou que o governo estava considerando reduzir a idade de consenso para 1 4 e não tem planos para fazer isso no futuro.” Foi Straw quem introduziu a medida destinada a reduzir a idade homossexual de consenso para 16. A idade de consenso para homossexuais foi reduzida de 21 para 18 mais ou menos quatro anos atrás.

Até o venerável The Times de London publicou uma coluna simpática à agenda pedófila. Em 30 de março de 1999, um artigo pelo Dr. Gary Slapper da Open University atacou um projeto de lei para criminalizar estupro estatuído envolvendo “pessoas que abusam de posições de confiança”, tais como professores. Slapper, que chamou a proposta de “bastante dacroniana”, escreveu que:

No passado tal lei tem adotado uma atitude de visão limitada, sem complacência às relações sexuais, até o ponto que nós estamos agora em processo de liberalização de muitas leis, não tornando-as mais intolerantes ... A supressão da imoralidade não é assunto da lei criminal.13
Homossexuais holandeses alcançaram extraordinário sucesso normalizando o comportamento homossexual. Eles também têm sido bem sucedidos em lutar “por leis de consenso etário”. Na Holanda, a idade de consenso sexual é hoje de 12, a menos que os pré-adolescentes se queixem às autoridades a respeito de encontro sexual.”

A Associação Holandesa para a Integração da Homossexualidade (DAIH) toma confiança para ajudar a mudar as leis na Holanda. Ela intercedeu bem sucessivamente para lutar pelas “leis de consenso etário”. Na Holanda, a idade de consenso sexual é hoje 12 a menos que os pré-adolescentes queixem-se às autoridades a respeito de encontro sexual.

A Associação Holandesa para a Integração da Homossexualidade (DAIH) toma o crédito para ajudar a mudar as leis na Holanda. Ele se articula bem sucedidamente para a abolição de uma lei de 1971 proibindo contato sexual entre aqueles mais velhos que 21 e aqueles mais jovens que 21. As leis foram emendadas em 1987 e novamente em 1991. A lei atual permite sexo entre uma criança e adulto se os pais da criança aprovam. De acordo com o DAIH, a nova idade de leis de consenso”, a nova idade de leis de consenso “permite maior espaço às pessoas jovens, os pais e os amigos adultos virem a um satisfatório arranjo de um contato sexual. A ninguém é permitido interferir enquanto a situação está mutualmente agradável. ...”14

Ativistas homossexuais na Holanda conseguiram uma outra vitória em meados de novembro de 1998, quando o gabinete holandês aprovou um plano para permitir que homossexuais adotassem crianças, se os homossexuais tivessem vivido juntos por três anos e tivessem cuidado das crianças por pelo menos um ano.15

Vários websites homossexuais e pedófilos mantêm extensivas listas de leis de “idade de consenso” com vistas a manter suas manter seus clientes atualizadas em mudanças de leis”.16

ESFORÇOS HOMOSSEXUAIS E PEDÓFILOS NO CANADÁ,
Ontário, no Canadá, já reduziu a idade de consenso tanto para heterossexuais e aqueles identificando-se como homossexuais. Em maio de 1995, Rosalie Abella da Corte de Ontário de Recursos rebaixou a idade de consenso para sexo anal a 14 porque ela concluiu que a lei de sodomia de Ontário negava aos homens abaixo de 18 uma “forma básica de expressão sexual”.17

Naquele mesmo ano, a Suprema Corte do Canadá afirmou que uma orientação sexual qualificou-o ou qualificou-a para proteção especial sob a Parte 15 da Carta de Direitos e Liberdades, como “análogos” à raça, ao sexo, nacional ou de origem étnica. Assim, a homossexualidade no Canadá, atingiu status de minoria especial. Em acréscimo, em Maio de 1999, a Suprema Corte abateu o Ato da Lei Familiar de Ontário e ordenou o governo provincial a redefinir o termo esposa para incluir parceiros do mesmo sexo. O governo era amplamente visto como um maior degrau rumo a união do mesmo sexo.

Em 1995, o Albert Report/Western Report, uma revista conservadora canadense, reportou que o Globe and Mail, jornal nacional canadense, aparentemente tinha levantado a causa da pedofilia. Em março de 1995, o Globe tinha publicado uma matéria favorável para reduzir a idade de consenso estário, escrita por Gerald Hannon, um professor de jornalismo na Unisversidade Politécnica Ryerson em Toronto. 18
Em Novembro de 1994, o Globe and Mail também publicou uma simpática seção sobre um pedófilo aprisionado que foi considerado um dos molestadores de crianças mais infames na história do Canadá. E em março de 1995, o jornal publicou uma estória negativa por Hannon a respeito do chefe de polícia em Londres, Ontário, que foi perseguido uma rede de confessos pedófilos.19

O nome de Hannon é significante porque ele é um homossexual admitido, assim como um defesor do NAMBLA e o que ele chama de “sexo entre gerações”. Em 1977, Hannon escreveu um artigo entitulado, “Homens que amam Garotos que amam Homens”, para a Body Politic, uma revista homossexual. Em janeiro de 1994, Hannon escreveu um artigo para Xitra, uma publicação homossexual quinzenal, comparando círculos sexuais de crianças aos times de hockey infantis”, escreveu Hannon. “Tanto crianças e adultos envolvidos ... Ambos envolvem prazer. Nós já aprovamos companhia para as crianças, mas deploramos sexo na companhia de crianças “20

Em 1996, o contrato de Hannon em Ryerson não foi renovado depois que ele admitiu que ele também havia trabalhado parte do tempo por oito anos como um prostituto homosexual. O website Canadian Lesbian and Gay Archives tem uma cronologia detalhada da carreira de Hannon e uma controvérsia como um porta-voz homossexual da pederastia (abuso infantil homossexual masculino).21 Em acréscimo, o site fornece ao leitor uma história dos esforços dos ativistas homossexuais canadenses para mudar o código criminal (relacionando a sodomia e a idade de consenso) de 1971 até a presente data. Em março de 1995, os juízes decidiram que a lei do sexo anal era inconstitucional porque ela é admitidamente homossexual, bem como uma defensora do NAMBLA e o que ela chama de “sexo entre gerações”. Em 1977, Hannon escreveu um artigo entitulado, “Homens que amam garotos”, para Body Politic, uma revista homossexual. Em Setembro de 1995, a corte fulminou todas as idades diferenciais para atos sexuais em Ontário, tornando 14 a idade de consenso para todos atos sexuais.

Arnold Beichman, um sócio da Hoover Institution Research, descreveu o caso de Hannon e a campanha para normalizar a pedofilia em uma coluna no Washington Times. Beichman registrou que as “Mudanças na moralidade não ocorrem durante a noite. Elas penetram no interior da sociedade, freqüentemente silenciosamente, como águas alagadas em um porão. Logo que abominado o comportamento pessoal, de alguma forma sobre tempos que venham a se tornar aceitáveis, toleráveis e mesmo dignos de honra. ... Eu estou pensando a respeito da campanha tranqüila para tornar a pedofilia aceitável se não respeitável”.22

Judy Anderson, ex-presidente do grupo pró-família Real Women Canadá, escreveu uma prolongada contradição ao ataque de Hannon ao chefe da polícia de Londres e submeteu isso ao Globe and Mail para publicação. O artigo foi rejeitado,23 mas a essência dele foi imprimida em 15 de Maio de 1995, lançamento da Alberta Report/Western Report. Nisso, ela notou que desde que o governo do Canadá esteve próximo a acrescentar a “orientação sexual” em seus códigos de direitos humanos, era provavelmente porque a pedofilia seria também realmente considerada uma “orientação sexual” e protegida pelo código. Ela observou que seria fácil para as tribunais canadenses fulminar quaisquer leis que banissem sexo com crianças.”24

Anderson também apontou que há uma campanha em curso no Canadá para a conquistar a aceitação sexual entre adulto e criança. Por exemplo, um panfleto de educação sexual sendo distribuído nas escolas de Toronto mostrou um garoto tendo sexo com um homem. O título abaixo da figura diz. “Manter relações sexuais com homens pode ser tão assustador quanto desaparecer”. Mas exatamente por serem gays, manter relações sexuais com homens é natural.”

Continuaremos.
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Mensagem por Pe. Anderson Qua Abr 07, 2010 4:41 am

Continuando:

ESFORÇOS PARA NORMALIZAR A PEDOFILIA NOS ESTADOS UNIDOS

Nos Estados Unidos, ativistas homossexuais são mais prudentes a respeito de seus esforços para ganhar acesso às crianças do que no Canadá ou Europa. Enquanto NAMBLA tem regularmente marchado em paradas de orgulho homossexual em Nova Iorque, San Francisco e outras maiores cidades, atividades publicamente homossexuais disassociaram-se de pedófilos, como parte de uma estratégia de relações públicas.

Já grupos homossexuais estão alcançando ativamente a “juventude gay” através de tais grupos como a Sexual Minority Youth Assistance League, o Hettrick-Martin Institute, provedores de serviços de AIDS e várias agências que assistem desertores. Um esforço acertado para mudar a idade de leis de consenso ainda não emergiu, mas alguns sinistros sinais anunciando um esforço eventual. Quando Ruth Bader Ginsburg era uma advogada da Suprema Corte de Justiça dos EEUU, ela co-autorizou um relato recomendando que a idade de consenso para atos sexuais fossem reduzidos para 12 anos de idade.25

O público ainda nutre revolta contra abuso sexual infantil. Com efeito, não importa que haja uma tentativa de mostrar uma conexão entre pedófilas e homossexualidade, a resposta padrão dos ativistas é que tanto quanto 97 por cento de todos os pedófilos são heterossexuais e/ou homens casados. Assim, eles desviam atenção de suas próprias tendências para manter sexo com crianças.

Há alguma verdade para o clamor que muitos pedófilos sejam homens heterossexualmente orientados. Para ser exato, pedofilia é o crime de molestar sexualmente uma criança do sexo oposto. Pederastia, por outro lado, é o crime de molestar uma criança do mesmo sexo. O termo pedófilo é tipicamente usado como um termo geral para descrever uma pessoa que molesta qualquer criança, e o termo pedofilia, porém, é comumente usado para se referir a abuso sexual infantil em geral. O homossexual que molesta uma criança do mesmo sexo é, portanto, tecnicamente culpado de pederastia, particularmente a pedofilia – ainda que ambos sejam abusos sexuais infantis.

Homossexuais negam que haja uma alta incidência de abuso infantil entre os mesmos, mas as estatísticas contam uma outra história.
Primeiro, nós necessitamos olhar para as estatísticas sobre abuso sexual infantil em geral. O Comitê Nacional para Prevenir Abuso Infantil (NCPCA) publicou as seguintes informações:
1. Relatos de abuso sexual estão em alta em nossa nação.
2. Entre 80 e 95 por cento de todos os abusos sexuais são cometidos por homens. O NCPCA registra, porém, haver um dramático aumento no número de adolescentes criminosos que cometeram atos sexualmente agressivos contra outras crianças.”
3. Garotas são mais parecidas passíveis de ser vítimas de abusos do que garotos. Machos contabilizam de 25 a 35 por cento de abuso sexual de vítimas infantis. [Nota do Tradutor: Esta informação deve ser interpretada com a devida cautela.]

Quão prevalecente é o abuso infantil entre homossexuais?
O Gay Report, publicado pelos pesquisadores homossexuais Jay e Young em 1979, revelou que 73 por cento dos homossexuais sobreviventes tinham há algum tempo mantido relações sexuais com garotos de 16 a 19 anos de idade ou mais jovens.27
• Embora os homossexuais contabilizem pelo menos dois por cento da população, eles constituem cerca de um terço de abuso infantil.28. Mais adiante, conforme notado por Encino e Calif, com base na National Association for Research and Therapy of Homossexuality (NARTH) “visto que os pedófilos homossexuais vitimizam bem mais crianças do que os pedófilos heterossexuais, é estimado que aproximadamente 80 por cento das vítimas pedófilas sejam garotos molestados por machos adultos”29
• Uma investigação por toda nação de abuso infantil nos Escoteiros de 1971 a 1991 revelou que mais de 2000 garotos relataram abusos por líderes Escoteiros adultos. (Note: Os Escoteiros, que têm 150.000 mestres e assistentes de mestres, baniram centenas de homens a cada ano do escotismo sem a preocupação que eles viessem a abusar de meninos”.)30
• Um estudo de pedófilos canadenses mostrou que 30 por cento daqueles que estudavam admitiram ter se engajado em atos homossexuais com adultos, e 91 por cento dos molestadores de garotos que não pertenciam a determinada família não admitiram qualquer contato familiar sequer com homossexuais.31
• Judith A. Reisman, Ph.D., e Charles B. Johnson, Ph.D. conduziram um estudo dos anúncios na Revista Advocate, o “a revista de notícias nacional para gays e lésbicas,” e descobriram que “galinhas”, um termo comum para garotos menores de idade procuravam por sexo, eram amplamente solicitados. Muitos dos anúncios na revista solicitavam garotos e adolescentes na parte interior de um enorme pool de anúncios de prostituição, que constituíam 63 por cento de todos os anúncios pessoais. 32 Os autores também notaram um enunciado de uma livro crítico por ativistas homossexuais Larry Kramer cujo o trabalho, “como muitos canonizados homossexuais de literatura masculina envolvem homens brancos sexualmente predatórios à procura de garotos de pele escura para gratificá-los”33
Em um estudo de 1985 a respeito das taxas de abuso entre homossexuais pederastas comparados aos pedófilos, Dr. Paul Cameron encontrou o seguinte:
• 153 pederastas molestaram 22.981 garotos em um período estimado de 22 anos.
• 224 pedófilos molestaram 4.435 garotos em um período estimado de 18 anos.
• A estimativa de pederastas que molestaram uma média de 150 garotos, e cada pedófilo heterossexual molestou uma média de 20 garotas, uma relação de 7,5 para cada um.”34

DAVID THORSTAD VINCULA PEDOFILIA AOS “DIREITOS DOS GAYS”

O líder do NAMBLA David Thorstad concedeu um discurso a respeito da história da pedofilia e o movimento dos direitos dos homossexuais a um grupo lésbico/homossexual mexicano, Semana Cultural Lésbica, na Cidade do México, em 26 de Julho de 1998.

Thorstad detalhou há muito tempo a história da pederastia entre mulheres e o movimento dos direitos homossexuais. Ele notou que a pederastia era uma parte integral do novo movimento homossexual que emergiu na Alemanha durante o último século XIX. O primeiro jornal homossexual no mundo, de acordo com Thorstad, foi Der Eigene, publicado em 1896 por Magnus Hirschfeld, um pederasta que mais tarde fundou o Comitê Científico Humanitário, o primeiro grupo de direitos homossexuais.

Como Thortad traçou, o que ele via como uma importante ligação entre pederastia e direitos dos homossexuais, ele também lamentava o fato que o moderno movimento homossexual nos Estados Unidos tentou distanciar-se do NAMBLA e o amor entre meninos em geral. Apesar dessa distância, porém, Thorstad disse que:

A pederastia é a principal forma de homossexualidade adquirida por toda civilização Ocidental. ... A pederastia é inseparável dos altos pontos da cultura Ocidental – Grécia Antiga e Renascença. A pederastia, como a homossexualidade, existiu e existe, em todas as sociedades que sempre foram estudadas. O Homoerotismo é uma característica que se encontra em todos os lugares. [Nota: O homicídio existe desde Caim. (cf.Gn 4, 8)]

USANDO PSIQUIATRIA/PSICOLOGIA

Ativistas homossexuais são brandos na opinião pública nas publicações de assuntos de sexo entre crianças e adultos usando uma variedade de instituições: a mídia, o sistema educacional e particularmente os estabelecimentos psiquiátricos e psicológicos.

Em 1994, a Associação Norte-Americana de Psiquiatria (APA) revisou calmamente seu IV Manual Diagnóstico e Estatístico (DSM-IV) redefinindo definições de longa proteção dos quais constituem “parafilias” ou perversões sexuais – incluindo a pedofilia.36 A APA acrescentou um novo requisito para alguém ser diagnosticado como tendo uma parafilia: O comportamento da pessoa deve agora “causar clinicamente significantes perigos ou defeitos de social, ocupacional ou outras áreas importantes de funcionamento”.37 A mudança é significante, declara

Dr. Jeffrey Satinover, autor de Homosexuality and the Politics of Truth:

Em outras palavras, um homem que rotineiramente e compulsivamente faz sexo com crianças, e faz isso sem sofrimento na consciência e sem prejudicar a consciência e sem danificar seu funcionamento de qualquer forma não é necessariamente um pedófilo e com necessidade de tratamento. Somente o homem que sofre por causa de seus impulsos é um pedófilo que requer tratamento.38
A decisão de 1994 foi um significante atalho para pedófilos, e ajuda a fornecer-lhes uma cobertura de normalidade.

Em 1998, um estudo publicado pela Associação Americana de Psicologia (APA) reivindicou que sexo entre adultos e crianças não é somente menos prejudicial do que se acreditava, mas deveria mesmo ser positivo pelo “desejar” crianças. Chamando o estudo de “lixo de ciência”, Dra. Laura Schlessinger tem um pano de fundo em psicologia médica, comparada à ação da APA à decisão de 1973 da Associação Psiquiatria Norte-Americana para remover a homossexualidade da lista de desordens mentais.

O artigo da APA se propõe a cessar de usar termos tais como abuso infantil, molestar e vitimar, em vez de posicionar termos não críticos tais como sexo entre adulto e criança. “Um Exame Auto-Analítico de Propriedades Assumidas de Abuso Sexual Infantil usando exemplos superiores” foi escrito pelo professor de psicologia Bruce Rind da Temple University, professor Philip Tromovitch da Universidade de Pennsylvania e Robert Bauserman da Universidade de Michigan. Bauserman também escreveu um artigo para o Journal of Homosexuality in 1990, “Male Generational Intimacy”, sobre questões de “tabu” contra o sexo entre homem e garoto.

O mais novo estudo, publicado em Julho de 1998 no bimestral Psychological Bulletin, foi severamente criticado em um jornal, “O Problema da Pedofilia”, publicado pela National Association for the Research and Therapy of Homosexuality. Em 27 de maio de 1999, o Dr. Steven M. Mirin, diretor médico da Associação Americana de Psiquiatria, escreveu uma carta ao Conselho de Pesquisas Familiares, criticando severamente o artigo de Bauserman, expressando a “posição fortemente sustentada pela Associação de que sexo entre adultos e crianças nunca pode ser condenado ou considerado um comportamento ‘normal’... A pontualidade acadêmica sobre se deveria ser considerado ato sexual entre adulto e criança ou abuso sexual infantil, depende das gratificações às crianças abusadas ou sofre trauma subseqüente, não está no interesse público e obscurece a publicação moral envolvida.”39

Em 09 de Junho, sobre pressão intensa, a Associação Americana de Psicologia mudou sua posição, admitindo erro na publicação do artigo. Em uma carta ao Major Whip Tom De Lay (R-Texas), o Oficial Executivo-Chefe da APA Raymond D. Fowler prometeu uma crítica “sem precedentes” e “independente” do artigo e declarou: “Nós não apoiamos a ‘normalização’ ou ‘descriminalização’ de qualquer forma de relações sexuais entre adultos e crianças.40

DeLay, junto com Reps Matt Salmon (R-Ariz.) e Dave Weldon (R-Fla.), denunciou o artigo em uma conferência de imprensa do Conselho de Pesquisa Familiar do dia 12 de maio. Em sua carta, Dr. Fowler, que anteriormente defendia o artigo como “um bom estudo” sobre a televisão nacional,41 reconheceu que o artigo era “inflamatório” e incluía opiniões “inconsistentes” sobre a política da APA com publicações de proteção às crianças. Ele admitiu que a APA “falhou” em “avaliar o artigo baseado em seu potencial de desinformar o processo de política pública”.42 Ele comprometeu-se que a APA criaria ordens legais para atacar o abuso do artigo nos tribunais, e incluiu uma resolução amplamente aprovada na qual a APA “repudia e se desassocia de qualquer organização ou publicação que defende interação sexual entre crianças e adultos.”
Por outro lado, a North American Man Boy Love Association (NAMBLA), que defende o sexo entre homens e garotos, saúdam o estudo nesse website em “As Boas Notícias a Respeito da Relação Homem/Menino”. O “NAMBLA declara que o “Sexo não põe em perigo menores reclamados pela polícia, perseguidores e hipócritas partindo para ofensiva contra a relação entre homem e menino”.43
“Nosso movimento hoje enfatiza que a liberação e a autorização de gente jovem. Em vez de pedagogia, democracia”, exigiu David Thorstad, em um discurso de Junho de 1998:

Em preferência ao relacionamento mentor sodomita, o companheirismo de indivíduos independentes e autônomos. Em lugar da supremacia masculina, uma visão de liberação sexual, econômica e política para todos. Liberdade é indivisível. A liberação das crianças, mulheres, amantes de garotos e homossexuais em geral pode ocorrer somente como facetas complementares do mesmo sonho”44

Essa visão se espelha na de Alfred C. Kinsey, cujo Sexual Behavior in the Human Male (1948) incluía dados de abuso de 317 garotos, alguns tão jovens quanto de dois meses de idade. Kinsey concluiu que as crianças eram sexualmente viáveis desde o nascimento e que o abuso era inocente a menos que os pais exibissem “histeria” com relação aos incidentes. A visão de Kinsey de sexualidade das crianças influenciou três gerações de sexólogos e educadores.

Bauserman e seus colegas sumarizam,
Uma possível aproximação a uma decisão científica ... é ao foco na percepção pessoal de seu ou sua concordância para participar e de suas reações à experiência. Um desejoso encontro com reações positivas seria rotulado simplesmente por sexo entre adultos e crianças, um termo de valor neutro.45

O documento do NARTH descreveu essa conclusão como se segue: “Quando o contato sexual não é coagido, especialmente quando é experimentado por um garoto e é curtido, pode não ser prejudicial a todos”.46 No mesmo documento, o psicólogo holandês Gerard van den Aardewg aponta que:
“o sexo ‘não-coagido’ [entre adultos e crianças] é um nome impróprio porque há sempre um elemento de coerção – envolvendo um uso impróprio das necessidades da criança para afeição. Se um pesquisador não vê prejuízo, “pode ser porque ele está usando os óculos errados ... não porque não há nada a ver.” Até o sexo entre adultos e crianças que é mutualmente apreciado ... é sempre uma injustiça intrínseca à integridade da pessoa”47.

Dra. Laura Schlessinger, cujo programa diário tem uma audiência estimada de 18 milhões, disse que ela discutiu o caso finalmente com Dr. Van den Aardweg, que explicou como o movimento pró-pedófilo cresceu com a APA.

De acordo com o Washignton Times, a porta-voz da APA Rhea Farberman reconheceu que Dr. Schlessinger teve “algumas críticas válidas”, mas foi rápido em acrescentar que, “A ponte [Dr. Schlessinger] construída entre esse estudo e a assim-chamada tentativa de normalizar a pedofilia é ridícula. ... É claro para nós que o abuso sexual infantil é prejudicial.”

Satinover observa, “Parece absurdo pensar que o tabu contra a pedofilia ... logo se sucederá sob amplo ataque social? Está apenas no começo.” Ele cita a publicação de maio de 1995 da New Republic, onde as críticas de Hanna Rosin sobre o filme Chickenhawk (atacam grosseiramente um pedófilo que caça crianças na rua). Rosin questiona se há algo errado com consenso mútuo entre garotos e homens e diz que a perspectiva pedófila sobre a idade das leis de consenso deveria ser considerada à luz de uma autonomia de direitos da criança. Ela escreve, “Há alguma valentia nos membros do NAMBLA em manter todas suas atividades honestas. ... Depois de tudo, ainda é incorreção considerar a possibilidade da legitimidade de seus sentimentos.”48 (Rosin é atualmente editor de religião do Washington Post.).
Em um relato especial dos reclames psicológicos nos casos de custódias infantis, a revista Insight citou Richard A. Gardner, um professor clínico de psicologia infantil. Gardner, um professor clínico de psicologia infantil. Gardner, que é freqüentemente citado em casos em que pais acusados de abusos procuram a custódia, escreveu que “encontros sexuais entre um adulto e uma criança não são considerados atos universalmente repreensíveis. A criança deveria ser contada a respeito de outras sociedades em que tal comportamento era e é considerado normal. ...” Quanto a abusar do pai, ele “tem que ser ajudado a apreciar que a [pedofilia], mesmo hoje, é uma prática alastrada e aceita entre literalmente bilhões de pessoas” e que “ele [o pai] tem uma certa parcela de má sorte com respeito ao lugar e tempo que ele nasceu com respeito às atitudes sociais voltadas à pedofilia”.49

A crescente ambivalência acadêmica e profissional rumo ao sexo entre adulto e criança está envolvida em um enunciado do livro Moral Panic: Changing Concepts of the Child Molester in Modern América (1998) por Philip Jenkins, que se apossou do título de ilustre professor de estudos históricos e religiosos em Penn State. Jenkins “argumenta que todos os conceitos de abusos sexuais e ofensas estão sujeitas às influências ideológicas e que nenhuma visão particular de molestadores representa alguma coisa sem mudança.”50 Em outras palavras, não há conceitos obrigatórios de certo e errado com relação a abuso infantil. Embora Jenkins também registra que ele “não esteja minimizando o abuso sexual de crianças.” Ele claramente toma um ponto de vista relativista, escrevendo, “Não é auto-evidente que um ato sexual entre indivíduos de idades distantes constitua um comportamento imoral ou criminal, que causa sério dano a um ou a outro participante, ou que envolve uma impositiva condição psicológica.”

A tendência rumo à normalização da pedofilia no interior do campo da psicologia é evidente em uma entrevista com Dr. Michael Werthmeier, conduzida pelo Dr. Joseph Nicolosi, diretor executivo do National Association for Research and Therapy of Homosexuality (NARTH). Werthmeier é um membro de longo tempo da Associação Psicológica Americana, que serviu como presidente de quatro divisões da APA e foi o autor e editor de mais de 40 livros de psicologia.

Wertheimer acredita que o comportamento “normal” é definido não pela visão que se imagine objetiva, mas pela cultura em qualquer tempo particular na história. Em outras palavras, conceitos de normalidade seriam socialmente construídos. Quando perguntados por Nicolosi, “Poderia um relacionamento pedófilo em algum tempo ter sido ‘bom’? Wertheimer responde, “Eu não sei de qualquer evidência convincente que a pedofilia seja mesmo prejudicial ao garoto”. Na Grécia Antiga, por exemplo, um relacionamento de pedofilia com um garotinho era visto como o tipo ideal de relacionamento para um homem mais velho. Qual é a real evidência – não apenas pré-julgamento com princípios morais – que um tal relacionamento está prejudicando o garoto?”

Dr. Nicolosi escreve, “Eu sempre disse que as contenções contra a pedofilia seriam a próxima degradação no interior da Associação Americana de Psicologia, e eu penso que o construcionismo social vê deixar a porta aberta para a aceitação de uma cadeia de comportamentos que cinqüenta anos atrás simplesmente teriam sido inimagináveis.”52

“EXPERTS” EM ABUSO INFANTIL FORNECEM COBERTURA PARA OS PEDÓFILOS

Não apenas a Associação Americana de Psiquiatria e a Associação Americana de Psicologia enfraqueceram sua preocupação com a pedofilia, mas outros no interior da comunidade psicológica também parecem estar fornecendo uma cobertura protetora para pedófilos que são capturados molestando crianças.

O Dr. Ralph Underwager e sua esposa, Hollida Wakefield, manifestram uma influência significativa no campo do abuso infantil pelas últimas duas décadas. Underwager é um pastor luterano e fundador do Instituto de Terapias Psicológicas em Northfield, em Minnesota. Ele e sua esposa escreveram um número de livros sobre abuso infantil e técnicas investigativas usadas em casos de abuso infantil. Eles também editaram um jornal trimestral, Edições sobre Acusações de Abuso Infantil.

Underwager é um dos fundadores da Fundação Síndrome da Falsa Memória e é um membro do Conselho Nacional pelos Direitos das Crianças. Underwager e Wakefield serviram como testemunhas experts molestadoras de crianças acusadas de abuso em dezenas de casos nos Estados Unidos e por todo o mundo.

A publicação de Janeiro e Fevereiro de 1997 de Tratando o Abuso Hoje retratou com bastante profundidade as teorias de Underwager e Wakefield. A autora, Stephanie J. Dallam registra que ambas:

Sustentam que a maioria das doenças mentais e profissionais sensatos que interpelam o emprego de técnicas impróprias nas crianças que freqüentemente conduzem levam a falsas alegações de abuso infantil. Eles também reclamam que os serviços de proteção às crianças estão seriamente falhos e que uma considerável proporção de profissionais trabalhando no campo do abuso infantil é induzida ou corrupta.53

Underwager e Wakefield têm uma visão preocupante a respeito de relacionamentos sexuais entre adultos e crianças. Em um documento de 1993, “Anti-sexualidade e Abuso Sexual Infantil”, eles escrevem a respeito de sexo entre adultos e crianças:
Mesmo que o comportamento seja doméstico, demonstra afeto por uma pessoa mais velha e maior no interior do contexto de um cuidado e amor recíproco e é experimentado por uma pessoa mais jovem e menor como um recompensador e agradável estímulo genital, e é definido como abusivo, traumático, e uma experiência que exerce pressão como um recompensador e agradável estímulo genital, é definido como abusivo, traumático e uma experiência constrangedora que poderia conduzir à separação, adormecimento, desespero, e todos os possíveis efeitos negativos de abuso sexual.

Os autores postulam que o sistema corrente determinado a proteger crianças de abuso sexual “promove uma visão anti-sexual da sexualidade humana” que está pronto a “definir uma interação sexual ou amorosa como abusiva”. Eles acreditam que essa visão “anti-sexual” tenha conseqüências negativas às crianças, aos adultos e à sociedade.Em 1993, Paidika, um jornal de “estudiosos” holandeses publicou uma entrevista de Perguntas e Respostas com Underwager e Wakefield. Aqui está uma amostra do que eles tinham a dizer:

PAIDIKA: Para você, escolher a pedofilia é uma escolha individual responsável?

UNDERWAGER: Certamente, é responsável. ... Pedófilos podem ousadamente e corajosamente afirmar o que eles escolhem. Eles podem dizer o que eles querem encontrar. Eles podem dizer que o que eles querem é encontrar o melhor caminho do amor. Eu também sou teólogo e como um teólogo, eu acredito que é desejo de Deus, que haja proximidade e intimidade, unidade da carne entre as pessoas. Um pedófilo pode dizer, “Essa proximidade é possível para mim à cerca das escolhas que eu tenho feito.” [Nota: Eis o que diz a palavra de Deus desmentindo esse facínora: “Sabemos que a Lei é boa, contanto que dela se faça uso legítimo, e se tenha em conta que a Lei não se destina para os justos, mas para os ímpios, os rebeldes, para os iníquos e pecadores, para os sacrílegos e os profanadores, para os parricidas e matricidas, os assassinos, os devassos e pederastas, traficantes de homens, mentirosos, perjuros e para tudo que se opõe à sã doutrina e ao Evangelho da glória de Deus bendito, que me foi confiado.” (I Tim 1, 8-11)]

PAIDIKA: Não é um desejo razoável aos pedófilos querer ver a pedofilia ser descriminalizada? Não poderia ser realista neste momento nos EUA, mas irá torná-la um objetivo menos legítimo?

UNDERWAGER: Ah sim, certo, certo. Eu penso no que Jesus disse: “Eu realmente não quero fazer isso. Eu não quero subir até o Calvário.” Mas quando desceu até ele, disse, “Bem, está bem, Eu estou indo caminhar pelos degraus.” Quanto a descriminalização, a questão é realmente se você não está ali, de que modo está agindo para chegar até lá. [Nota: Meu Mestre, do qual não sou digno nem de pronunciar seu nome, jamais disse isso. Ao contrário do que disse esse pastor infeliz, Ele “tomou à parte os Doze e disse-lhes: Eis que subimos a Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos príncipes dos sacerdotes e aos escribas. Eles o condenarão à morte.” (Mt 20, 17-18). Trata-se de um mentiroso”].

PAIDIKA: Algum conselho?

UNDERWAGER: Arrisque-se, as conseqüências do risco, e fazer a reivindicação: Isso é algo bom. Pedófilos precisam se tornar mais positivos e fazer a reivindicação que é uma expressão aceitável da vontade de Deus por amor e unidade entre seres humanos. [Nota: Eis a Palavra do Mestre: “Fora os cães, os envenenadores, os impudicos, os homicidas, os idólatras e todos aqueles que amam e praticam a mentira!” (Ap 22, 15)] Essa é a única estrada que está sendo questionada, se é possível ou não. Isso acontece? Pode ser bom? Isso é o que nós não podemos entender ainda, os caminhos através dos quais os pedófilos podem se conduzir em caminhos do amor. [Nota: De acordo com o CIC, 2357: “A homossexualidade designa as relações entre homens e mulheres que sentem atração sexual, exclusiva ou predominante, por pessoas do mesmo sexo. A homossexualidade se reveste de formas muito variáveis ao longo dos séculos e das culturas. Sua gênese psíquica continua amplamente inexplicada. Apoiando-se na Sagrada Escritura, que os apresenta como depravações graves, a tradição sempre declarou que "os atos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados". São contrários à lei natural. Fecham o ato sexual ao dom da vida. Não procedem de uma complementaridade afetiva e sexual verdadeira. Em caso algum podem ser aprovados (Catecismo da Igreja Católica)” Isso é o que você precisa para conversar. Você precisa estar envolvido no discurso e para fazer isso enquanto atua.54
No final de 1993, depois da entrevista de Underwager e de Wakefield ter sido publicada, o primeiro foi questionado como um membro do quadro da Fundação da Síndrome da Falsa Memória, exceto sua esposa que se manteve no quadro. Underwager e Wakefield estabeleceram um trabalho íntimo de relacionamento com o VOCAL (Victory Over Child Abuse Laws - Vitória Sobre as Leis de Abuso Infantil), e em Junho de 1998, Underwager escreveu uma “Oração aos Pais”, publicada pela Coalizão Norte-Americana para Pais e Filhos (ACFC). [Nota: "Eis como deveis rezar: PAI NOSSO, que estais no céu, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso Reino; seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos aos que nos ofenderam; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, vosso Pai celeste também vos perdoará. Mas se não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai vos perdoará." (Mt 6, 9-15)]

O Dr. Richard A. Gardner é um outro psiquiatra que tem uma visão perturbadora de abuso infantil e da sexualidade na infância. Ele é um psiquiatra infantil praticante e é professor clínico de psiquiatria infantil na Universidade de Columbia de Médicos e Cirurgiões. Gardner é considerado um expert em debates e tem uma carreira extensiva em juízos e para avaliar alegado abuso infantil durante os procedimentos de divórcio.

Stephanie J. Dallam, escrevendo sobre Tratar Abuso Hoje (Jan./Fev. 1998), desenha o perfil das visões de Gardner sobre pedofilia e abuso sexual como se segue:

Gardner propõe que muitos tipos diferentes de comportamento sexual humano, incluindo pedofilia, sadismo sexual, necrofilia (sexo com corpos), zoofilia (sexo com animais), coprofilia (sexo envolvendo defecação) ... podem ser vistos como tendo espécies de valor de sobrevivência e desta forma não garantir estar excluídos da lista das “assim-chamadas formas naturais de comportamento humano sexual.” Gardner acredita que todas essas formas de comportamento sexual criam excitação sexual em machos e fêmeas e assim ajuda a perpetuar a raça humana.

Gardner acredita que atitudes ocidentais voltadas a pedofilia são culturalmente determinadas. Embora ele diga que o sexo entre uma criança e um adulto seja “repreensível”, ele não acredita que seja “intrinsicamente censurável; em outras sociedades e outras épocas pode não ser prejudicial.”

Gardner escreveu um artigo sobre pedofilia e comportamento sexual para Publicações sobre Acusações de Abuso Sexual com Crianças de Ralph Underwager, em que ele registra que:

Muitas sociedades ... foram injustificavelmente punidas por aqueles que exibem ... variações parafílicas e não têm dado respeito próprio aos fatores genéticos ... que poderiam muito bem ser importantes. Tais considerações deveriam resultar em maior tolerância àqueles que exibem essas atividades. Meu desejo é que essa teoria desempenhará um papel (admitidamente pequeno) em produzir maior simpatia e respeito pelos indivíduos que exibem essas variações em comportamento sexual”.55

Como Underwager, Gardner está também intimamente associado com a Coalizão Norte-Americana para Pais e Filhos. Ele foi um dos autores de seu manual de sociedade de grupo da ACFC.

Continua.
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Mensagem por Pe. Anderson Qua Abr 07, 2010 4:45 am

Continuando:

A AGENDA PEDÓFILA DE KINSEY

Enquanto os doutores Underwager e Gardner estão, porém, inconscientemente, ajudando a proteger molestadores de crianças de perseguição, há uma outra força social em trabalho no interior das indústrias psiquiátricas e de sexo que têm um enorme impacto sobre atitudes culturais a respeito de sexo e crianças como seres humanos. O Instituto Kinsey situado em Indiana tem promovido por longo tempo a idéia que as crianças são sexuais desde a infância. Uma análise do trabalho de Alfred Kinsey revela que sua pesquisa foi designada a normalizar o comportamento homossexual assim como fornecer justificativa para todas as formas de contato sexual, incluindo sexo com crianças.

Alfred Kinsey é o autor de dois livros sobre comportamento sexual humano que tem tido um impacto maior sobre nossa cultura durante os últimos 50 anos. Os dois volumes, Comportamento Sexual do Homem (1948) e Comportamento Sexual da Mulher (1953), propositado em apresentar evidência científica demonstrando que os americanos eram muito mais sexualmente ativos do que nós havíamos pensado anteriormente.

Em Comportamento Sexual do Homem, Kinsey atingiu a conclusão que 95 por cento dos homens norte-americanos se engajaram em alguma forma de crime sexual e que a maioria dos machos se engajam em sexo antes do casamento. De fato, ele concluiu que quase 17 por cento dos machos norte-americanos estavam engajados em alguma forma de atividade sexual com animais! Ele também reclamou que seus achados provaram que as crianças eram seres sexuais desde a infância – e que eles podiam curtir orgasmos mesmo enquanto crianças.56 [Nota: Em seu trabalho, Kinsey contava com uma equipe de “pesquisadores qualificados”. Wardell Pomeroy, um dos sócios de Kinsey, descreve um desses “pesquisadores”: “Esse homem teve relações homossexuais com 600 meninos, relações heterossexuais com 200 meninas e relações sexuais com adultos de ambos os sexos, com animais de muitas espécies e tinha além disso criado elaboradas técnicas de masturbação. Dos trinta e três membros de sua família, ele teve contato sexual com dezessete. Sua avó o introduziu à relação sexual, e sua primeira experiência sexual foi com seu pai.]

Seus estudos legitimaram a idéia que as crianças deveriam ser ensinadas a respeito do sexo na idade mais precoce, dando último acabamento às teorias freudianas a respeito do período latente na infância quando as crianças não mostram qualquer interesse por sexo. Isso justificou o crescimento de uma indústria do sexo. Isso tem justificado o crescimento de uma indústria da educação sexual que hoje promove o ensinamento do “sexo seguro” e a homossexualidade à educação infantil mais elementar.

Kinsey sustentou que 10 por cento da população norte-americana era homossexual e que a orientação sexual está em continuação com a bissexualidade sendo a base intermediária entre o comportamento homossexual e heterossexual. Incrivelmente, ele concluiu que somente 4 por cento da população era estritamente heterossexual, com uns outros 4 por cento sendo exclusivamente homossexual. O restante, ele disse, era bissexual. [Nota: Para se ter uma idéia das conclusões fraudulentas de tal pesquisa, através de informação do Estado de São Paulo de 16-04-1993, os Homossexuais são 1,1% nos EUA.”]

Os dois volumes de Kinsey revolucionaram como nós encaramos o sexo em nossa sociedade. Sua pesquisa foi usada para mudar as leis criminais sexuais nos EUA. Em 1955, o American Law Institute, um braço do American Bar Institute, estabeleceu o Código Penal que foi apresentado às assembléias legislativas dos estados à parte. O MPC utilizou a pesquisa de Kinsey para argumentar pela eliminação de muitos crimes sexuais e reduções em sentenças para muitas outras.

Os colegas de Kinsey ajudaram a estabelecer organizações tais como a Conselho de Educação e Informação Sexual dos Estados Unidos - Sex Information and Education Council of the United States (SIECUS) para promover educação sexual nas escolas públicas. Em abril de 1999, o SIECUS – agora Conselho de Informação e Educação dos Estados Unidos sobre Sexualidade – publicou uma reportagem atacando a educação da abstinência e recomendou que tais programas sejam defendidos.

Em acréscimo, os créditos de Hugh Hefner aos relatos de Kinsey inspirando-o a iniciar a revista Playboy, estão abrindo assim à América a aceitação gradual da pornografia.

Agora, mais de 50 anos depois da publicação desses livros, o trabalho de Kinsey está sendo exposto como uma das maiores fraudes científicas do século.

A PESQUISA DE JUDITH REISMAN

O maior crédito para essa exposição de Kinsey é devida a Dra. Judith A. Reisman, Sexo e Fraude: A Doutrinação de um Povo (1990) e escreveu Kinsey: Crimes e Conseqüências (1998). Dois poderosos videos também foram baseados em seus estudos. As Crianças da Tabela 34, produzido pelo Conselho de Pesquisa Familiar, e Pedófilos de Kinsey, produzido pelo produtor de cinema independente britânico Tim Tate. Seu longa-metragem foi ao ar novamente no Canal 4 de Yorkshire, uma TV britânica privativamente controlada pelo serviço de TV britânico em Agosto de 1998. Tate está negociando com a PBS para colocar no ar o programa nos Estados Unidos.

Reisman descobriu os estudos de Kinsey enquanto conduzia uma pesquisa sobre o impacto da pornografia em machos e fêmeas. Ela tinha feito uma análise do conteúdo da Penthouse e descoberto preocupantes temas de assédio infantil. Ela apresentou suas descobertas em 1977, em uma conferência sobre mulheres e pornografia no Reino Unido. Durante essa conferência, ela confrontou-se com um diretor editorial de Penthouse, que argumentou pela pornografia infantil e os direitos “sexuais” das crianças. Outros expressaram apoio similar para pedofilia. Na mesma conferência, ela encontrou um psicólogo canadense que encorajou-a a ler Os Pesquisadores do Sexo por Edward Brecher se ela verdadeiramente precisava entender o porquê de tantos membros da conferência pareciam favorecer a pornografia infantil. O canadense contou a ela que ela tinha trabalhado com Alfred Kinsey e Wardell Pomeroy. Aquele (Kinsey) disse que era um homossexual; o outro (Pomeroy) era um pedófilo.

Reisman lê Os Pesquisadores do Sexo e então começou a pesquisar os materiais de Kinsey para ver por quê tantos psicólogos e sexologistas defendiam a pedofilia. Em 1981, enquanto caminhando através de Comportamento Sexual no Homem, ela estava estudando a Tabela 34, que listou estatísticas sobre as taxas de orgasmos de bebês e crianças. Isso resplandeceu em sua mente quando ela estava observando em uma tabela descrevendo em detalhe seus abusos sexuais de crianças.

O último livro de Reisman, Kinsey: Crimes e Conseqüências (Arlington, Va: The Institute for Media Education, 1998) viaja ao interior do grande detalhe a respeito dos esforços de Kinsey para utilizar seu trabalho para normalizar a homossexualidade, pornografia, bestialidade, pedofilia e mais. Uma de suas mais chocantes descobertas é que Kinsey rotineiramente correspondeu com um pedófilo nazista que enviou a Kinsey seus diários descrevendo em detalhes seus abusos infantis. Em acréscimo, Kinsey usou o diário de pedófilo Americano Rex King, um homem que, de acordo com o documentário Kinsey’s Paedophiles, molestou mais de 800 crianças.

As teorias sexuais de Kinsey foram passadas ao longo junto com muitos da comunidade acadêmica que estão tentando destigmatizar o sexo com crianças.

ACADÊMICOS TRABALHAM PARA NORMALIZAR A PEDOFILIA

James Kincaid, um professor inglês do quadro permanente da Universidade do Sul da Califórnia (USC), Los Angeles, é um acadêmico que está tentando fornecer justificação intelectual para sexo entre adultos e crianças. Kincaid é autor de Amor a Crianças: A Criança Erótica e a Cultura Vitoriana (1992) e a Inocência Erótica: A Cultura do Assédio Infantil (1998).

Kincaid foi um orador na USC “Semana de Gênero e Sexualidade” ano passado, que incluiu Annie Sprinkle, uma ex-prostituta e atriz pornô que se descreve como uma “prostituta multimídia”.57 A conferência foi patrocinada pela Campanha de Direitos Humanos, o maior grupo ativista homossexual da América.

As visões de James Kincaid sobre pedofilia mereceram-lhe um lugar no website do NAMBLA, onde ele é citado dizendo, “É possível que a posição marginal dos pedófilos lhe alerte não somente o interesse próprio mas as dores sofridas por todos os excluídos. Isso não é uma conseqüência necessária do [amor entre garotos], obviamente, mais do que a virtude é de pobreza. Ainda, a paixão pela ajuda à criança é tão forte em relações [entre homens e garotos] que até a polícia reconhece isso.

Os escritos de Kincaid estão começando a aparecer em vários programas de estudo sobre gênero e homossexuais. A Universidade Cornell, por exemplo, está usando seus materiais, assim como aqueles de Daniele Price, um professor inglês no Conselho da Cruz Sagrada. O preço é ensinar o feminismo e estudos sobre sexualidade e crianças na Inglaterra Vitoriana.

A Universidade de Cornell está oferecendo um curso chamado “A Criança Sexual”, ensinado pelo professor de inglês Ellis Hanson. O conteúdo de seu curso foi retratado com precisão em exatidão no Relatório do Campus da Academia. O syllabus para “A Criança Sexual” aprende com o “Quem é Quem” dos “estudiosos” pedófilos. Isso inclui os escritos de Theo Sandfort, um ex-membro da comissão do Paidika; Daniel Tsang, editor do A Idade do Tabu, publicado pelo homossexual baseado em Boston, Alyson Publishers; e Pat Califia, o “fora da lei sexual” bem como um livro de foto de crianças nuas.

Uma das leituras no curso de Hanson é da autora feminista autora Gayle Rubin. Em seu ensaio “Pensando em Sexo”, ela observa “como comunistas e homossexuais nos anos 50, amantes de garotos estão tão estigmatizados, que é difícil encontrar defensores para suas liberdades civis. ... Em vinte anos mais ou menos, quando alguma fumaça se clarear, será muito mais fácil mostrar que esses homens foram supostas vítimas de uma selvagem e injusta caça às bruxas.”59

Hanson contou a Michael Capel do Campus Report que esse curso foi designado a “minar noções preconcebidas a respeito do que uma criança seja, o que a sexualidade é, e o que representa para o amor ou desejo de uma criança”60 Embora Hanson nega que sua posição seja pró-pedofilia, desafia a crença que sexo entre adultos e crianças seja mal.

No mesmo artigo da Campus Report, Capel registra que a Imprensa da Universidade de Nova Iorque publicou Out of the Closets por Carl Wittman, um livro amplamente utilizado em estudos de programas homossexuais. De acordo com Wittman, “Encare belos corpos e corpos jovens. São atributos. Eles são excelentes. ... [C]rianças podem tomar cuidado de si mesmas e são seres sexuais em caminho mais precoce do que nós gostaríamos de admitir. Aqueles de nós que começaram a cruzar a mais breve adolescência sabem disso, e nós estávamos fazendo cruzeiro, não sendo corrompido por homens velhos mais sujos”61. A Imprensa da Universidade de Nova Iorque também publicou Lavender Culture pelo homosexual/pedófilo canadense Geral Hannon, que escreve a respeito da importância de lutar pelas leis de idade de consenso.

ESCOLAS PÚBLICAS ESTÃO RECRUTANDO BASES

O movimento dos direitos dos homossexuais tem mirado adolescentes por anos, mas só recentemente tem havido um esforço mais acertado para mirar as escolas infantis mais elementares. O objetivo declarado dos ativistas homossexuais é proteger suas “crianças” de uma sociedade homofóbica, mas eles estão realmente usando as escolas públicas para introduzir nas crianças a idéia de que a orientação sexual é uma característica inata não diferente das de vertentes de direita ou esquerda. A mensagem é que a heterossexualidade, a bissexualidade, a homossexualidade, e mesmo reunindo características do sexo oposto (uma mistura de macho e fêmea) são igualmente escolhas válidas.
Em 1997, duas ativistas lésbicas produziram um vídeo de 78 minutos, É Elementar, que usa metragem real de cinco escolas para mostrar aos professores como introduzir o tópico da homossexualidade às crianças. O filme foi severamente criticado por ventilar na afiliada de São Francisco PBS e foi oferecido às estações por toda nação. Também foi endossado pela Associação Nacional de Educação e a Associação de Conselho Escolar Norte-Americana. Uma edição de 37 minutos está sendo distribuída pela Gay, Lesbian and Straight Education Network (GLSEN) – Rede de Educação para Gays, Lésbicas e Corretos. Esse vídeo é designado a ensinar às crianças que ser “gay é OK” e obter a simpatia das crianças retratando as críticas da homossexualidade como “fundamentalistas anti-gay”.

Um dos mais notórios programas de recrutamento é o Projeto 10, fundado por Virginia Uribe, uma professora lésbica de uma escola secundária de Los Angeles. Foi duplicado nas escolas secundárias por toda a nação. Adolescentes que acreditam que sejam homossexuais são encorajadas a embarcar a se aconselhar, assim como se associar com os homossexuais mais velhos que servirão como mentores para eles. O website Project 10 fornece aos adolescentes vínculos a vários grupos de “apoio” a fim de ajudá-los a “revelar-se” aos seus parentes e amigos.

O Project 10 promoveu a aquisição de livros pró-homossexualidade para bibliotecas secundárias. Uma de suas principais seleções foi Uma Adolescente Em Dez: O Testemunho da Juventude Gay e Lésbica, um livro que ensina aos adolescentes escolheram qual seja a tendência sexual a ser escolhida se eles desejarem e regressarem e em seguida uma continuação de comportamentos sexuais. Esse livro contém um ensaio descrevendo a sedução de uma adolescente por sua professora lésbica do ensino secundário. Uma Adolescente Em Dez foi recentemente removido de várias escolas secundárias pra crítica depois de um pai queixar-se a respeito disso.

Ajudando a promover a normalização da homossexualidade entre adolescentes na Rede de Educação Gay, Lésbica e Correta. Esse grupo conduz uma campanha de “Retorno à Escola”, que avalia e classifica as escolas como poços de água quente que estão cuidando de criar um “seguro e afirmativo aprendizado ambiental” para estudantes homossexuais, professores e grupos de trabalho.

GLSEN presidiu que uma Conferência Educacional “Gay” em Oakland, na Califórnia, em outubro passado de 1998. Os líderes da conferência recolheram-se para ensinar que “quanto mais jovem você se inicia, melhor”, e encorajaram os homossexuais a começarem a ensinar lições de “afirmações gay” aos estudantes do jardim de infância. Jaki Williams, um ativista da GLSEN na Packer Collegiate School de Nova Iorque, disse que os jardins de infância estão “desenvolvendo seu superego” e “que é quando o processo de saturação necessita começar”.62 [Nota: Em notícia veiculada no Site Terra, a sexualização precoce já está em pauta no Brasil. Segundo informação de 21 de maio de 2003, “Aulas de prevenção à aids e doenças sexualmente transmissíveis (DST) para crianças de 4 a 6 anos, na pré-escola, é a base de uma proposta que está sendo discutida pelos Ministérios da Saúde e da Educação”.]

Um seminário intitulada “Castro Clones: Lésbicas Legítimas, Bissexuais de Boa Fé, Verdadeiros Transgêneros: Ser um Autêntico Homossexual?” O apresentador contou a seus espectadores em uma audiência que a identidade sexual é como uma peça de roupa: Quando não fortalece, você põe uma outra no lugar.

Durante a conferência, uma professora homossexual sugeriu acusar os pais de negligência educacional, caso questionassem tirarem suas crianças de classes de afirmação homossexual. Como uma professora registrou, “Nós estamos no ramo não para educar somente as crianças, mas para também educar a comunidade”.63

INDÚSTRIA DO ENTRETENIMENTO POPULARIZA SEXO ENTRE ADULTO E CRIANÇA

Em 1998, a indústria dos filmes introduziu pelo menos três filmes relacionando sexo entre adultos e crianças. The House of Yes, produzido pela Miramax, uma subsidiária da Disney, era uma comédia a respeito de incesto. Lolita, estrelando Jeremy Irons, foi rejeitada por todos os maiores estúdios de Hollywood, mas foi adquirida pelo canal Showtime e o Samuel Goldwyn Films. Não fez bem em teatros, mas foi exibida na TV a cabo e está disponível em alguns depósitos de vídeo da Blockbuster.

O último sacrifício sobre pedofilia é Happiness, que venceu o Prêmio do Festival de Cannes. A subsidiária da Universal Pictures, October Films, estava originalmente procurando distribuir o filme, mas finalmente ergueu-se através de uma companhia de distribuição menor e representada em mais de 15 cidades. O principal caráter em Happiness é um pedófilo homossexual que vitimiza os filhos machos de 11 anos de seus amigos. Ele é apresentado como um normal, membro forte de sua comunidade.

Enquanto nenhum desses filmes tem produzido boas bilheterias, sua influência cultural sobreviverá nas vídeo-locadoras. Cada um contribui em seu próprio caminho para a normalização do sexo entre adulto e criança. Em acréscimo, a televisão tem ocupado a cena da pedofilia diretamente às adolescentes, com o WB’s “Dawson’s Creek” retratando um relacionamento sexual entre um garoto de 15 anos de idade e seu professor da escola secundária. O programa era mais condenável por adultos que objetavam a pedofilia do que ela mesma representava em sua essência.

O Professor de filosofia Richard D. Mohr da Universidade de Illinois escreveu sobre a crescente influência pedófila no interior da mídia em seu ensaio “A Pedofilia da Vida Diária”, publicado na edição de Guide, em Setembro de 1996, uma publicação homossexual disponível na Internet. Mohr registra que os anúncios de Tommy Hilfiger revelaram jovens garotos em poses sexualmente provocativas e que os anúncios da Havana Joe Boots mostram um garoto nu agachado, vestindo apenas um par de botas.

Mohr comenta a respeito do filme Kids da Miramax de Larry Clark um exemplo de imagens pedófilas destruídas como objetivo final. Os trabalhos fotográficos anteriores de Clark incluía Teenage Lust, que inclui uma foto de um garoto nu com uma ereção apontando uma arma à imagem da figura de uma garota nua e amarrada,64 e Die Perfect Kindheit (1993), que inclui fotos do próprio Clark nu dando cambalhotas com garotos nus em uma fonte. Kids termina com uma orgia de sexo e drogas de adolescentes. “Com Clark”, diz Mohr, “a multidão de carne masculina adotada e acariciada pela câmera remota é carne de criança, toda desenvolvida para uma boa causa”.65

CONCLUSÃO

O movimento dos direitos dos homossexuais tentou distanciar-se da pedofilia, mas apenas para propósitos de relações públicas. Com efeito, ativistas homossexuais por todo o mundo estão trabalhando agressivamente para reduzir a idade de consenso sexual para crianças e normalizar o sexo com crianças. Eles estão efetuando seus objetivos através da legislação, psiquiatria, nos tribunais, academia e a indústria do entretenimento.

O que o futuro trará? Uma coisa é certa: as maiores instituições culturais em nossa sociedade estão comprometidas em normalizar a homossexualidade, e algumas delas estão também se comprometendo em normalizar o sexo “consensual” com crianças e adolescentes. O objetivo final é a total liberação sexual de quaisquer restrições morais.

A Planned Parenthood, por exemplo, lançou uma revista na Web para adolescentes em fevereiro de 1999. A publicação de 1º de março continha um número de adolescentes infectados com HIV. Quanto mais está atraído ao interior do estilo de vida homossexual, nós veremos também mais adolescentes morrerem dolorosamente e com mortes desnecessárias. O San Francisco Chronicle relatou em 29 de Janeiro de 1999, a respeito de uma tendência emergente entre os homossexuais mais jovens: “Roleta Russa” ou festas “de sexo anal”. Grupos de jovens homossexuais estão se encontrando para orgias de sexo que tem três regras: Nada de roupa, nada de camisinha e nenhuma conversa a respeito de infecção por HIV. Em acréscimo, pelo menos alguns homens devem estar infectados pelo HIV. Deram feições românticas à AIDS a ponto desses jovens estarem desejando se arriscar até a morte para um encontro sexual”.

Esse é o futuro que nós encaramos, a menos que haja oposição ao movimento homossexual e pedófilo. Um ativista homossexual, escrevendo sobre o nome de Michael Swift, cercado de bebês, enxergou o dia quando homossexuais controlariam nossa cultura. Ele desafiou a sociedade heterossexual com essas palavras:

Nós sodomizaremos seus filhos, emblemas de sua masculinidade débil, de seus sonhos superficiais e mentiras vulgares. ... Seus filhos se tornarão nossos prediletos para realizar nossas ordens. Eles serão reformados a nossa imagem. Eles virão nos desejar e nos adorar.
Todas as igrejas que nos condenam serão fechadas. Nossos deuses sagrados são formosos adolescentes. Nós aderimos a um culto de beleza, moral e estética. Todo aquele que é feio e vulgar e banal será aniquilado. Posto que nós estamos alienados das convenções da classe média heterossexual, nós estamos livres para viver nossas vidas de acordo com os ditados da pura imaginação. Para nós, muito não é suficiente.68

Muito não é suficiente. Essas palavras deveriam nos lembrar que um dos objetivos primários dos movimentos de direitos dos homossexuais é abolir todas as leis de idade de consenso etário e realmente reconhecer que os pedófilos como os “profetas” de uma nova ordem sexual.
Frank V. York, um ex-editor em Focus on Family, é um escritor freelance vivendo no Sul da Califórnia. Ele é o autor de nove livros, incluindo When the Wicked Seize uma Cidade e Enviou uma mensagem a Mickey, um livro a respeito do boicote da Convenção Batista do Sul da Disney Corporation. Robert H. Knight, diretor dos estudos culturais para o Familiy Research Council e um ex-editor de notícias e escritor, escreveu e dirigiu os vídeos Hope and Healing: Histórias de Superação da Homossexualidade, e as Crianças da Tabela 34, a respeito da pesquisa sexual infantil de Alfred Kinsey. Ele é o autor de The Age of Consent: The Rise of Relativism and the Corruption of Popular Culture (Dallas: Spence Publishing, 1998).

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Frank V. York, um ex-editor em Focus na Família é um escritor freelance vivendo no Sul da Califórnia. Robert H. Knight é diretor de estudos culturais para o Family Research Council e um ex-editor de notícias do Los AngelesTimes. Ele é autor da Idade do Consenso: A Ascensão do Relativismo e a Corrupção da Cultura Popular ( D a l l a s : S p e n c e Publishing, 1998).
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Pedofilia e mundo atual! Empty SOLIDARIEDADE AO PAPA: IGREJA COMPROMETIDA EM ENFRENTAR ESCÂNDALO DA PEDOFILIA

Mensagem por Pe. Anderson Sáb Abr 10, 2010 5:04 am

Caros amigos,

Coloco aqui uma notícia recente, da Radio Vaticano.

Cidade do Vaticano, 09 abr (RV) - Multiplicam-se expressões de proximidade e solidariedade a Bento XVI, provenientes não somente do mundo católico. Cada vez mais ressaltam a linha firme de Joseph Ratzinger para contrastar o grave escândalo da pedofilia na Igreja.

De fato, cada vez mais também expoentes não-católicos atestam solidariedade ao Papa. O intelectual judeu Jon Juaristi escreveu no diário espanhol Abc que "não precisa ser necessariamente católicos" para compreender o verdadeiro motivo dos ataques à Igreja: expulsar os católicos da esfera pública.

E o ex-Prefeito de Nova Iorque, Ed Koch, afirmou no diário israelense Jerusalem Post que os "contínuos ataques da mídia" contra o Papa e a Igreja "se tornaram uma manifestação de anticatolicismo". A sequencia de artigos "sobre os mesmos eventos – reitera Koch – não é mais voltada a informar, mas simplesmente a punir".

A "veemência contra Bento XVI" – observa por sua vez o fundador da Comunidade romana de Santo Egídio e historiador Andrea Riccardi – "é anterior ao Pontificado". A imagem de "duro inquisidor" que a mídia quis dar do Cardeal Ratzinger preparou "o terreno a um impacto difícil, quase sempre crítico em relação a este Papa".

A solidariedade ao Papa é expressa por cardeais, bispos, sacerdotes e simples fiéis de todas as partes do mundo. Por trás dos "injustos ataques" ao Papa existem "visões da família e da vida contrárias ao Evangelho", afirmou o Cardeal Secretário de Estado, Tarcisio Bertone, em visita ao Chile.

Opinião partilhada pelos prelados do Vietnã, os quais observam que enquanto violências, abortos e divórcios se difundem no mundo inteiro, alguns meios de comunicação dão atenção somente a abusos sexuais cometidos por sacerdotes.

Por sua vez, o Cardeal indiano arcebispo de Bombay, Oswald Gracias, destaca distorções e mentiras contra Bento XVI. Além disso, o purpurado recorda, no L'Osservatore Romano, a sintonia entre João Paulo II e o então Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Joseph Ratzinger, ao enfrentar a situação dos abusos com seriedade e firmeza.

Daí, o paradoxo de um ataque desfechado contra Wojtyla e Ratzinger, que dotaram a Igreja de instrumentos mais eficazes para enfrentar o escândalo da pedofilia.

Também o Arcebispo de Nápoles, Cardeal Crescenzio Sepe, expressa a sua solidariedade ao Papa.

O purpurado ressalta que até mesmo um só caso de abuso de sacerdotes contra menores "já seria muito". E, todavia, denuncia "a inconsistência dos ataques" a Bento XVI, que se mostra "inflexível" em relação a essa "gravíssima chaga", como evidencia, em particular, o caso da Irlanda.

Também o Cardeal Severino Poletto pede mais respeito pelo Papa. O Arcebispo de Turim constata que todo dia tem uma nova edição sobre o assunto, mas a Santa Sé demonstrou que as coisas não foram nem camufladas nem diminuídas.

Por sua vez, respondendo a algumas notícias, um comunicado do Vicariato de Roma ressalta que o Cardeal Agostino Vallini, na época Bispo de Albano (a cerca de 30Km de Roma), interveio com tempestividade no caso de presumíveis abusos contra menores praticados por parte de um sacerdote, não pertencente ao clero diocesano, que desempenhava seu ministério sacerdotal em Pomezia.

O sacerdote – lê-se na nota – "foi imediatamente suspenso a divinis e foi pedido ao legítimo superior a sua imediata transferência para outra sede, sem o exercício do ministério". A decisão – ressalta o comunicado – "suscitou fortes reações na população de Pomezia contra o Bispo pela providência adotada, considerada excessivamente severa", mas Dom Vallini "manteve a sua decisão". (RL)

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Pedofilia e mundo atual! Empty Muito mais que pedofilia

Mensagem por Pe. Anderson Seg Abr 12, 2010 2:06 pm

Caros amigos,

Mais um texto excelente sobre o tema:


Muito mais que pedofilia
10 de abril de 2010

Dom Odilo P. Scherer - O Estado de S.Paulo

As notícias sobre pedofilia envolvendo membros do clero difundiram-se de modo insistente. Tristes fatos, infelizmente, existiram no passado e existem no presente. Não preciso discorrer sobre as cenas escabrosas de Arapiraca... A Igreja vive dias difíceis, em que aparece exposto o seu lado humano mais frágil e necessitado de conversão. De Jesus aprendemos: "Ai daqueles que escandalizam um desses pequeninos!" E de São Paulo ouvimos: "Não foi isso que aprendestes de Cristo."

As palavras dirigidas pelo papa Bento XVI aos católicos da Irlanda servem também para os católicos do Brasil e de qualquer outro país, especialmente aquelas dirigidas às vítimas de abusos e aos seus abusadores. Dizer que é lamentável, deplorável, vergonhoso é pouco! Em nenhum catecismo, livro de orientação religiosa, moral ou comportamental da Igreja isso jamais foi aprovado ou ensinado. Além do dano causado às vítimas, é imenso o dano à própria Igreja.

O mundo tem razão de esperar da Igreja notícias melhores? dos padres, religiosos e de todos os cristãos, conforme a recomendação de Jesus a seus discípulos: "Brilhe a vossa luz diante dos homens, para que eles, vendo vossas boas obras, glorifiquem o Pai que está nos céus!" Inútil divagar com teorias doutas sobre as influências da mentalidade moral permissiva sobre os comportamentos individuais, até em ambientes eclesiásticos. Talvez conseguiríamos compreender melhor por que as coisas acontecem, mas ainda nada teríamos mudado.

Ouso recordar algo que pode escandalizar alguns até mais que a própria pedofilia: É preciso valorizar novamente os mandamentos da Lei de Deus, que recomendam atitudes e comportamentos castos, de acordo com o próprio estado de vida. Não me refiro a tabus ou repressões "castradoras", mas apenas a comportamentos dignos e respeitosos em relação à sexualidade. Tanto em relação aos outros como a si próprio. Que outra solução teríamos? Talvez o vale-tudo e o "libera geral", aceitando e até recomendando como "normais" comportamentos aberrantes e inomináveis, como esses que agora se condenam?

As notícias tristes desses dias ajudarão a Igreja a se purificar e a ficar muito mais atenta à formação do seu clero. Essa orientação foi dada há mais tempo pelo papa Bento XVI, quando ainda era prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé. Por isso mesmo, considero inaceitável e injusto que se pretenda agora responsabilizar pessoalmente o papa pelo que acontece. Além de ser ridículo e fora da realidade, é uma forma oportunista de jogar no descrédito toda a Igreja Católica. Deve responder pelos seus atos perante Deus e a sociedade quem os praticou. Como disse São Paulo: Examine-se cada um a si mesmo. E quem estiver de pé, cuide para não cair.

A Igreja é como um grande corpo: quando um membro está doente, todo o corpo sofre. O bom é que os membros sadios, graças a Deus, são a imensa maioria. Também do clero. Por isso ela será capaz de se refazer dos seus males, para dedicar o melhor de suas energias à boa notícia: para confortar os doentes; visitar os presos nas cadeias; dar atenção aos abandonados nas ruas e debaixo dos viadutos; para ser solidária com os pobres das periferias urbanas, das favelas e cortiços. Ela continuará ao lado dos drogados e das vítimas do comércio de morte, dos aidéticos e de todo tipo de chagados; e continuará a acolher nos Cotolengos criaturas rejeitadas pelos "controles de qualidade" estéticos aplicados ao ser humano; a suscitar pessoas, como Dom Luciano e Dra. Zilda Arns, para dedicarem a vida ao cuidado de crianças e adolescentes em situação de risco; e, a exemplo de Madre Teresa de Calcutá, ainda irá recolher nos lixões pessoas caídas e rejeitadas, para lavar suas feridas e permitir-lhes morrer com dignidade, sobre um lençol limpo, cercadas de carinho.

Continuará a mover milhares de iniciativas de solidariedade em momentos de catástrofes, como no Haiti; a estar com os índios e camponeses desprotegidos, mesmo quando também seus padres e freiras acabam assassinados. E continuará a clamar por justiça social e a denunciar o egoísmo que se fecha às necessidades do próximo. Ainda defenderá a dignidade do ser humano contra toda forma de desrespeito e agressão, e não deixará de afirmar que o aborto intencional é um ato imoral, como o assassinato, a matança nas guerras, os atentados e genocídios. E sempre anunciará que a dignidade humana também requer comportamentos dignos e conformes à natureza, também na esfera sexual; e que a Lei de Deus não foi abolida, pois está gravada de maneira indelével na coração e na consciência de cada um.

Mas ela o fará com toda humildade, falando em primeiro lugar para si mesma, bem sabendo que é santa pelo Santo que a habita, e pecadora em cada um de seus membros. Todos são chamados à conversão constante e à santidade de vida. Não falará a partir de seus próprios méritos, consciente de trazer um tesouro em vasos de barro, mas consciente também de que, apesar do barro, o tesouro é precioso, e ela quer compartilhá-lo com toda a humanidade. Essa é sua fraqueza e sua grandeza!

CARDEAL-ARCEBISPO DE SÃO PAULO

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Mensagem por Flávio Roberto Brainer de Seg Abr 12, 2010 9:19 pm

É profundamente lamentável o momento que nossa igreja atravessa, caracterizado pelo sofrimento de muitos e pelo abandono de outros, motivados pelo escândalo que envolve consagrados em atos de homossexualismo e pedofilia, pecados nefandos cantrários à natureza e à consagração sacerdotal.
O sentimento de indignação diante dessa realidade é algo indescritível, deplorável e ignominioso, muito mais pelo escândalo do que pelo pecado em si mesmo, como deixa transparecer D. Odílio Scherer no seu texto oportunamente postado pelo Pe. Anderson.
Outro aspecto que me chama a atenção no texto de D. Odílio, é a importância dada à formação do clero. O trabalho de formação nos nossos seminários necessita ser avaliado e merece uma nova direção.
Não quero ofender a nenhum dos meus irmãos sacerdotes a quem tanto amo pela função que exercem no sentido de serem dispensadores das graças de Deus, nem sei se o meu raciocínio está correto, mas tenho observado uma crescente acomodação de alguns no tempo posterior ao Concílio Vaticano II, a partir do momento em que os leigos passaram a assumir determinados ministérios e funções na igreja, como também tenho observado que vários têm reduzido a sua vida diária de oração, deixando no esquecimento até mesmo a oração do breviário e abrindo espaços para a osciosidade que é uma porta escancarada para todas as modalidades de pecado.
Estes momentos de oração no cotidiano do sacerdote, no meu entender, devem fazer parte de suas vidas de modo que, comparado ao que significam o comer, o beber e o dormir para o corpo, sejam o conjunto das necessidades básicas que sustentam o seu ministério sacerdotal na condição da santidade que não é fácil, mas que é possível e, sobretudo, necessária ao exercício de sua função.
À medida que o sacerdote se afasta da oração vai, de forma gradativa, enfraquecendo o seu vínculo com o povo de Deus, para inserir-se na sociedade e no mundo que compõem o entorno da Igreja ou que está fora dos seus átrios e, uma vez envolvido no mundo à moda do próprio mundo e não do Evangelho, é difícil segurar-se.
Ao sacerdote compete ser como o seu Mestre que disse um dia: "As aves do céu têm os seus ninhos e as raposas têm suas tocas, mas o Filho do Homem não tem onde repousar a sua cabeça". Isso corresponde a afirmar que o sacerdote não tem descanso, não tem moleza, não tem ociosidade.
O mundo, mais do que nunca, precisa de ser evangelizado. A Messe é grande, mas os operários são poucos. E se os operários são poucos, têm que trabalhar muito mais e, orando e trabalhando muito mais, não sobrará espaço para que o pecado possa acontecer e escandalizar não somente a Igreja, mas a sociedade na qual a Igreja está inserida.
Rezemos pelos nossos sacerdotes!
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Mensagem por Pe. Anderson Sex Abr 16, 2010 3:10 pm

Caro Flávio,

Obrigado por sua preciosa participação no tópico do nosso fórum.

Estou de acordo com você que o momento que a nossa Igreja está passando produz uma grande dor. Certamente o escândalo de sacerdotes faz sempre um grande mal à Igreja, que é sempre “o Corpo de Cristo”, como ensinava São Paulo.

Entretanto, creio que o que vem sendo apresentado na mídia não corresponde com a realidade. Segundo os números oficiais do Vaticano em 50 anos foram apresentados no Vaticano 300 acusações de pedofilia envolvendo sacerdotes em todo o mundo. Dessas, 30 casos há provas convincentes e esses mesmos sacerdotes pediram à Igreja a dispensa dos seus compromissos sacerdotais, o que foi imediatamente concedido. Evidentemente um só caso de pedofilia cometido por sacerdotes da Igreja Católica já seria demasiado; mas temos que lembrar também que atualmente são mais de 400.000 sacerdotes em todo o mundo (nunca houve um número parecido em toda a História da Igreja!) e nos últimos 50 anos, certamente devemos considerar que esses 30 casos comprovados estão dentro de um universo de pelo menos 600.000 sacerdotes (contando todos esses 50 anos). Evidentemente o problema na Igreja Católica existe, mas não é exclusividade na Igreja Católica e sim de toda a sociedade, e o que vem sendo apresentado pelos meios de comunicação vem demonstrando muita má fé na apresentação do tema.

Estou absolutamente de acordo que uma das prioridades da Igreja de hoje deve ser o de todos os tempos: a formação do clero. Essa sempre foi uma preocupação da Igreja e nos nossos dias, essa preocupação ganha especial relevância. Também estou de acordo que depois do Vaticano II em muitos lugares passou a haver um estranho movimento de “clericalização dos leigos” e de “secularização do clero”.

E o principal de tudo, tanto na vida sacerdotal, como na vida de qualquer cristão é, exatamente como você disse, a vida de oração. Enquanto a vida sacerdotal gosto sempre de lembrar que diziam os Padres da Igreja: o motivo do celibato dos sacerdotes é para que as suas orações sejam escutadas. Dessa forma, o celibato é o que dá eficácia à oração dos sacerdotes; e, evidentemente, só consegue viver bem o celibato, quem reza. O celibato pois dá eficácia à oração e a oração protege o celibato, na medida em que faz o coração do sacerdote ser indiviso, unido perfeitamente a seu Senhor, que é quem realmente pode preencher o coração humano.

Creio que o que você quis dizer aqui é confirmado com o que há alguns dias expressou o Frei Raniero Cantalamessa. Comentando alguns textos do Apocalipse ele dizia:

A tepidez de uma parte do clero, a falta de zelo e a inércia apostólica: creio sejam estes os principais fatores que enfraquecem a Igreja, ainda mais que os escândalos ocasionais de alguns sacerdotes, que chamam mais atenção e são mais fáceis de reparar. “A grande desventura para nós párocos – dizia Santo Cura d'Ars – "é quando a alma se entorpece”. Ele certamente não se incluía entre estes párocos, mas esta sua frase nos faz pensar.

Não se deve generalizar (a Igreja é rica de sacerdotes santos que cumprem silenciosamente seu dever), mas igualmente não podemos nos calar. Um leigo comprometido me disse certa vez com tristeza: “A população de nosso país, nos últimos anos, cresceu em mais de 3 milhões de habitantes, mas nós, católicos, estacionamos no número de antes. Algo não vai bem em nossa Igreja”. E, conhecendo aquele clero, eu sabia o que não ia bem: a preocupação de muitos deles não eram as almas, mas o dinheiro e o conforto.

Há lugares onde a Igreja permanece viva e evangeliza quase que unicamente pelo empenho de alguns fiéis leigos e organizações leigas, que por sua vez são vistos com desconfiança. São eles que com frequência motivam os sacerdotes, pagando suas despesas, a participarem de um retiro ou de exercícios espirituais, algo que não fariam por iniciativa própria jamais.

Por vezes, são justamente aqueles que menos fazem pelo Reino de Deus que mais reclamam suas vantagens. São Pedro e São Paulo sentiram ambos a necessidade de alertar contra a tentação de se comportar como amos da fé: “sede pastores do rebanho de Deus, confiado a vós... não como dominadores daqueles que vos foram confiados, mas antes, como modelos do rebanho” (cf. 1 Pt 5,3), escreve o primeiro. “Não temos a pretensão de dominar a vossa fé; mas o que queremos é colaborar para a vossa alegria”, escreve o segundo (2 Cor 1, 24).

Certamente, sem formação espiritual, sem vida espiritual diariamente vivida, a vida sacerdotal vai perdendo seu encanto e o coração fica fragilizado. Por isso mesmo o Santo Padre quis convocar esse ano sacerdotal (único na história da Igreja) para fazer os seus sacerdotes redescobrirem a beleza da sua vocação, especialmente a vocação a serem amigos de Cristo, que sabem conversar com ele na intimidade e Ele mesmo dá aos seus sacerdotes a certeza de serem ouvidos. Estou certo de que esse ano sacerdotal está dando muitíssimos frutos na Igreja inteira! Isso deve ser dito! Muitos estão redescobrindo a beleza da sua vocação, muitos estão renovando o seu propósito de lutar pela santidade, especialmente nesses momentos difíceis, muitos estao descobrindo sua vocaçao ao sacerdócio! Estou certo que no futuro se conhecerá melhor os frutos desse maravilhoso ano sacerdotal.

Lembremos também que sempre, as perseguições à Igreja só conseguem fazer com que ela se purifique, se renove e cresça. Um grande abraço e continuemos rezando pelos mais de 400.000 sacerdotes que, em todo o mundo, fazem o seu trabalho de modo silencioso e cheios de confiança na misericórdia de Deus.
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Mensagem por Pe. Anderson Sex Abr 16, 2010 3:16 pm

Caros amigos,

Publico aqui também uma Carta de Dom Javier Echevarria, bispo prelado do Opus Dei, que nos fala bem da situaçao atual da Igreja e como reagir a essa situaçao, com uma visao de fé. Espero que possa ajudá-los:


Caríssimos: que Jesus guarde as minhas filhas e os meus filhos!

Ontem, 31 de março, completaram-se setenta e cinco anos do dia em que o nosso Padre celebrou pela primeira vez a Missa na Residência de Ferraz e lá deixou reservado o Santíssimo Sacramento. E amanhã, 2 de abril, fará cinco do falecimento de João Paulo II. Dois aniversários muito diferentes entre si, que, no entanto, despertam um eco especial nos nossos corações. Neste ano, os dois caem em plena Semana Santa. Convidam-nos a percorrer o caminho da vocação cristã em estreita união com Jesus Cristo, realmente presente na Sagrada Eucaristia, acompanhando-o de perto na sua Paixão redentora.

O nosso Padre lembrava-se com frequência de que, depois de o Senhor ter ficado no sacrário do Centro, o trabalho apostólico experimentou um grande crescimento. Quando mal passara esse dia, sem que desaparecessem as dificuldades – que encontraremos sempre, porque por esse caminho andou Nosso Senhor –, a colheita começou a manifestar-se com mais abundância. O nosso Padre registrou-o por escrito numa carta ao Vigário Geral da Diocese de Madri-Alcalá: «Desde que temos Jesus no Sacrário desta casa, nota-se extraordinariamente que, com a sua vinda, aumentou a extensão e a intensidade do nosso trabalho».

Todos nós conservamos na nossa mente que a morte de João Paulo II produziu uma sacudidela espiritual em muitíssimas pessoas e deixou inumeráveis frutos. Foi precedida por anos, meses e semanas em que esse grande Pontífice ofereceu – com a sua pregação e com o seu exemplo, com a sua longa doença, com a sua vida de entrega e com a sua morte – um testemunho maravilhoso de como se deve seguir Cristo. Certamente, recordamos a determinação com que segurava a Santa Cruz, enquanto acompanhava pela televisão a Via Sacra da Sexta-feira Santa, na qual não pôde estar presente.

Estas e outras recordações podem ajudar-nos a situar-nos com mais profundidade nas cenas da Semana Santa. A liturgia do Tríduo sacro, que começa esta noite com a Missa in Cena Domini e se conclui com a Vigília Pascal, rememora eloquentemente o modo que Deus escolheu para nos redimir. Peçamos ao Senhor graça abundante para compreender com mais profundidade o dom imenso, verdadeiramente inestimável, que Ele fez à humanidade mediante o seu sacrifício na Cruz. Que coisas te propuseste para não deixar Jesus Cristo só? Como lhe pedes que faça de ti alma generosamente penitente? Empregas os meios para que não haja aquela debandada que ocorreu com os Apóstolos?

Comentando o hino da epístola aos Filipenses, que descreve o aniquilamento de Deus para nos salvar, Bento XVI explica que «o Apóstolo percorre, de um modo tão essencial quanto eficaz, todo o mistério da salvação aludindo à soberba de Adão, que, não sendo Deus, queria ser como Deus. E a essa soberba do primeiro homem, que todos nós sentimos um pouco em nosso ser, contrapõe a humildade do verdadeiro Filho de Deus, que, ao fazer-se homem, não hesitou em tomar sobre si todas as debilidades do ser humano, exceto o pecado, e chegou até a profundidade da morte. A este rebaixamento até o mais profundo da paixão e da morte segue-se a sua exaltação, a verdadeira glória, a glória do amor que chegou até o extremo. Por isso, é justo – como diz São Paulo – que “ao nome de Jesus se dobre todo joelho no céu, na terra e nos infernos, e toda língua confesse, para a glória de Deus Pai, que Jesus Cristo é Senhor” (Flp 2, 10-11)».

Detenhamo-nos a meditar estas palavras de São Paulo, que escutaremos de novo na Sexta-feira Santa, antes de lermos a Paixão segundo São João. São como a porta que nos permite introduzir-nos nos desígnios divinos, que tantas vezes se afastam dos planos meramente humanos. Abracemos as contradições que Deus permite ou nos envia, com a certeza de que são uma prova do seu amor, como o foi a Paixão e Morte de seu Filho. «Não foi fruto de um mecanismo obscuro ou de uma fatalidade cega: foi, na verdade, uma livre escolha sua, por uma generosa adesão ao plano de salvação do Pai. E a morte para a qual caminhou – acrescenta São Paulo – foi a morte de cruz, a mais humilhante e degradante que se podia imaginar. O Senhor do universo – comenta o Romano Pontífice – fez tudo isto por amor de nós: por amor quis “despojar-se da sua condição” e fazer-se nosso irmão; por amor compartilhou a nossa condição, a de todo homem e de toda mulher».

Com a sua humilhação e a sua posterior exaltação, o Senhor traçou-nos o caminho pelo qual devem transcorrer os nossos passos na existência cotidiana. «A vida de Jesus Cristo, se Lhe somos fiéis – escreveu São Josemaria –, repete-se de alguma maneira na de cada um de nós, tanto no seu processo interno – na santificação – como na conduta externa». Assim, sob a ação do Espírito Santo, com a nossa colaboração pessoal, ir-se-ão consolidando os traços de Cristo em nós. Também na prática da Via Sacra, podemos meditar com profundidade naquilo que o nosso Padre escrevia: «Senhor, que eu me decida a arrancar, mediante a penitência, a triste máscara que forjei com as minhas misérias… Então, só então, pelo caminho da contemplação e da expiação, a minha vida irá copiando fielmente os traços da tua vida. Ir-nos-emos parecendo mais e mais contigo. Seremos outros Cristos, o próprio Cristo, ipse Christus».

Minhas filhas e meus filhos, peço ao Senhor que entendamos a fundo que a maior manifestação de amor, de felicidade se encontra no aniquilamento, porque então Deus toma posse da alma até a última dobra. Não esqueçamos que são uma verdade muito evidente aqueles versos – pobres, qualificava o nosso Padre – que surgiam nos lábios de São Josemaria: Coração de Jesus, que me iluminas, / hoje digo que és o meu Amor e o meu Bem, / hoje deste-me a tua Cruz e os teus espinhos, / hoje digo que me queres.

O Senhor utiliza este modo de agir – a união com a Cruz – para nos santificar, e também permite que a própria Igreja sofra muitos ataques. «Não é nenhuma novidade», comentava São Josemaria. «Desde que Nosso Senhor Jesus Cristo fundou a Igreja, esta nossa Mãe sofre uma perseguição constante. Talvez em outras épocas as agressões se organizassem mais abertamente. Agora, em muitos casos, trata-se de uma perseguição camuflada. Seja como for, hoje, como ontem, continua-se a combater a Igreja».

Nada disto deveria surpreender-nos. Já o tinha anunciado Nosso Senhor aos Apóstolos: «Se o mundo vos odeia, sabei que me odiou a mim antes que a vós. Se fôsseis do mundo, o mundo amar-vos-ia como coisa sua: mas porque não sois do mundo, e porque, ao contrário, eu vos escolhi do mundo, por isso o mundo vos odeia. Lembrai-vos da palavra que vos disse: o servo não é maior do que o seu senhor. Se me perseguiram, também vos hão de perseguir. Se guardaram a minha palavra, hão de guardar também a vossa».

Certamente, há momentos em que se intensificam os ataques à doutrina católica, ao Papa e aos Bispos; põe-se na berlinda os sacerdotes e quantos se esforçam por levar uma vida reta; reduz-se ao ostracismo os católicos leigos que, no uso da sua liberdade, se propõem iluminar as leis e as estruturas civis com as luzes do Evangelho. Imagino que todas e todos vós sentis pena desses pobres homens que só sabem ter amargura em suas mentes, em suas almas. Levemo-los ao Senhor com a nossa oração.

Perante estas situações, não devemos perder o ânimo nem encolher-nos; sintamos tristeza fraterna por aqueles que se encontram no erro e rezemos por eles; devolvamos-lhes bem por mal; e tomemos a decisão de ser mais alegremente fiéis e mais apostólicos. Tragamos à memória o «Deus e audácia» de São Josemaria nos primeiros anos da Obra, quando as dificuldades na vida da Igreja não eram inferiores às atuais. Consideremos a afirmação de Nosso Senhor que acabo de recordar-vos: «Se me perseguiram, também vos hão de perseguir. Se guardaram a minha palavra, hão de guardar também a vossa». Deus não perde batalhas. Com o seu amor e com a sua onipotência infinitos, pode tirar o bem do mal.

Muitas vezes cantaram vitória os que pensavam que tinham acabado definitivamente com a Igreja, e sempre a Esposa de Cristo ressurgiu mais bela, mais pura, para continuar a ser instrumento de salvação entre as nações. Já o indicava Santo Agostinho no seu tempo, com palavras que o nosso Padre recolhe em uma de suas homilias. «Se porventura ouvirdes palavras ou gritos de ofensa à Igreja, manifestai a essa gente sem amor, com humanidade e caridade, que não se pode maltratar uma Mãe assim. Agora atacam-na impunemente, porque o seu reino, que é o do seu Mestre e Fundador, não é deste mundo. “Enquanto gemer o trigo entre a palha, enquanto suspirarem as espigas entre a cizânia, enquanto se lamentarem os vasos de misericórdia entre os da ira, enquanto chorar o lírio entre os espinhos, não faltarão inimigos que digam: quando morrerá e perecerá o seu nome? Ou seja, vede que virá um tempo em que hão de desaparecer e já não haverá mais cristãos… Mas, enquanto dizem isso, eles morrem sem remédio. E a Igreja permanece (Santo Agostinho, Enarrationes in Psalmos, 70, 2, 12)”» [9].

Por vezes, quereríamos que Deus manifestasse o seu poder livrando a Igreja definitivamente dos que a perseguem. E talvez tenhamos vontade de perguntar-lhe: por que permites que humilhem deste modo o povo que redimiste? É a queixa que São João, no Apocalipse, põe na boca dos que deram testemunho de Cristo até a morte: «Vi debaixo do altar as almas dos homens imolados por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho de que eram depositários. E clamavam em alta voz, dizendo: “Até quando tu, que és o Senhor, o Santo, o Verdadeiro, ficarás sem fazer justiça e sem vingar o nosso sangue contra os habitantes da terra?» [10]. A resposta não se faz esperar: «Foi-lhes dito que aguardassem ainda um pouco, até que se completasse o número dos companheiros de serviço e irmãos que estavam para ser mortos como eles ».

É o modo de agir de Deus. Quem foi testemunha de como prenderam Cristo, do julgamento iníquo a que o submeteram, da sua condenação injusta, da sua morte ignominiosa, concluiu erroneamente que tudo havia terminado. E, no entanto, a Redenção dos homens nunca esteve mais próxima do que quando Jesus sofria voluntariamente por nós. «Que maravilhoso e, ao mesmo tempo, surpreendente é este mistério!», comenta o Santo Padre. «Nunca poderemos meditar suficientemente nesta realidade. Jesus, apesar da sua condição divina, não fez alarde da sua categoria de Deus como propriedade exclusiva; não quis utilizar a sua natureza divina, a sua dignidade gloriosa e o seu poder como instrumento de triunfo».

O Senhor deseja que se cumpra nos membros do seu Corpo místico o mistério de rebaixamento e de exaltação mediante o qual levou a cabo a Redenção. «A Sexta-feira Santa é um dia cheio de tristeza, mas, ao mesmo tempo, é um dia propício para renovarmos a nossa fé, para reafirmarmos a nossa esperança e a valentia de levarmos, cada um de nós, a nossa cruz com humildade, confiança e abandono em Deus, certos do seu apoio e da sua vitória. A liturgia deste dia canta: “O crux, ave, spes unica”, “Salve, ó cruz, esperança única!”» [13]. Sugiro-vos algo que vi o nosso Padre fazer: saborear, meditar, tornar muito suas essas palavras que se repetem de modo especial na Semana Santa: Adoramus te, Christe, et benedicimus tibi. Quia per sanctam Crucem tuam redemisti mundum!

À luz da Ressurreição gloriosa, que se seguiu à morte e à sepultura de Jesus, os acontecimentos que causam dor ou sofrimento adquirem o seu verdadeiro sentido. Esforcemo-nos por entendê-lo assim, amando em todo momento a Vontade de Deus, que, embora não queira o mal, permite-o para respeitar a liberdade dos homens e para fazer brilhar mais a sua misericórdia. E procuremos que o compreendam muitas outras pessoas que talvez se mostrem confusas ou desorientadas.

«Aconteça o que acontecer, Cristo não abandonará a sua Esposa». O Senhor continua a viver na Igreja, à qual enviou o Espírito Santo para que a acompanhasse eternamente. «Tais eram os desígnios de Deus: Jesus, morrendo na Cruz, dava-nos o Espírito de Verdade e de Vida. Cristo permanece na sua Igreja: nos seus sacramentos, na sua liturgia, na sua pregação e em toda a sua atividade». E o nosso Padre acrescenta: «Só quando o homem, fiel à graça, se decide a colocar no centro da sua alma a Cruz, negando-se a si mesmo por amor de Deus, desprendendo-se realmente do egoísmo e de toda a falsa segurança humana, quer dizer, só quando vive verdadeiramente de fé, só então é que recebe em plenitude o grande fogo, a grande consolação do Espírito Santo».

No dia 23 deste mês, comemoraremos um novo aniversário da Primeira Comunhão do nosso Padre. Não sei como explicar-vos a sua alegria, a sua adoração, o seu fervor eucarístico no dia da Quinta-feira Santa. O que, sim, posso dizer-vos é que o seu agradecimento e a sua adoração a Jesus Cristo na Hóstia Santa eram exemplares: tudo lhe parecia pouco, e pedia ao Senhor Sacramentado que o ensinasse a amar, que nos ensinasse a amar.

Há outras efemérides da história da Obra neste mês; deixo-as à vossa sadia curiosidade, para que, como boas filhas e bons filhos, saibamos agradecer à Santíssima Trindade todas as suas bondades para conosco. Agora, entre outras coisas, os frutos espirituais da viagem que fiz a Palermo, no último fim de semana.

Continuai a rezar pelo Papa e pelos seus colaboradores, por todas as minhas intenções. O lema que vos proponho é o mesmo de São Josemaria nos começos do Opus Dei: «Deus e audácia», fé e coragem, com um otimismo enraizado na esperança. Intensifiquemos o apostolado de amizade e confidência próprio da Obra, sem respeitos humanos, fundamentado numa vida de oração e de sacrifício, num trabalho profissional realizado do melhor modo possível. E o Senhor fará todas as coisas «antes, mais e melhor» do que podemos imaginar.

Com todo o afeto, abençoa-vos

o vosso Padre
†Javier
Roma, 1º de abril de 2010.

Fonte:
http://www.opusdei.org.br/art.php?p=38139

Grande abraço a todos.
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Pedofilia e mundo atual! Empty A crise do jornalismo

Mensagem por Pe. Anderson Qua maio 05, 2010 2:01 pm

Caros amigos,

Publico aqui esse interessante texto de um jornalista do "Estado de Sao Paulo"


A crise do jornalismo
Carolos Alberto di Franco

Recentemente, Juan Luis Cebrián, fundador e primeiro diretor do El País, foi entrevistado pela jornalista Laura Greenhalgh, editora executiva do jornal O Estado de S. Paulo. A entrevista, saborosa e inteligente, foi uma sincera reflexão sobre os avanços e recuos do nosso ofício. Cebrián viveu importante momento da história da imprensa espanhola. O El País, independentemente de certo alinhamento ideológico com o governo socialista, é um grande diário.

A crise que fustiga a nossa atividade é flagrada na radiografia do escritor. O que está em jogo é o próprio modo de fazer jornalismo. Cebrián intui a gravidade do momento. "A internet é um fenômeno de desintermediação", diz ele. "E que futuro aguarda os meios de comunicação, assim como os partidos políticos e os sindicatos, num mundo desintermediado?"

Só nos resta uma saída: produzir informação de alta qualidade técnica e ética. Ou fazemos jornalismo de verdade, fiel à verdade dos fatos, verdadeiramente fiscalizador dos poderes públicos e com excelência na prestação de serviço, ou seremos descartados por um leitorado cada vez mais fascinado pelo aparente autocontrole da informação na plataforma virtual. Um olhar, sincero e autocrítico, mostra alguns equívocos que aos poucos vão minando a credibilidade e comprometendo nossa capacidade de atrair e fidelizar leitores.

Algumas patologias, evidentes para quem tem olhos de ver, dominam alguns setores do jornalismo: engajamento ideológico, escassa especialização e preparo técnico, falta de apuração, reprodução acrítica de declarações não contrastadas com fontes independentes e, sobretudo, a fácil concessão ao jornalismo declaratório.

A recente enxurrada de matérias sobre abuso sexual na Igreja são um bom exemplo desses desvios. Setores da mídia definiram os abusos com uma expressão claramente equivocada: "pedofilia epidêmica". Poucos jornais fizeram o que deveriam ter feito: a análise objetiva do fatos. O exame sereno, tecnicamente responsável, mostraria, acima de qualquer possibilidade de dúvida, que o número de delitos ocorridos é muitíssimo menor entre padres católicos do que em qualquer outra comunidade. Em artigo recente, o conhecido sociólogo italiano Massimo Introvigne mostrou que, num período de várias décadas, apenas 100 sacerdotes foram denunciados e condenados na Itália, enquanto 6 mil professores de educação física sofriam condenação pelo mesmo delito. Na Alemanha, desde 1995, existiram 210 mil denúncias de abusos. Dessas 210 mil, 300 estavam ligadas ao clero, menos de 0,2%. Por que só nos ocupamos das 300 denúncias contra a Igreja? E as outras 209 mil denúncias? Trata-se, como já afirmei, de um escândalo seletivo.

Recentemente, repercutimos, sem qualquer análise crítica, declarações de um representante da Associação de Teólogos e Teólogas João XXIII, sediada na Espanha. Pedia-se, num gesto carregado de ridículo, a demissão de Bento XVI. Ninguém, no entanto, perguntou o óbvio: Quem são os teólogos que integram essa entidade? Trata-se de uma ONG com credibilidade pública comprovada? Um mínimo de apuração jornalística mostraria que se trata de uma entidade de dissidentes, sem qualquer expressão. A Igreja, com sua história bimilenar e precedentes de crises muito piores, é um mistério. Mas, obviamente, não é um assunto para ser tocado com amadorismo ou engajamento.

A má qualidade da cobertura da pedofilia na Igreja é, a meu ver, a ponta do iceberg de algo mais grave. Não existe crise da mídia impressa. Existe, sim, uma grave crise no modo de fazer jornalismo. Reproduzimos, frequentemente, o politicamente correto. Não apuramos. Não confrontamos informações de impacto com fontes independentes. Ficamos reféns de grupos que pretendem controlar a agenda pública. Mas o jornalismo de qualidade não pode ficar refém de ninguém: nem da Igreja, nem dos políticos, nem do movimento gay, nem dos ambientalistas, nem dos governos. Devemos, sim, ficar reféns da verdade.

Mas algo parecido ocorre com a cobertura de política. O jornalismo declaratório, pobre e simplificador, repercute o Brasil oficial, mas fracassa no seu papel de fiscalizador do poder. Um exemplo, entre outros, confirma o que estou dizendo. Gastamos páginas repercutindo o obstinado apoio de Lula à ditadura cubana, mesmo com o risco de comprometimento de sua biografia. E não vamos à fonte que esclarece definitivamente as razões da estratégia do presidente da República. É só contar ao leitor a história do Foro de São Paulo. Lá está tudo, inclusive a matriz inspiradora do Plano Nacional de Direito Humanos (PNDH-3).

Como lembrou alguém, estamos diante de um projeto de corte radical-socialista, que está sendo implantado na Venezuela, no Equador e na Bolívia e que tem em Cuba o seu ponto de referência. Trata-se de um projeto destinado a mudar profundamente a nossa sociedade.

Vida, família, educação, liberdade de imprensa, liberdade de consciência, de religião e de culto não podem ser definidos pelo poder do Estado ou de uma minoria. A fonte dos direitos humanos é a pessoa, e não o Estado e os poderes públicos. Sempre que o Estado ocupa o espaço do indivíduo, a primeira vítima é a liberdade. A segunda, são os direitos humanos. Basta olhar para o brutal autoritarismo da ditadura cubana. Precisamos ir às raízes verdadeiras dos assuntos que ocupam a agenda pública.

Há espaço, e muito, para o bom jornalismo. Basta cuidar do conteúdo e estabelecer metodologias e processos eficientes de controle de qualidade da informação. E redescobrir uma verdade constantemente reiterada pelo jornalista Ruy Mesquita: o bom jornalismo é "sempre artesanato".

Grande abraço a todos.
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Pedofilia e mundo atual! Empty Pedofilia: a Igreja responde

Mensagem por Pe. Anderson Sáb maio 29, 2010 4:07 pm

Caros amigos,

Publico aqui esse artigo muito esclarecedor.


Por Dom José Rafael Quirós, bispo de Limón, Costa Rica

A pedofilia, transtorno da personalidade que consiste no interesse sexual centrado nas crianças de até 13 anos de idade, e que afeta uma porcentagem mínima da população, está presente, infelizmente, nos diversos grupos humanos sociais e profissionais.

Dado que o clero católico está composto por seres humanos, procedentes da sociedade, igualmente foi afetado por este comportamento - qualificado como crime e pecado pelo Papa Bento XVI, que, por sua vez, com total transparência e humildade, reconheceu que as medidas administrativas tomadas por parte de alguns superiores, como transferências e mudanças, mancharam de dor, tanto as vítimas como suas famílias e mesmo a Igreja.

No passado, a Igreja também cometeu erros no tratamento de fatos frequentemente denunciados, grandemente, a prática de guardar o silêncio, vigente na sociedade. Desde que foram publicadas algumas denúncias contra sacerdotes, foram dados passos concretos e decididos para erradicar este crime. O compromisso foi assumido pela Santa Sé, em primeira instância, pelo cardeal Joseph Ratzinger, sendo prefeito da Congregação para a Doutrina de Fé. Desde então, aquele que seria o Papa Bento XVI no futuro, demonstrou firmeza no tratamento de tais casos.

Normas vigentes

Em 18 de maio de 2001, a Congregação para a Doutrina da Fé enviou aos bispos de toda a Igreja e demais ordinários e hierarquia, uma carta com relação ao que considerava como os delitos mais graves contra a fé e a moral na Igreja e que eram reservados a esta instância superior.

No documento é estabelecido, claramente, que são delicta graviora (delitos mais graves) aqueles que atentam contra a santidade do Santíssimo Sacrifício e o Sacramento da Eucaristia, contra a santidade do sacramento da Penitência e contra o sexto mandamento (não pecar contra a castidade) do Decálogo, cometido por um clérigo contra um menor de 18 anos.

Este último delito, que é o que, de fato nos ocupa, já estava contemplado no cânon 1395 § 2, do Código do Direito Canônico (promulgado em 25 de janeiro de 1983), que ordena: "O clérigo que comete de outro modo um delito contra o sexto mandamento do Decálogo, quando este for cometido com (...) um menor de 18 anos, deve ser castigado com penas justas, sem excluir hipótese de exclusão do estado clerical se o caso requerer".

Desde então, e muito antes, a prescrição é inequívoca a dar a qualificativa de delito a tais ações, contemplando entre outras penas, a expulsão do estado clerical, imposta após realizar o julgamento conforme as normas processuais canônicas. Junto à Carta Apostólica, se incluía o elenco de normas de procedimento a seguir nos casos mencionados; pautas que, efetivamente, regem para a Igreja Universal.

Sobre o procedimento

No último dia 12 de abril, a própria Congregação para a Doutrina de Fé, publicou um guia para que leigos e canonistas possam compreender os procedimentos básicos, diante casos de denúncias por abusos sexuais. Estas normas foram postas em prática, desde que foram promulgadas.

Com clareza foi indicado:

- A denúncia é apresentada diante o bispo ou ordinário da diocese. A ele corresponde realizar a investigação prévia e valorizar se a mesma tem ou não fundamento. Após isso, o bispo remitirá toda a informação à Congregação para a Doutrina da Fé. Durante este período, e até que se termine o processo, o bispo pode tomar medidas cautelares para garantir que não haverá danos às crianças, entre elas, restringir o exercício público do ministério sacerdotal.

É importante recordar que terão de ser observadas as leis civis que regulam esta matéria.

- Com a informação remitida pelo bispo, a Congregação estuda o caso e pode tomar diversas posições:

1. Autorizar o bispo para que desenvolva um processo penal judicial em seu tribunal diocesano. Neste caso, deverão ser seguidas as normas estabelecidas para todo processo penal, conforme os cânones 1717-1737 do Código de Direito Canônico.

2. Autorizar o bispo para que realize um processo penal administrativo, por meio de um delegado, com a assistência dos assessores. Por se tratar de um processo administrativo, no final é emitido um decreto, que admite um recurso à Santa Sé. Nestes casos, o acusado também tem direito a conhecer e responder à demanda e a revisar as provas.

Se julgado "culpado", em ambos os processos, o clérigo expõe sua imposição, entre outras penas, a mais grave, é a expulsão do estado clerical.

- Quando há um julgamento penal civil condenável, declarando o clérigo culpado por abusos sexuais contra um menor, ou quando as provas são contundentes, a Congregação pode optar por levar o caso diretamente ao Santo Padre, com a petição de que, ele mesmo, promulgue, mediante decreto, a expulsão do estado clerical.

Diante de uma acusação, se o clérigo reconhece o delito, pode solicitar, por própria iniciativa, a dispensa das obrigações sacerdotais, que o Santo Padre concede pelo bem da Igreja.

- Também cabem medidas disciplinares autorizadas pela Santa Sé, quando o clérigo acusado admite seus delitos e aceita viver uma vida de oração e penitência. Por decreto, é proibido ou restringido o exercício público do ministério. Em caso dessa ordem não ser respeitada, pode-se impor uma pena e até a expulsão do estado clerical. Em contrapartida, dessa decisão o clérigo pode recorrer à Santa Sé.

Todo o procedimento é assistido pela lei suprema da Igreja: "a salvação das almas" (cânon 1752 do Código de Direito Canônico), cumprindo assim sua missão, que não é a de condenar e destruir o pecador, mas sim a de sempre dar lugar ao arrependimento e à conversão, sem deixar de lado a justiça.

A partir da nossa realidade

Cumprindo as normas emitidas pela Santa Sé, a Conferência Episcopal da Costa Rica, desde 1º de novembro de 2005, publicou um protocolo de "Procedimento mediante acusação de conduta sexual inapropriada contra uma pessoa menor de idade". Estas disposições foram exibidas publicamente e não são de acesso restrito, de forma que, quem quiser se informar ou tiver a necessidade de apresentar um caso, encontrará um guia para reclamações dos direitos do ofendido.

A denúncia é apresentada nas respectivas cúrias diocesanas, nas quais, uma vez recebidas, o bispo atuará por meio do vigário geral, a quem corresponde dar andamento no processo de investigação. Este último informará ao bispo sobre o ato e fará as recomendações que o caso merece, tanto referente às medidas que devem ser tomadas quanto contra o acusado, como aquelas relacionadas à ajuda espiritual e ao apoio psicológico dos afetados.

Em caso da Congregação para Doutrina da Fé indicar que os casos devem ser tramitados judicialmente, a documentação será enviada ao Tribunal Eclesiástico Provincial da Costa Rica para que se dê andamento do processo penal.

Não é só um problema da Igreja Católica

Como nos recorda o Concílio Vaticano II, a Igreja, seguindo fielmente a missão que o Senhor deixou, sabe que "está fortalecida, com a virtude do Senhor ressuscitado, para triunfar com paciência e caridade sobre suas aflições e dificuldades, tanto internas quanto externas, e revelar ao mundo fielmente seu mistério, ainda que seja entre penumbras, até que se manifeste em todo o esplendor no final dos tempos".

Em pé e com a cabeça erguida, continuamos caminhando, lutando contra o pecado em suas múltiplas manifestações; as medidas tomadas vão nesta direção, de forma que, se pecou, humildemente pedirá perdão pelos erros cometidos; é isso que forma a Igreja e continuaremos com o caminho não acabado de conversão.

O combate contra a pedofilia deve ser assumido por toda a sociedade, sem encobrimento e com total transparência. Sem demérito da caridade, que está acima de tudo. Para isso, devemos denunciar estes crimes às autoridades competentes, se realmente o que se pretende é buscar a justiça. Existe quem apresenta esse mal como exclusivo e estendido, unicamente na Igreja Católica, mas a realidade é que também acontece, em alguns casos com maior incidência, em outros círculos de confiança compostos por familiares, amigos, vizinhos, profissionais e religiosos não-católicos.

Além de apontar publicamente os culpados de atos concretos, que é o mais fácil e pouco ajuda a solucionar o problema, a sociedade inteira deveria ter consciência de que o ambiente libertino e desenfreado promovido e explorado, que muitos denominam de "sociedade aberta e moderna", alimenta, em grande quantidade, este tipo de conduta. A mudança é de todos.

Fonte: http://www.zenit.org/index.php?l=portuguese

Grande abraço.
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Pedofilia e mundo atual! Empty Re: Pedofilia e mundo atual!

Mensagem por Manuel Portugal Pires Ter Jun 01, 2010 8:19 am

Eu não vejo isto como uma crise, mas como algo que se manifesta quando antes se tentava ocultar tudo.

Penso que é mais uma guerra espiritual que humana.
Os homens são apenas marionetas dos espíritos demoníacos que constituem a chamada TRINDADE DEMONIACA, bem caracterisada no livro do Apocalipse cap 16, (veja os versos 13 e 14).

Não pensem que os humanos só por si conseguem ganhar esta guerra contra estas forças demoniacas expulsas do céu para a terra (Apoc,12, 7...)

Ef 6, 12 *
Porque não é contra os seres humanos que temos de lutar, mas contra os Principados, as Autoridades, os Dominadores deste mundo de trevas, e contra os espíritos do mal que estão nos céus.

(Efésios 6,12)
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Pedofilia e mundo atual! Empty Investigação sobre pedofilia na Igreja

Mensagem por Pe. Anderson Ter Jun 01, 2010 11:01 am

Caros amigos,

Mais uma interesante entrevista sobre o tema:


Entrevista com
Lorenzo Bertocchi, historiador do Cristianismo


-Quantos são os casos de pedofilia na Igreja?
Bertocchi: Ainda que houvesse um único caso, é óbvio que já seria
demasiado e dentro da Igreja quem manifestou idéias muito claras neste
respeito é justamente Bento XVI. Dito isto, creio que é útil entender
as dimensões do fenômeno e, na primeira parte do livro, Massimo
Introvigne nos ajuda a moldar o problema. Nos Estados Unidos, por
exemplo, segundo investigações acadêmicas autorizadas, de 1950 a 2002,
os sacerdotes acusados de efetiva pedofilia foram 958 de mais de
109.000 sacerdotes, mas as condenações diminuem drasticamente até um
número inferior a 100. O padre Lombardi [porta-voz do Vaticano],
em uma declaração de 10 de março passado, mencionava o caso da Áustria
onde, no mesmo período, as acusações verificadas e atribuídas à Igreja
somam 17, enquanto em outras ambientes elas passam de 510. Estes
números podem dizer muito ou nada, todavia mostram sim uma tendência
que permite esvaziar a hipótese que a respeito da Igreja quereria
fazer-se "de toda la hierba un haz" [expressão italiana que significa
"generalizar"].
-E na sociedade? Bertocchi: Lendo
os dados parece que a praga da pedofilia está verdadeiramente estendida
e é impressionante. Em um relatório da Organização Mundial da Saúde -
Estimativas Globais de Conseqüências de Saúde devido à Violência Contra
Crianças (Genebra, OMS 2006) - é indicado, por exemplo, que em 2002,
no mundo, estima-se que aproximadamente 150 milhões de meninas e 73
milhões de meninos forçados a diversas formas de abuso no âmbito
sexual. Um relatório da ONU, apresentado em 21 de julho de 2009
na Assembléia Geral, centraliza a atenção, por outro lado, na situação
da internet: a escala mundial, o número de páginas de natureza
pedo-pornográfico aumenta em ritmo vertiginoso; por exemplo, se em 2001
eram 261.653, em 2004 somavam-se 480.000, tendência que também se
confirma consultando os relatórios anuais da Associação Meter, do padre
Di Noto.
-Que cultura promove a pedofilia? Bertocchi:
No centro da problemática está a "cultura do sexo" que, especialmente a
partir da chamada 68, promoveu uma verdadeira revolução destinada a
"abolir os tabus". A difusão da pornografia, que de alguma maneira
representa a bandeira desta revolução, está à vista de todos. A
mentalidade dominante hoje é aquela que justifica a prática de uniões
sexuais de todo o tipo, fruto de um pensamento que encontra suas raízes
em De Sade, Freud, Fromm, Reich, Marcuse etc, aqueles que poderíamos
definir como profetas da exaltação do orgasmo.
-Como, quando
e por que a cultura favorável à pedofilia penetrou nos seminários e na
Igreja?
Bertocchi: A resposta pode vir da carta que Bento
XVI escreveu aos católicos da Irlanda onde, além de confrontar o
problema de casos de pedofilia no clero irlandês, o Santo Padre procura
também as raízes do fenômeno. Em sua argumentação, faz referência para
que "o programa de renovação proposto pelo Concílio Vaticano II foi Às
vezes mal entendido". Seguramente há uma alusão àquele período dos
anos 60/70 do século passado no qual a chamada "abertura do mundo"
conduziu a Igreja a uma debilidade da fé e a uma secularização
progressiva. O ataque social, feito em princípio pela autoridade,
com o famoso slogan "proibido proibir", se insinuou na Igreja e, deste
modo, nos seminários uma certa interpretação terminou por confundir a
disciplina com o diálogo; o resultado foi uma manga mais larga na
seleção de candidatos para o sacerdócio.
-Por que a
pedofilia organizada e praticada com o turismo sexual não faz barulho e
não é possível detê-la?
Bertocchi: A investigação da
Universidade de Parma realiada por ECPAT estanelece o perfil do
"turista" que não é certamente um mostro: em 90% dos casos, tem entre
20 e 40 anos, cultura de nível meio alto, bom padrão de renda, muito
freqüentemente casado. Por outro lado, as vítimas têm idade entre 11 e
15 anos, no caso das meninas, e entre 13 e 18 para os rapazes. Este
tipo de "turismo" é considerado crime em muitos países, mas apesar
disto é uma indústria florescente e justo pelo fato de ser "uma
indústria" torna-s difícil deter o fenômeno. Mas também há uma razão
mais radical investigada naquela "cultura do sexo" da qual falava a
pouco; há expressões políticas que são estandartes de temas nascidos
naquela "cultura" e que se movem como um verdadeiro lobbby.
-Qual
é o limite entre realidade e falso moralismo?
Bertocchi:
Por uma espécie de perversão da verdade, hoje nos deparamos com uma
confusão ética de taps proporções que a realidade se perde no
subjetivismo. Vemos, deste modo, que a condenação do comportamento
imoral dos religiosos vem da mesma atmosfera cultural que está disposto
a aceitar a toda arbitrariedade do indivíduo. As razões são de tipo
ideológico, mas também de tipo econômico, como demonstram esses
escritórios de advocacia americanos que têm ganho milhares de milhões
de dólares, graças ao uso despreocupado da acusação de pedofilia.
-Como
avaliar a linha de tolerância zero adotada pelo Papa Bento XVI?

Bertocchi: A determinação do Santo Padre querendo deixar claro me
parece exemplar, mostra uma via de transparência que não só é válida
para a Igreja, mas deveria ser para todos os setores da sociedade que
tiveram ou tenham haver com este triste fenômeno. Nas meditações
da Via Crucis 2005, o então cardeal Ratzinger mostrou claramente a
necessidade de se "fazer limpeza" dentro da Igreja, vontade não
justiceira, mas desejo de verdadeira justiça para fazer brilhar cada vez
mais a Esposa de Cristo "uma, santa, católica e apostólica".
-De
que modo a Igreja Católica poderá será capaz de superar a consternação
e a desconfiança disseminada entre as pessoas?
Bertocchi:
Eu concordo com as conclusões que Agnoli mostra no ensaio: oração,
recuperação do senso de sobrenatural, serviço efetivo do governo da
Igreja e, eu acrescento, uma profunda recuperação do senso de pecado.
"O verdadeiro inimigo para temer e combater é o pecado, o mal
espiritual que, às vezes, lamentavelmente, contamina também aos membros
da Igreja", disse Bento XV após a Regina Caeli de 16 de maio. Infelizmente,
em muitas catequeses, está cada vez menos na moda o tópico "pecado",
deslocado por muita psicologia e muita sociologia. Reconhecer-se
pecadores, porém, é a via para acolher a Misericórdia de Deus. Caridade
na Verdade, não há outro modo para dar esperança aos homens de nosso
tempo.
Fonte: http://www.zenit.org/article-25010?l=portuguese
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Pedofilia e mundo atual! Empty Mal-entendidos sobre Bento XVI e a crise dos abusos sexuais

Mensagem por Pe. Anderson Dom Jun 20, 2010 3:27 pm

O que Ratzinger fez perante as denúncias
Por Pe. John Flynn, L. C.

ROMA, domingo, 20 de junho de 2010 (ZENIT.org) – As revelações de episódios de abusos sexuais por parte de sacerdotes na Igreja Católica estão atraindo uma atenção sem precedentes sobre o papel do Vaticano e, sobretudo, sobre as ações de Bento XVI. Em meio da cascata de reportagens, existe, contudo, o perigo de que os fatos possam ser obscurecidos pela intensidade das opiniões expressadas.

Um exemplo recente é a notícia da capa da revista Time de 7 de junho. Sobre uma foto do Papa com a cabeça virada, o título era: “Por que ser Papa significa nunca dizer perdão”. Uma rápida olhada à seção do website do Vaticano dedicada aos abusos sexuais revela, pelo contrário, que em repetidas ocasiões Bento XVI expressou seu pesar pelos abusos de crianças e adolescentes. De fato, o parágrafo 6 da carta do Papa aos católicos da Irlanda de 19 de março diz [às vítimas de abusos e suas famílias]: "Sofrestes tremendamente e por isto sinto profundo desgosto".

Para ajudar a esclarecer esses temas, Gregory Erlandson e Matthew Bunson acabaram de publicar um livro chamado: Pope Benedict XVI and the Sexual Abuse Crisis (O Papa Bento XVI e a Crise dos Abusos Sexuais) (Our Sunday Visitor). Os autores sabem bastante sobre o tema. Erlandson é o presidente e editor de Our Sunday Visitor Publishing Company e Bunson é o redator chefe do Catholic Almanac e também da revista Catholic Answers.

Começam por destacar que uma das lições dos escândalos de abusos sexuais é não ter medo da verdade. “Temos de enfrentar os fatos, mas também devemos examinar com equilíbrio e honestidade”, observa o prólogo.

As questões sobre o modo de atuar de Bento XVI surgiram com a publicação de reportagens sobre como foi tratado um sacerdote quando o futuro Papa era arcebispo de Munique. Houve outras acusações, sobre as decisões tomadas quando era prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, sobre os casos de abusos nos Estados Unidos. Os media acusaram o pontífice de negligência, encobrimento e falta de preocupação com as vítimas dos abusos.

Bento XVI difamado

Os autores do livro colocaram estas afirmações como falsas, mas admitem que para a maior parte do público seria difícil chegar a pontos de vista que alcancem uma compreensão mais correta da situação. O resultado é que Bento XVI foi difamado, e também foi pouco abordada a atuação da Igreja Católica nos Estados Unidos. Durante os últimos anos a adoção de novas normas e procedimentos levou a drásticas mudanças na área dos abusos sexuais, esclarece o livro. Ainda assim, a maior parte da cobertura dos media apresenta a situação como se estas mudanças nunca tivessem ocorrido.

Em relação ao papel do pontífice quando presidia a Congregação para a Doutrina da Fé, os autores apresentam dois pontos importantes. Primeiro: antes de 2001, a responsabilidade de tratar os casos de abusos sexuais estava dividida entre várias secretarias vaticanas, e não foi até a publicação da carta apostólica de 18 de maio daquele ano que todos aqueles sacerdotes acusados de abuso fossem atribuídos à Congregação para a Doutrina da Fé. O então cardeal Joseph Ratzinger assumiu o controle destes casos, imprimiu uma mudança de atitude e teve uma maior noção da gravidade da situação e da necessidade de atuação muito mais dedicada.

Isso levou às palavras que escreveu para as meditações das Estações da Via Crucis da Sexta-Feira Santa de 2005, pouco antes da morte de João Paulo II. Na nona estação, clamava: “Quanta sujeira há na Igreja, e precisamente entre aqueles que, no sacerdócio, deveriam pertencer completamente a Ele!”.

Uma vez que a Congregação para a Doutrina da Fé se encarregou de tratar os casos de sacerdotes que tinham cometido abusos sexuais, ele atuou rapidamente para resolvê-los. Isso foi explicado em uma entrevista concedida por Dom Charles J. Scicluna ao jornal católico italiano Avvenire, em fevereiro deste ano. Cerca de 60% dos casos não chegaram ao devido julgamento por motivo da idade avançada dos acusados, mas foram submetidos a uma atuação disciplinar e afastados de qualquer ministério público. Em geral, em um grande número de casos foi permitido aos bispos locais que tomassem medidas disciplinares imediatas, de forma que não atrasassem o processo de andamento destas medidas antes de acontecer os julgamentos.

Algumas das reportagens dos meios de comunicação criticaram a lentidão ou falta de atuação de Roma ao tratar os sacerdotes culpados de abusos. Mas os autores do livro citam várias fontes que demonstram que os atrasos foram em grande parte de responsabilidade dos bispos locais norte-americanos, não de qualquer negligência do cardeal Ratzinger ou dos encarregados em seu departamento de tratar destes assuntos.

De fato, os autores do livro destacam que um dos fatores que agravou os problemas de abusos sexuais foi a falta de aplicação, por parte dos bispos, das leis e normas da Igreja sobre como deveriam se tratar estes casos. Não obstante, não se tratou só de uma falha dos bispos. Quando muitos destes abusos aconteceram, em ocasiões há várias décadas, os psiquiatras e outros membros da sociedade daquela época não compreenderam a intensidade do mal que estava por trás de tais atos.

Ainda que se obteve muito progresso, Erlandson e Bunson também levantaram algumas sugestões sobre medidas adicionais que possam ser adotadas pela Igreja. Primeiro, é necessário que continue de forma clara a assunção de responsabilidades que estabeleceu Bento XVI, e os infratores devem responder por seus atos. Segundo, o Vaticano deveria considerar a publicação de algumas normas mundiais, tanto para garantir que se informem as autoridades civis dos casos de abuso sexual como também para garantir que exista uma consistência ao lidar com casos de abusos. Terceiro, deve ser levada adiante a renovação espiritual do sacerdócio e da vida religiosa.

Papel decisivo

Erlandson e Bunsen concluem seu estudo afirmando que a crise dos absuso sexuais do clero, muito provavelmente defina o pontificado de Bento XVI. Isso não se deverá tanto à quantidade dos escândalos revelados, mas sim ao papel de liderança que tomou.

Antes de ser Papa, deu andamento às atuações decisivas para que a Congregação para a Doutrina da Fé lidasse com os sacerdotes que cometeram tais abusos. Uma vez eleito Papa, encontrou-se com diversas vítimas, repreendeu os sacerdotes culpados e desafiou os bispos. Também esteve na vanguarda das reformas de procedimentos que deram como resultado que a Igreja fosse capaz de responder mais rapidamente ao tratar de abusos sexuais. O livro cita o cardeal Sean O’Malley, de Boston, que afirmou, durante uma década, que o aliado mais forte que os bispos norte-americanos tinham em Roma ao tratar dos abusos sexuais foi o então cardeal Ratzinger.

Uma vez eleito, Bento XVI escolheu como sucessor na Congergação para Doutrina da Fé um norte-americano, cardeal William J. Levada, alguém que era muito consciente do alcance dos escândalos. Em suas mensagens sobre os abusos sexuais, o pontífice falou com transparência e força. Também é consciente da necessidade de uma renovação espiritual, que expressou claramente em sua carta aos católicos irlandeses, observa o livro.

Os autores admitem que, como muitos de sua geração, o atual Papa foi no princípio lento na hora de se dar conta da gravidade, mas mudou até o ponto de “se converter no defensor histórico da reforma e da renovação da Igreja, e ele compreende o significado do problema”.

Em outras palavras, Bento XVI não é um obstáculo para enfrentar com eficiência o problema dos abusos sexuais, mas uma parte vital da solução.

Grande abraço a todos.
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Pedofilia e mundo atual! Empty A pedofilia, um crime que não faz notícia

Mensagem por Pe. Anderson Qua Ago 04, 2010 8:25 am

Caros amigos,

Vejam essa reportagem:

http://www.h2onews.org/portugues/1-Entrevistas/224446043-a-pedofilia-um-crime-que-nao-faz-noticia.html

A pedofilia, um crime que não faz notícia
27/07/2010

A pedofilia é um crime que mata as crianças, mas que muitas vezes se consuma na indiferença geral. Esta é a forte denúncia lançada por Pe. Fortunato Di Noto, fundador da Associação Meter, que há mais de 20 anos trabalha na linha de frente em favor da tutela da infância e contra a pedofilia, a pedopornografia e a exploração sexual.

O empenho da Associação Meter é levado adiante, não somente de maneira repressiva, mas também preventiva e educativa, com 15 escritórios e 300 agentes na Itália na tutela da infância e em nível global, através da monitoragem constante da Rede e a colaboração com a polícia.

Um crime sim, a pedofilia, mas também uma indústria e um comércio, que lucra mais de 13 bilhões de euros por ano, num total de mais de 200.000 menores envolvidos e abusados, entre os quais sempre mais crianças com poucos dias a dois anos de idade.

E mesmo assim, destaca Pe. Di Noto, grande parte da mídia se escandaliza somente pelos padres pedófilos, mas não pelo fenômeno em si, que tem proporções muito mais vastas.

Para o fundador de Meter, um fato que deve ter mais apelo a uma maior responsabilidade e atenção por parte dos pais é também a crescente difusão da pedofilia nas principais redes sociais.

Portanto, a interrogação que deve suscitar é como transformar a Internet em um instrumento eficaz para a comunicação do Evangelho também às crianças da era digital.

Pe. Fortunato Di Noto: “A coisa mais impressionante é que se tenha falado de pedofilia do clero, mas não se falou, por exemplo, da pedofilia como fenômeno mundial. E o fenômeno mundial dos abusos sexuais está diante de todos. O que me impressiona e o que, no fundo, faz a diferença è que os jornais, provavelmente muito endereçados pelas lobby da comunicação, quiseram falar mais disso do que falar da gravidade desses crimes, da gravidade da exploração sexual das crianças, da gravidade do turismo sexual, da gravidade da venda de crianças e da gravidade do estupro em crianças. Esta è a demonstração visível de como certa imprensa, movida por essas lobby, comunique às vezes notícias falsas, não verificáveis ou também instrumentais”.

Pe. Fortunato Di Noto: “A pergunta é por que na Itália existem 180 mil menores abaixo de 13 anos que sem autorização estão inscritos no Facebook? E, portanto, significa que existem 180 mil famílias que não controlam as atividades dessas crianças. [...]

"Porque deixar um grande instrumento de comunicação, como a Internet, nas mãos das crianças deve impor, de um lado, o conceito de segurança, que é uma segurança não somente de tipo informático ma também educativo e, de outro, deve incidir também nas grandes sociedades de comunicação, que deveriam investir muito mais em filtros e percursos educativos capazes de chegar até as crianças”.

Pe. Fortunato Di Noto: “No fundo, devemos recirar mais uma vez uma nova linguagem para chegar às crianças. E então eu me pergunto: as crianças, enquanto estamos falando, estão navegando, estão utilizando a Rede... como fazer chegar a mensagem de Jesus àquelas crianças que estão navegando na Rede e no Facebook?”.

www.associazionemeter.org

Grande abraço a todos.
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Pedofilia e mundo atual! Empty EM 2010 CRESCE A PEDOFILIA, INCLUSIVE A CULTURAL

Mensagem por Pe. Anderson Sáb Mar 19, 2011 12:21 pm

Caros amigos,

Vejam essa notícia.


CRESCE A PEDOFILIA, INCLUSIVE A CULTURAL

Só em 2010, 70 mil abusos contra crianças de 0 a 12 anos

Por Mirko Testa
ROMA, sexta-feira, 18 de março de 2011 (ZENIT.org) - Por um lado, as redes sociais estão cada vez mais atentas à praga da pedofilia, mas, por outro, estão aumentando exponencialmente o fenômeno da “pedofilia cultural”, favorecida por novos “paraísos da pedofilia” como Tuvalu e a Líbia.
O dado consta no Informe 2010 sobre a pedofilia e a pedopornografia, divulgado pela Associação Méter, fundada e presidida pelo padre italiano Fortunato di Noto para combater os abusos contra menores. O informe foi apresentado nesta quarta-feira em entrevista coletiva na sede da Rádio Vaticano, em Roma.
O evento contou com a presença do diretor da assessoria de imprensa e da emissora pontifícia, Federico Lombardi, que afirmou: “Sabemos como foi debatido o abuso sexual contra menores, como a Igreja se viu envolvida pelos motivos que já conhecemos. A atividade da Associação mostra que a Igreja está comprometida contra os abusos sexuais, em todos os âmbitos, inclusive as novas formas desse terrível drama na nossa sociedade”.
Vítimas com rosto
O informe reúne os dados de 2010, levantados mediante um atento monitoramento da internet feito graças ao acordo de cooperação assinado em 2008 entre a Associação e a Polícia Postal italiana, que permitiu investigações na Itália e no mundo e resultou em numerosas prisões por exploração sexual de menores.
Os números apontam 69.850 vítimas de abusos durante 2010. Todas são crianças em idade pré-púbere, de no máximo 12 anos de idade, contadas pela primeira vez uma por uma durante o monitoramento da rede e a partir das denúncias de sites pedopornográficos.
O informe aborda também o problema ainda mais alarmante da infantofilia, do qual, observa Di Noto, “a imprensa fala raramente, ou quase nunca”. Este fenômeno tem como alvo crianças de 0 a no máximo 2 anos. A denúncia abrange material fotográfico e de vídeo em que menores são gravados em cenas de forte caráter erótico ou mesmo em atos sexuais explícitos.
“As violências sexuais perpetradas são trágicas, indescritíveis, e são detectáveis com frequência em contextos familiares e criminais. Há casos de sets fotográficos montados de propósito, até dentro de barracos. Detectamos também violências a que as crianças são submetidas junto com animais. Tudo isso atrás dessa absurda violência sexual, cega e bestial”.
O alarmante fenômeno se reflete em números que indicam alto crescimento. Entre 2003 e 2010, foram identificados 689.394 sites. Só em 2010, foram 13.766, entre sites, redes sociais, serviços de troca de arquivos de foto e de vídeo e listas de e-mail com envio de conteúdo de pedofilia. Em 2009, tinham sido 7.240. O aumento foi praticamente de 100%.
96% do tráfego desse material ocorre em sites, enquanto os 4% restantes se valem de redes sociais (2,28%), serviços de troca de fotos e vídeos (1,51%) e listas de e-mail (0,16%).
“O site pessoal”, explica Di Noto, “ainda é o instrumento preferido pelos pedófilos, que em geral usam domínios genéricos (80% dos casos), como .info, .com, .net. Domínios aparentemente inócuos, mas que escondem fotos e vídeos de crianças violentadas. Nos outros 20% dos casos, temos domínios específicos, procedentes de áreas geográficas muito determinadas”.
Se as denúncias diminuíram na comparação com 2009, aumentou o número de sites denunciados. As referências italianas, inscritas em redes sociais e similares, eram 51: agora são 65. Crescem também as denúncias através do fórum da Méter, que passaram de 560 para 889, indicando “uma consciência mais desenvolvida, uma sensibilidade nova dos cidadãos da rede”.
“Pedofilia cultural”
Cresce, além disso, a “pedofilia cultural”, ou a proliferação de sites em que o abuso e a violência sexual contra os menores são mostrados como se fossem uma “livre escolha” que “ajuda as crianças a crescerem”, ideia que tenta escusar-se num assim chamado “retorno aos nobres costumes da Grécia antiga”.
Nesta quarta-feira, 16 de março, após anos de contínuas denúncias da Associação Méter, começou a primeira operação internacional contra os “pedófilos culturais”, expressão cunhada por um lobby que procura fazer a pedofilia passar por fato “natural e normal”.
Sobre o tema, manifestou-se também Antonino D’Anna, que, junto com Di Noto, escreveu Corpi… da gioco (Corpos... para brincar, ainda sem tradução em português), publicado pela LDC em 2010. O jornalista citou como exemplo o nascimento em 2006 do partido holandês “Amor ao próximo, liberdade e diversidade” (NVD), primeiro partido declaradamente pedófilo, que conseguiu concorrer em eleições políticas antes de ser dissolvido em 2010 e que propunha em seu programa diminuir a idade do consentimento sexual para os 6 anos.
Também foram mencionados na entrevista a “Jornada do orgulho pedófilo”, celebrada em 25 de abril juntamente com o Alice Day, dedicado ao “amor pelas meninas”, e o Boylove Day, que é dedicado ao “amor pelos meninos” e celebrado em 23 de junho e em dezembro.
“O problema”, afirmou Antonino D’Anna, “é que cresce em muitos pedófilos a presunção da impunidade, que chega a virar uma certeza”, tanto que em 2010 a Associação denunciou fotos e vídeos com 32 abusadores (mulheres incluídas) que não se intimidaram em mostrar o rosto.
“O pedófilo”, explicou D’Anna, “é um doente lúcido, que tem a capacidade de viver essa experiência achando-a normal”.
Se em 80% dos casos as vítimas são as meninas, em 78% dos casos os abusadores são homens. E, contrariamente ao que se afirma, a maior parte deles não tem um passado de abusos sexuais.
“Isto muda a perspectiva”, afirma o fundador da Associação Méter. “Deveríamos fazer um discurso a céu aberto sobre o homem e sobre como ele é educado: qual é a sua relação com a mulher? Qual é a sua relação com o sexo e com a sexualidade?”.
Redes sociais mais seguras
Boas notícias sobre outras frentes: diminuem as denúncias contra as redes sociais, que passam de 851 para 315. “Neste caso – prosseguiu Di Noto – a diminuição se deu graças ao controle que os gestores das redes sociais realizaram”.
Caem também as fotos e vídeos: em 2009, os pedófilos se serviram das redes sociais para carregar 29.250 fotos; em 2010, foram 9.750. Os vídeos passaram de 2.607 em 2009 para 896 no ano passado.
Peer-to-peer
Frequentemente, no entanto, os criminosos fazem uso do file sharing, o peer to peer, quer dizer, a troca interpessoal de material. Foram denunciados 209 arquivos que continham 111.692 entre imagens (99%) e vídeos (1%) de crianças abusadas. “Produtos rápidos, velozes de comercializar e entregar – explicou Di Noto –. O peer-to-peer é cômodo para os pedófilos e também rentável: 70% das investigações se referem à posse, produção e divulgação de material pedopornográfico”.
Líbia, oásis da pedopornografia
Em relação à localização dos servidores que gerenciam o tráfego de material pedopornográfico, 57% dos casos se encontram em países europeus, 38% na América, 4% na Ásia, 0,4% na África e 0,27% na Oceania. Na África, 100% dos domínios denunciados estão na Líbia. Na América, 94% são nos EUA.
“Na Europa – ilustrou Di Noto – 99% dos domínios estão na Rússia. Na Ásia, 50% estão em Hong Kong.”
Isso demonstra que onde não existe uma legislação adequada para lutar contra a divulgação de material deste tipo, o único instrumento em que se pode confiar é pedir ao provedor de servidores que escureça as imagens criminosas. Este trabalho se complica na Rússia e nos EUA, por exemplo, que oferecem plataformas de serviço de anonimato, para onde confluem milhares de sites capazes de escapar dos controles.
A resposta
Em 2002 a Associação do padre Fortunato Di Noto criou na Itália um disque denúncia nacional, que desde então até 2010, recebeu 21.035 ligações de emergência, além de oferecer consultas telefônicas. Quem ligou obteve informações sobre adoção, custódia, denúncias suspeitas, mas também assistência psicológica, jurídica, denúncias, assistência espiritual.
A Associação apoia também projetos no Paraguai, Congo e Romênia, pagando advogados e psicólogos para dar uma identidade às chamadas “crianças invisíveis” e assegurar-lhes uma via terapêutica. Na Itália, também auxilia na parte civil dos processos, oferecendo apoio econômico, já que as vítimas não contam com a assistência gratuita de um fundo.
Existe também um centro de escuta e de primeira acolhida, que em 2010 acompanhou e proporcionou ajuda concreta a 862 crianças, aceitou também pedidos de conversas da parte de pedófilos, e enfrentou novos problemas emergentes como a perseguição online.
Também é importante o aspecto ligado à prevenção, formação e informação que a Associação tem levado adiante, mediante 68 congressos e encontros centrados principalmente em fenômenos ligados à internet, mas também através da presença em escolas.
Entre 2002 e 2009, a Associação visitou 184 institutos. Em 2010, falou com 1.722 alunos, para conhecer seus costumes no uso do computador. Dessas pesquisas, soube-se que 62% dos jovens já tinham recebido convite para se encontrar com pessoas conhecidas por meio da internet.
Junto da Igreja
Segundo Di Noto, a Associação está “ao serviço da Igreja, do Papa, dos bispos e das dioceses, no que concerne à pastoral com os pré-adolescente, os jovens no âmbito educativo e no acompanhamento nas novas formas de exploração e abuso”.
Entre 2009 e 2010, a Associação foi convocada pela Conferência dos bispos de língua inglesa no Vaticano, em representação da experiência associativa como modelo de serviço à infância contra a pedofilia.
Vigário episcopal para as crianças
Durante a conversa com a imprensa, Di Noto falou de sua proposta de instituir um “vigário episcopal para as crianças” dentro das dioceses, para dar um “sinal claro e evidente de como a Igreja ama as crianças”.
“Frequentemente me pergunto – confessou – por que nos conselhos pastorais das paróquias, ou nas dioceses, existe a pastoral juvenil, mas não a das crianças. Portanto, deveríamos reinventar nossa forma de realizar o trabalho pastoral”.
Para Di Noto, o verdadeiro desafio é permitir “às vítimas que tinham perdido a esperança sair do túnel do silêncio e voltar a encontrar sua dignidade. Dignidade que foi obscurecida precisamente por aqueles que mais que qualquer outro deveriam protegê-las e amá-las: pais e educadores”.
Nessa problemática, “ninguém deveria ficar em silêncio. Todos deveriam sair e fazer uma revolução cultural”, disse.
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