Congregação nega doações de homossexuais

Boa Tarde pessoal,

A pouco tempo atrás saiu uma reportagem no jornal dizendo que em Minas Gerais teve uma semana do orgulho gay e dizia que ao invés dos homossexuais fazerem os festejos que são de praste eles promoveram diversas ações sociais e entre elas eles colheram uma grande quantidade de alimentos e resolveram doa-los a uma congregação religiosa que por sua vez não aceitou dizendo que não poderia incentivar o homossexualismo.
Detalhe: este grupo já conhecia a congregação e disse que eles não tinham nada para comer uma vez que a dispensa estava vazia.
Pergunta: Será que esta congregação não deveria ter aceitado as doações??

É Rodrigo, essa situação é um pouco complexa.

À primeira vista, logo pensei que a congregação deveria ter aceito. Afinal, eles estavam fazendo algo bom. Além da congregação estar precisando. Só que logo depois me lembrei do seguinte: para nós, cristãos, os fins não justificam os mesios. E nesse caso, apesar do fim ter sido bom, o "meio" não foi tão louvável. Não pelo fato de eles terem recolhido alimentos (em si mesmo isso é bom), mas pelo fato de eles terem determinado que o movimento seria do "grupo homosexual".

Tentando explicar melhor: se eles tivessem feito o recolhimento de alimentos de um jeito normal, seria uma coisa. Mas partir de um movimento de uma "semana de orgulho gay". Parece realmente que o principal objetivo deles não era fazer caridade, mas mostrar que o "orgulho gay" pode ser bom para a sociedade. Seria muito diferente se simplesmente um homossexual tivesse chegado lá para fazer uma doação, sem "segundas intenções".

Me parece que a congregação agiu prudente e coerentemente. Desde que, é claro, tenha feito isso por perceber essa "segunda intenção", e não por mero preconceito.

São Paulo diz: "Tudo me é permitido, mas nem tudo me convém."

É isso que penso. Espero ter ajudado.

Olá, penso que a questão não seja tão simples assim. Sabe-se que muiitos meios de comunicação tentam sempre manifestar uma posição que mostre a Igreja como uma instituição preconceituosa, convervadora e blá-blá. Por isso, nós que nos dizemos cristãos devemos ter um olhar um pouco mais aguçado, não se trata aqui de certo ou errado, mas de uma idéia que se quer vender: a Igreja é preconceituosa.
Minha opinião é que por trás disso há mais e más intenções e por isso nós devemos ficar com a Igreja, como disse um santo: prefiro errar com a Igreja que acertar sozinho.
Um outro ponto seria fazer uma analogia: seria coerente dar um bom dízimo e fazer caridade com dinheiro vindo por exemplo da venda de revistas pornográficas? Penso que um fim bom não se justifica por meios maus.
Contudo isso é minha doxa!!!!

Olá pessoal,

No inicio quando fiquei sabendo da matéria também achei que a congregação deveria ter aceitado as doações, mas agora analisando as respostas de vocês chego a seguinte conclusão: a congregação foi de fato muito prudente e agiu corretamente, muito obrigado pela ajuda de vocês.

roberson_cmvd escreveu:É Rodrigo, essa situação é um pouco complexa.

À primeira vista, logo pensei que a congregação deveria ter aceito. Afinal, eles estavam fazendo algo bom. Além da congregação estar precisando. Só que logo depois me lembrei do seguinte: para nós, cristãos, os fins não justificam os mesios. E nesse caso, apesar do fim ter sido bom, o "meio" não foi tão louvável. Não pelo fato de eles terem recolhido alimentos (em si mesmo isso é bom), mas pelo fato de eles terem determinado que o movimento seria do "grupo homosexual".

Tentando explicar melhor: se eles tivessem feito o recolhimento de alimentos de um jeito normal, seria uma coisa. Mas partir de um movimento de uma "semana de orgulho gay". Parece realmente que o principal objetivo deles não era fazer caridade, mas mostrar que o "orgulho gay" pode ser bom para a sociedade. Seria muito diferente se simplesmente um homossexual tivesse chegado lá para fazer uma doação, sem "segundas intenções".

Me parece que a congregação agiu prudente e coerentemente. Desde que, é claro, tenha feito isso por perceber essa "segunda intenção", e não por mero preconceito.

São Paulo diz: "Tudo me é permitido, mas nem tudo me convém."

É isso que penso. Espero ter ajudado.

Concordo. Caso saíssem às ruas normalmente, a congregação não aceitar seria até errado.Mas como veio de ma passeata do orgulho gay, a igreja tomou a ação correta ao negar-se a receber tais doações.Caso aceitasse, provavelmente, saíria manchetes em n jornais dizendo que igreja aceita doação recolhida durante passeata do orgulho gay.De novo, se os homossexuais estivessem totalmente desvinculados de tal passeata, de porta em porta, não aceitar seria tão errado quanto aceitar algo vindo de uma passeata do orgulho gay.