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Cristo morreu na cruz?

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Mensagem por LeoLacerda Seg Mar 16, 2009 11:42 am

As perguntas são simples:

1 - O que você entende sobre Cristo?
2 - Acha que ele morreu para sempre na cruz a 2 mil anos?
3 - Jesus foi o único e verdadeiro salvador, o único Cristo?
Paz!
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Mensagem por Binhokraus Seg Mar 16, 2009 12:41 pm

Po léo... não entendi o pq dessas perguntas, mas para responder elas vou postar aqui o cerne da nossa fé. Se ficar alguma dúvida depois da leitura, por favor, faça novas perguntas. Acredito que o que se segue responde a totalidade de suas perguntas, é nisso que eu, e todos os irmãos católicos desse fórum, acreditamos. No texto que se segue, que é o Credo Niceno constantinopolitano, estão as respostas para suas três perguntas. Se não entender algum ponto, repito, faça novas perguntas.

Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso,
Criador do céu e da terra,
de todas as coisas visíveis e invisíveis.

Creio em um só Senhor, Jesus Cristo,
Filho Unigênito de Deus,
nascido do Pai antes de todos os séculos:

Deus de Deus, luz da luz,
Deus verdadeiro de Deus verdadeiro,
gerado não criado,
consubstancial ao Pai.

Por Ele todas as coisas foram feitas.
E, por nós, homens, e para a nossa salvação,
desceu dos céus:
e encarnou pelo Espírito Santo,
no seio da Virgem Maria,
e se fez homem.

Também por nós foi crucificado
sob Pôncio Pilatos;
padeceu e foi sepultado.

Ressuscitou ao terceiro dia,
conforme as escrituras;
E subiu aos céus,
onde está sentado à direita do Pai.

E de novo há de vir, em sua glória,
para julgar os vivos e os mortos;
e o seu reino não terá fim.

Creio no Espírito Santo,
Senhor que dá a vida,
e procede do Pai;
e com o Pai e o Filho
é adorado e glorificado:
Ele que falou pelos profetas.

Creio na Igreja una, santa,
católica e apostólica.

Professo um só batismo
para remissão dos pecados.

Espero a ressurreição dos mortos;
E a vida do mundo que há de vir.

Amém.
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Mensagem por LeoLacerda Seg Mar 16, 2009 1:06 pm

Aham, perfeito. Mas estou querendo saber a opinião pessoal de cada um, se tratando dos escritos bíblicos, tanto os que estão na bíblia quanto aos apócrifos. Não só uma resposta básica.
E também sobre a palavra Cristo. O porque cada um acha que Jesus foi chamado de o Cristo e se ele é único de todos que já existiram que merecem ser chamados assim. Lembrando que Jesus também teve mestres.

Paz!
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Mensagem por Rafaela Botelho Seg Mar 16, 2009 4:30 pm

Mas estou querendo saber a opinião pessoal de cada um

Creio que o católico "acha" o que a Igreja "acha". Essa é ou pelo menos deveria ser a "opinião pessoal" de cada católico.

Fiquem com Deus
Very Happy
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Mensagem por Binhokraus Ter Mar 17, 2009 10:14 am

Então, é como a Rafaela disse, a opinião pessoal de cada um católico é de acordo com o magistério da igreja, então, mesmo que cada um se expresse com suas palavras, não vai fugir do que acima foi postado, a resposta foi básica, pq o que lá está é a base da nossa fé católica, então, mesmo que se acrescentem informações relevantes sobre os méritos do nome de cristo, ou coisas similares, não vai fugir daquilo que acima está.
Pelo menos não deveria... hehehehe
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Mensagem por LeoLacerda Qua Mar 18, 2009 9:56 am

Deveria ter postado o tópico na seção de filosofia. Teria como mover o tópico para lá?

Seque abaixo o texto de um autor que em toda sua vida se aprofundou o máximo que pode em todo o poder místico e divino do cristianismo. Esse texto é excelente para os primeiros estudos, mas deve ser estudado, não lido.
Jorge Adoum viveu seus últimos dias no Brasil aqui em Petrópolis, onde escreveu a sua mais grandiosa obra chamada EU SOU. Quem tiver interesse tem na biblioteca municipal, além de outros títulos dele.

"Cada ser humano deve se auto-libertar da ignorância, das superstições, dos medos, dos apegos, dos preconceitos, dos tabus, das paixões e dos desejos malsão." - Jorge Adoum

O CRISTO MÍSTICO
( Por Dr. Jorge Adoum – Mago Jefa )

Muitas pessoas têm duvidas da existência histórica de Cristo. Deixemo-las em suas divagações, pois não temos tempo a tratar de demonstrar a existência do Sol.

Cristo morreu na cruz? Cristomistico

A narrativa da descida do Verbo ao seio da matéria é tão perfeita, tão verdadeira quanto a descida do Eu Sou ao Meu Corpo.

Jesus identificou-se com o Cristo, "O Verbo por quem todas as coiass foram feitas". Para as igrejas, esse fato divino tornou-se em data histórica de quem consideram a divindade encarnada (o Cristo Místico). Assim como o Cristo dos Mistérios, O Logos, a Segunda Pessoas da Trindade, é o Macrocosmos, assim também o Microcosmos encerra e representa o segundo aspecto do Espírito Divino, chamado, por isso, Cristo. O segundo aspecto do Cristo dos Mistérios é, portanto, a vida do Iniciado, a vida do Segundo Nascimento no Reino Interno. Durante esta Iniciação Interna, o Cristo nasce no homem e, mais tarde, exalta-se, para tornar mais intelectual ao Iniciado a natureza do Espírito nele.

Somente por meio do Amor pode o homem aspirar à Iniciação. Pelo amor verdadeiro o homem pode tornar-se "puro, santo, sem mancha e viver sem transgressão", chegando assim a ser Iniciado, a SER Cristo CONSCIENTEMENTE. Esse é o caminho das provas que levam à "Porta Estreita", ao "Caminho da Santidade" e, pois, ao"Gólgota com a Cruz às Costas".

O Cristo-Sol no homem é o Fogo Divino da Alma, que se deve "converter em Luz"; "O nosso Deus é Fogo", disse Moisés. É o Menino que nasce como o homem no presépio, na casa de carne (Belém), o corpo físico.

O candidato deve desenvolver estas qualidades de maneira perfeita, antes que o Cristo possa nascer nele. Deve preparar a morada para esse Menino Divino que vai crescer dentro dele. Os preceitos necessários para desenvolver essas qualidades estão perfeitamente traçados no Sermão da Montanha, e nada mais temos a dizer sobre esse particular.

O maior Mistério do Cristianismo está encerrado nos 14 versículos do primeiro capítulo do Evangelho de São João:

1. No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.

2. Ele estava no princípio com Deus.

3. Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez.

4. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens;

5. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.

6. Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João.

7. Este veio para testemunho para que testificasse da luz; para que todos cressem por ele.

8. Não era a luz; mas para que testificasse da luz,

9. Ali estava a luz verdadeira, que alumia a todo o homem que vem ao mundo.

10 . Estava no mundo, e o mundo foi feito por Ele, e o mundo não O conheceu.

11. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.

12. Mas, a todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de serem feitos Filhos de Deus; aos que crêem no seu nome;

13. Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus.

14. E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.

Todas as religiões, antigas e modernas, colocaram e colocam sobre altares a imagem de um homem ou de uma mulher para simbolizar o poder Divino e o Adorá-lo. A Arca de Noé, a Terra Prometida, o Presépio de Belém, o Santo Sepulcro, o Tabernáculo, Jerusalém, o Templo de Salomão etc. não são mais do que o mesmíssimo corpo humano onde arde o Fogo Crístico.

O homem é um sistema universal composto de astros, planetas, sóis, luas, cometas, vias-lácteas e constelações. Deve seguir as mesmas LEIS DO SISTEMA MAIOR. Quanto mais perfeito é o homem, tanto maior cumprimento dá a essas leis, como o fez Jesus Cristo. Nós também "devemos chegar, algum dia, à estatura do Cristo".

Há uma só religião com muitas instituições religiosas, assim como há uma única humanidade com muitas raças e costumes. O Grande Arcano das religiões, como o temos visto, está no poder do Fogo Crístico e da Luz Inefável. O Sol, sempre o Sol, era adorado como o Grande Fogo que ardia no meio do Universo, ao passo que o Fogo Divino está mais além do Sol físico. Por esse Fogo Divino Interno, que foi adorado no princípio, o homem nos deixou um símbolo no archote, na espada flamígera e na coroa de ouro cujas pontas se assemelhavam aos raios solares. Todos os Homens Deuses tinham nomes que significavam Fogo-Luz: Júpiter, Apolo, Hermes, Mitra, Baco, Odin, Buda, Krishna, Zoroastro, Fo-Hi, Agni, Hiram Abiff, Sansão, Josué, Vulcano, Alá, Bel, Baal, Serápis, Salomão, Jeshua (Jesus) e muitas outras divindades cujos nomes significam manifestações de Luz.

A fábula de Prometeu é um véu da Verdade: a alma humana, ao possuir o fogo divino da humanidade, empregou-o para a destruição. Foi encadeada à rocha (o corpo) e devorada pelo abutre (dos desejos) até que um homem conseguisse dominar o fogo e se tornasse perfeito. Essa profecia foi cumprida por Hércules (o Cristo), que (nascendo como Luz no mesmo fogo da alma) libertou a que, havia tantos anos, estava submetida ao tormento (nascendo no seu coração pelo segundo nascimento ou Iniciação).

A luz que brilha no sistema nervoso é o mediador entre o Deus Íntimo e o homem externo. É a ponte que une o Espírito à Matéria. Por causa dessa Luz o Filho do Homem é chamado Filho de Deus. Os filhos da Luz conseguiram ver o Sol Interno Invisível. As antigas religiões buscavam a maneira de captar o fogo cósmico que circulava no éter; por isso, valiam-se os sacerdotes de plantas, de animais e de metais com propriedades absorventes dessa Luz Invisível. O cristianismo emprega o fogo em seus ritos com o incenso para simbolizar que, assim como o fogo queima o incenso e este se converte em fumo perfumador, assim também o Fogo Divino, no homem, consome tudo quanto há de grosseiro da alma, para convertê-la em fragrante perfume. Os campanários, as torres, os obeliscos e as pirâmides são símbolos nativos do Fogo.

O ouro dos templos tem a cor da luz solar. Os círios acesos nos altares representam o Fogo Divino. A pequena lâmpada vermelha alimentada com azeite, que ilumina o altar, é o mais importante; é o símbolo de IEVE, Adão-Eva, O Senhor Construtor das Formas.

O azeite é o símbolo do sangue: este mantém a chama sagrada do homem, assim como o outro sustenta as chamas físicas.

O sangue é o veículo da chispa divina. Esta chispa move-se com a corrente sanguínea e não se encontra em qualquer ponto particular do organismo. A vibração desta chispa pode ser dirigida e localizada em qualquer parte do corpo, por meio da vontade concentrada. O sangue incendeia-se nas veias e manifesta o Fogo Divino Interno.

O Iniciado participa do Divino Poder Solar. Transfigura-se. Esse poder manifesta-se em forma de auréola de luz ao redor de sua cabeça, porque o Fogo do Espírito Santo no Sacro se converte em luz no cérebro, e o Iiniciado se converte em Onisciente sem necessidade do intelecto. Essa auréola de luz, com o tempo, converte-se em diadema para o rei, mitra para o bispo, disco de luz para a cabeça dos santos. O Fogo Criador, ao subir pela espinha dorsal e, finalmente, chegar ao terceiro ventrículo do cérebro, toma uma formosíssima cor dourada, irradia-a em todas as direções, formando uma coroa sobre o osso occipital, em forma de leque. Essa luz significa a regeneração do homem que alcançou a "estatura de Cristo". Ela muda de cor conforme o pensamento: a pureza converte-se em branca; a espiritualidade, em azul; o saber, em amarelo; o amor, em cor-de-rosa etc. Temos hoje muitos meios de demonstrar esses fenômenos e muitos homens de ciência estão ocupados no estudo da aura humana.

Temos já dito que o homem deve ter dois nascimentos: um físico e um espiritual. Tem de ser homem e Cristo ao mesmo tempo. Vamos agora tratar de decifrar o Mistério do Cristo no homem físico assim como deciframos o significado do Cristo Solar.

O grânulo de vida está depositado no útero materno, porta da vida, durante nove meses; após esse tempo, nasce, e a Alma Cristo permanece no casebre do coração, no corpo (casa de carne). O Menino-Cristo no homem está rodeado de animais: a ignorância do burro, a debilidade do cordeiro e a brutalidade do touro. O rei das trevas, no corpo, com a ambição e o orgulho, quer matar o novo Rei nascente, para livrar-se do remorso e ter ampla liberdade de seguir os desejos da carne. O neófito é atacado pelo fantasma do umbral no segundo nascimento e é perseguido por todas as hostes do inferno (mundo inferior). Foge, então, para o Egito, isto é, refugia-se no mundo interno, abandonando as tentações do corpo e suas paixões, a fim de crescer espiritualmente e voltar, depois, ao cumprimento de sua missão na vida. Assim como o Sol percorre aparentemente os 12 signos zodiacais, também o Espírito Crístico tem de percorrer todas as dependências do seu sistema no corpo, que é a miniatura do Universo.

A cabeça é o Oriente do homem, de onde sai o Sol-Cristo. O Iniciado deve dirigir sempre os seus pensamentos e suas práticas para o cérebro, onde tem a raiz de sua trindade. A porta para o Oriente é o coração, por onde deve entrar o neófito. Por essta porta o neófito ou recém-nascido é conduzido para as piras do batismo (que se acham no fígado, órgão que forma, por suas emoções e desejos, o corpo astral ou de desejo); ali ele é batizado e submetido à Prova da Água, que significa o domínio do desejo. O recém-nascido jura ante o altar no coração, onde brilham um Sol e seis luminares. (O Sol foi depois representado pela custódia, símbolo do Sol resplandecente, ou símbolo do Fogo Divino; os seus centros magnéticos ou planetas são simbolizados pelos seis círios.)

O Cresthos (em grego significa "Bom") é uma qualidade que deve ser adquirida antes de poder se tornar um Cristo, um Ungido. Após haver chegado a viver uma vida virtuosamente exotérica, poder-se-á começar a viagem ou o caminho para a Iniciação, a Senda da Provação – a senda que conduz à porta estreita – o caminho da Santidade, o caminho da Cruz. O aspirante deve adquirir as sete virtudes para sentir o ardor pela felicidade de ver Deus e de unir-se a Ele (Mateus 5: 8).

O Espírito que mora no corpo é um fragmento invisível de Deus. É trino, por ser Deus. É Poder, Amor e Saber. O Pai é o Poder; o Filho é o Amor e o Espírito Santo é o Saber. A Iniciação consiste em dar completa liberdade ao Íntimo para que obre por meio dos seus três atributos. O Cristo Místico, pois, é o Ser Interno do homem e, por conseguinte, é Duplo. É o Logos, Verbo ou Segunda Pessoa da Trindade, que desce à Matéria. Em seguida, o Amor, segundo aspecto do Espírito Divino, faz evoluir o homem. Um representa os processos cósmicos no Mito Solar, o outro representa o processo que se passa no indivíduo. Ambas as fases, a Solar e a Individual, encontram-se na narrativa dos Evangelhos; sua união nos apresenta uma imagem do Cristo Místico. O Cristo Cósmico, a divindade que se envolve com a Matéria, é a encarnação do Logos ou Deus feito carne. Esta Matéria-Mãe recebe da Terceira Pessoa da Trindade, o Espírito Santo, a vida que a anima e lhe permite tomar forma.

A Matéria condensada é modelada em seguida pelo Filho, o Segundo Logos, que se sacrifica encerrando-se ou crucificando-se, a fim de tornar ao "Homem Celeste".

Do seu corpo fazem parte todas as formas. Tal é o processo cósmico dramaticamente representado nos Mistérios.

"O Espírito de Deus pairava sobre as Águas. E as trevas estavam sobre a fece do Abismo", disse o Gênese.

Logo, lhe foi dada a Forma pelo Logos: "Todas as coisas foram feitas por Ele e nada foi feito sem Ele", disse São João no seu Evangelho.

Uma vez terminado o trabalho do Espírito, o Cristo Cósmico e Místico pode revestir-se de Matéria, entrando no seio da Virgem Matéria. Esta Matéria foi vivificada pelo Espírito Santo a fim de receber o Segundo Logos e, assim, o Cristo se encarna e se faz carne; a vida e a matéria O envolvem com uma vestimenta dupla. É a descida do Logos na Matéria, descrita com o nascimento do Cristo por uma Virgem. Isso se torna Mito Solar, esse é o nascimento de Deus-Sol no momento em que o signo de Virgo ou Virgem se levanta no horizonte. Começam aqui os símbolos e as lendas. O Menino nascido está sujeito a todas as debilidades infantis. Ele, então, representa "a alma frágil que nasce para a Evolução". A Matéria O aprisiona para matá-lo. Ele, porém, lentamente triunfa e modela o corpo para um destino sublime. Consegue a maturação do corpo e se crucifica nessa matéria com a finalidade de derramar da cruz todas as energias de sua vida, sacrificada em benefício do progresso da criação.

Padece, depois morre para os sentidos e é sepultado; mas levanta-se com o corpo astral radiante que torna veículo ou vestimenta (da alma) e vive através das idades. A crucificação de Cristo é uma parte do grande sacrifício cósmico. Todas essas alegorias da crucificação nos mistérios se materializavam até o ponto de tornar-se morte verdadeira de uma pessoa, sofrida na Cruz e num crucifixo levado por um ser humano que expira.
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Mensagem por LeoLacerda Qua Mar 18, 2009 9:57 am

Continuação:
Toda esta história é hoje a história de um homem; foi aplicada ao Instrutor Divino, Jesus, e transformou-se na história de sua morte física, assim como o seu nascimento de uma Virgem e a infância rodeada de perigos. Sua Ressurreição e Ascensão chegaram a ser assim como incidentes de sua vida. Os Mistérios desaparecem, mas as lendas chegam a ser a vestimenta do Instrutor da Judéia. O Cristo Cósmico desaparece no Cristo Histórico. "Para os Iniciados, porém, o Cristo era, é e será sempre o dos Mistérios, que está intimamente ligado ao coração humano – o Cristo do Espírito Humano – o Cristo que vive em cada um de nós, que aí vive, é crucificado, ressuscita dentre os mortos e sobe ao céus, em meio dos sofrimentos e dos triunfos de todo "Filho do Homem. A vida de todo Iniciado nos Mistérios celestes está traçada em grandes linhas na biografia dos Evangelhos. Por isso São Paulo fala do nascimento, da Evolução e da maturação completa de Cristo no discípulo.

Todo homem é potencialmente um Cristo e segue de um modo geral a narrativa dos Evangelhos nos incidentes principais. Mas, como já dissemos, esses têm um caráter Universal e não Partcular.

Cinco grandes Iniciações esperam o aspirante a Cristo. A primeira É O SEGUNDO NASCIMENTO DO CRISTO NO CORAÇÃO, POIS O DISCÍPULO NASCE NO REINO DE DEUS INTERNO, COMO UM MENINO. "SE NÃO VOS TORNARDES COMO MENINOS, NÃO ENTRAREIS NO REINO DOS CÉUS" DISSE JESUS. Jesus nasceu na caverna. (É a gruta da Iniciação conhecida pelos antigos como a "Caverna da Iniciação".) Em cima da gruta brilha a ESTRELA DA INICIAÇÃO, cuja luz resplandece pelo nascimento da LUZ INEFÁVEL. Sua vida está em perigo por causa das tenebrosas potências do mal. Apesar de todo o perigo, alcança o estado viril, porque, uma vez nascido, não pode o Cristo morrer, tem de terminar sua evolução no homem. Sua vida se expande em beleza e força, crescendo em sabedoria e espiritualidade até alcançar a Segunda Iniciação.

A Segunda Iniciação é o batismo da água ou o domínio de todos os desejos, o qual lhe confere os poderes necessários a um Instrutor. Então, descendo o Espírito Divino sobre Ele com a glória do Pai Invisível, ilumina-o e assim chega a ser "O FILHO BEM-AMADO", A ELE SE DEVE ESCUTAR.

Logo Ele é levado ao deserto da Matéria para ser tentado. O inimigo secreto, que reside no baixo-ventre ou no inferno (parte inferior do corpo), esforça-se por lhe mostrar a dificuldade de seguir a senda, e convida-o a servi-lo, para a sua própria tranqüilidade e proveito pessoal. Ele, porém, vence o Tentador e a Tentação e volta aos homens, a fim de alimentá-los com o pão da vida e curá-los das doenças.

Depois de tantos serviços impessoais e sofrimentos internos, galga a montanha sagrada da Terceira Iniciação, onde se transfigura, tornando-se tão radioso quanto o Sol.

Estará, então, preparado para o BATISMO DE FOGO ou o BATISMO DO ESPÍRITO SANTO e a entrada na última etapa do caminho da Cruz. É, então, perseguido e vituperado; contudo, não deixa de crescer a vida do amor. Bebe o cálice amargo da traição, do abandono, e é negado por todos os seus. Anda desapreciado pelos homens, carregando a cruz na qual deve morrer, renunciando à vida do mundo inferior. Cercado de inimigos triunfantes, o seu heróico coração lança um grito ao Pai que parece tê-lo abandonado, e então abandona o corpo de desejos. Ele, o iniciado, desce aos infernos para poder salvar os que pedem auxílio e os átomos que desejam trabalhar sob o estandarte do Ser Interno. Volta depois à luz, abandonando as trevas inferiores, com o sentimento de que é o Filho Inseparável do Pai.

Uma vez terminados os seus deveres na vida terrestre, Ele sobe ao Pai por meio da Quinta Iniciação, porque já está unido ao Deus Íntimo.

É esta a história dos Cristos e dos mistérios, ou do Cristo dos Mistérios, sob o duplo aspecto – Logos e homem –, cósmico e individual.

Jesus é considerado como o Cristo Místico e Humano, que luta, sofre e, finalmente, triunfa: é o homem em quem a humanidade se vê crucificada e ressuscitada, cuja história promete uma vitória a todos os que, como Ele, forem fiéis até a morte, e até mais além da morte.

Espero que gostem.
Fiquem com Deus e paz!
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Mensagem por LeoLacerda Qua Mar 18, 2009 10:45 am

Só mais uma coisa que eu adoro:

"Não digais: Encontrei a verdade. Dizei de preferência: Encontrei uma verdade. Nenhum homem poderá revelar-vos nada senão o que já está adormecido na aurora do vosso entendimento. O astrônomo poderá falar-vos de sua compreensão do espaço, mas não vos poderá dar sua compreensão. Porque a visão do homem não empresta suas asas a outro homem. E assim como cada um de vós se mantém só no conhecimento de Deus, assim cada um de vós deve ter sua própria compreensão de Deus e sua própria interpretação das coisas da Terra"
Gibran Khalil Gibran

Paz sempre!
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Mensagem por Binhokraus Qua Mar 18, 2009 11:11 am

Gostei muito...
Porém, está recheado por uma doutrina exotérica, que em alguns pontos é contrária a fé. Não sou a pessoa mais indicada para falar a respeito, tenho certeza, que algum dos moderadores fará considerações pontuais a respeito do texto. Meu comentário é geral.

Muito do que está escrito remete aos ensinamentos de São João da Cruz e de Santa Teresa D'Avila, que dizem, de maneira diferente, o que este autor disse. Inclusive na comparação com o sol e no caminho a se percorrer se assemelha muito a narrativa do castelo interior, de santa tereza, em outros momentos, quando fala de vencer a carne, se assemelha muito a narrativa da noite escura, de são joão.

Claro todos eles são muito parecidos entre si, pois tratam da mesma coisa, tornár-se outro Cristo.
Achei uma leitura bastante interessante, justamente pq São João e Santa Tereza me fascinam muito, e como a maneira de narrar, de explicar os caminhos da vida espiritual se assemelham aos dos dois santos, fiquei bastante curioso em procurar seus livros. Assim que puder eu o farei. heheheheheh

A todos que lerem recomendo cautela, prudencia. E aconselho uma leitura bem calma, e como o próprio léo disse, mais do que uma simples leitura, o texto requer um estudo.
Permaneçam em Deus Paz, unção e música!
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Mensagem por Binhokraus Qua Mar 18, 2009 11:16 am

"Não digais: Encontrei a verdade. Dizei de preferência: Encontrei uma verdade. Nenhum homem poderá revelar-vos nada senão o que já está adormecido na aurora do vosso entendimento."

Porém, quem se encontra com Cristo não encontra mais uma verdade, encontra-se com A VERDADE, pq o próprio Cristo disse de si mesmo, "Eu sou O CAMINHO, A VERDADE e A VIDA. Aquele que me segue não adará nas trevas..." mesmo porque Cristo não é apenas um homem, mas o grande mistério do próprio Deus que estando fora do tempo, entra no tempo e se encarna e se faz homem. Verdadeiro homem e verdadeiro Deus.
Um encontro com O Cristo é um encontro com A VERDADE. Que se manifesta através da sua igreja, que foi por ele próprio instituida e portadora da verdade da boa nova.
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Mensagem por alessandro Qua Mar 18, 2009 4:29 pm

vou ler o texto com cuidado e semana que vem posto um comentario oficial.

abraçao a todos
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Mensagem por LeoLacerda Qua Mar 18, 2009 7:34 pm

Binhokraus escreveu:Gostei muito...
Porém, está recheado por uma doutrina exotérica, que em alguns pontos é contrária a fé. ...

Na verdade, Binhokraus, se trata de uma deutrina esotérica (com S) e não é uma doutrina que vá contra a fé, pois essa é uma doutrina que estuda a fé além de seus acontecimentos (que seria a parte exotérica (com X)).
Digamos que é uma doutrina que vá contra e as vezes além dos dogmas impostos pela Igreja por varios motivos. Mas uma vez os dois já foram um só. Digamos que o Jorge Adoum está na ramificação do esoterismo que estuda o misticismo da Fé da doutrina cristã primitiva.
É um autor que vale a pena ser estudado!

Abraços e paz!
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Mensagem por alessandro Qui Mar 19, 2009 4:04 pm

ola a todos... ainda nao li o texto so venho escrever por conta da polêmica instaurada.

qdo o binho diz que eh contra a fé não está dizendo que é contra o ato de crer, mas contra a fé professada pela Igreja. é uma expressão usual entre católicos e como a grande maioria dos usuário professa o catolicismo, ele não julgou que tal expressão seria uma ofensa.

além disso quero comentar a expressão dogmas impostos pela Igreja.
minha relação com os dogmas não é essa. os dogmas são conteúdos centrais da fé cristã e a Igreja ao proclamá-los não está obrigando ninguém a crer neles, apenas dizendo que aquele é um ponto fundamental para aqueles que se afirmam cristãos católicos.
podemos pegar momento históricos em que proeminentes líderes de todas as grandes religiões julgou correto impor sua crença a força. isso com certeza é incorreto, mas afirmar o se cre com convicção é louvável.

fora que a liberdade da consciência é um ponto fundamental da visão católica de homem.

toda tradição tem seus dogmas e vejo, por experiência própria, que normalmente aqueles que afirma nao o ter são mais intolerantes.

abraços e espero ter contribuído.

ps: assim que ler o texto posto minha opinião.
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Mensagem por Binhokraus Sex Mar 20, 2009 1:22 pm

então, primeiramente o alessandro disse bem. Eu estava me referindo a fé católica. Esse é um fórum católico, porém aberto a todos, e as vezes eu me esqueço e uso termos que são próprios a nós católicos, mas que podem ter um significado diferente aos demais. Peço desculpas por isso.

Sobre o Autor e o esoterismo (com S, hehehe), eu gosto muito da parte mística da igreja católica, sou um profundo admirador, e sempre que posso, procuro me aprofundar nesse tema. Como eu disse, o que o autor escreve, e a meneira como ele escreve, se assemelha muito a dos místicos católicos, porém, existem ressalvas. Acredito sim que seja bastante proveitoso para aqueles que tem o interesse na parte mística, ou eSotérica, estudar os escritos de tal autor. Eu mesmo fiquei bastante interessado. Sou biólogo, e ele faz comparações bastante interessantes, embora a primeira vista pareçam bastante descabidas, mas ainda sim, são interessantes, e quando eu puder, eu mesmo irei ler alguma obra desse autor. Mas por hora ficam esses comentários e no aguardo da resposta oficial.
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Mensagem por LeoLacerda Qua Abr 01, 2009 3:02 pm

Binhokraus, venho lhe fazer só mais duas recomendações: os autores Jacob Boehme e Louis Claude de Saint-Martin.

Fiquem com Deus e paz!
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Cristo morreu na cruz? Empty Re: Cristo morreu na cruz?

Mensagem por são vieira Sáb Jul 18, 2009 3:10 pm

muito interessante a questão... sim jesus morreu pregado mas a história romana mostra que o instrumento de execução de jesus era um pouco diferente e que a imagem que hoje é conhecida da Cruz foi criada por Constantino, o fundador da cristandade.
morreu para sempre como homem perfeito mas antes de ser transferido para o ventre de maria a biblia mostra que era um ser espiritual, o principal dos anjos e quando voltou ao céu foi restituido o seu lugar. uma questão... porque ele é chamado de primógénito e unigénito? se fosse como humano não fazia sentido pois já na altura existiam humanos.
é no sentido ue foi a primeira criação de Deus e unica criada directamente por ele... tudo o resto foi criado por Deus e seu mestre de obras... jesus
sim, foi o único salvador...
adão era perfeito e desobedeceu o que perdeu a vida eterna na terra e nós como descendentes nem a cheiramos... é como se fosse uma divida que não podemos pagar
jesus veio como humano perfeito obediente pagar essa divida com a sua propria vida e como benfeitor se tivermos fé no seu sacrificio que nos libertou da destruição reservada a adão e que se espalhou aos descendentes temos esperança de viver para sempre na terra no paraiso prometido por Deus. alma por alma, jesus foi o peso equivalente para saldar a divida... mas isto precisa ser explicado ao pormenor mas se te chegar este resumo... espero que seja esclarecedor

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Mensagem por M.Levi Seg Jul 27, 2009 1:11 am

Não é verdade que Constantino I fundou a Cristandade. Fato, Constantino I deu liberdade de culto e oficializou o Cristianismo, é verdade que o mesmo só se converteu por completo no leito de morte, e em diversos momentos na sua caminhada bebeu de fontes pagãs Continuo, afirmar que Constantino I fundou a cristandade é perigoso, pois esse conceito é muito valioso, pois cristandade é o que somos Graça ao Cristo, pensava que isso era por Ele e não por Constantino.
O símbolo da cruz não era bem visto por causa do histórico daqueles que iam para a cruz, entretanto há representações dela muito antes da visão de Constantino I, antes da liberdade concedida pelo Imperador, se usava símbolos como a ancora e o tridente que em parte podem ser visto como uma cruz, mesmo o Tau ( décima nona letra do alfabeto grego, que depois foi utilizado por São Francisco Tb) era amplamente visto. É possível perceber similitudes entre o tridente, a ancora e o tau, ambos lembram a cruz. É sabido que a utilização de duas partes no suplicio é datada de antes de Cristo, como querem fazer crê alguns que a tradução correta de stauros é um único poste, o que não deixa de ser verdade, pois é isso que a palavra significa, todavia a adição foi anterior ao Cristo, chamada em hebraico de ‘es que mais tarde foi traduzido como lenho duplo, parte daí então que o condenado carregava uma parte até o encontro mórbido da outra que o aguardava. Parece que foram os inimigos mortais dos romanos que introduziram a utilização da cruz, os cartagineses. A cruz romana era formada de diversas partes tais como: a furca e ou patibulum ( parte carregada pelo condenado), poste ( onde seria pregado ou amarrado a furca ou patibulum), suporte para os pés ( para que o crucificado não morresse rápido por asfixia). Concreto em relação a crucificção de Jesus: Ela, a cruz tinha que ser alta, pois Ele recebeu vinagre de uma esponja na ponta de uma lança ou outra coisa, segundo a Bíblia Pilatos mandou afixar uma inscrição, logo se conclui que deveria haver espaço entre o topo da cruz é o Cristo, Jesus carrega a cruz vestido, a Bíblia confirma que suas vestes foram repartidas ( logo não se afirma que foi pregado nu, ainda que o costume romano em terras da Europa era de crucificar nu, no entanto, não era costume judaico esse tipo de atitude(nudez), os romanas respeitavam algumas normas judaicas). De onde se conclui que a imagem que a Igreja preserva é sim a imagem da crucificção. Estudiosos renomados anteriores a Constantino I relatam a utilização da cruz como símbolos dos cristãos, Tertuliano (persignamo-nos a testa o sinal da Cruz), documentos chamados de Atas relatam o martírio do cristãos dizendo que esses se preparavam com o sinal da cruz antes do martírio, Hipólito de Roma (Marcai com respeito as vossas cabeças com o sinal da Cruz.).
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Mensagem por são vieira Seg Jul 27, 2009 4:51 am

bem, mas analisando alguns fatos o verdadeiro cristianismo se perdeu...
eles pregavam de casa em casa, de aldeia em aldeia aos pares sem distinção, tinham uma mensagem em comum, e obedeciam á ordem de IR ter com as pessoas e ensinar... o que se vê é as pessoas se quiserem têm de ir pois ninguém vem ter com elas( falo por mim) entre outros aspectos importantes tais como obedecer a qualquer mandamento de Deus .lucas 8: 1,Lucas 10:1, mateus 28: 19,20,

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Mensagem por M.Levi Seg Jul 27, 2009 11:35 am

Entendo são vieira a sua penso quase frustração, porém chamo sua atenção !!!! Não é verdade que se perdeu, é preciso salientar dois momentos distintos, antes da liberação e da oficialização de Constantino I e depois, a titulo que muitos para não dizer milhares de cristãos foram martirizados mesmo depois da liberalização. Há uma corrente, que vem pelo menos desde o século XIX em que diversos intelectuais alguns do movimento de Oxford e outros contemporâneos em que há conversões para o catolicismo baseada na questão em que o cristianismo primitivo é a Igreja Católica, exemplo Cardeal John Henry Newman ( anglicano) cito muito ele pq é um pensador que gosto muito, Scott Hanh (pastor protestante americano) citei os dois exemplos existem muito mais, pq ambos se tocaram a partir de estudos que a Igreja Católica é o cristianismo primitivo.
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Mensagem por são vieira Seg Jul 27, 2009 1:42 pm

pois assim sendo tem poucas semelhanças... incluindo a que no verdadeiro cristianismo todos têm de pensar da mesma forma e têm de ter a mesma forma de ensino visto que a fonte é a mesma... mas o que se tem visto que de pais para país, de paróquia para paróquia o ensino difere... o que trás divisão entre o povo...será que realmente se baseiam pelo mesmo... não creio... daí...
é a prova dos nove...

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Mensagem por M.Levi Seg Jul 27, 2009 2:50 pm

Difere onde ? mariologia, catequese, escritura, milagres, tradição, sacerdócio, a Igreja Católica é aqui no Brasil, na Argentina, No EUA, na China ( mesmo vivendo em meio a perseguição), etc, onde for é o mesmo que é ensinado não tem essa de que houve mudanças, a Igreja procura se adequar ao seu tempo, não as anseios individuais ou coletivos egoístas, qual é a moda hoje ? Aborto, ok é isso que uma parte da população deseja, então a Igreja diz : SIM????, de maneira alguma!!!! Da mesma forma que defendeu a vida irá defender, por que se não amanhã vem uns e dizem que a moda é a eutanásia, amanhã chegam outros pregando que preciso que façamos uma faxina étnica e ai a Igreja diz : SIM????? De maneira alguma. São vieira se alguém tem o caráter Universal posso dizer que a Igreja pode utilizar esse “adjetivo”, não que outras religiões não possam ( Judaísmo e Islamismo). Na igreja quando surgem os problemas ou as diferenças de pensamento, há a reunião da cristandade para o debate, pense bem nas antigas heresias primitivas e ou medievais, o que foi feito com eles, surgiram novas igrejas dentro da católica? Não, as heresias foram levadas ao debate e santos e doutores as debateram e as refutaram.

Obs.: Estou de folga, então esses dias posso dedicar um pouco de tempo ao dialógo, que façamos desse um proveito para ambos. Grato pela participação.
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