A Multiplicação dos Pães

A multiplidcação dos pães aconteceu realmente ou foi a partilha que gerou o milagre???????????????

Caro Rodrigo,

Esta nova interpretaçao da passagem da multiplicaçao dos paes é feita pelo teólogo Leonardo Boff, um dos grandes expoentes da teologia da Libertaçao, onde vc pode tocar nela a certa tendencia a negar o sobrenatural proprio desta corrente teologica.
Por mais que possa parecer bonita, ela é absurda e vai em contra ao que o mesmo Evangelho nos conta sobre o q recolheram ao final do milagre. É absurda no sentido de como compartilhar, sem se falar de milagre, 5 paes para + de 10.000 pessoas, já q o Evangelho fala de 5.000 homens, sem contra as mulheres e crianças, que eram a maioria.
Devemos ter em conta também que esta passagem deve ser lida à Luz do sacramento da Eucaristia, enquanto significa e prefigura a superabundância deste único pao de sua Eucaristia.
Logo, o milagre tem um sentido mais direto do que a mera partilha e edificaçao da comunidade.

Olá Pe.

Muito obrigado por mais uma vez me asclarecer perfeitamente.

um grande abraço.

Entrei para responder a pergunta do Rodrigo mas ela já foi magistralmente respondida pelo nosso querido Pe Léo. (vc não sabem como tenho orgulho de ser amigo dele... ) Sendo assim vou apenas fazer uma partilha.

Entrei em contato com a interpretação de que o milagre foi apenas a partilha alguns anos atrás e confesso que a achei muito bela e até a citei em algumas pregações. Depois de ser corrigido por alguns amigos e estudar um pouco mais vi que ela realmente contradiz o texto do Evangelho. Surgiram no século XX várias correntes teológicas, a maioria oriunda do mundo protestante, que propunham uma demitologização ou demitificação do Evangelho. Explicando: tais correntes teológicas buscavam retirar do Evangelho os elementos sobrenaturais, como os milagres, a fim de ficar com o núcleo ético. Tal postura parece ser condizente com a razão e a ciência, no entanto esvazia completamente a Boa Nova e chega mesmo a negar ressurreição de Cristo. E, "se Cristo não ressuscitou, vã é a nossa fé".

Hoje vejo que o texto da multiplicação dos pães é muito mais belo do que esta interpretação que é um projeção de um ideologia atual sobre o texto bíblilca. O Evngaelho nos mostra o poder de Jesus, Deus encarnado, multiplicando os pães além de mostrar como sua mensagem tocou o coração de um menino que ofereceu o pouco que tinha: cinco pães e dois peixes.

abração a todos

Pe. Leo escreveu:Caro Rodrigo,

Por mais que possa parecer bonita, ela é absurda e vai em contra ao que o mesmo Evangelho nos conta sobre o q recolheram ao final do milagre. É absurda no sentido de como compartilhar, sem se falar de milagre, 5 paes para + de 10.000 pessoas, já q o Evangelho fala de 5.000 homens, sem contra as mulheres e crianças, que eram a maioria.

Amém, Padre Leo... Concordo plenamente com seu entendimento, selecionado acima.

A tendência, hoje em dia, é espiritualizar, simbolizar ou dizer que são interpretativos, os milagres registrados na Escritura Sagradadas... Assim, quando lemos que um morto voltou a vida, na realidade não seria alguém morto que voltava a vida, mas algo interpretativo e simbólico... Quando é registrado que alguém estava possesso, na realidade não se tratava de possessão, pois os apóstolos eram ignorantes, gente mal cheirosa, bárbaros de uma época distante, que não conheciam a nossa ciência moderna e, assim, não sabiam sequer distinguir uma doença epiléptica de possessão... Sou bem radical quanto a esses que pensam assim, pois acredito que isso é ensinamento do anticristo, para desacreditar a Palavra de Deus, tornando-a simplesmente um livro de conto da carochinha, um livro de conto de fadas, onde tudo é simbólico, alegórico, interpretativo e nada é literal...

Que o Senhor nos abençoe


David

Mas nao podemos deixar de considerar que também é possível espiritulizar as narrativas de milagres me um segundo momento.
Um exemplo claro, as narraçoes de curas de cego.....manifestam o poder de Deus ao realizar o milagre, mas relacionados a nós, podemos nos colocar na mesma situaçao ao considerar nossa cegueira interior. Mas isso seria um segundo momento.