A restauração da doutrina da “theosis” por Joseph Smith foi um milagre e não um escândalo
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A restauração da doutrina da “theosis” por Joseph Smith foi um milagre e não um escândalo
por Eduardo_SUD Ter Jun 25, 2013 7:00 pm
“Se somos filhos (de Deus)”, escreveu o apóstolo Paulo aos Romanos (8:17, Nova Versão Internacional), “então somos herdeiros – herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo”.
“Ao que vencer”, diz a Salvador para João, em Apocalipse (3:21, Versão do Rei Tiago), “lhe concederei que se assente comigo no meu trono; assim como eu venci, e me assentei com meu Pai no seu trono. Quem tem ouvidos, ouça”.
O mormonismo tem sido duramente criticado, porque ele interpreta esses versículos de forma literal. Nos seus últimos anos de vida, o Profeta Joseph Smith começou a ensinar que os seres humanos, sendo filhos de Deus, poderiam se tornar como o Pai. A doutrina é mais conhecida na seguinte frase de autoria de Lorenzo Snow: “Como o homem é, Deus já foi e como Deus é, o homem pode tornar-se”.
Joseph, dizem os críticos, estava se movendo cada vez mais para longe das crenças comuns da cristandade.
Mas a doutrina da exaltação foi revelada muito antes do período final da vida de Joseph em Nauvoo. Já em fevereiro de 1832 – menos de dois anos após a fundação da igreja, e quase oito anos antes que os Santos se estabelecessem em Illinois – o Profeta aprendeu que aqueles que viverão no reino celestial “são deuses, mesmo os filhos de Deus” (Doutrina e Convênios 76:58). E isso estava implícito mesmo antes, embora talvez despercebido, no Livro de Mórmon:
“E por essa razão tereis alegria completa e sentar-vos-eis no reino de meu Pai”, disse Jesus aos seus discípulos nefitas, “sim, vossa alegria será completa, assim como completa foi a alegria que me deu o Pai; e sereis como eu sou e eu sou como o Pai; e o Pai e eu somos um”(3 Néfi 28:10).
Quando aplicamos as leis da matemática a esta passagem – segunda a qual, se “a” é igual a “b” e “b” é igual a “c”, pode-se afirmar que “a” é igual a “c” – a conclusão inevitável é que, se os seres humanos podem ser como o Cristo exaltado, e se o Cristo exaltado é como o Pai, então os seres humanos podem ser como o Pai.
Ao revelar a doutrina da exaltação ou da deificação humana, Joseph Smith não estava realmente se afastando da tradição judaico-cristã. Ele estava resgatando um principio há muito esquecido.
Os antigos judeus e os primeiros cristãos partilhavam de uma doutrina da deificação humana, que os estudiosos chamam de “theosis”.
Um primitivo midrash judaico ou comentário bíblico relata a crença, “O Santo… irá no futuro chamar todos os justos pelos seus nomes, e dar-lhes-ás em suas mãos uma xícara do elixir da vida para que eles vivam e permaneçam para sempre. … (e Ele também) se revelará a todos os piedosos do mundo e os chamará para virem a Ele, o nome inefável que um novo céu e nova terra podem ser criadas, de modo que todos eles sejam capazes de criar novos mundos”.
O santo cristão Justino Mártir (163 d.C.) ensinou que “Todos os homens são considerados dignos de se tornarem deuses, e de ter o poder de se tornarem filhos do Altíssimo”.
Santo Irineu de Lyon (202 d.C.) declarou que: “Nós não fomos feitos deuses, desde o principio, mas apenas homens, com a promessa de se tornarem deuses… (Jesus Cristo) se tornou o que somos, para que Ele possa nos levar a nos tornarmos como Ele próprio é”.
Clemente de Alexandria (215 d.C.) acreditava que na “vida futura”, estaríamos entre os “deuses … aqueles que se tornaram perfeitos … e nos tornarmos puros de coração… Eles são chamados pelo nome de deuses, sendo destinados a sentarem-se em tronos com os outros deuses que foram primeiramente pelo Salvador instituídos”.
Tertuliano, o primeiro grande autor latino-cristão (225 d.C.), escreveu que, pela graça divina, aqueles que forem salvos “serão deuses”.
Orígenes de Alexandria (251 d.C.) acreditava no “Pai como o único Deus verdadeiro”, mas reconheceu que “outros seres, além do verdadeiro Deus, se tornaram deuses por terem recebido uma parte de Deus.”
E São Jerônimo (419 d.C.) o tradutor da Vulgata Latina que influenciou enormemente a Bíblia, insistiu que “Deus fez o homem para um propósito, e que os homens podem tornarem-se deuses. … Os que deixam de ser meros homens, abandonando todos os vícios, e tornando-se perfeitos, são deuses e filhos do Altíssimo”.
Joseph Smith restaurou uma autentica e antiga doutrina judaico-cristã. Isso não é um escândalo. É um milagre.
“Ao que vencer”, diz a Salvador para João, em Apocalipse (3:21, Versão do Rei Tiago), “lhe concederei que se assente comigo no meu trono; assim como eu venci, e me assentei com meu Pai no seu trono. Quem tem ouvidos, ouça”.
O mormonismo tem sido duramente criticado, porque ele interpreta esses versículos de forma literal. Nos seus últimos anos de vida, o Profeta Joseph Smith começou a ensinar que os seres humanos, sendo filhos de Deus, poderiam se tornar como o Pai. A doutrina é mais conhecida na seguinte frase de autoria de Lorenzo Snow: “Como o homem é, Deus já foi e como Deus é, o homem pode tornar-se”.
Joseph, dizem os críticos, estava se movendo cada vez mais para longe das crenças comuns da cristandade.
Mas a doutrina da exaltação foi revelada muito antes do período final da vida de Joseph em Nauvoo. Já em fevereiro de 1832 – menos de dois anos após a fundação da igreja, e quase oito anos antes que os Santos se estabelecessem em Illinois – o Profeta aprendeu que aqueles que viverão no reino celestial “são deuses, mesmo os filhos de Deus” (Doutrina e Convênios 76:58). E isso estava implícito mesmo antes, embora talvez despercebido, no Livro de Mórmon:
“E por essa razão tereis alegria completa e sentar-vos-eis no reino de meu Pai”, disse Jesus aos seus discípulos nefitas, “sim, vossa alegria será completa, assim como completa foi a alegria que me deu o Pai; e sereis como eu sou e eu sou como o Pai; e o Pai e eu somos um”(3 Néfi 28:10).
Quando aplicamos as leis da matemática a esta passagem – segunda a qual, se “a” é igual a “b” e “b” é igual a “c”, pode-se afirmar que “a” é igual a “c” – a conclusão inevitável é que, se os seres humanos podem ser como o Cristo exaltado, e se o Cristo exaltado é como o Pai, então os seres humanos podem ser como o Pai.
Ao revelar a doutrina da exaltação ou da deificação humana, Joseph Smith não estava realmente se afastando da tradição judaico-cristã. Ele estava resgatando um principio há muito esquecido.
Os antigos judeus e os primeiros cristãos partilhavam de uma doutrina da deificação humana, que os estudiosos chamam de “theosis”.
Um primitivo midrash judaico ou comentário bíblico relata a crença, “O Santo… irá no futuro chamar todos os justos pelos seus nomes, e dar-lhes-ás em suas mãos uma xícara do elixir da vida para que eles vivam e permaneçam para sempre. … (e Ele também) se revelará a todos os piedosos do mundo e os chamará para virem a Ele, o nome inefável que um novo céu e nova terra podem ser criadas, de modo que todos eles sejam capazes de criar novos mundos”.
O santo cristão Justino Mártir (163 d.C.) ensinou que “Todos os homens são considerados dignos de se tornarem deuses, e de ter o poder de se tornarem filhos do Altíssimo”.
Santo Irineu de Lyon (202 d.C.) declarou que: “Nós não fomos feitos deuses, desde o principio, mas apenas homens, com a promessa de se tornarem deuses… (Jesus Cristo) se tornou o que somos, para que Ele possa nos levar a nos tornarmos como Ele próprio é”.
Clemente de Alexandria (215 d.C.) acreditava que na “vida futura”, estaríamos entre os “deuses … aqueles que se tornaram perfeitos … e nos tornarmos puros de coração… Eles são chamados pelo nome de deuses, sendo destinados a sentarem-se em tronos com os outros deuses que foram primeiramente pelo Salvador instituídos”.
Tertuliano, o primeiro grande autor latino-cristão (225 d.C.), escreveu que, pela graça divina, aqueles que forem salvos “serão deuses”.
Orígenes de Alexandria (251 d.C.) acreditava no “Pai como o único Deus verdadeiro”, mas reconheceu que “outros seres, além do verdadeiro Deus, se tornaram deuses por terem recebido uma parte de Deus.”
E São Jerônimo (419 d.C.) o tradutor da Vulgata Latina que influenciou enormemente a Bíblia, insistiu que “Deus fez o homem para um propósito, e que os homens podem tornarem-se deuses. … Os que deixam de ser meros homens, abandonando todos os vícios, e tornando-se perfeitos, são deuses e filhos do Altíssimo”.
Joseph Smith restaurou uma autentica e antiga doutrina judaico-cristã. Isso não é um escândalo. É um milagre.
Eduardo_SUD- Mensagens : 30
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Localização : Kolob
Re: A restauração da doutrina da “theosis” por Joseph Smith foi um milagre e não um escândalo
por mazzzo Qua Jun 26, 2013 11:39 pm
"O mormonismo tem sido duramente criticado, porque ele interpreta esses versículos de forma literal."
o correto seria:
"O mormonismo tem sido duramente criticado, porque ele interpreta esses versículos de forma torta."
Deus se fez homem, sim, mas Deus não foi um homem que depois se tornou Deus.
E seremos, por falta de melhores palavras, "deuses por participação" pela união plena com Deus sempre Único. Não seremos outros deuses ao lado de Deus como se tivessemos evoluido de homem para deus.... Joseph Smith não restaurou nada.... ele fez é confusão...
o correto seria:
"O mormonismo tem sido duramente criticado, porque ele interpreta esses versículos de forma torta."
Deus se fez homem, sim, mas Deus não foi um homem que depois se tornou Deus.
E seremos, por falta de melhores palavras, "deuses por participação" pela união plena com Deus sempre Único. Não seremos outros deuses ao lado de Deus como se tivessemos evoluido de homem para deus.... Joseph Smith não restaurou nada.... ele fez é confusão...
mazzzo- Mensagens : 415
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Re: A restauração da doutrina da “theosis” por Joseph Smith foi um milagre e não um escândalo
por Eduardo_SUD Qua Jul 03, 2013 1:54 pm
parece que não é bem isso o que acreditavam os primeiros cristãos, como relatei na minha postagem, pode tentar desviar o foco, apelando para ataques a Igreja mas não pode mudar uma verdade conhecida desde sempre e que foi propositalmente esquecida pelos homens, e por isso foi restaurada por Deus através de Joseph.
Eduardo_SUD- Mensagens : 30
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Re: A restauração da doutrina da “theosis” por Joseph Smith foi um milagre e não um escândalo
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