TORNADO PÚBLICO O DOSSIÊ A RESPEITO DE DOM HELDER CÂMARA, ARCEBISPO DE OLINDA E RECIFE
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TORNADO PÚBLICO O DOSSIÊ A RESPEITO DE DOM HELDER CÂMARA, ARCEBISPO DE OLINDA E RECIFE
Caros amigos,
Na edição de hoje do Diário de Pernambuco saiu uma reportagem que desperta o interesse da Igreja Católica no mundo inteiro. Dom Helder Câmara foi perseguido durante o regime da ditadura militar no Brasil que o "tornou" como uma pessoa subversiva, dentre outros predicados. Hoje o mundo passa ter o conhecimento da verdade a esse respeito, o que muito nos alegra, pois a verdade, para nós pernambucanos que convivemos com o DOM DA PAZ (título carinhoso e justo que atribuimos a Dom Heldes) era uma questão de CONVICÇÃO.
Vejam a matéria do Diário de Pernambuco:
Dossiê dom Helder » Os segredos revelados do arquivo do 16.906B O Diario teve acesso com exclusividade aos documentos do prontuário de dom Helder Camara no Departamento de Ordem Polícia e Social
Publicação: 27/04/2013 09:00 Atualização: 27/04/2013 09:01
(Arquivo/DP/D.A Press)
O arquivo mais polêmico da ditadura militar (1964-1985) no estado foi aberto ao grande público e o Diario de Pernambuco teve acesso com exclusividade. O prontuário do então arcebispo de Olinda e Recife, dom Helder Camara (1909-1999), no Departamento de Ordem Polícia e Social (Dops), revela uma busca permanente dos militares em informações a respeito de um dos maiores ícones na defesa dos direitos humanos da história do país. Dividido em dois volumes e com mais de 900 páginas, entre recortes de jornais, revistas, documentos confidenciais e escutas telefônicas, confirma a tentativa do regime em associar o religioso ao “comunismo” e taxá-lo como “subversivo”.
Depois de mais de duas décadas de mistério, o acervo surpreende pelos documentos inéditos, como as escutas telefônicas instaladas no Palácio dos Manguinhos, nas Graças - hoje sede administrativa da Cúria Metropolitana. Numa delas, em plena repercussão da morte do padre Antônio Henrique, considerado “braço direito” do arcebispo, dom Helder já relata que o assassinato seria fruto de um crime político e já aponta, como foi confirmado recentemente pela Comissão da Verdade de Pernambuco, a participação de membros de organizações como o Comando de Caça aos Comunistas (CCC) e do grupo de direita Tradição, Família e Propriedade Privada (TFP).
O mito em torno deste arquivo surgiu logo após a tentativa de a Igreja Católica em fazer uma homenagem, em 1999, ao 90º aniversário do religioso. Na época, uma exposição foi encomendada ao Arquivo Público Estadual (Apeje) tendo como pano de fundo o prontuário. Dom Helder teria pedido para cancelar o evento e teria justificado que gostaria de deixar esse passado esquecido.
A reportagem do Diario deste domingo faz um relato da história do documento, apresenta polêmicas, como a relação do bispo com movimentos sociais, principalmente o rural e os estudantes, e até possíveis relações homossexuais de membros da Igreja.
Veja alguns exemplos de documentos encontrados no arquivo do Dops:
O prontuário de dom Helder Camara se tornou conhecido publicamente em 23 de março de 1968. Na época, agentes militares confirmaram à imprensa a existência do documento. O então governador Nilo Coelho (Arena) se reuniu no Palácio do Campo das Princesas com o secretário interino de Segurança e o chefe do Arquivo Policial para desmentir a informação.
O prontuário de dom Helder Camara se tornou conhecido publicamente em 23 de março de 1968. Na época, agentes militares confirmaram à imprensa a existência do documento. O então governador Nilo Coelho (Arena) se reuniu no Palácio do Campo das Princesas com o secretário interino de Segurança e o chefe do Arquivo Policial para desmentir a informação a "qualquer preço"
Alguns documentos, como uma charge que representa o arcebispo de Olinda e Recife como um %u201Csantanás cobrando pedágio para o inferno%u201D não possuem autores nem referências de publicação. Dom Helder chegou a declarar que não ficou surpreso com o prontuário e, talvez, seu receio em abri-lo ao público seria a difusão deste tipo de material (Reprodução/ Prontuário)
Alguns documentos, como uma charge que representa o arcebispo de Olinda e Recife como um %u201Csantanás cobrando pedágio para o inferno%u201D não possuem autores nem referências de publicação. Dom Helder chegou a declarar que não ficou surpreso com o prontuário e, talvez, seu receio em abri-lo ao público seria a difusão deste tipo de material
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Peço desculpas por não saber como transpor a reportagem completa do site para o fórum. Entretanto, vou tentar ir colocando aos poucos cada detalhe.
Um grande abraço a todos !!!
Na edição de hoje do Diário de Pernambuco saiu uma reportagem que desperta o interesse da Igreja Católica no mundo inteiro. Dom Helder Câmara foi perseguido durante o regime da ditadura militar no Brasil que o "tornou" como uma pessoa subversiva, dentre outros predicados. Hoje o mundo passa ter o conhecimento da verdade a esse respeito, o que muito nos alegra, pois a verdade, para nós pernambucanos que convivemos com o DOM DA PAZ (título carinhoso e justo que atribuimos a Dom Heldes) era uma questão de CONVICÇÃO.
Vejam a matéria do Diário de Pernambuco:
Dossiê dom Helder » Os segredos revelados do arquivo do 16.906B O Diario teve acesso com exclusividade aos documentos do prontuário de dom Helder Camara no Departamento de Ordem Polícia e Social
Publicação: 27/04/2013 09:00 Atualização: 27/04/2013 09:01
(Arquivo/DP/D.A Press)
O arquivo mais polêmico da ditadura militar (1964-1985) no estado foi aberto ao grande público e o Diario de Pernambuco teve acesso com exclusividade. O prontuário do então arcebispo de Olinda e Recife, dom Helder Camara (1909-1999), no Departamento de Ordem Polícia e Social (Dops), revela uma busca permanente dos militares em informações a respeito de um dos maiores ícones na defesa dos direitos humanos da história do país. Dividido em dois volumes e com mais de 900 páginas, entre recortes de jornais, revistas, documentos confidenciais e escutas telefônicas, confirma a tentativa do regime em associar o religioso ao “comunismo” e taxá-lo como “subversivo”.
Depois de mais de duas décadas de mistério, o acervo surpreende pelos documentos inéditos, como as escutas telefônicas instaladas no Palácio dos Manguinhos, nas Graças - hoje sede administrativa da Cúria Metropolitana. Numa delas, em plena repercussão da morte do padre Antônio Henrique, considerado “braço direito” do arcebispo, dom Helder já relata que o assassinato seria fruto de um crime político e já aponta, como foi confirmado recentemente pela Comissão da Verdade de Pernambuco, a participação de membros de organizações como o Comando de Caça aos Comunistas (CCC) e do grupo de direita Tradição, Família e Propriedade Privada (TFP).
O mito em torno deste arquivo surgiu logo após a tentativa de a Igreja Católica em fazer uma homenagem, em 1999, ao 90º aniversário do religioso. Na época, uma exposição foi encomendada ao Arquivo Público Estadual (Apeje) tendo como pano de fundo o prontuário. Dom Helder teria pedido para cancelar o evento e teria justificado que gostaria de deixar esse passado esquecido.
A reportagem do Diario deste domingo faz um relato da história do documento, apresenta polêmicas, como a relação do bispo com movimentos sociais, principalmente o rural e os estudantes, e até possíveis relações homossexuais de membros da Igreja.
Veja alguns exemplos de documentos encontrados no arquivo do Dops:
O prontuário de dom Helder Camara se tornou conhecido publicamente em 23 de março de 1968. Na época, agentes militares confirmaram à imprensa a existência do documento. O então governador Nilo Coelho (Arena) se reuniu no Palácio do Campo das Princesas com o secretário interino de Segurança e o chefe do Arquivo Policial para desmentir a informação.
O prontuário de dom Helder Camara se tornou conhecido publicamente em 23 de março de 1968. Na época, agentes militares confirmaram à imprensa a existência do documento. O então governador Nilo Coelho (Arena) se reuniu no Palácio do Campo das Princesas com o secretário interino de Segurança e o chefe do Arquivo Policial para desmentir a informação a "qualquer preço"
Alguns documentos, como uma charge que representa o arcebispo de Olinda e Recife como um %u201Csantanás cobrando pedágio para o inferno%u201D não possuem autores nem referências de publicação. Dom Helder chegou a declarar que não ficou surpreso com o prontuário e, talvez, seu receio em abri-lo ao público seria a difusão deste tipo de material (Reprodução/ Prontuário)
Alguns documentos, como uma charge que representa o arcebispo de Olinda e Recife como um %u201Csantanás cobrando pedágio para o inferno%u201D não possuem autores nem referências de publicação. Dom Helder chegou a declarar que não ficou surpreso com o prontuário e, talvez, seu receio em abri-lo ao público seria a difusão deste tipo de material
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Flávio Roberto Brainer de- Tira-dúvidas oficial
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Data de inscrição : 13/09/2009
Idade : 65
Localização : Gravatá - PE
Re: TORNADO PÚBLICO O DOSSIÊ A RESPEITO DE DOM HELDER CÂMARA, ARCEBISPO DE OLINDA E RECIFE
Um contra ponto, um outro dossiê:
http://catolicidadetradit.blogspot.com.br/2013/08/dossie-dom-helder-como-o-arcebispo.html
http://catolicidadetradit.blogspot.com.br/2013/08/dossie-dom-helder-como-o-arcebispo.html
Re: TORNADO PÚBLICO O DOSSIÊ A RESPEITO DE DOM HELDER CÂMARA, ARCEBISPO DE OLINDA E RECIFE
Qual a fonte dessa citação ?
"foi um erro de juventude.O aspecto social não era um forte dos meus mestres no seminário.Nossa visão era de que tudo se dividia em capitalismo e comunismo.E nos sopravam discretamente que dos males o menor.Pouco a pouco foi fácil ver que esse embate não era verdadeiro".
Uma citação sem sua respectiva fonte não merece crédito!!!
"foi um erro de juventude.O aspecto social não era um forte dos meus mestres no seminário.Nossa visão era de que tudo se dividia em capitalismo e comunismo.E nos sopravam discretamente que dos males o menor.Pouco a pouco foi fácil ver que esse embate não era verdadeiro".
Uma citação sem sua respectiva fonte não merece crédito!!!
Flávio Roberto Brainer de- Tira-dúvidas oficial
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