Na atmosfera Pascal

Tentado concentrar-me e recuar até aos tempos de Yeshua, e depois de fazer pesquisas na internet, cheguei à conclusão que foi nesta noite depois do pôr do sol que Yeshua (Jesus) comeu a sua última ceia onde disse as seguintes palavras bem conhecidas por todos os cristãos «Tomai, comei: Isto é o meu corpo». Cristo usou o calendário judaico e tanto a Sua última ceia, como a sua morte ocorreram no mesmo dia (dia 14 de Nisã ou ABIB do calendário judaico).

O calendário judaico e a festa da Páscoa são instituições de YHWH, um memorial e uma lei perpétua:
http://www.paroquias.org/biblia/index.php?c=Ex+12#17

A Igreja Católica e mais alguns cristãos celebram por esta altura a sua Páscoa, mas dão mais realce ao Domingo que se segue para lembrar a Ressurreição do SENHOR. A semana que antecede este domingo (dia 31 de Março de 2013) é a semana santa e raros são os anos em que a celebração da última ceia do Senhor coincide com o dia 14 de Nisan do calendário Judaico.

O ano da morte do Senhor é colocado entre o ano 30 e 33 do calendário actual que é o Gregoriano, mas eu penso que poderia ter sido mesmo no ano 34, porque penso que Cristo não foi morto numa 6ª feira, mas dois dias antes nesse ano.

Se Cristo fosse condenado e morto neste ano de 2013 teria sido numa 3ª feira porque é 3ª feira (dia 26 de Março de 2013) que é o dia 14 de Nisãn do Calendário judaico,

No domingo que antecede a celebração da ressurreição do Senhor a Igreja Católica celebrou o domingo de Ramos.
A razão dessa celebração consiste em lembrar a entrada triunfal de Yeshua em Jerusalém sendo proclamado rei de Israel pelo povo e dando cumprimento a uma profecia bíblica e messiânica.
http://www.paroquias.org/biblia/index.php?c=Mt+21
http://www.paroquias.org/biblia/index.php?c=Mc+11
http://www.paroquias.org/biblia/index.php?c=Jo+12

Neste ano de 2013 o dia de ramos foi celebrado pelos católicos no dia 24 de Março.

Por curiosidade, perguntei a uma senhora de idade católica que ainda é analfabeta acerca do significado da festa dos ramos.
Verifiquei que não sabia pois a sua resposta foi que era para o sr.«padre» benzer os ramos (de loureiro ou oliveira) para nos protegerem das trovoadas. e não conhecia a narração bíblica relacionada com Yeshua (Jesus).
Minha mãe, que faleceu no ano de 1965, também conhecia esta tradição do uso dos «ramos» benzidos pelo «padre» que eram usados para nos protegerem das trovoadas, mas não acreditava muito neste tipo de superstição.

Precisamente hoje, dia 26 de Março de 2013, desde o pôr do sol de 2ª feira, é o dia 14 de Nisan (ABIB), e mais ou menos pelas 15 horas de Jerusalém, faz anos que Yeshua (Jesus) morreu pregado no madeiro, julgado e condenado pelo sinédrio judaico, liderado pelos sacerdotes e morto pelos soldados Romanos, sem dó nem piedade.

Os Católicos e demais cristãos celebram este acontecimento na chamada «6ª feira santa» que antecede o chamado «domingo de Páscoa» ou da Ressurreição do Senhor pelo facto de pensarem que Yeshua ressuscitou num domingo.

Para obter o mês da Páscoa dos judeus, temos que ter em conta que o calendário judaico é lunar e é no dia 14 (e que é lua cheia) da lunação que contêm o equinócio da Primavera e que se chama ABIB (ou Nisan). O 1º dia de cada mês é o 1º dia em que a lua nova se pode tornar visível a olho nu, e é um ou dois dias após a conjunção: a lua entre a terra e o sol.
Para obter a Páscoa dos Católicos 1º calcula-se o equinócio da Primavera, depois o domingo que fica depois da Lua Cheia após o equinócio da Primavera.

Cristo deu o último suspiro precisamente na altura em que os judeus estavam a matar o cordeiro pascal. É por isso que dizemos que Cristo é a nossa Páscoa e o «Cordeiro de DEUS.» (1ª Corintios 5:7)

Assim, os acontecimentos do chamado A. T. projetam-se em Cristo e são sombras das coisas vindouras.

Tudo isto não é mais que uma sombra das coisas que hão-de vir; a realidade está em Cristo.
(col.2:17 )

Obs.
Se a 2ª vinda de Cristo ocorresse ainda neste ano de 2013, como eu muito gostaria que acontecesse, estas festividades cristãs da Páscoa à qual se associa a chamada «Eucaristia» nunca mais irão a ter lugar porque está escrito em

1ª Corintios 11:
₁₇*Feitas estas advertências, não posso louvar-vos: reunis-vos, não para vosso proveito, mas para vosso dano. ₁₈Em primeiro lugar, ouço dizer que, quando vos reunis em assembleia, há divisões entre vós, e em parte eu acredito. ₁₉É mesmo necessário que haja divisões entre vós, para que se tornem conhecidos aqueles que de entre vós resistem a esta provação.
₂₀Quando, pois, vos reunis, não é a ceia do Senhor que comeis, ₂₁pois cada um se apressa a tomar a sua própria ceia; e enquanto um passa fome, outro fica embriagado. ₂₂Porventura não tendes casas para comer e beber? Ou desprezais a Igreja de Deus e quereis envergonhar aqueles que nada têm? Que vos direi? Hei-de louvar-vos? Nisto, não vos louvo.
₂₃*Com efeito, eu recebi do Senhor o que também vos transmiti: o Senhor Jesus na noite em que era entregue, tomou pão ₂₄e, tendo dado graças, partiu-o e disse: «Isto é o meu corpo, que é para vós; fazei isto em memória de mim». ₂₅Do mesmo modo, depois da ceia, tomou o cálice e disse: «Este cálice é a nova Aliança no meu sangue; fazei isto sempre que o beberdes, em memória de mim.» ₂₆*Porque, todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, anunciais a morte do Senhor, até que Ele venha.
₂₇*Assim, todo aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor indignamente será réu do corpo e do sangue do Senhor. ₂₈Portanto, examine-se cada um a si próprio e só então coma deste pão e beba deste vinho; ₂₉pois aquele que come e bebe, sem distinguir o corpo do Senhor, come e bebe a própria condenação. ₃₀Por isso, há entre vós muitos débeis e enfermos e muitos morrem. ₃₁Se nos examinássemos a nós mesmos, não seríamos julgados; ₃₂mas, quando somos julgados pelo Senhor, Ele corrige-nos, para não sermos condenados com o mundo.
₃₃Por isso, meus irmãos, quando vos reunirdes para comer, esperai uns pelos outros. 34*Se algum tem fome, coma em casa, a fim de não vos reunirdes para vossa condenação. Quanto a outros assuntos, hei-de resolvê-los quando chegar.
(1ª Corintios 11)