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Os mortos estão dormindo ... em Cristo.

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Mensagem por Manuel Portugal Pires Qua Jun 09, 2010 11:29 am

Como este tópico «os mortos estão dormindo» foi selado, queria realçar o assunto para conluir:
Sim os mortos estão dormindo, mas depois da Ressurreição do Cristo passaram para uma nova dimensão:
«Os mortos estão dormindo em Cristo» e parece ser mais ou menos essa a conclusão do Sr. Padre.

Mas agora, põe-se outra questão ligada à mesma:
Será que devemos (não digo podemos) orar por eles?!
Será que eles podem fazer alguma coisa por nós?!

A minha opinião é não. Contudo a Igreja católica nas suas práticas faz tudo como se eles pudessem beneficiar da nossa ajuda e nós da deles.
Penso que não há nada nas Escrituras (apenas nas tradições) que apoiam esse proceder.
Peço para não recorrerem ao livro Deuterocanónico escrito em grego:
(2º Macabeus 12,43-45) que diz:
43E mandou fazer uma colecta, recolhendo cerca de duas mil dracmas, que enviou a Jerusalém, para que se oferecesse um sacrifício pelo pecado, agindo digna e santamente ao pensar na ressurreição; 44porque, se não esperasse que os mortos ressuscitariam, teria sido vão e supérfluo rezar por eles. 45E acreditava que uma bela recompensa aguarda os que morrem piedosamente. Era este um pensamento santo e piedoso. Por isso pediu um sacrifício expiatório, para que os mortos fossem livres das suas faltas.
Isto, não justifica os sacrifícios nem a oração pelos «mortos» (em vez dos vivos), porque o verso 45 é o resultado de duas glosas contraditórias que posteriormente foram incluídas e adaptadas ao texto, como pode constatar se ler as notas respectivas da tradução «Bíblia de Jerusalém».
Manuel Portugal Pires
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Mensagem por harmonia1 Qua Ago 04, 2010 10:51 pm

Em eclesiastes 9 verso 5 e 6 lemos que os mortos não sabem coisa alguma e sua memória jaz no esquecimento. não existe purgatório e o inferno é a sepultura pelo original da bíblia. os mortos dormem e aguardam a ressurreição. isso é tão verdade que após a ressurreição Maria queria tocar em Jesus e Ele disse: não me toques porque ainda não subi para meu Pai.

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Mensagem por Pe. Anderson Sex Ago 06, 2010 8:20 am

Caros amigos,

Essa questão foi bem explicada por nós em outro tópico do nosso fórum, mas infelizmente alguns ainda não a entenderam ou não a querem aceitar. Por isso vamos tentar responder o mesmo aqui, mas de uma outra forma.

Peço desculpas aos católicos, mas vou responder a essa questão aqui argumentando como um protestante, ou seja, não argumentando em absoluto, mas servindo-me exclusivamente de textos da Sagrada Escritura. Responderemos essa questão aqui a partir do princípio de Lutero, Sola Scriptura (um princípio que, aliás, não se encontra em nenhuma parte da Bíblia). Sabemos muito bem, segundo as próprias Escrituras, que o que garante a verdade bíblica, não é a Bíblia, mas sim a Igreja. Sabemos também que as interpretações bíblicas não são subjetivas, pois a verdade é sempre um bem comum. Entretanto, responderemos a essa questão a modo protestante, usando só os textos da Escritura (excluindo a propósito os textos deuterocanônicos da nossa resposta, textos que são Sagrados e inspirados por Deus).

“Todavia, se eu tardar, quero que saibas como deves portar-te na casa de Deus, que é a Igreja de Deus vivo, coluna e sustentáculo da verdade.” (1Tim 3, 15)

“Antes de tudo, sabei que nenhuma profecia da Escritura é de interpretação pessoal. Porque jamais uma profecia foi proferida por efeito de uma vontade humana. Homens inspirados pelo Espírito Santo falaram da parte de Deus.” (2 Pe 1, 20-21)

1. As Escrituras ensinam que o homem é formado de corpo e de alma?

"Mas é o Espírito de Deus no homem, e um sopro [nashmah] do Todo-poderoso que torna inteligente" (Job 32,8).

"O espírito [nashamah] do homem é uma lâmpada do Senhor: ela penetra os mais íntimos recantos das entranhas" (Prov 20,27).

"Assim, pois, de um lado, pelo meu espírito, sou submisso à lei de Deus; de outro lado, por minha carne, sou escravo da lei do pecado" (Rm 7,26)

Sola Scriptura, Sola Scriptura, Sola Scriptura, Sola Scriptura.

2 – O Antigo Testamento disse que a alma dos justos, depois da morte, voltam para Deus ou que entram um estado de sono eterno?

E o pó volte à terra, como era, e o espírito volte a Deus que o deu" (Ecl 12,7).

Eu sou, ajuntou ele, o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó”. Moisés escondeu o rosto, e não ousava olhar para Deus. (Êx 3, 6)

Sola Scriptura, Sola Scriptura, Sola Scriptura, Sola Scriptura.

3 – Jesus Cristo explicou alguma vez essas palavras?

“Mas quanto à ressurreição dos mortos, não lestes no livro de Moisés como Deus lhe falou da sarça, dizendo: Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó. Ele não é Deus de mortos, senão de vivos. Portanto, estais muito errados. (Mc 12, 25-27)

Sola Scriptura, Sola Scriptura, Sola Scriptura, Sola Scriptura.

4 – Como devemos entender o texto de Eclesiaste 9? Isoladamente ou de acordo com o seu contexto? Há textos do Antigo Testamento que dizem que o “Reino dos Mortos”, onde esses são esquecidos, é o lugar dos injustos? Se diz na Sagrada Escritura (no A.T) que os justos tornam para Deus, para o lugar do seu repouso?

Minha alma está muito perturbada; vós, porém, Senhor, até quando?... Voltai, Senhor, livrai minha alma; salvai-me, pela vossa bondade. Porque no seio da morte não há quem de vós se lembre; quem vos glorificará na habitação dos mortos?"(Sl 6,3-6)

"Acaso vossa bondade é exaltada no sepulcro, ou vossa fidelidade na região dos mortos? Serão nas trevas manifestadas as vossas maravilhas, e vossa bondade na terra do esquecimento?" (Sl 87,12-13)

A região dos mortos é o do destino dos ímpios? Vejam: Sl 9,18; Sl 30,18; Sl 54,16; Sl 87,4; Pr 5,1-5.

"O sábio escala o caminho da vida, para evitar a descida à morada dos mortos" (Pr 15,24)

"Não poupes ao menino a correção: se tu o castigares com a vara, ele não morrerá, castigando-o com a vara, salvarás sua vida da morada dos mortos" (Pr 23,13-14).

"Não vos torneis endurecidos como em Meribá, como no dia de Massá no deserto, onde vossos pais me provocaram e me tentaram, apesar de terem visto as minhas obras. Durante quarenta anos desgostou-me aquela geração, e eu disse: É um povo de coração desviado, que não conhece os meus desígnios. Por isso, jurei na minha cólera: Não hão de entrar no lugar do meu repouso" (Sl 94,8-11)

"Aquele que à direita de Moisés atuou com o seu braço glorioso, e dividiu as águas diante dos seus para assegurar-se um renome eterno; e os conduziu através dos abismos, sem tropeçarem, como o cavalo em descampado. Como ao animal que desce ao vale, o espírito do Senhor os levava ao repouso. Foi assim que conduzistes vosso povo, para afirmar vosso glorioso renome" (Is 63,12-14).

"Quando tiverdes passado o Jordão e vos tiverdes estabelecido na terra que o Senhor, vosso Deus, vos dá em herança, e ele vos tiver dado repouso, livrando-vos dos inimigos que vos cercam, de sorte que vivais em segurança" (Dt 12,10)

"E o Senhor deu-lhes repouso em todo o derredor de sua terra, como tinha jurado a seus pais; nenhum dos seus inimigos pôde resistir-lhes, pois o Senhor entregou-os todos nas suas mãos" (Js 21,44).

"Apenas me deito, logo adormeço em paz, porque a segurança de meu repouso vem de vós só, Senhor" (Sl 4,9).

"Porque aqui está o que disse o Senhor Deus, o Santo de Israel: É na conversão e na calma que está a vossa salvação; é no repouso e na confiança que reside a vossa força" (Is 30,15).

"Este é o destino dos que estultamente em si confiam, tal é o fim dos que só vivem em delícias. Como um rebanho serão postos no lugar dos mortos; a morte é seu pastor e os justos dominarão sobre eles. Depressa desaparecerão suas figuras, a região dos mortos será sua morada. Deus, porém, livrará minha alma da habitação dos mortos, tomando-me consigo" (Sl 48,14-16)

"E o pó volte à terra, como era, e o espírito volte a Deus que o deu" (Ecl 12,7)

Sola Scriptura, Sola Scriptura, Sola Scriptura, Sola Scriptura.

5 – O Novo Testamento está de acordo com essa linguagem e com esses textos?

"Se, pois, ele repete: Não entrarão no lugar do meu descanso [cf. Sl 94,11], é sinal de que outros são chamados a entrar nele. E como aqueles a quem primeiro foi anunciada a promessa não entraram por não ter tido a fé, Deus, após muitos anos, por meio de Davi, estabelece um novo dia, um hoje, ao pronunciar as palavras mencionadas: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações. Se Josué lhes houvesse dado repouso, não teria depois disso falado dum outro dia. Por isso, resta um repouso sabático para o povo de Deus. E quem entrar nesse repouso descansará das suas obras, assim como descansou Deus das suas. Assim, apressemo-nos a entrar neste descanso para não cairmos por nossa vez na mesma incredulidade. Porque a palavra de Deus é viva, eficaz, mais penetrante do que uma espada de dois gumes e atinge até a divisão da alma e do corpo, das juntas e medulas, e discerne os pensamentos e intenções do coração" (Hb 4,5-12)

Sola Scriptura, Sola Scriptura, Sola Scriptura, Sola Scriptura.

6 – Jesus Cristo, no Novo Testamento, ensinava que os mortos entram num estado de sono ou que voltam para o Pai, imediatamente depois da sua morte?

"Havia também um mendigo, por nome Lázaro, todo coberto de chagas, que estava deitado à porta do rico. Ele avidamente desejava matar a fome com as migalhas que caíam da mesa do rico... Até os cães iam lamber-lhe as chagas. Ora, aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos ao seio de Abraão. Morreu também o rico e foi sepultado. E estando ele [o rico] nos tormentos do inferno, levantou os olhos e viu, ao longe, Abraão e Lázaro no seu seio. Gritou, então: - Pai Abraão, compadece-te de mim e manda Lázaro que molhe em água a ponta de seu dedo, a fim de me refrescar a língua, pois sou cruelmente atormentado nestas chamas. Abraão, porém, replicou: - Filho, lembra-te de que recebeste teus bens em vida, mas Lázaro, males; por isso ele agora aqui é consolado, mas tu estás em tormento. Além de tudo, há entre nós e vós um grande abismo, de maneira que, os que querem passar daqui para vós, não o podem, nem os de lá passar para cá. O rico disse: - Rogo-te então, pai, que mandes Lázaro à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos, para lhes testemunhar, que não aconteça virem também eles parar neste lugar de tormentos. Abraão respondeu: - Eles lá têm Moisés e os profetas; ouçam-nos! O rico replicou: - Não, pai Abraão; mas se for a eles algum dos mortos, arrepender-se-ão. Abraão respondeu-lhe: - Se não ouvirem a Moisés e aos profetas, tampouco se deixarão convencer, ainda que ressuscite algum dos mortos " (Lc 16,20-31)

"Em verdade te digo: hoje mesmo estarás comigo no paraíso" (Lc 23,43).”

Sola Scriptura, Sola Scriptura, Sola Scriptura, Sola Scriptura.

7 – Qual é o ensinamento do Novo Testamento sobre a morte? É um estado de inconsciência ou um encontro com Cristo (juntamente com o Pai e o Espírito Santo)? Qual era a esperança dos primeiros cristãos? Morriam com a certeza do encontro com Cristo, ou morriam sem esperanças, sabendo que seriam esquecidos para sempre, sem gozar da presença de Deus?

Porque para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro. Mas, se o viver no corpo é útil para o meu trabalho, não sei então o que devo preferir. Sinto-me pressionado dos dois lados: por uma parte, desejaria desprender-me para estar com Cristo - o que seria imensamente melhor;
mas, de outra parte, continuar a viver é mais necessário, por causa de vós... Persuadido disto, sei que ficarei e continuarei com todos vós, para proveito vosso e consolação da vossa fé. (Filipenses 1, 20-24).

Meu ardente desejo e minha esperança são que em nada serei confundido, mas que, hoje como sempre, Cristo será glorificado no meu corpo (tenho toda a certeza disto), quer pela minha vida quer pela minha morte. "Sinto-me pressionado dos dois lados: por uma parte, desejaria desprender-me para estar com Cristo - o que seria imensamente melhor; mas, de outra parte, continuar a viver é mais necessário, por causa de vós."

"Estamos, repito, cheios de confiança, preferindo ausentar-nos deste corpo para ir habitar junto do Senhor. É também por isso que, vivos ou mortos, nos esforçamos por agradar-lhe" (2 Cor 5,8-9).

Mas, cheio do Espírito Santo, Estêvão fitou o céu e viu a glória de Deus e Jesus de pé à direita de Deus: Eis que vejo, disse ele, os céus abertos e o Filho do Homem, de pé, à direita de Deus. Levantaram então um grande clamor, taparam os ouvidos e todos juntos se atiraram furiosos contra ele. Lançaram-no fora da cidade e começaram a apedrejá-lo. As testemunhas depuseram os seus mantos aos pés de um moço chamado Saulo. E apedrejavam Estêvão, que orava e dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito" (At 7,55-59)

Sola Scriptura, Sola Scriptura, Sola Scriptura, Sola Scriptura.

8 – Há algum texto no Novo Testamento que afirme que Cristo, depois da sua morte, foi pregar o Evangelho aos mortos e, por isso, confirme que os mortos estão num estado consciente?

"Pois também Cristo morreu uma vez pelos nossos pecados - o Justo pelos injustos - para nos conduzir a Deus. Padeceu a morte em sua carne, mas foi vivificado quanto ao espírito. É neste mesmo espírito que ele foi pregar aos espíritos que eram detidos no cárcere, àqueles que outrora, nos dias de Noé, tinham sido rebeldes, quando Deus aguardava com paciência, enquanto se edificava a arca, na qual poucas pessoas, isto é, apenas oito se salvaram através da água" (1Pe 3,18-20).

1 Ped 4,6-8: "Pois para isto foi o Evangelho pregado também aos mortos; para que, embora sejam condenados em sua humanidade de carne, vivam segundo Deus quanto ao espírito. O fim de todas as coisas está próximo. Sede, portanto, prudentes e vigiai na oração. Antes de tudo, mantende entre vós uma ardente caridade, porque a caridade cobre a multidão dos pecados".

Sola Scriptura, Sola Scriptura, Sola Scriptura, Sola Scriptura.

9 – Que diz o livro do Apocalipse? Os mortos estão num estado inconsciente ou estão orando?

Apo 6, 9-11: Quando abriu o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos homens imolados por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho de que eram depositários. 10 E clamavam em alta voz, dizendo: Até quando tu, que és o Senhor, o Santo, o Verdadeiro, ficarás sem fazer justiça e sem vingar o nosso sangue contra os habitantes da terra?11 Foi então dada a cada um deles uma veste branca, e foi-lhes dito que aguardassem ainda um pouco, até que se completasse o número dos companheiros de serviço e irmãos que estavam com eles para ser mortos.

Apo 20: Vi também tronos, sobre os quais se assentaram aqueles que receberam o poder de julgar: eram as almas dos que foram decapitados por causa do testemunho de Jesus e da palavra de Deus, e todos aqueles que não tinham adorado a Fera ou sua imagem, que não tinham recebido o seu sinal na fronte nem nas mãos. Eles viveram uma vida nova e reinaram com Cristo por mil anos.

Os textos são claríssimos. Agora para aceitá-los precisamos de uma coisa: SOLA FEDES. Só a Fé!

Um grande abraço.
Pe. Anderson
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Os mortos estão dormindo ... em Cristo. Empty Re: Os mortos estão dormindo ... em Cristo.

Mensagem por harmonia1 Sáb Ago 07, 2010 8:30 pm

Em primeiro lugar quero parabenizar o pe. Anderson pela atitude de usar somente a Bíblia, pois é sábio ao fazer isso visto que Jesus disse:
Por que transgredis vós, também, o mandamento de Deus pela vossa tradição? Além disso doutrinas falsas adrentariam na igreja conforme a Escritura diz em S. Mateus 24: 24 lltess 2 e outros versos mais.Que Deus abençõe o pe. bem como todos que orando se dedicarem a esse estudo. Portanto aqui está um estudo profundo, com textos contextualizados e não fugindo da língua original da Bíblia.
• Depois da Morte, que Sobra?
• Corpo, Alma e Espírito?!
• Imortalidade? Quando?
Nosso século é conhecido por seu extraordinário avanço tecnológico, e na ciência tem-se buscado a resposta para a inquietante pergunta: “Que é o homem?” A despeito dos esforços despendidos no afã de respondê-la, a incógnita persiste.
Alexis Carrel, famoso cientista e Prêmio Nobel de Filosofia, declarou que o homem é “um grande desconhecido e estranho.”
Da ciência escorregou-se para a filosofia, numa tentativa super-humana de satisfazer a tremenda curiosidade: “Que é o homem?”
“Por séculos a idéia sobre o homem tem sido influenciada pelo filósofo grego Platão. Ele sugeriu que o homem consiste em duas partes: a alma imortal e o corpo corrupto, mortal. Esses dois elementos ele via como totalmente diferentes: um eterno e bom, outro mau, fraco e temporário. Durante a vida na Terra, ensina Platão, a alma tem de residir no corpo, como numa prisão de que se vê livre na morte. Ele fala do corpo como ‘fonte de intermináveis problemas’, e cria que o puro conhecimento de tudo poderia ser alcançado quando a alma se libertasse do corpo.” – Lição da Escola Sabatina, 1975, pág. 29.
Esta idéia platônica choca-se de frente com o ensino bíblico de que o “corpo é o templo do Espírito Santo” (I Cor. 6:19). Daí, nota-se o grande contraste “entre a idéia do corpo como uma prisão da alma e o conceito bíblico de que ele é o templo do Espírito Santo”. Por outro lado, a Bíblia é clara ao afirmar que o homem foi criado por Deus como “alma vivente” (Gên. 2:7). Ele não “abriga uma alma” dentro de si, ele próprio é uma “alma vivente”.
O entendimento a respeito do corpo e da alma levará o homem a determinar o seu conceito sobre a morte e o espiritismo. Portanto, é necessário discernir pelo estudo do santo Livro o que é um e o que é o outro.

QUE É O HOMEM?O homem, esse ser maravilhoso, feito um pouco menor que os anjos, tem sido objeto de muitas especulações quanto à sua estrutura. E perguntas como – O que é o homem? Tem ele uma alma? Sai dele, quando morre, uma entidade abstrata que vai se incorporar em outro ser, racional ou irracional? Estas são indagações cotidianas.
Para essas perguntas, a Bíblia somente tem a resposta, e nós a estudaremos para descobrir a verdade a respeito. O primeiro passo é sabermos o que é o homem. A Bíblia diz:
Gênesis 2: 7 – “E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em
seus narizes o fôlego da vida, e o homem foi feito alma vivente.”
(Isa. 29:16; 45:9; I Cor. 15:45).
Veja como é simples: Deus uniu dois elementos: Boneco de barro e fôlego de vida, o que resultou em uma alma vivente,ou seja: um ser vivente, e este ser vivente só existirá através da junção destes dois elementos que o trouxeram à existência, isto é: corpo (boneco de barro) e fôlego de vida.
Para você entender claramente, observe o seguinte:
• A luz elétrica é a resultante da união de dois elementos: energia ou corrente elétrica, mais a lâmpada. Desta união, temos a brilhante luz.
• A cadeira não tem cadeira, ela é uma cadeira, que é a união de pregos e madeira.
• A mistura de tinta azul com tinta amarela resulta na cor verde. O verde não tem verde, ele é verde.
Claro que a corrente elétrica só, não ilumina. A luz é o resultado da união normal da energia ou corrente elétrica com a lâmpada. Se você cortar o fio que leva a eletricidade até a lâmpada, esta não produzirá luz. Da mesma maneira, a lâmpada só, sem energia, também não ilumina.
O verde também só existirá quando continuarem misturados o azul e o amarelo. Estas cores, azul e amarelo, são cores básicas e têm existência própria; o verde, porém, é uma cor derivada e só existirá quando estiverem perfeitamente misturados o azul e o amarelo.
Desta forma, a “alma” é o resultado da união destes dois elementos utilizados por Deus ao criar o homem: o pó da terra e o fôlego de vida. Ambos se juntaram e produziu-se uma alma vivente – o homem.
O corpo por si só não pode pensar, agir, arrazoar. Porém, Deus, ao introduzir nele o fôlego de vida, tornou-o mais que uma simples matéria. Entrementes, assim como a corrente elétrica, só, não ilumina, da mesma maneira o fôlego de vida só não pode pensar, arrazoar, sentir, chorar, sofrer, nem realizar alguma função de vida inteligente.
Mas, a união do fôlego de vida (que é a própria vida dada por Deus) com o pó (barro) produziu imediatamente um homem inteligente, com capacidade de raciocinar, sonhar, sentir, pensar, agir, decidir. Portanto, a idéia de que o homem tem uma alma dentro de si é contrária à Bíblia. O homem, tornou-se sim, uma alma vivente. Ele não tem uma alma, ele é uma alma.
Assim, fica fácil entender as expressões bíblicas:
“Minha alma tem sede de justiça...”
“ Minha alma clama ao Senhor... ”
“Louco! esta noite pedirão a tua alma...”
“Alma, tens em depósito muitos bens, etc...”
São expressões de linguagem que denotam todo o desejo do homem em direção ao seu Criador. É o mesmo que dizer: “Eu tenho sede... eu clamo... você morrerá esta noite... ela, ele, eu, você, temos muitos bens, etc.
De toda a criação, foi o homem o único ser que não surgiu por uma ordem de Deus, mas foi feito pelas Suas próprias mãos, moldado com todo carinho e depois soprou em suas narinas o fôlego de vida, e o “boneco” de barro transformou-se numa criatura, uma alma vivente, um ser racional e inteligente.
O apóstolo Paulo confirma esta verdade afirmando: “...o primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente...” (I Cor. 15:45). E João abona a palavra paulina: “E o segundo anjo derramou a sua salva no mar, que se tornou em sangue como de um morto, e morreu no mar toda alma vivente.” Apoc. 16:3.
Portanto, não somente o homem, mas também todos os animais têm o mesmo fôlego provindo de Deus para tornarem-se almas viventes, criaturas viventes (Lev. 11:10, 46). O livro da Gênesi do mundo, fornece, entre outros, o seguinte texto esclarecedor:
Gênesis 7: 21-22
“E expirou toda a carne que se movia sobre a terra, tanto de ave como de gado e de fera, e de todo réptil que se roja sobre a terra, e todo homem, tudo o que tinha fôlego de espírito de vida em seus narizes, tudo o que havia no seco morreu.”
Note, irmão, a clareza do texto: animais, aves, peixes e homens... todos têm o mesmo fôlego de vida, que, ao lhes ser retirado, morrem. Salomão esclarece da seguinte maneira:
Eclesiastes 3: 19-20
“Porque o que sucede aos filhos dos homens, isso também sucede aos animais; a mesma coisa lhes sucede; como morre um, assim morre o outro, todos têm o mesmo fôlego; e a vantagem dos homens sobre os animais não é nenhuma, porque todos são vaidade. Todos vão para o mesmo lugar, todos são pó, e ao pó tornarão.”
Fica claro então que, no tocante ao fôlego (Sal. 150:6), não há diferença entre o homem e o animal. Ambos respiram, vivem e morrem quando lhes é retirado o fôlego de vida. Por isso não tem vantagem nenhuma o homem sobre o animal. A grande diferença, porém, é que, aos olhos de Deus, o homem está em uma posição muito elevada. O animal morre, desaparece e fica por isso mesmo.
Com o homem, porém, é diferente. Se ele quiser, está ao seu alcance uma vida eterna que lhe é concedida pelo Filho de Deus, morto em uma cruz. Só aqui, portanto, reside a grande diferença entre a alma vivente (animal racional) e a alma vivente (animal irracional).
A expressão fôlego de vida é algumas vezes empregada de forma diferente pelos escritores inspirados, como por exemplo:
Jó chama de alento e sopro — Jó 27:3
De espírito — Jó 14:10-12

Davi chama de respiração — Sal. 104:29
De espírito — Sal. 146:4

Salomão chama de fôlego — Ecl. 3:19
De espírito — Ecl. 12:7

Tiago já chama de vapor — Tiago 4:14

Moisés chama de sopro — Êxo. 15:8
De espírito — Gên. 7:22.
“O conceito de vida imediatamente após a morte jamais foi apresentado na parte hebraica ou grega da Bíblia. Originou-se com a filosofia grega e penetrou no judaísmo no período helenista (entre o quarto e o primeiro séculos antes de Cristo). Os fariseus assimilaram de fontes gregas a doutrina da imortalidade da alma. Essa doutrina veio para dentro da Igreja Cristã principalmente por influência do autor judeu Filo e os teólogos cristãos de Alexandria: Clemente (cerca de 150 a 215 d.C.) e Orígenes (cerca de 185 a 254 d.C.). A doutrina da imortalidade da alma é a base do espiritismo e também da filosofia da Nova Era.” – Lição da Escola Sabatina, nº 12, pág. 2, – l5/9/1996.
DEPOIS DA MORTE, O QUE SOBRA?
MORTALIDADE da alma tem sido um assunto divergente entre a cristandade, embora seja claro na Bíblia. Antes da mistura do paganismo com o cristianismo, não se cria que os santos ao morrerem iam para o Céu.
A origem da natalidade aconteceu com a ordem de Deus: “...multiplicai-vos e enchei a Terra...” (Gên. 1:28). A mortalidade, porém, lamentavelmente se deu, quando o homem desobedeceu a ordem expressa do Criador, dando ouvidos à serpente, representante de Satanás.
Quando criados Adão e Eva, foi-lhes oferecido para habitação um lindo jardim. De todas as árvores frutíferas poderiam utilizar; inclusive do fruto da árvore da vida, para que este lhes prolongasse a existência. O Senhor, porém, submeteu-os a um teste, proibindo-lhes tocar no fruto de uma determinada árvore que estava no centro do jardim. Representava a Lei de Deus, a vontade divina. Tocar ou não naquela árvore, revelaria a linha de conduta do casal. E então a voz de Deus ecoou:
Gênesis 2:17
“Mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.”
Satanás, porém, referindo-se a este fruto, afirmou categoricamente:
Gênesis 3:4 – “CERTAMENTE NÃO MORRERÁS.”

Como pai da mentira que é, Satanás utilizou as mesmas palavras divinas, colocando acintosamente a mentira no meio. Eva, tristemente, esqueceu-se da palavra de Deus para atender ao malígno e, por isso, muitos a condenam. Mas, grande parte da cristandade hoje dá ouvidos a esta mesma voz, crendo na mesma mentira: “certamente – não – morrerás.”
Para mostrar que o homem não era imortal, mas possuía imortalidade condicional à sua obediência, a primeira e imediata providência de Deus após o pecado foi vedar-lhe o caminho da árvore da vida. Por quê? Para que o homem não se tornasse um pecador imortal. Aqui a prova:
Gênesis 3:22-24
“... Ora, pois, para que não estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma e viva eternamente... o lançou fora do Jardim do Éden... pôs querubins ao oriente do Jardim do Éden, e uma espada inflamada que andava ao redor, para guardar o caminho da árvore da vida.”
Ora, que maior prova existe que não essa? O homem não poderia mais comer do fruto da árvore da vida, para não viver eternamente, isto é: tornar-se imortal. Evidentemente, provado está que ele não possuía imortalidade própria, mas que esta lhe era emprestada por Deus, sob esta condição: obediência.
Assim, o primeiro plano de Satanás (e o realizou) foi levar Adão e Eva a transgredirem a vontade divina. O segundo plano diabólico era levá-los a comerem do fruto da árvore da vida, perpetuando assim o pecado (mas foi frustrado, graças a Deus). A verdade prevaleceu, o homem tornou-se mortal. Os escritores bíblicos são, nisto, concordes. Eis o testemunho de alguns:
Davi: – “Que é o homem mortal para que te lembres dele?” (Sal. 8:4).
Paulo: – “... Cristo também vivificará os vossos corpos mortais” (Rom. 8:11).
“... isto que é mortal se revestir da imortalidade” (I Cor. 15:54).
“Jesus Se manifeste também em nossa carne mortal” (II Cor. 4:11).
“... revestidos para que, o mortal, seja absorvido pela vida” (II Cor. 5:4).
A mortalidade inerente da alma é uma doutrina clara da Bíblia, e o apóstolo Paulo, de uma forma abrangente, eficaz e cristalina, a endossa. Veja:
I Timóteo 1:17; 6:16
“Ora, ao Rei dos séculos, imortal... Aquele que tem, Ele só, a imortalidade...”
Se só Deus é imortal, Suas criaturas, evidentemente, são mortais.
A imortalidade que o homem possuia antes de pecar era derivada de Deus. Tinha-a ao comer do fruto da árvore da vida, enquanto obedecesse ao Senhor. Mas, quando deu ouvidos à serpente, transgrediu, tornando-se, portanto, mortal. É o que ensina a Bíblia. E, ao morrer a pessoa, a Bíblia responde:
Eclesiastes 12:7
“E o pó volte à terra, como era, e o espírito volte à Deus, que o deu.”
Isto é: o corpo (matéria), que é barro, volta ao pó, mas o fôlego de vida (aqui traduzido por espírito), volta a introduzir-se em Deus, que é o grande autor da vida. E, o que acontece? Simples: o homem deixa de existir.
É a mesma coisa que separar o azul do amarelo: o verde desaparece. Ao desligar-se a corrente elétrica da lâmpada, a luz se acaba. Da mesma sorte, a cadeira: lançada no fogo sua madeira e enterrados os pregos, ela deixa de existir.
Infelizmente, muitos não aceitam esta simples verdade, mas os escritores sacros crêem assim, afirmando que, no desenlace, não sai uma entidade abstrata, para que seja galardoada, recompensada ou não, indo ao Céu ou ao inferno. Dizem, sim, que vão para a sepultura. Por exemplo: Jó 14:14, 21; 19:25 e 26; Sal. 115:17; 6:5; e muitas outras passagens.
A significativa expressão: “tu és pó e ao pó tornarás” (Gên. 3:19), estabelece a natureza mortal, clara e evidente do homem. Poderá, no entanto, alguém questionar, naturalmente, os que advogam a tese da imortalidade, e dizer: “Perece o corpo, a alma não.”
Então perguntarei: Onde está a sede do amor, da inveja, do ódio; no “corpo” ou na “alma”? Provavelmente você dirá que é na alma, ou espírito, memória, pensamento, consciência, etc. Então, a Bíblia dissipa as dúvidas:
Salmo 146:4, Eclesiastes 9:6
“Sai-lhes o espírito (fôlego de vida) e eles tornam-se em sua terra (sepultura – pó); naquele mesmo dia (o de sua morte) perecem os seus pensamentos... até o seu amor, o seu ódio, a sua inveja já pereceram, e já não têm parte alguma neste século, em coisa alguma do que se faz debaixo do Sol.”
Pois bem, perece tudo na dissolução do corpo. ( Isaías 38:18 e 19). Portanto, irmão, ensina a Bíblia que o homem é mortal. Não tem uma alma fluídica dentro de si; ele é uma alma vivente, nada mais. Quando morre, vai para a sepultura e o fôlego de vida volta para Deus, e tudo jaz em completo esquecimento.
Se naquele mesmo dia (o da morte), perecem todos os pensamentos, claro está que não há consciência após a morte. Não fica o espírito pensando, agindo com raciocínio, seja no Céu, no purgatório, no além, no inferno ou nalgum paraíso.
Se alguém ainda contestar o claro ensino das Escrituras, outra vez arrazoarei: Que dizer de Jesus quando afirmou que Lázaro, o irmão de Maria e Marta, que havia morrido há 4 dias, estava dormindo? (João 11:11). E depois, categoricamente, afirma: “Lázaro está morto” (João 11:14). Queria o Senhor ensinar que a morte é um sono e este é passado na sepultura, em completo esquecimento. Note ainda: Jesus não disse para Lázaro descer do Céu; certamente sendo Lázaro um bom cristão, ao morrer, deveria estar lá, consubstanciado na crença imortalista de hoje, mas Jesus, fitando a sepultura, disse: “Lázaro,vem para fora”. João 11:43.
Pense bem: Se Lázaro estivesse gozando as delícias celestiais após morrer, ele gostaria que Jesus o trouxesse de volta a esta terra de pecado, ódio, guerra, maldade, tristeza, enfermidade e morte? E Jesus, o traria?
É, meu amado, o ensino claro da Bíblia é que a morte é um sono. “O pó volte ao pó, e o espírito (fôlego de vida) volte à Deus.”
Ah, mas isso é muito simples! É simples demais para se crer, dirão os teólogos. Então, ouça: Quando Jesus deu graças ao Pai por ter ocultado “estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelado aos pequeninos” (Mateus 11: 25-26), Ele está dizendo, certamente, que algumas coisas são, de fato, escondidas dos pesquisadores sofisticados (PHD’s, MHD’s e Doutores em Divindade). Tornar-se como crianças é a atitude que Jesus disse ser mais adequada para se estudar a Bíblia.

ESPIRITISMO ENCOBERTO
A doutrina fundamental espírita, e ramos congêneres, é que o homem tem uma alma dentro de si, que lhe sai ao morrer e vai reencarnar-se neste ou naquele ser vivo.
Ora, o cristão que crê tenha o homem uma alma, que lhe sai por ocasião da morte, indo ao Céu ou ao inferno, antes de mais nada, já está pensando igual ao espiritismo, apenas com a diferença dos fins propostos. Torna-se, sem o perceber, em um espírita em potencial, compreende?
PENSE NISSO: Terá a alma braços, pernas, cabeça com raciocínio, sentimento, emoções? Se a alma que sai do morto tem estes elementos e sentidos, jamais poderá ser uma alma, e sim uma pessoa. Uma pessoa reluzente, translúcida, diáfana ou transparente, mas, uma pessoa semelhante às que vivem neste Planeta. E, se assim é, temos de admitir que, uma pessoa sai de dentro de outra pessoa quando morre, e aí complica ainda mais. Certamente favorecerão os “fantasmas.”
A verdade é que, no Céu ou no inferno, as “almas” terão que ter sentimentos que as levem a gozar as delícias do paraíso ou sofrer os horrores do fogo do inferno, senão a recompensa e o castigo não seriam fisicamente efetivados.
O que sai do homem quando morre, vai para Deus e retorna-lhe na ressurreição, é apenas o fôlego de vida emprestado por Deus a todos os seres viventes.

CORPO, ALMA E ESPÍRITO
Admitem muitos irmãos da atualidade que o homem tem dupla natureza, ou seja: Corpo e Alma. Outros acrescentam o Espírito. (São as teorias dicotomista e tricotomista). No entanto, estes conceitos são terminantemente contrários à Bíblia, pois esta ensina que o homem é o resultado direto de dois elementos: pó da terra (corpo, matéria) e fôlego de vida ou “espírito”, de cuja junção resultou uma alma vivente – um ser vivente, racional, pensante, com capacidade intelectiva e moral, etc. Gên. 2: 7.
Três textos, pelo menos (I Tess. 5: 23; Mat. 10: 28; Zac. 12:1), são sempre utilizados apressadamente, a fim de sancionar a crença de que o homem possui uma “entidade” que lhe sai, ao morrer, tomando rumos do Céu ou inferno; respectivamente, o bom e o mau, tratando-se de cristão ou ateu. Sendo espírita, o destino pode ser um animal, doente físico, etc.
Antes de nos atermos a tais doutrinas, cujos textos estudaremos à frente, descubramos o que são “espírito” e “alma”, segundo os escritores sagrados.
As Santas Escrituras são pródigas em oferecer salutares conselhos e sábios ensinamentos que edificam e desanuviam as dúvidas humanas. Há, contidas nelas, 390 referências à “alma” que, após compulsadas, o leitor atento notará os diversos sentidos em que aparece, mas NUNCA financiando a doutrina da imortalidade natural ou inerente. Basta um conjunto de versículos para comprovação; deles me valerei, embora que suscintamente, pois o espaço assim o exige.
O vocábulo “alma”, do hebraico nephesh, e grego, psyché, pode ser traduzido de várias maneiras, como, por exemplo:

“ ALMA” – COM CONOTAÇÃO DE “VIDA”
Levíticos 17: 11
“Porque a alma (vida) da carne está no sangue; pelo que vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pelas vossas almas (vidas); porquanto é o sangue que fará expiação pela alma (vida, pessoa).”
Levíticos 17:14
“Porquanto (o sangue, v. 13) é a alma (vida) de toda carne; o seu sangue é pela sua alma (vida); ... tenho dito aos filhos de Israel: não comereis o sangue de nenhuma carne, porque a alma (vida) de toda carne é seu sangue...”
Atos 20:10
“Paulo porém, descendo, inclinou-se sobre ele e, abraçando-o disse: Não vos perturbeis, que a sua alma (vida) está nele.”
E mais estes textos: Gên. 9:4 e 5; I Reis 19:14; Jó 6:11; Mar. 3:4; II Cor. 12:15; Heb. 10:39; Mat. 16:26; Luc. 12:20; Mat. 11:29; Mar. 8:37, etc.
“ALMA” – COM CONOTAÇÃO DE “PESSOA”
Gênesis 46:27
“E os filhos de José, que lhe nasceram no Egito, eram duas almas (pessoas). Todas as almas (pessoas) da casa de Jacó, que vieram do Egito, foram setenta.”
Levíticos 17:12 –“... Nenhuma alma (pessoa) de entre vós comerá sangue...”
Atos 7:14 – “... sua parentela, que era de setenta e cinco almas (pessoas).”
Atos 2:41 – “Naquele dia agregaram-se quase três mil almas (pessoas).”
Atos 27:37 – “E éramos... duzentos e setenta e seis almas (pessoas).”
E mais estes textos: Gên. 36:6; 46:15, 18, 22, 25 e 26; Lev. 17:10, 15; Jer. 52: 29 e 30; Eze. 13:18-20; 22:25; Sal. 109:20; Prov. 11:30; Atos 3:23, etc.

“ALMA” – COM CONOTAÇÃO DE “CORAÇÃO”
Gênesis 34:3
“E apegou-se a sua alma (coração) com Diná, filha de Jacó, e amou a moça...”
I Samuel 20:17
“E Jônatas fez jurar a Davi de novo, porquanto o amava... com todo o amor da sua alma (coração).”
I Reis 11:37
“E te tomarei, e reinarás sobre tudo o que desejar a tua alma (coração), e serás rei sobre Israel.”
Atos 2:43 – “Em toda a alma (coração) havia temor...”
E mais estes textos: Sal. 42:5; Ecl. 6:2; Cant. 3:4: Miq. 7:3; Mar. 14:34, etc.
PENSE – O indivíduo pode diversificar sua dialética, direcionar seu raciocínio, perder-se em questiúnculas, nestas conotações; mas nunca poderá negar que a “alma” é o homem, o ser vivo, a pessoa humana.
O vocábulo “espírito”, que em hebraico é neshamah ou ruach; e em grego, pneuma, é empregado, na Bíblia, também em diversos sentidos, a saber:

“ESPÍRITO” – COM CONOTAÇÃO DE FACULDADES MORAIS –
ÍNDOLE – CARÁTER – PENSAMENTO – SENTIMENTO

Salmo 51:10
“Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito (caráter, índole) reto.”
Lucas 1:17 – “E irá adiante dele no espírito (caráter) de Elias...”
I Coríntios 4:21
“Que quereis? Irei ter convosco com vara ou com amor e espírito (sentimento) de mansidão.”
Filipenses 1:27
“...quer vá e vos veja... e ouça acerca de vós que estais num mesmo espírito (pensamento), combatendo juntamente... pela fé do evangelho.”
E mais estes textos: II Tes. 2:2; Rom. 1:9; 7:6, etc.

“ESPÍRITO” – COM CONOTAÇÃO DE SABEDORIA – DISCERNIMENTO –
RACIOCÍNIO – CONHECIMENTO.

Lucas 1:80
“E o menino crescia, e se robustecia em espírito (conhecimento)...”
Mateus 5:3
“Bem-aventurados os pobres de espírito (raciocínio), porque deles é o reino dos Céus.”
E mais nestes textos: Êxo. 31:3; Núm. 14:24, etc.

“ESPÍRITO” – COM CONOTAÇÃO DE – ÂNIMO – ENERGIA
Gênesis 45:27
“Porém, havendo-lhe eles contado todas as palavras de José... reviveu o espírito (ânimo) de Jacó.”
Jó 17:1 – “O meu espírito (energia, ânimo) se vai consumindo...”
Salmo 143:7
“Ouve-me depressa, ó Senhor; o meu espírito (ânimo) desfalece; não escondas de mim Tua face...”
Juízes 15:19
“Então o Senhor fendeu a caverna que estava em Leí, e saiu dela água; e bebeu, e o seu espírito (ânimo) tornou, e reviveu...”
Mais estes textos: I Sam. 30:12; Prov. 15:13; 17:22; Eze. 18:31; Dan. 7:15; Ageu 1:14, etc.

“ESPÍRITO” – COM CONOTAÇÃO DE FÔLEGO – RESPIRAÇÃO – SOPRO
Gênesis 7:15
“E de toda a carne, em que havia espírito (fôlego) de vida, entraram de dois em dois para Noé na Arca.”
Jó 14:10
“Mas, morto o homem é consumido; sim, rendendo o homem o espírito (fôlego), então onde está?”
Eclesiastes 12:7
“E o pó volte à terra como era, e o espírito (fôlego) volte a Deus, que o deu.”
Lucas 8:55
“E o seu espírito (fôlego, respiração) voltou, e ela logo se levantou; e Jesus mandou que lhe dessem de comer.”
Mais estes textos: Jó 27:3; Apoc. 11:11, etc.

“ESPÍRITO” – COM CONOTAÇÃO DE – VIDA
Jó 12:10
“Que está na sua mão a alma (vida) de tudo quanto vive; e o espírito (vida) de toda carne humana.”
Apocalipse 13:15
“E foi-lhe concedido que desse espírito (vida) à imagem da besta...”

“ESPÍRITO” – COM CONOTAÇÃO DE – ANJO
Atos 8:26, comparar com o verso 29; Heb. 1:13-14, etc.

“ESPÍRITO” – PODER DIVINO – ESPÍRITO DE DEUS
Gên. 1:2; Isa. 44:3; 61:1; I Cor. 6:19, e mais 301 textos.
OBSERVAÇÃO – Das 283 passagens bíblicas sobre “espírito” (excetuando-se as 305 que mencionam espírito – Poder Divino), e nas conotações apresentadas, nada há indicativo de que sai de dentro do homem algo que tenha forma e se identifique como um ser – vaporoso, translúcido, silhuético ou fantasmagórico.
IMPORTANTE – Conquanto haja nas Escrituras estas variadas formas em que alma e espírito são empregados, não há em nenhuma delas qualquer indício que signifiquem uma “entidade abstrata que sobrevive à matéria”. Não há na Bíblia nenhum texto que autorize a doutrina de uma alma ou um espírito imortais. Só Deus é imortal. I Tim. 1:17; 6:16.

ELUCIDANDO O ASSUNTO
Isaías 11:2
“E repousará sobre Ele o Espírito do Senhor; o espírito de sabedoria, e de inteligência, o espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de conhecimento e de temor do Senhor.”
Como se vê, há tantos e tão variados significados esclarecedores de espírito, que é irrecusável sua aceitação de que em muitos lugares são expressões metafóricas, figuras de linguagem ou mesmo sinédoque (comparações simultâneas).
Jamais poderemos confundir o espírito como uma personalidade, um ser (não me refiro à Terceira Pessoa da Trindade), para que não venhamos a admitir que só de uma vez “repousou” no Senhor Jesus quatro espíritos.
O testemunho fiel das Escrituras é que “Deus é Espírito, os anjos são seres espirituais, mas nunca o homem.”
Assim sendo, ficará fácil entender os textos que têm confundido muitos sinceros estudantes da Bíblia, como sejam:
I Reis 17:22
“E o Senhor ouviu a voz de Elias, e a alma (vida-fôlego) do menino tornou a entrar nele.” (A alma que saiu do menino é a centelha de vida = fôlego).
Gênesis 35:17 e 18
“E aconteceu que, tendo ela (Raquel) trabalho em seu parto... saindo-se-lhe a alma (vida, sangue) (porque morreu)...”
Observação – Raquel teve uma hemorragia e perdeu todo o sangue (alma), morrendo em seguida (Ler: Lev. 17:11, 14).
I Coríntios 5:5
“Seja entregue a Satanás para destruição da carne, para que o espírito (caráter) seja salvo no dia do Senhor Jesus.”
O apóstolo está corrigindo a “complicada” Igreja de Corinto. Nos versos 3 e 4 menciona dois outros “espíritos” que, com mais este do verso 5, precisam ser entendidos corretamente, pois Paulo não está dizendo que o homem tem duas “coisas” que podem ser divididas, uma para Satanás, outra para Deus.
Evidentemente, Paulo está realçando aqui a lúcida doutrina da ressurreição. O “dia do Senhor Jesus” é a Sua segunda vinda, quando então serão ressuscitados todos os salvos, com a restituição do fôlego de vida, já que este lhes foi retirado ao morrerem. Efetivamente, na morte ocorre o que é simples e fácil de se entender. A “carne” (pó, corpo, barro) volta ao pó, e o espírito (fôlego de vida) volta a Deus. O caráter do homem é que será salvo, e isto é comprovado no fato de que, ao ressuscitar, virá à sua memória, de imediato, os últimos pensamentos, com os quais morrera. Na ressurreição, Deus volta a recompor o homem, agora com um corpo glorificado; devolve-lhe a mesma vida (fôlego) que o faz recuperar sua capacidade intelectiva e moral.
Lucas 1:17
“E irá adiante dele no espírito... de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos, e os rebeldes à prudência dos justos, com o fim de preparar ao Senhor um povo bem disposto.”
Alegar que este texto financia a existência de um espírito que pode sair da pessoa é o máximo na falta de compreensão bíblica. Sim, pergunto, que “espírito” seria, já que Elias não morreu! (foi sepultado vivo? II Reis 2). A vinda de Elias foi uma profecia (Mal. 4:5) que se cumpriu fielmente com o primo de Jesus. João iria efetuar a mesma obra que Elias realizou, isto é: uma reforma espiritual, preparando o caminho do Senhor (Mat. 17:10-13). Somente isto!
I Tessalonicenses 5:23
“E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito e alma e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.”
OBSERVAÇÃO – Esta expressão tricotômica “é uma forma redundante e enfática de definir a personalidade integral do homem”. Em outras palavras: Paulo, desejando preparar um povo especial, como é o povo que aguarda a volta de Jesus, usa uma expressão global para designar o homem no sentido lato da palavra, na santificação de todo o seu ser para ter a aprovação do Céu. Paulo desejava que todas as faculdades morais e espirituais, bem como o próprio templo (corpo, I Cor. 3:16) do crente, estivessem preparados para o grande dia de Deus (a volta de Jesus).
Hebreus 4:12
“Porque a Palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até a divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.”
OBSERVAÇÃO – Esta é outra expressão “redundante e enfática”. Aqui, Paulo suprime o termo corpo, mas subentende-se que ele (nas entrelinhas) está nas “juntas e medulas”. Entretanto, este texto quer dizer, nada mais, nada menos, que a Bíblia, quando examinada por um “coração” sincero, penetra até os recônditos de seu ser. Seu poder transformador é inegável.
Mateus 10:28
“E não temais os que matam o corpo (matéria, barro), e não podem matar a alma (vida); temei antes Aquele que pode fazer perecer no inferno a alma (vida) e o corpo (matéria).”
OBSERVAÇÃO – Atente primeiro para a palavra perecer. Jesus não deixa dúvida de que tudo vai acabar (acabar e não continuar queimando). Portanto, tudo que se force aqui para provar a imortalidade ou imperecibilidade da alma cairá no vácuo. O que está claro neste texto e se com ele alguém deseja provar alguma coisa, é que a alma perece. Por conseguinte, ela não é imortal.
Jesus ensina aqui que o homem pode matar, isto é, fazer alguém cessar de viver, mas jamais poderá impedir a ressurreição de um justo, o que não se dá com Deus, que pode matar o corpo e fazer a vida desaparecer por completo, entretanto, tal só se dará com os ímpios, e com o fogo que os destruirá Ele purificará a Terra para se tornar a morada dos salvos. Na ressurreição, Deus dará novo corpo e a mesma vida (fôlego), pois que Ele é a própria vida, a fonte, “usina geradora” de vida.
Específicamente neste texto, alma tem o sentido de “vida”, a “natureza espiritual do homem”. E não é difícil admitir esta verdade quando aceitamos o que diz a Bíblia, que o homem não tem uma alma, mas ele é uma alma. Uma alma vivente, que foi o resultado da inoculação do fôlego de vida por Deus no boneco de barro, que imediatamente lhe deu raciocínio, a capacidade de amar, sonhar, sentir, viver, enfim. A “matriz” divina é perfeita, inquestionável, insubstituível.
Para ilustrar e facilitar sua compreensão, voltemos ao passado. Os mártires, aqueles cristãos perseguidos e mortos impiedosamente de várias maneiras, morreram na fé. Os ímpios mataram seus corpos – tiraram-lhe a vida; mas não lhe mataram a esperança da ressurreição nem a promessa de uma vida eterna. Em suma, irmão amado, nenhuma parte das Escrituras, e muito menos este texto, ensinam que há uma “entidade abstrata e imortal, que sobrevive à matéria.”
SINTETIZANDO – Os passos dados pelo Criador, com clareza, em Sua palavra, com a simplicidade de uma criança, é que: Ele fez um boneco de barro (estátua), soprou em suas narinas o fôlego de vida e o boneco tornou-se uma alma vivente, com raciocínio, emoções e sentimento. Gên. 2:7. Exemplo:
BONECO DE BARRO + FÔLEGO DE VIDA = ALMA VIVENTE
Não foram colocados dentro do boneco, uma alma nem um espírito. Ele tornou-se uma alma vivente.
OBSERVAÇÃO – Enquanto a alma vivente respirar, estará viva. Continuará sendo alma vivente. Mas, tão logo pare de respirar, tornar-se-á alma morta.
PROVAS: – Sal. 104:29 – “...se lhes tiras a respiração (fôlego), morrem.”
Ecl. 12:7 – “E o pó (boneco) volte à terra, como era, e o espírito (fôlego) volte a Deus, que o deu.”
Tiago 2:26 – “...o corpo (boneco) sem o espírito (fôlego) está morto...”
RESULTADO: ALMA VIVENTE – FÔLEGO DE VIDA = ALMA MORTA
Completo esquecimento – Sal. 146:4; Ecl. 9:6. Evidente, o que faz viver o corpo é o fôlego.
Inquestionavelmente, o “espírito” é a mais clara tradução de “fôlego”, e deve assim ser aceito pelos cristãos, pois que, um “espírito” (ser fluídico, etéreo, reluzente, translúcido, personalizado, fantasmagórico ou coisa parecida) que “desencarna”, “se purifica” através de “gradação”, “reencarna”, “que sobrevive à matéria”, etc... é doutrina exclusiva do espiritismo e deve ser abandonada, retirada dos arraiais do Senhor, por aqueles que se preparam para o Céu.
Além da lógica, há uma enorme coerência em aceitar seja o homem uma alma. Não há dentro dele mais dois seres. Acompanhe as conjecturas seguintes e veja se não é melhor aceitar a simplicidade eloquente de Gênesis 2:7.
Diz o profeta que, “a alma que pecar, essa morrerá...” (Eze. 18:20). Pergunto, então, aos que aceitam tenha o homem uma alma e um espírito, que lhe saem por ocasião da morte:
– Se a alma pecar, o que ocorre com o corpo e o espírito? Ou, neste caso, quem pecará de fato: A alma, o corpo, ou o espírito? – Se só a alma pecar, o corpo e o espírito devem ou não morrer?
A doutrina evangélica crida hoje é que, ao morrer o homem, sendo bom, vai para o Céu; sendo mau, para o inferno, imediatamente. Então, consideremos:
JUSTO – Quem vai receber o galardão? O corpo, a alma, ou o espírito?
ÍMPIO – Quem será castigado? O corpo, a alma, ou o espírito?
O ensino doutrinário das Igrejas Neo-Pentecostalistas, conforme o Prof. A. Gilberto, do Instituto Bíblico Pentecostal, é que, quem peca é a alma (ser vivo que vive dentro do homem, segundo seu ensino). Sendo assim, permita-me levantar-me como advogado do corpo e do espírito; sim, porque estes não podem ser responsabilizados pelo pecado da alma e, dessa forma não podem se perder. E aí o veredicto insofismável será:
• A alma vai para o inferno.
• O corpo e o espírito para o Céu.
Vê o despenhadeiro que nos apresenta quando se intenta colocar alguma coisa dentro do homem? Ficará complicado tirá-la dali depois. Este é um argumento que nos é inteiramente favorável para a aceitação correta de que a alma é o homem in-totum.
Querido irmão, não compliquemos o que é simples e fácil. Alma, proferida pelos diversos escritores bíblicos – “Minha alma clama, suspira e desfalece”. “Bendize, ó minha alma, ao Senhor...” “A minha alma anseia pelo Senhor...” etc., – quer dizer o homem completo, o ser vivo, alma vivente, eu, você, e nunca alguma coisa fluídica, etérea ou nebulosa que resida dentro do homem. EU CLAMO...!
CONSIDERE ISSO, IRMÃO

Se o galardão (Céu para o justo, inferno para o ímpio) ocorrer na hora exata da morte, três doutrinas bíblicas ficam sem sentido, e canceladas, a saber: o juízo (Atos 17:31); a ressurreição (I Cor. 15); e a volta de Jesus (João 14:1-3). A recompensa está, pois, precedendo a todas.
O ensino do citado professor, Antonio Gilberto, é que o espírito e a alma do homem voltam para Deus; então novamente pergunto:
QUAIS ESPÍRITOS E ALMAS VOLTAM PARA DEUS?
Do justo ou do ímpio?
Se você disser que somente a alma e o espírito do justo voltam para Deus, os do ímpio têm que ir para o inferno, é óbvio. A não ser que eles vão ficar perambulando por aí, “desincorporados”, ou no “purgatório”, “encarnados” em algum ser vivo, ou “penitentes” em algum lugar.
Realmente, a Bíblia diz que o espírito volta para Deus. Veja:
Eclesiastes 12:7
“O pó volte à terra, como era, e o espírito volte a Deus, que o deu.”
Aqui há que se considerar, honestamente, que a alma é uma intrusa. O que volta, meu irmão, é o “espírito”. Não queiramos colocar uma alma dentro do homem, para que ambos voltem para Deus, pois assim será forçar demais o texto para adaptá-lo a uma crença anti-bíblica.
O espírito também é mencionado de forma genérica (o texto é contundente: “...e o espírito volte a Deus que o deu”), e ninguém pode negar. Sendo assim, ambos os espíritos (do justo e do ímpio) vão para Deus, e isto é a clara e simples verdade da Bíblia.
Assim, pois, se é aceito que algum ser real, corpóreo ou não, que “sobrevive à matéria”, isto é: continua a viver liberto do corpo, se não for sofrer um processo evolutivo de “gradação”, então terá que tomar rumo do Céu fatalmente, porque de lá veio. Ora, se vai para o Céu, já está – pela ótica da lógica – com a salvação garantida, tanto o espírito do justo quanto o do ímpio
Porém, as doutrinas do juízo, ressurreição e a volta de Jesus que são esposadas pelas Igrejas Evangélicas, precisam ser conciliadas, já que são bíblicas. O que fazer então? Só há uma saída, e esta seria:
• O espírito do justo desce do Céu, entra no corpo (anteriormente morto), permanece na sepultura enquanto é julgado. Após o julgamento, Jesus volta, o espírito ressuscita e volta para o Céu. Ora! Mas para quê isso? Já não estava ele lá gozando a bem-aventurança? Evidente, só se vai para o Céu para este fim. Por outro lado, imagine você se este “espírito” tivesse algum pecado escondido, e no juízo fosse descoberto, e... ao invés de ir para o Céu, fosse agora para o inferno?
• O espírito do ímpio desce do Céu, entra no corpo (anteriormente morto), permanece na sepultura, é julgado, Jesus volta, ele ressuscita e vai para o inferno.
Que diferença! Estava ele no Céu, experimentou a cálida harmonia celestial e, agora, vai para sempre arder, arder e arder.
OBSERVAÇÃO – Há ainda algo a harmonizar, ou seja: Os justos, segundo a Bíblia, ressuscitam na primeira ressurreição (Apoc. 20:6), e os ímpios, na segunda. Assim sendo, o espírito do ímpio vai ainda permanecer 1000 anos sepultado (Apoc. 20) e, segundo ensina o referido professor, o espírito é um “ser vivo, imortal e inteligente”, portanto não morre, evidentemente estará sepultado vivo, o que lhe aumentará sobremaneira a surpresa, porque algum tempo antes estava no Céu.
Se estas conjecturas não forem reais, teremos de admitir que o espírito do justo é diferente do espírito do ímpio. E, se assim é, somos forçados a “admitir a pré-existência da alma consciente”, ou seja, todos os homens e mulheres já existiam antes de nascerem aqui na Terra, o que é, antes de tudo, contrário à própria razão.
Não acha você coerente admitir que o espírito é o fôlego de vida?
PARA SUA MEDITAÇÃO
Você nunca estranhou por que quase nunca se ouve pregação sobre a ressurreição nas Igrejas Evangélicas? Naturalmente que esta pregação traria tremenda contradição, não é? Evidente, se o galardão e a condenação ocorrem por ocasião da morte, volto a afirmar, tais eventos precedem o julgamento, cancelada fica a ressurreição, e a volta de Cristo desnecessária se torna.
Amado irmão, é perigoso pensar igual ao espiritismo, porque fatalmente se cairá nesta esparrela. O espiritismo não crê na ressurreição. Ele aceita a reencarnação. Os nomes são parecidos, porém há um abismo entre eles. E é preciso tomar cuidado para não cair nele.
É uma inglória tarefa a de defender a imortalidade da alma, como o fazem hoje os evangélicos, pois que, se as almas e espíritos saem de dentro do homem ao morrer, quais “seres vaporosos e invisíveis”, iremos ter, queiramos ou não, um Céu vaporoso, “uma habitação aérea de espíritos rarefeitos que, evidentemente, são pintados esvoaçando incessantemente ao acompanhamento de harpas, porque seria ilógico pensar em eles fazerem qualquer coisa mais substancial.” – Objeções Refutadas, F.D. Nichol, pág. 83.
A doutrina da imortalidade da alma é puramente espírita, surgiu de uma “sessão espírita” (Gên. 3:1-6) e é escorada em uma milenar mentira, e pior, proferida para subestimar e pôr em dúvida a Palavra Divina, pois:
Disse Deus: “CERTAMENTE MORRERÁS” (Gên. 2:17).
Satanás retrucou: “CERTAMENTE – NÃO – MORRERÁS” (Gên. 3:4)
Evidente, se Deus diz que morre, morre mesmo; nada poderá sair vivo de dentro do homem, senão Satanás teria razão em sua afirmativa. No entanto, este ser logrou tremendo êxito em sua artimanha, pois que, assustadoramente, o espiritismo está rodeando a Terra, enlaçando a todos em suas malhas sutis e fantasiosas. Até os alicerces dos evangélicos estão ruindo, ao esposarem a doutrina da imortalidade inerente da alma. Quer ver? – Leia esta declaração:
“Essa doutrina da imortalidade da alma faz com que o espiritismo pareça razoável. A visão popular, que pinta nossos queridos mortos como estando perto de nós e profundamente interessados em nossas atividades, está apenas um passo distante do espiritismo, que simplesmente acrescenta o aspecto da comunicação. Assim, em vez de erguer uma parede contra esse culto, que virtualmente todos os ministros consideram como mau, para ele se abre uma porta.” – Idem, 84 – grifos meus.
E isso é tão verdadeiro que, no afã inglório de confirmar a doutrina da imortalidade, há grande semelhança nos termos usados pelos evangélicos com o pensamento espírita. Por exemplo:
O espiritismo diz que o corpo é o “invólucro ou cadeia” da alma. Que há “evolução do espírito” e “espíritos desencarnados”. – Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec.
O Professor A. Gilberto, do Instituto Bíblico Pentecostal, ensina que: O corpo é a “bainha” da alma. Que há “gradação” (“progressão por graus sucessivos” – Delta Larousse) da alma, e que a alma “sobrevive à matéria.” – Estudos Elaborados, do Professor A. Gilberto, pág. 2.
Ora, não é exatamente o que ensina o espiritismo? Claro que sim! Só que com nomes diferentes! Abra os olhos, amado irmão, isso é o terreno encantado do malígno.Veja também que, longe de se estabelecer uma diferença, uma barreira entre as doutrinas espíritas e evangélicas, pelo contrário, elas se identificam e só diferem no fato de que os evangélicos aceitam que a alma e o espírito vão para o Céu, e os espíritas, que irão “encarnar” em algum ser vivo, a fim de proceder à “gradação” até a purificação ansiada, a perfeição absoluta, como ensinam.
Uma coisa porém, os espíritas estão à frente dos evangélicos imortalistas, é que eles não aceitam que Deus permitirá que os pecadores ficarão para sempre ardendo no fogo do inferno. Isso, afirmam eles, não afina com o caráter de Deus, o que leva nosso pleno endosso.
Nós não caímos nestas malhas, pois que, ao aceitarmos a mortalidade natural da alma, não temos nenhuma dificuldade em ensinar que, ao morrer o homem, a “matéria, pó, corpo”, vai ao pó (Ecl. 12:7), e o fôlego de vida vai à Deus. O mais fica na memória do Grande Jeová, e está muito bem, pois Ele é o Onisciente Criador. Quanto aos atos bons e maus, omissões, etc., do morto, estão exarados nos livros (Dan. 7:10) que se tornarão nos autos do seu julgamento. Atos 17:31.
Também, “não temos de ensinar a incrível doutrina de que existe dentro do ‘homem’ algo que é o homem real, mas que não é discernível a qualquer dos sentidos, e não está em conformidade com qualquer das leis provadas da ciência. Vemos a palavra homem como significando algo muito real e concreto. Não vagueamos no labirinto das discussões metafísicas na tentativa de compreender ou explicar como Deus pôde insuflar nas narinas do homem o fôlego de vida, e o homem se tornou uma alma vivente. Simplesmente afirmamos, na força do relato bíblico, que corpo, alma e espírito são todos necessários para dar existência e significação àquilo a que a Bíblia se refere quando fala do homem no sentido lato da palavra.” – Ibidem, pág. 85 – grifos meus.
Nós nos ombreamos aos postulados bíblicos, junto à Deus, que afirmou ao homem, “certamente morrerás” e que, depois de morto, não há consciência, nem sabe ele nada do que se passa debaixo do Sol (Ecl. 9:6), sua memória jaz em completo e perfeito esquecimento (Ecl. 9:5), dormindo até a ressurreição (Apoc. 20:6). O fôlego de vida reintegra-se a Deus, que é a própria fonte de vida.
Assim, “nossa visão da natureza do homem não interfere de modo algum na doutrina do final fogo do inferno. De fato, se o homem é um ser literal, então o lugar da pena deve ser certamente um lugar literal, e o castigo deve ser algo muito literal. Mas o que nossa visão do homem como mortal nos livra, é do ensino de que os fogos do inferno nunca findarão... e que há um ente imortal a resistir eternamente às chamas.
“Finalmente, temos um forte argumento contra o espiritismo, com suas materializações; o catolicismo com suas súplicas a santos há muito mortos e suas orações aos mortos; e a qualquer sistema que se baseia na doutrina da imortalidade inerente da alma. De fato, os que aceitam o ponto-de-vista bíblico de que o homem jaz silencioso na tumba até a ressurreição, são os únicos que firmemente se podem opor ao espiritismo ou dar resposta à embaraçosa inquirição dos espíritas (como esta feita por um médium):
“Porque se opõem os ministros cristãos às investigações do espiritismo, quando nosso êxito simplesmente serviria para estabelecer uma das grandes doutrinas da Igreja Cristã – a imortalidade?” – Ibidem, pág. 86 – grifos meus.
Sim, irmão amado, fugir da simplicidade de Gênesis 2:7, é se colocar no terreno encantado de Lúcifer, o que, efetivamente, Deus não deseja para você. Reestude o assunto, considere estes fatos.
Zacarias 12: 1
“Peso da Palavra do Senhor sobre Israel: Fala o Senhor, o que estende o Céu, e que funda a Terra, e que forma o espírito do homem dentro dele.”
Depois de estudarmos tudo que a Bíblia apresenta sobre espírito, este texto isolado de Zacarias não será problema para nós, não é? O profeta está aqui, tratando da criação. Deus criou o Céu a Terra e também o homem e, ao criá-lo, como o fêz? Releia Gênesis 2: 7. Compreendeu? Deus colocou a vida dentro do homem. Espírito aqui, é uma conotação claríssima de vida, e é o oposto do espiritismo!

CURIOSIDADES
Em sua apostila “Estudo Elaborado”, pág. 2, o prof. A. Gilberto, do Inst. Bíblico Pentecostal, a respeito do assunto, afirmou que a “alma” é que peca. Depois, com espaço de seis linhas, disse que a “alma” é imortal. Lamentavelmente, além de se contradizer, está contra o ensino divino, pois diz a Bíblia que Deus expulsou Adão e Eva do Jardim do Éden, para evitar que comessem do fruto da árvore da vida e assim se tornasem pecadores imortais. Ora, se Deus diz que o homem possuía imortalidade condicional, tanto que lhe vedou a fonte da longevidade, após a transgressão, como pode alguém achar-se no direito de dar imortalidade à alma? Por favor, amado, não entre neste caminho.
O citado professor Gilberto, consultor doutrinário e teológico da CPAD em seu “Estudo Elaborado”, deu as seguintes definições para espírito:
“Um ser vivo inteligente, invisível, sem carne e ossos. Vida divina imortal. Fôlego de vida. Energia divina que Deus soprou no homem. Sede de razão. Sede do intelecto. Sede da vontade. Sede da consciência. Sede da adoração.”
OBSERVAÇÃO – Amado professor, é preciso definir claramente o que é espírito, para que se tenha um ponto de partida na descoberta do que seja o homem. Aí, desculpe, está confuso, senão contraditório, e nos leva a dúvidas cruéis. Nós, ovelhas, precisamos de capim verde, suculento e água cristalina. Veja se a história ajuda:
INCRÉDULO: Não creio na Bíblia porque ela diz que cavalo fala. (Referência ao caso de Balaão e sua mula).
CRISTÃO: Faça um cavalo que eu o farei falar.
INCRÉDULO: É, tem razão, quem criou o cavalo, pode bem fazê-lo falar.
Ora, por que inventar? Se Deus diz que, com o fôlego de vida, apenas, deu capacidade de raciocínio ao homem, por que colocar dentro dele dois outros seres (uma alma e um espírito)? Por que duvidar que Deus tem o poder de apenas com o fôlego e o barro produzir um ser com capacidade intelectiva e moral?
Ainda que este ensino não fosse bíblico (graças à Deus que o é), é melhor aceitá-lo, porque é o oposto do espiritismo.
CURIOSIDADES:
• Alma pode morrer — Eze. 18:4
• Alma pode ser morta — Jos. 11:11
• Alma tem sede — Isa. 29:8
Porque ALMA é a pessoa humana.

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Mensagem por Pe. Anderson Dom Ago 08, 2010 4:31 pm

Caro (a) Harmonia,

Muito obrigado por sua participaçao no nosso fórum.

Gostaria de te dizer uns pontos: como voce já deve ter percebido, nosso forum é um fórum católico, que visa, acima de tudo, responder aos católicos que visam aprofundar a sua fé. Nao temos como principal objetivo a apologética, nem mesmo a conversao de ninguém (isso nós deixamos nas maos de Deus, nas maos da sua Providência). O objetivo do nosso fórum nao é fazer divulgaçao de sites protestantes. É evidente que estamos dispostos a discutir com todos os que nao compartem a nossa fé. desde que se mostrem realmente dispostos ao diálogo.

Portanto, gostaria de pedir voce que nao ficasse postando no nosso fórum textos de sites protestantes, sem mais. Isso mostra pouca vontade de diálogo e um pouco de desrespeito à nossa inteligência. Queremos dialogar sempre, mas pedimos um pouco de respeito.

O texto que voce colocou aqui é muito acessível. Qualquer um poderia ter encontrado esse texto na internet, perdendo no máximo 5 minutos. É uma contruçao superficial, infundada e que nao leva em conta a resposta que nós haviamos dado antes. Nossa resposta é totalmente bíblica e a resposta do seu texto é uma contruçao humana, bem imperfeita.

http://www.jesusvoltara.com.br/ados/pag24.htm

Tentarei responder ao seu texto depois, quando haja mais tempo. Mas desde já, agradecemos sua compreensao.

Um grande abraço e que o Senhor sempre te abençoe.
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Mensagem por harmonia1 Seg Ago 09, 2010 12:08 am

As pessoas lerão Pe. e por elas mesmas perceberão a verdade. Ao falar de sites protestantes, não é desejo do papa unir as religiões e decretar o domingo como dia do Senhor para todos os cristãos? então por que essa divisão? Realmente seus textos são da bíblia mas estão fora do contexto, por exemplo Hebreus 3 não fala do repouso da morte, mas do repouso do sábado é o sábado dia que deus manda lembrar e que vcs mudaram para o domingo por conta própria, como se Deus cometece equivocos.

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Mensagem por Pe. Anderson Ter Ago 10, 2010 8:13 am

Cara Harmonia,

Espero mesmo que as pessoas leam os textos que eu pus na minha resposta e que leam o "seu" texto, o contraste é gritante. Posso te dizer que nunca, nos meus 28 anos, li um texto tao confuso, contraditório, escrito numa linguagem muito parecida ao portugues. Depois comentarei esse texto com mais calma.

Sobre a questao do sábado, a questao já foi muito discutida no nosso fórum. Se voce tiver dúvidas, leia os nossos textos e faça perguntas, se sao necessárias, a partir do que já foi apresentado aqui.

https://quemtembocavaiaroma.forumeiros.com/questoes-disputadas-f7/questao-adventista-ii-sabado-ou-domingo-t310.htm?highlight=s%e1bado

Meus textos sao todos da Bíblia, nada fora do contexto. Mas se nossos leitores quiseram saber todo o contexto dos textos, devem buscar por conta própria, pois nao há espaço para explicar aqui todos os livros bíblicos.

O texto de Hebreus 3, eu nao o citei em nenhuma parte. Nao sei se voce leu atentamente a minha resposta.

O Papa nao deseja unir as religioes nem nada disso do que voce tem afirmado aqui. O único desejo dele é trabalhar pelo Senhor, de forma que a vontade do Senhor se cumpra:

Não rogo somente por eles, mas também por aqueles que por sua palavra hão de crer em mim. Para que todos sejam um, assim como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, para que também eles estejam em nós e o mundo creia que tu me enviaste. (Jo 17, 20-21)

Todo cristao deve rezar e trabalhar pela uniao dos cristaos e nao pela divisao e pelo ódio. "Diabo" significa justamente o que causa divisao, o oposto da vontade de Cristo e do Pai.

Grande abraço.
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Mensagem por harmonia1 Ter Ago 10, 2010 8:17 am

Pe. não tenho dúvida da minha fé. Sei que se fores sincero o Espírito Santo fará uma obra na tua vida como de alguns padres que conheci. Que Deus te ilumine. Meus respeitos. Não fique chateado comigo discordancias fazem parte da vida e dos fóruns. um abraço.

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Mensagem por Flávio Roberto Brainer de Qua Ago 11, 2010 6:15 am

Amados Irmãos,
Depois de tudo o que o Pe. Anderson escreveu com grande precisão, não há muito o que ser acrescentado, pois os textos são muito claros, coerentes e conexos. Entretanto, quero fazer um pequeno comentário a respeito da distinção entre corpo e alma, em contraposição ao pensamento da Sra. Harmonia que, de maneira equivocada afirma ser a alma o ser humano, quando na verdade são duas coisas distintas.
Desde o início da humanidade a concepção de transcendência da alma é uma realidade nas Sagradas Escrituras: "Pois a alma da carne está no sangue, e vos dei este sangue para o altar, a fim de que ele sirva de expiação por vossas almas, porque é pela alma que o sangue expia" (Lv 17,11). Assim, todo o sangue derramado brada ao céu (Gn 4,10; Lv 20,9; Jó 16,18.19,25; Lc 11,51; Hb 12,24; Ap 20,4-6). Com efeito, se o sangue foi derramado, o corpo está morto. Segue-se que,se a alma do corpo está no sangue e se o sangue dos mártires brada ao céu, tendo morrido o corpo, sua alma permanece viva clamando por justiça, orando e intercedendo a Deus (Ap 8,3).
Ao examinarmos as Sagradas Escrituras, percebemos facilmente a existência da alma humana como espírito imortal, como bem supremo, como realidade primordial, como fonte de todos os valores e unificadora das consciências finitas. Ela transcende à natureza material que se reduz a aparência sensível ou manifestação da substância imaterial e infinita.
No ser humano, as operações intelectuais e as ações volitivas não podem ser explicadas ou compreendidas apenas pelo mecanismo fisiológico porque exige a co-participação de um princípio superior, existindo, portanto, uma realidade independente da matéria e superior a ela, uma realidade imaterial.
Jesus nos diz no Evangelho: "Não temais os que matam o corpo, MAS NÃO PODEM MATAR A ALMA" (Mt 10,28). Esta afirmação distingue de maneira muit clara a vida simplesmente biológica que é comum a todos os seres dos reino animal e vegetal da vida plena e transcendental que, dentre os mesmos seres, é concedida com exclusividade ao homem enquanto imagem e semelhança de Deus.
Aqui Jesus nos deixa claro e sem qualquer sombra de dúvida que a alma humana é imortal. Qualquer pensamento em sentido contrário ou antagônico é anti-bíblico, anti-cristão e, portanto, herético ou satânico.
Um grande abraço a todos !
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Mensagem por harmonia1 Qua Ago 11, 2010 10:31 am

DE QUE É FORMADO O HOMEM? O QUE É ALMA?
E formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.GEN 2:7

QUEM DISSE PELA PRIMEIRA VEZ SR O HOMEM IMORTAL?
Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis.GEN 3:4

A QUEM PERTENCE A IMORTALIDADE?

A qual a seu tempo mostrará o bem-aventurado, e único poderoso Senhor, Rei dos reis e Senhor dos senhores;

Aquele que tem, ele só, a imortalidade, e habita na luz inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver, ao qual seja honra e poder sempiterno. Amém1 TIMOT.6:15 E 16



LOGO MAIS EXPLICO SEUS VERSOS MAL INTERPRETADOS. FICA COM DEUS

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Os mortos estão dormindo ... em Cristo. Empty Resposta ao texto de "harmonia! 1:

Mensagem por Pe. Anderson Qua Ago 11, 2010 12:27 pm

Caros amigos,

A questão já bem explicada, o ensinamento bíblico e a fé crista sobre esse tema é claríssimo. A certeza que nossa alma é imortal é a verdadeira base esperança cristã. Se nós não tivéssemos a certeza da recompensa celeste imediatamente depois da morte (da separação da alma e corpo) não teríamos nenhum motivo de esperança, nenhum mártir teria dado sua vida por Cristo (e a Bíblia nos mostra São Paulo, Estevão, Tiago etc dando sua vida com a certeza de que encontrariam a Cristo imediatamente).

O texto apresentado aqui é muito confuso, superficial, repetitivo e interminável. Eu creio que quem o ler terá as seguintes experiências: no começo, parece que pode te convencer; logo te decepciona; depois, na metade, te cansa; e no final te irrita. Estou certo que para lê-lo até o fim é necessário quase um ato de virtude heróica. Eu perdi tempo com essa tarefa ingrata, e o li 2 vezes e agora vou fazer uma análise do que foi dito nesse exemplar único de “Theology Fiction”. Com isso, esperamos clarificar mais ainda o tema aqui apresentado.

1. A Idéia central do texto:

A idéia central do texto apresentado aqui é que a crença na imortalidade da alma é uma crença de origem pagã e não é uma verdade bíblica. Essa espécie de argumento foi usado constantemente pelo protestantismo: o que não interessa aos “iluminados” protestantes do cristianismo, eles simplesmente eliminam, tachando como pagão, e vão assim trabalhando para a confusão doutrinal e pela divisão entre os membros da família de Cristo.

Sobre isso podemos dizer que pensar que tudo o que tem origem com o mundo pagão é equivocado e deve ser eliminado é um modo de pensar superficial e infundado. Para afirmá-lo basta olhar bem para a Bíblia. Nas Sagradas Escrituras há grandes personagens, exemplares, que eram pagãos, ou de origem pagã: exemplos disso são Melquisedeque, o Rei Sacerdote pagão que no livro de Gênesis recebeu os dons de Abraao e o abençoou. Depois temos na Bíblia o belíssimo livro de Rute. Esse livro é espetacular, porque conta a história de uma grande santa, de origem pagã (não era judia) e essa senhora é a avó do Rei David. Esses dois personagens do Antigo Testamento nos mostram que a futura salvação dada pelo novo Rei Messias terá um carácter universal, unirá a todos os povos, e que o paganismo estava dirigido a Cristo. Depois, no Novo Testamento temos ainda o exemplo dos Reis do Oriente, que seguindo sua religião, observando as estrelas, reconheceram que viria o Senhor ao mundo e imediatamente esses personagens pagãos se colocaram em caminho para adorar ao Senhor. Esses pagãos foram uns dos poucos que reconheceram o Rei de Israel, já no dia do seu nascimento.

Depois temos que observar que todo o Novo Testamento foi escrito em língua grega, na língua dos pagãos. Os primeiros cristãos utilizavam nos Evangelhos e nos demais textos bíblicos a mesma linguagem, o mesmo vocabulário da filosofia grega, ou seja, da filosofia de Platão e de Aristóteles.

“En arché hem ho logos, kai ho logos em pros tho theou”. Assim começa o livro de São Joao. Em arché, no princípio era o Logos. Os primeiros filósofos buscavam a resposta sobre o princípio de todas as coisas (en arché), e São Joao dá a resposta na primeira linha do seu Evangelho a esses gregos. “Ho Logos”, o princípio da Filosofia grega é na verdade o Cristo. Assim começa o Evangelho de São Joao, mostrando a universalidade do cristianismo, mostrando que esse vai para os pagãos e é a verdadeira filosofia. Como diziam os padres da Igreja, o povo hebraico tinha a Lei de Moisés que os guiava a Cristo e os pagãos (os gregos) tinham a filosofia, que também os guiava a Cristo.

2. O texto nos diz que a idéia da imortalidade da alma é uma idéia platônica e não cristã. Mas, por incrível que pareça, a definição que o autor dá da “alma” humana que seria imortal não tem nada a ver com a idéia da alma humana em Platão ou Aristóteles. E aqui está o problema central do texto, que talvez seja capaz de enganar a alguns. Qual é a definição que esse senhor (a) genial dá de alma humana, que seria imortal para os gregos:

“não há em nenhuma delas qualquer indício que signifiquem uma “entidade abstrata que sobrevive à matéria”.
“entidade abstrata e imortal, que sobrevive à matéria.”
Um “espírito” (ser fluídico, etéreo, reluzente, translúcido, personalizado, fantasmagórico ou coisa parecida) que “desencarna”, “se purifica” através de “gradação”, “reencarna”, “que sobrevive à matéria”, etc
“Se as almas e espíritos saem de dentro do homem ao morrer, quais “seres vaporosos e invisíveis”, iremos ter, queiramos ou não, um Céu vaporoso, “uma habitação aérea de espíritos rarefeitos que, evidentemente, são pintados esvoaçando incessantemente ao acompanhamento de harpas, porque seria ilógico pensar em eles fazerem qualquer coisa mais substancial.”

Aqui está o problema central do autor desse texto: ele confunde imaginação com raciocínio e desconhece totalmente as noções gregas de alma humana. O autor quando fala de “alma” humana ou de “espírito” humano ele pensa o “Gasparzinho” ou os “espíritos” da família Adams. Parece que esse autor ainda não superou em idade intelectual a idade da imaginação. Ele pensa que a alma humana é homenzinho invisível no interno do homem verdadeiro. Estou certo que se Aristóteles e Platão conhecessem tal definição dariam boas gargalhadas. Mas quem disse que é isso o que ele diz a alma humana? Somente a imaginação do próprio autor. Nesse texto, o autor dedica todas as suas forças a destruir uma entidade que ele mesmo criou. E consegue com total êxito! Mas quem disse que a alma humana é uma “entidade abstrata”? Que seria uma entidade real e abstrata? Será que Aristóteles e Platão, considerados como alguns dos maiores gênios da humanidade, afirmaram semelhantes besteiras?

Eu estudo filosofia há alguns anos e jamais vi uma definição semelhante a essas nas obras desses filósofos (e nem na obra de filósofo nenhum). Se o senhor que escreveu esse texto quiser nos mostrar as fontes dessas definições, nos faria um grandíssimo favor. Se voce quiser, posso te enviar o De Anima de Aristóteles e assim podemos ver juntos o que é que realmente os filósofos gregos disseram sobre a alma humana (que está bem de acordo com a idéia bíblica, espeialmente a visao de Aristóteles). Já tratamos disso em outro lugar no fórum.

Depois continuo, nao tenho mais tempo agora. Grande abraço.
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Mensagem por harmonia1 Qua Ago 11, 2010 9:00 pm

COMO DISSE JESUS ESTAVA LÁZARO QUANDO ESSE MORREU?
Assim falou; e depois disse-lhes: Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo do sono.JOÃO 11;11

JESUS SUBIU AO PAI ENQUANTO ESTAVA MORTO OU SÓ APÓS A RESSURREIÇÃO?
Disse-lhe Jesus: Não me detenhas, porque ainda não subi para meu Pai, mas vai para meus irmãos, e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus. JOÃO 20:11

QUANDO SERÁ A RESSUREIÇÃO E COROA DOS SANTOS? QUANDO IRÃO OBTER A VIDA ETERNA?

Não vos maravilheis disto; porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz.

E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação. JOÃO5:28 E 29

Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança.

Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com ele.

Dizemo-vos, pois, isto, pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem.

Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.

Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.

Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras.1 TESS.4: 13 A 18

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Mensagem por Flávio Roberto Brainer de Qui Ago 12, 2010 5:45 am

Caríssima Harmonia,

Que a paz do Senhor esteja com você !

Há um grande eqüívoco na sua postagem de ontem (10:31 pm). Nela você faz a seguinte indagação:

"Quem disse pela primeira vez ser o homem imortal ?

E como resposta, se serve de um versículo isolado, isto é, fora de qualquer contexto:

"Então a serpente disse a mulher: certamente não morrereis (Gn 3,4)"

Observando-se o versículo anterior, percebe-se claramente que Eva afirma para a serpente que não poderia comer do fruto daquela árvore porque se o fizesse morreria, conforme a determinação que o próprio Deus lhe tinha feito (Gn 3,3).

Este versículo, por si só, deixa muito claro que quando Deus criou o homem o fez imortal e que essa imortalidade era um dos caracteres que contextualizavam ou definiam o homem como semelhança de Deus, ou seja, o homem teve origem e não teria fim. Dessa forma, uma das diferenças fundamentais entre Deus e o homem era a eternidade, considerando-se que Deus, sendo eterno, não teve princípio nem tem fim, ao passo que o homem teve um princípio, mas não teia fim.

Neste sentido, a imortalidade do homem se configura quando, retrocedendo à criação do homem, afirma o salmista: "Vós fizestes o homem quase igual aos anjos e o coroastes de glória e de honra" (Sl 8,6).

Revisitando o texto do terceiro capítulo do livro do Gênesis, fica mais claro ainda que o homem foi criado por Deus como ser imortal, porém, pedeu essa imortalidade ao se deixar seduzir pela serpente.

Assim foi o oráculo do Senhor Deus: "Porque deste atenção à tua mulher e comeste da árvore proibida (...) ao pó voltarás" (Gn 3,17-19). Aqui fica claríssimo que a morte foi conseqüência do pecado, da desobediência, da falta de fidelidade por parte do homem. Se não tivesse pecado, o homem não morreria, seria imortal como Deus o tinha criado!

Observe, Harmonia, que antes da serpente afirmar que o homem não morreria, Deus já tinha criado o homem como ser imortal e lhe tinha dado ciência dessa realidade, o que comprova categoricamente que você escreveu de maneira equivocada, pois não foi a serpente quem disse pela primeira vez que o homem é imortal.

Percebe-se, pois, que Deus criou o homem como ser imortal e lhe deu ciência dessa realidade, como afirmei anteriormente. Percebe-se também que Eva mostrou essa realidade para a serpente e que o próprio Deus, depois do pecado do homem, confirma que o homem era imortal e contraiu a morte como uma sentença.

Um grande abraço, e que Deus a abençoe !
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Mensagem por harmonia1 Qui Ago 12, 2010 8:12 am

A paz meus queridos. Cabe a vc perceber o seguinte: Se Adão e Eva fossem imortais eles jamais teriam morrido. Leia o capítulo 3 inteiro de Gênesis e irás perceber que a vida deles estava ligada á árvore da vida. Por isso quando eles pecaram Deus mandou que querubins guardassem a árvore da vida para que eles não comessem e vivessem eternamente. Isso quer dizer que eles não tinham imortalidade em si mesmo, mas estavam condicionados. Se vc ler Apocalípse 22 verás que os salvos na terra gloriosa também estarão sujeitos à árvore da vida para viverem. A imortalidade pertence somente a Deus, ou seja, Ele é eterno e nunca morrerá. Os anjos também vivem para sempre por permissão divina. Pois sabemos que Lúcifer era anjo e um dia será destruído isso quer dizer que ele não é imortal como Deus. Somente Deus não corre risco algum de perder a vida eterna pois ele é a própria vida. Olha meus queridos para que vcs se desvencilhem do erro caberá um pouco de humildade. Aconselho que orem abram o coração a Deus para que ele os dirija.Não se preocupem a agradar a homens, mas permita que Deus os guie. Morte é cessamento da vida. se o homem vai pro céu depois que morre então não está morto mas vivo e Deus seria mentiroso quando disse se comerdes morrerás. Ele não disse se comerdes irás para o purgatório ou inferno ou céu mas sim voltarás ao pó de onde vieste. Leia com sinceridade os versos da Palavra que postei a cima e verás que nem Jesus subiu ao céu antes da ressurreição e Paulo em tess 4 fala da esperança para os mortos somente através da ressurreição e até Jesus afirmou isso em Mateus 5 :28 e 29. Olha meus amados, um dia eu quero estar com vcs na ressureição e volta de Jesus e poderemos juntos cantar louvores ao Senhor pois veja o que diz o salmo115:17 :
Os mortos não louvam ao SENHOR, nem os que descem ao silêncio
e ainda o salmo 146:

Louvai ao SENHOR. O minha alma, louva ao SENHOR.

Louvarei ao SENHOR durante a minha vida; cantarei louvores ao meu Deus enquanto eu for vivo.

Não confieis em príncipes, nem em filho de homem, em quem não há salvação.

Sai-lhe o espírito, volta para a terra; naquele mesmo dia perecem os seus pensamentos.

Deu pra perceber? Esse espírito é o folego de vida que Deus soprou nas narinas de Adão . os pensamentos perecem. Em Pedro é dito que 8 almas se salvaram no diluvio, ou seja 8 pessoas.

Irmã fui católica e também as vezes quando criança ia no centro espírita. Isso acontece com grande número de católicos porque creem a mesma coisa. O diabo usa a própria Bíblia a interpretando a seu bel prazer e enganando os homens como fez com Eva chamando Deus de mentiroso e afirmando que como Deus o homem certamente não morreria. Lá no édem houve a primeira seção espérita onde satanás através da serpente infundiu a doutrina da imortalidade da alma. Deus quer que vivamos para sempre, mas essa vida eterna que ele nos quer dar vem do fôlego dele da nossa ligação com ele que é o único dono da imortalidade. ou será que Paulo mentiu lá no livro de timóteo quando disse isso? fiquem com Deus

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Os mortos estão dormindo ... em Cristo. Empty Re: Os mortos estão dormindo ... em Cristo.

Mensagem por Pe. Anderson Sex Ago 13, 2010 6:19 pm

Caros amigos,

Já mostramos qual é o erro principal do texto aqui analisado: o autor confunde imaginação com raciocínio. Ele imagina a alma humana como uma espécie de “Gasparzinho” dentro de cada homem. É uma estupidez tão grande, que é difícil de acreditar que uma pessoa adulta, com um mínimo de estudo, pode ter defenfido. Diz o nosso mestre protestante, argumentando contra si mesmo:

Terá a alma braços, pernas, cabeça com raciocínio, sentimento, emoções? Se a alma que sai do morto tem estes elementos e sentidos, jamais poderá ser uma alma, e sim uma pessoa. Uma pessoa reluzente, translúcida, diáfana ou transparente, mas, uma pessoa semelhante às que vivem neste Planeta.
Depois temos que acenar as contradições do texto citado:

1) O autor dessa preciosidade literária define o homem como “alma vivente”, segundo isso, essa é a definição essencial do homem, é isso o homem por si mesmo e, estranhamente, ao mesmo o autor defende que a alma humana é mortal; “uma alma essencialmente vivente e mortal”, isso seria o homem para esse sábio autor. Estranho, não?

Veja como é simples: Deus uniu dois elementos: Boneco de barro e fôlego de vida, o que resultou em uma alma vivente,ou seja: um ser vivente, e este ser vivente só existirá através da junção destes dois elementos que o trouxeram à existência, isto é: corpo (boneco de barro) e fôlego de vida.
MORTALIDADE da alma tem sido um assunto divergente entre a cristandade, embora seja claro na Bíblia.

Pois bem, perece tudo na dissolução do corpo. ( Isaías 38:18 e 19). Portanto, irmão, ensina a Bíblia que o homem é mortal. Não tem uma alma fluídica dentro de si; ele é uma alma vivente, nada mais. Quando morre, vai para a sepultura e o fôlego de vida volta para Deus, e tudo jaz em completo esquecimento.

2) Depois o autor defende que o homem pode ter uma vida eterna e ao mesmo tempo é um ser extremamente mortal, exatamente como os animais.

Ele não tem uma alma, ele é uma alma.
Ambos respiram, vivem e morrem quando lhes é retirado o fôlego de vida. Por isso não tem vantagem nenhuma o homem sobre o animal. A grande diferença, porém, é que, aos olhos de Deus, o homem está em uma posição muito elevada. O animal morre, desaparece e fica por isso mesmo.
Com o homem, porém, é diferente. Se ele quiser, está ao seu alcance uma vida eterna que lhe é concedida pelo Filho de Deus, morto em uma cruz. Só aqui, portanto, reside a grande diferença entre a alma vivente (animal racional) e a alma vivente (animal irracional).

3) Ao interpretar o texto claríssimo onde diz que a alma (espírito) volta para Deus depois da morte, Eclesiastes 12:7, estranhamente o autor interpreta esse texto da seguinte forma:

“E o pó volte à terra, como era, e o espírito volte à Deus, que o deu.”
Isto é: o corpo (matéria), que é barro, volta ao pó, mas o fôlego de vida (aqui traduzido por espírito), volta a introduzir-se em Deus, que é o grande autor da vida. E, o que acontece? Simples: o homem deixa de existir.

4) Apesar do autor dá essas definições absurdas de alma humana, quando expõe a doutrina que ele quer negar (ou seja, a doutrina da imortalidade da alma), em um texto o autor dá uma definição bem próxima do que é realmente a alma, segundo a tradição aristotélica e bíblica. Isso quando ele comenta um texto com palavras do Senhor:

Específicamente neste texto, alma tem o sentido de “vida”, a “natureza espiritual do homem”. E não é difícil admitir esta verdade quando aceitamos o que diz a Bíblia, que o homem não tem uma alma, mas ele é uma alma. Uma alma vivente, que foi o resultado da inoculação do fôlego de vida por Deus no boneco de barro, que imediatamente lhe deu raciocínio, a capacidade de amar, sonhar, sentir, viver, enfim. A “matriz” divina é perfeita, inquestionável, insubstituível.
Nesse texto vemos que, quando lhe convem, o autor expõe uma definição de alma razoável “a natureza espiritual do homem”. A pergunta que fica do texto é pois, por que ele não usa essa definição em todo o seu texto? Por que quando ele quer refutar a tese da imortalidade da alma, ele define a alma como “ente abstrato que sobrevive à matéria”? Ou como uma espécie de fantasma dos desenhos animados?

5) Depois de dizer que nada sai do homem quando esse morre, o nosso autor diz:

O que sai do homem quando morre, vai para Deus e retorna-lhe na ressurreição, é apenas o fôlego de vida emprestado por Deus a todos os seres viventes.
Não dá para entender: “sai” algo ou “não sai”?

Agora chega de comentar textos por si mesmo inconsistentes. Não vale a pena perder o tempo com isso. Vamos tentar expor algumas idéias mais sobre o tema.

O significado bíblico da alma:

A pessoa humana, criada à imagem de Deus, é um ser ao mesmo tempo corporal e espiritual. A narrativa bíblica exprime esta realidade numa linguagem simbólica, quando afirma que «Deus formou o homem com o pó da terra, insuflou-lhe pelas narinas um sopro de vida, e o homem tornou-se num ser vivo» (GN 2,7). O homem, no seu ser total, foi, portanto, querido por Deus.

Muitas vezes, a palavra alma designa, nas Sagradas Escrituras, a vida humana;

Porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas aquele que tiver sacrificado a sua vida por minha causa, recobrá-la-á. Que servirá a um homem ganhar o mundo inteiro, se vem a perder a sua alma? Ou que dará um homem em troca de sua alma?... (Mateus 16, 25-26)

Ou a pessoa humana no seu todo.

Os que receberam a sua palavra foram batizados. E naquele dia elevou-se a mais ou menos três mil o número dos adeptos (animae , psichai). (Atos 2,41)

Mas designa também o que há de mais íntimo no homem (Disse-lhes, então: Minha alma está triste até a morte. Ficai aqui e vigiai comigo. Mat 26, 38) e de maior valor na sua pessoa (Não temais aqueles que matam o corpo, mas não podem matar a alma; temei antes aquele que pode precipitar a alma e o corpo na geena. (Mat 10, 28), aquilo que particularmente faz dele imagem de Deus: «alma» significa, pois, o princípio espiritual no homem.

O corpo do homem participa na dignidade da «imagem de Deus»: é corpo humano precisamente por ser animado pela alma espiritual, e a pessoa humana na sua totalidade é que é destinada a tornar-se, no Corpo (Místico) de Cristo, templo do Espírito.

Por isso diz nosso Catecismo:

«Corpo e alma, mas realmente uno, o homem, na sua condição corporal, reúne em si mesmo os elementos do mundo material, que assim nele encontram a sua consumação e nele podem louvar Livremente o seu Criador. Por isso, não é lícito ao homem menosprezar a vida do corpo. Pelo contrário, deve estimar e respeitar o seu corpo, que foi criado por Deus e que há-de ressuscitar no último dia».

Sobre o sentido filosófico da alma, nós já o explicamos em outro lugar. Para facilitar a pesquisa, repitamos aqui:

Em primeiro lugar: o que significa a palavra alma (anima em latim)? Para Aristóteles significa: o primeiro princípio da vida nos viventes. É aquilo que faz com que os seres vivos sejam vivos, a diferença do que não é vivo (do mundo inorgânico). Tanto é assim que chamamos o que é vivo de seres animados (= com almas) e os outros de seres inanimados.

Portanto, não há nada de misterioso nesse conceito: o que dá vida ao que é vivo? É a sua alma. Nesse sentido os vegetais e os animais possuem uma alma. Essa dá-lhes a capacidade de nutrição e de crescimento (para os vegetais) e de movimento heterotrófio e de conhecimento sensível (aos animais). As almas dos animais são mais perfeitas do que as dos vegetais. No culme dessa escala está a alma humana, que possui as perfeições anteriores e é capaz de uma atividade própria: o conhecimento racional.

Aristóteles usava uma imagem para explicar a diferencia das almas: usa as figuras geométricas: triangulo, quadrilátero e o pentágono. Diz ele que cada figura dessas é uma só figura. Mas dentro de um quadrilátero se encontram potencialmente dois triângulos. E num pentágono, se encontram potencialmente um triangulo e um quadrilátero.

Da mesma forma, a alma do vivente mais perfeito, sendo uma somente, tem em si toda a potencia, ou seja, toda a virtude e a perfeição das almas menos perfeitas. As almas dos animais, além das potencias sensitivas, tem também as potencias vegetativas; e alma do homem, além das potências racionais, tem em si as potencias sensistivas e vegetativas.

Essa tradição está de acordo com o ensinamento bíblico e por isso foi recolhida pelos cristãos. Santo Agostinho pensava também que as almas racionais vivificavam o corpo, a cada nível seu. Até mesmo dizia que o corpo só é corpo por força da sua alma.

Santo Tomás desenvolve tudo isso. A alma humana possui uma atividade própria, que é o "entender", o conhecer as coisas na sua universalidade. Isso os animais não podem fazer. Essa atividade humana o homem a realiza com independência do corpo, é uma atividade própria sua. Isso mostra que a alma humana é sujeito de ser, é subsistente por si mesma. Uma vez que as atividades revelam o ser, a alma humana possui uma atividade própria, que colhe o universal nas coisas sensíveis. Por isso a alma humana é subsistente, é sujeito de ser, pode até mesmo permanecer depois da separação com o seu corpo.

Portanto, não é absurdo dizer que os animais e os vegetais tem almas. Eles tem uma alma peculiar que é o princípio das atividades que esses seres possuem. A alma humana é, entretanto, superior a todas essas, pois englobam em si todas as perfeições das outras almas e possui uma atividade própria e é sujeito próprio de ser. Por isso, a alma humana, a diferença das almas dos animais é subsistente. Os animais, uma vez mortos, perece com eles a suas almas. No caso do homem nao é assim, essa é subsistente.

Essa doutrina foi recolhida no Catecismo da Igreja Católica, que diz:

365 A unidade da alma e do corpo é tão profunda que se deve considerar a alma como a «forma» do corpo; quer dizer, é graças à alma espiritual que o corpo, constituído de matéria, é um corpo humano e vivo. No homem, o espírito e a matéria não são duas naturezas unidas, mas a sua união forma uma única natureza.

Alguns comentários a mais ao texto do nosso amigo:

Isto é: o corpo (matéria), que é barro, volta ao pó, mas o fôlego de vida (aqui traduzido por espírito), volta a introduzir-se em Deus, que é o grande autor da vida. E, o que acontece? Simples: o homem deixa de existir.

Nosso autor diz que a doutrina da imortalidade da alma não é bíblica, mas sim provêm da filosofia grega, é uma doutrina de origem pagã. E ao mesmo tempo, esse demonstra um total desconhecimento da filosofia grega. E para concluir diz uma preciosidade como a anteriormente citada. Agora me pergunto: se o “fôlego de vida” (que em alguns lugares, o nosso autor reconhece que essa noção é traduzida por alma) volta para Deus, porque é que o homem deixa de existir? De onde ele tirou essa idéia que não existiria mais o homem, se a Sagrada Escritura diz que a natureza espiritual do homem volta para Deus?

Depois afirmar que o homem deixa de existir depois da sua morte é o mesmo que afirmam o Budismo, o Hinduísmo e o nihilismo ateu contemporâneo! O Budismo diz que o homem, depois de pagar seus pecados com muitas reencarnações, ele torna ao ser divino, se dissolve na divindade. Esse é o conceito de Nirvna Budista. E é isso que nosso autor parece defender. Defende uma idéia, em suma, pagã e diz que a crença da imortalidade da alma é pagã. E diz que a Bíblia fundamenta isso. Mas para dizê-lo, terá que ignorar muitos textos bíblicos e que manipular muitos outros.

“O conceito de vida imediatamente após a morte jamais foi apresentado na parte hebraica ou grega da Bíblia. Originou-se com a filosofia grega e penetrou no judaísmo no período helenista (entre o quarto e o primeiro séculos antes de Cristo). Os fariseus assimilaram de fontes gregas a doutrina da imortalidade da alma.

Entretanto diz a Sagrada Escritura:

“Mas quanto à ressurreição dos mortos, não lestes no livro de Moisés como Deus lhe falou da sarça, dizendo: Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó. Ele não é Deus de mortos, senão de vivos. Portanto, estais muito errados. (Mc 12, 25-27)

"O sábio escala o caminho da vida, para evitar a descida à morada dos mortos" (Pr 15,24)

"Este é o destino dos que estultamente em si confiam, tal é o fim dos que só vivem em delícias. Como um rebanho serão postos no lugar dos mortos; a morte é seu pastor e os justos dominarão sobre eles. Depressa desaparecerão suas figuras, a região dos mortos será sua morada. Deus, porém, livrará minha alma da habitação dos mortos, tomando-me consigo" (Sl 48,14-16)

"Em verdade te digo: hoje mesmo estarás comigo no paraíso" (Lc 23,43).”

A parábola do rico e de Lázaro mostra o pensamento do Senhor sobre o que sucede depois da morte. Esses são imediatamente julgados e recebem sua recompensa. O pobre vai para o “seio de Abrao”, morto há muitos séculos, e o rico vai ser atormentado no Inferno. O rico condenado reconhece então a Lázaro e intercede por seus familiares. Esse texto mostra que os mortos tem conhecimentos depois da morte e antes da ressurreição final dos seus corpos, que acontecerá no final da História. Basta ler com atenção: Lc 16,20-31.

Mas, cheio do Espírito Santo, Estêvão fitou o céu e viu a glória de Deus e Jesus de pé à direita de Deus: Eis que vejo, disse ele, os céus abertos e o Filho do Homem, de pé, à direita de Deus. Levantaram então um grande clamor, taparam os ouvidos e todos juntos se atiraram furiosos contra ele. Lançaram-no fora da cidade e começaram a apedrejá-lo. As testemunhas depuseram os seus mantos aos pés de um moço chamado Saulo. E apedrejavam Estêvão, que orava e dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito" (At 7,55-59)

Ainda temos que lembrar que, segundo Sao Paulo, o que diferencia os cristaos dos pagaos é o fato de que esses últimos vivem sem esperanças, a semelhança dos ateus e nihilistas contemporâneos. Ora, a fé crista, com a certeza do encontro com Cristo, logo depois da nossa morte, elimina todo nihilismo e vence toda desesperança (própria dessas falsas doutrinas protestantes):

Meu ardente desejo e minha esperança são que em nada serei confundido, mas que, hoje como sempre, Cristo será glorificado no meu corpo (tenho toda a certeza disto), quer pela minha vida quer pela minha morte. "Sinto-me pressionado dos dois lados: por uma parte, desejaria desprender-me para estar com Cristo - o que seria imensamente melhor; mas, de outra parte, continuar a viver é mais necessário, por causa de vós."

"Estamos, repito, cheios de confiança, preferindo ausentar-nos deste corpo para ir habitar junto do Senhor. É também por isso que, vivos ou mortos, nos esforçamos por agradar-lhe" (2 Cor 5,8-9).

Depois o Novo Testamento ensina que Jesus desceu aos Infernos para pregar o Evangelho aos mortos, que evidentemente eram conscientes e eram capazes de escutar o Senhor e de receber a Boa Notícia da Salvação (eram capazes pois de receber novos conhecimentos, mesmo sem os seus corpos). Onde está escrito isso?

Pois também Cristo morreu uma vez pelos nossos pecados - o Justo pelos injustos - para nos conduzir a Deus. Padeceu a morte em sua carne, mas foi vivificado quanto ao espírito. É neste mesmo espírito que ele foi pregar aos espíritos que eram detidos no cárcere, àqueles que outrora, nos dias de Noé, tinham sido rebeldes, quando Deus aguardava com paciência, enquanto se edificava a arca, na qual poucas pessoas, isto é, apenas oito se salvaram através da água" (1Pe 3,18-20).

1 Ped 4,6-8: "Pois para isto foi o Evangelho pregado também aos mortos; para que, embora sejam condenados em sua humanidade de carne, vivam segundo Deus quanto ao espírito. O fim de todas as coisas está próximo. Sede, portanto, prudentes e vigiai na oração. Antes de tudo, mantende entre vós uma ardente caridade, porque a caridade cobre a multidão dos pecados".

Depois continuo. Grande abraço a todos.
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Mensagem por Flávio Roberto Brainer de Sáb Ago 14, 2010 7:14 am

Cara Harmonia,
A paz do Senhor !
Retrocedendo um pouco nos colóquios aqui apresentados, de maneira específica em uma postagem sua, você escreveu o seguinte: "... isso é tão verdade que após a ressurreição Maria queria tocar em Jesus e Ele disse: não me toques porque ainda não subi para o pai" (Ago 04,2010, 10:51 pm).
Tal interpretação não deixa claro o critério de que você se serve para expressar o conceito de verdade quando diz "isso é tão verdade que...", considerando que o Cristo Ressuscitado se deixou tocar pelas pessoas. Observe que as mulheres se prostraram diante do Ressuscitado e "BEIJARAM-LHE OS PÉS" (Mt 28,8-9), e que o próprio Ressuscitado ordenou a Tomé: "COLOCA O TEU DEDO NAS CHAGAS DAS MINHAS MÃOS E DO MEU LADO" (Jo 21,27), e isso me faz afirmar que, segundo as Sagradas Escrituras, as pessoas tocaram no corpo do Ressuscitado.
Ainda neste sentido, tive o cuidado de observar esta citação de Jo 20,17 em inúmeras traduções da Bíblia, onde aparecem algumas expressões que nos dão a verdadeira idéia deste "Não me toques" postado por você, que certamente deve ser da tradução da igreja adventista.
A maioria das traduções católicas traz o termo "NÃO ME DETENHAS", bem como as traduções protestantes de João Ferreira de Almeida e dos Gideões.
A tradução inglesa da Torre de Vigia traz a expressão "PARA DE AGARRAR-TE A MIM'.
A tradução de Schökel se serve do termo "SOLTA-ME".
Assim, tanto pela descrição dos textos de Mt 28,8-9 e Jo 21,27, além do que está exposto na maioria das tradições da Bíblia a que me refiro, me parece que a tradução pela qual você se serve deixa espaços para uma interpretação não muito coerente com a realidade dos fatos.
Em resumo, considerando a descrição das mais variadas traduções, me parece muito claro que Maria de Magdala deva ter agarrado fortemente a pessoa do ressuscitado como está escrito: "VOU AGARRÁ-LO E NÃO MAIS O SOLTAREI" (Ct 3,4). Neste sentido, se eu estivesse no lugar dela, com certeza faria o mesmo!
Um grande abraço !
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Mensagem por harmonia1 Sáb Ago 14, 2010 8:38 pm

olha, continuem crendo no erro. vcs querem assim. seja feita vossa vontade

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Mensagem por harmonia1 Sáb Ago 14, 2010 9:03 pm

3. Cristo, enquanto esteve na Terra pregou, na sinagoga de Nazaré a almas aprisionadas. Sua mensagem visava libertá-los do pecado. Tanto Cristo quanto as pessoas a quem Ele pregava, estavam vivos.
4. Ao ler com atenção 1 Pedro 3:18, verificamos que o Espírito Santo que ressuscitou dos mortos a Cristo, foi o meio usado por Cristo para advertir o povo do tempo de Noé, de que estava iminente o dilúvio e se preparassem para entrar na arca. Não obstante, eles rejeitaram a mensagem, e somente Noé e sua família foram salvos.
Não há, pois, nestes passos, insinuação alguma de que enquanto esteve na sepultura, Cristo haja pregado. Essa doutrina é ensinada pela Igreja Católica, sem apoio nas Escrituras

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Mensagem por Flávio Roberto Brainer de Dom Ago 15, 2010 11:46 am

Cara Harmonia,
Ainda não obtive sua resposta referente ao meu colóquio de ontem (7:14 am) a respeito do seu critério de verdade que, apoiado nas Sagradas Escrituras (Mt 28,8-9; Jo 21,27), além do que foi constatado em várias traduções da Bíblia conforme relatei.
Gostaria que não fugisse da questão para que o diálogo transcorra com coerência e transparência, e não como tempestade de idéias infundadas e descontextualizadas.
Estou aguardando a sua resposta (se é que a tem). Caso não a possua, significa dizer que o seu critério de verdade não é tão verdadeiro como você pensa, não é mesmo ?
Um grande abraço !
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Mensagem por harmonia1 Dom Ago 15, 2010 1:17 pm

desculpe-me querido. Não estou fugindo de questão alguma. Meu intuíto não é a inimizade. Quanto ao não me toques porque ainda não subi para meu pai está em joão 20:17

Disse-lhe Jesus: Não me detenhas, porque ainda não subi para meu Pai, mas vai para meus irmãos, e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus. se ele disse que ainda não havia subido devo crer no que ele diz. Maria Madalena foi a primeira pessoa a ver Jesus após sua ressurreição. depois se puderam tocá-lo é porque já havia subido ao Pai e tido seu sacrificio como aprovado. Só mostro o que a bíblia diz. Infelizmente devido ao vínculo que vcs tem com a igreja católica fica dificil aceitar o contrário. Mas uma coisa eu digo só para fechar e depois me retirarei desse fórum pois cumpri minha missão. a igreja católica apostólica romana é a grande meretriz de apocalípse 17. que a todos os povos tem dado a bever do seu vinho, que são suas falsas doutrinas. Leva o povo a idolatria e quem não ouvir a voz de Deus em apoc 18 e sair dela receberá as pragas de apoc. 16 juntamente com els. Por isso o convite do Senhor: saí dela povo meu.

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Mensagem por Flávio Roberto Brainer de Dom Ago 15, 2010 2:24 pm

Cara Harmonia,
A paz do Senhor !
Em primeiro lugar, não há porque me pedir desculpas, pois em nada me ofendeu. Também não afirmei em qualquer momento que o seu intuito é inimizade, pois quem maldade não tem, maldade não pensa. Apenas chamei ao debate que foi iniciado e de repente foi interrompido com outros aspectos que até poderiam dar seqüência ao tópico em um momento posterior. Na verdade, não me parece coerente se adentrar um uma segunda questão quando a primeira ainda não foi resolvida por completo. É uma questão de bom senso pessoal que me diz respeito.
Por enquanto, sinti a necessidade de apontar mais um eqüívoco de sua parte, pois as duas aparições do Ressuscitado a que me referi (Mt 28,8-9 e Jo 21,27) aconteceram, a exemplo do que relata Jo 20,17, antes da subida de Jesus para o Pai, fato este que é narrado no livro dos Atos dos Apóstolos (1,4-11).
Não posso crer nas suas repetidas insinuações e/ou alegações de que a Igreja Católica seria a meretriz, até mesmo por conta dos eqüívocos que você comete em relação às descrições mais simples da Bíblia.
Não posso acreditar que quem afirma que Jesus apareceu às santas mulheres (Mt 28,8-9) e a Tomé (Jo 21,27) depois da sua ascenção ao céu tenha o discernimento suficiente para interpretar qualquer palavra do livro do Apocalipse. Com todo o respeito, tal crença seria extremamente inconseqüente e absurda.
Um grande abraço !
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Mensagem por Pe. Anderson Seg Ago 16, 2010 6:10 am

a igreja católica apostólica romana é a grande meretriz de apocalípse 17. que a todos os povos tem dado a bever do seu vinho, que são suas falsas doutrinas.

Cara amiga,

Desculpe, nao nos leve a mal, mas prove com as Escrituras que a Igreja Católica é a meretriz do Apocalipse. Em que parte das Escrituras está escrito isso? Onde voce leu "Igreja Católica" nas Escrituras?

Digo mais uma vez: ou acreditamos na verdade bíblica ou em conjeturas infundadas, elaboradas por pessoas que só visam causar divisao e separaçao inútil. Creio que em vez de repetiçoes inúteis e infundadas seria melhor voce responder às questoes que nós levantamos aqui. Nós comentamos seus textos, usando a Sagrada Escritura e em vez de voce tentar responder às nossas respostas, voce só procura nos ofender. Nao vejo grande coerência nisso.

Grande abraço a todos.
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Mensagem por harmonia1 Seg Ago 16, 2010 9:37 am

já coloquei estudos profundos que vosso padre tirou. adeus vou pregar para católicos sinceros, aliás todos os dias católicos sinceros se batizam em igrejas protestantes nunca vi o contrario. passar bem seus idólatras adoradores de imagens cidinhas

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Mensagem por Flávio Roberto Brainer de Seg Ago 16, 2010 3:12 pm

Amados irmãos,
Que a paz do Senhor esteja com todos nós !
É triste agente ver gente que, não tendo coerência no que escreve e nem fundamentos consistentes da doutrina que professa, querer preencher o espaço dos argumentos que não possui com agressões e ofensas à sã doutrina.
A falta de argumentos leva o ser humano a três possíveis opções:
1ª Partir para a agressão e para o desrespeto, como se estes fatores falassem mais alto;
2ª Mudar de assunto para não demonstrar a falta do conhecimento que não possui ou retirar-se;
3ª Exercer a virtude e, reconhecendo que estava no erro, mudar de vida para melhor, abraçando aquilo que é correto.
É triste se ver gente que se defronta com os erros pelos quais se deixou seduzir e que, apesar de ver esses mesmos erros, permanece com o coração eivado da maldade proveniente da lavagem cerebral a que se deixou submeter e escolhe uma entre a primeira e a segunda opção que, na verdade, encerram a mesma coisa.
Um grande abraço e que o Senhor nos abençoe hoje e sempre !
Flávio Roberto Brainer de
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Os mortos estão dormindo ... em Cristo. Empty Re: Os mortos estão dormindo ... em Cristo.

Mensagem por Pe. Anderson Ter Ago 17, 2010 4:12 am

Caríssima Harmonia,

Todos os textos que voce postou nesse tópico, através do inteligente método "copiar" e "colar" foram respondidos. Peço que voce o tópico com atençao e se quiser, tente dá uma resposta sincera; fazê-lo é mais cristao e inteligente isso do que ofensas gratuitas.

Só excluimos algumas mensagens particularmente ofensivas suas, onde voce nao apresentava nenhuma argumento, só repetia ofensas infundadas e desrespeitosas com o espírito cristao.

Digamos mais uma vez o mesmo: nós católicos nao adoramos imagens, jamais as adoramos e jamais as adoraremos. Nós adoramos ao único Deus Uno e Trino. Parece-me algo muito estranho que nao católicos conhecam melhor do que os católicos o que os próprios católicos adoram.

Grande abraço.
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