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quem foi inacio de antioquia

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Mensagem por Binhokraus Ter Mar 22, 2011 9:50 am

Favor não desvirtuar o assunto do tópico. Não fiz referencia a nenhum destes textos e cada uma dessas questões já foi devidamente respondida e debatida nas pastas correspondentes.
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Mensagem por quemtembocadizaverdade Ter Mar 22, 2011 9:52 am

tiras suas conclusões baseados nos apocrifos, mas é incapaz de pegar um dos textos bíblicos que citei logo acima sobre Maria e contradize-los usando apenas a bíblia, até porque até uma criança pode entende-los com clareza. nem precisam de interpretação. comonão consegue ir contra a palavra busca refugio nesses escritos não fundados desses pregadores lobos que surgiram após a morte dos apóstolos. by. fui. tenho que trabalhar . bom dia.
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Mensagem por quemtembocadizaverdade Ter Mar 22, 2011 9:56 am

Ah... dê a palavra final e oficial e tranca o tópico, afinal a última palvra é sempre de roma.
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Mensagem por Binhokraus Ter Mar 22, 2011 10:03 am

Todos os tópicos relacionados a Virgem Maria, com toda fundamentação bíblica está aqui: https://quemtembocavaiaroma.forumeiros.com/search?search_keywords=Maria

O fato de eu mudar pedir para voltarmos ao tema do tópico, é inerente a organização do tópico. Procedimento padrão que cobro de todo mundo, inclusive de mim mesmo.

Quem foge das questões, e volta sempre nos mesmos pontos e nas mesmas questões é você. A senhora iniciou uma discussão histórica a respeito de Inácio de Antioquia. Foi refutada, e dentro da argumentação racional e histórica mostramos que tudo que a senhora postou era uma mentira, desde então, a senhora procura desvirtuar o tema do tópico como uma medida de se justificar. Como a senhora não tem condições de manter um debate com argumentação lógica e coerente, recorre as mesmas questões de sempre que estamos cansados de responder.

Sobre trancar os tópicos, não sei se a senhora sabe, mas apesar de ser aberto a todos, o fórum é um fórum católico, e portanto, SIM a palavra da igreja é a última. Até porque se não acreditássemos na Santa Mãe Igreja, que nos foi deixada por Nosso Senhor Jesus Cristo, não faria nem sentido ter esse fórum.


Última edição por Binhokraus em Ter Mar 22, 2011 10:05 am, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Correção)
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Mensagem por Manuel Portugal Pires Ter Mar 22, 2011 12:42 pm

Eu não concordo com o Senhor Cleber em relação aos Adventistas e muito menos com o Senhor Flávio.
Embora eu nunca tivesse sido Adventista conheço um pouco o comportamento dos seus membros. No ano de 1969 visitei várias vezes uma igreja Adventista em Lisboa como já tive oportunidade de informar.
Mas para saberem qual a dignidade dos Adventistas remeto-os para uma pessoa que tem os pais Adventistas, que já foi Adventista e que casou com uma católica, e por isso mesmo se converteu ao catolicismo. O casal chegou a cantar num grupo coral chamado «Os Maranatha».
Ele trabalha agora numa emissora católica em Portugal chamada de Rádio Renascença.
Seu nome é «Sala». Seu pai era, na altura, diácono da igreja Adventista e a sua mãe atendia as visitas à entrada da Igreja.
Esse sim, deve saber muito bem quem são não só os Adventistas como os Católicos, na sua linha geral.
Quando se fala de alguém do passado, incluindo «Inácio de Antioquia», assim quando se fala de alguém do presente que tem compromissos conscientes com uma Igreja, seja ela cristã ou não, devido às nossas (de TODOS) imperfeições humanas temos a tendência de valorizar TUDO o que a nós pode dizer respeito e a desvalorizar e até repudiar o que pode obstaculizar as nossas convicções.
A verdade é que ninguém (mesmo o cristão mais santo de todos os tempos) é infalível.
A infalibilidade humana só pertence ao Messiah (Yeshua bem Yoseph = Jesus filho de José), não só devido à Sua Unção Divina, como também à sua origem espiritual.
Portanto, eu gostava que as pessoas não se extremassem entre si, embora possam dizer o que sentem sem se ofenderem deliberadamente.
Na verdade não há nenhum cristão (nomeadamente a Senhora Erenice) que tenha ódio por qualquer igreja cristã (tem apenas uma opinião, bem ou mal fundamentada), e muito menos desonra a mãe do nosso Salvador. Eu sei e tenho a certeza absoluta que todos os membros de todas as igrejas cristãs (mesmo que não sejam consideradas cristãs por alguns) têm profundo respeito pela mãe de Yeshua, embora não tenham manifestações de «superdulia», nos seus cultos.
Também sei que algumas pessoas católicas se sentem amesquinhados quando as suas crenças são postas em causa e sem o querer usam criticas igualmente extremas.
É que eles não são o que os seus adversários (mas, nunca inimigos) lhes mostram nos erros que parecem ter aos seus olhos, embora eles sejam conscientes que estão a ser acusados injustamente.
Por isso a minha sugestão cristã para todos é o perdão.
É o perdão que nos salva como Yeshua ensinou no Padre Nosso:
«Perdoai-nos as nossas ofensas como perdoamos aos que nos têm ofendido»
«et dimitte nobis debita nostra
sicut et nos dimittimus debitoribus nostris.»
«e perdoai-nos as nossas dívidas
assim como nós perdoamos aos devedores nossos»
(Mateus 6)
Os pecados que não forem subjectiveis de ser perdoados por Deus neste mundo, e que não forem imperdoáveis, serão perdoados no mundo futuro quando todos os que queremos o perdão de Deus teremos que perdoar tanto ao nosso «irmão» como ao nosso inimigo.
A solução está no PERDÃO, isto é na MISERICÓRDIA como está escrito:

12*Falai e procedei como pessoas que hão-de ser julgadas segundo a lei da liberdade. 13*Porque quem não pratica a misericórdia será julgado sem misericórdia. Mas a misericórdia não teme o julgamento.
(Tiago 2,12-13)
PORQUE
Porque Deus encerrou a todos na desobediência, para com todos usar de misericórdia. (Romanos 11,32)
Sejamos, por isso pródigos no que diz respeito ao perdão, isto é, à misericórdia divina.
É principalmente neste ponto que seguramos a CRUZ de Cristo e nos associamos a ELE.
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Mensagem por Binhokraus Ter Mar 22, 2011 1:19 pm

Em nenhum momento eu critiquei ou falei mal de uma pessoa. Critiquei, e mantenho minha crítica a doutrina adventista. Quanto as pessoas que a seguem, não tenho, e nem posso ter nada contra elas. Elas repetem aquilo que aprenderam na fé que elas julgam ser a mais acertada. Quem sou eu para julgar seus corações. Tanto é, que ao me referir a nobre colega de fórum, o fiz dizendo que ela não tem culpa de nada. Já a doutrina adventista, como cansamos de ver aqui no fórum, é construída em cima de mentiras e distorções tanto bíblicas quanto históricas. Como sempre dizemos, não julgamos pessoas, mas sim idéias e ideais. E por favor senhor manuel, mais uma vez, mesmo sendo pertinente vamos buscar manter o tema dos tópicos. E ajude-nos também, quando formos nós que nos desviarmos do tema proposto, chamando nossa atenção quando for necessário.
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Mensagem por Manuel Portugal Pires Ter Mar 22, 2011 1:54 pm

Todos nós somos imperfeitos, como imperfeitas as nossas ideias, tanto particulares como em conjunto (igreja). Inácio de Antioquia, poderia também ter as suas próprias preferências.
Quanto à guarda do domingo (por costume, mas não por imposição) e muitas outras coisas que distinguiam os pagãos de cuja igreja ele fazia parte e até era bispo (isto é, superintendente) começou no tempo de Paulo, com a questão da circuncisão.
Foi por isso que Paulo foi a Jerusalém para que em conjunto todos achassem o que seria melhor para os pagãos. Aí determinou-se que seria regra não impor aos pagãos o jugo judaico.
(Actos cap. 15)
Contudo segundo a conclusão de Tiago (irmão do Senhor) que nessa altura estava a presidir na igreja de Jerusalém dentre os diversos bispos (presbíteros) e diáconos, recomendaram-se aos pagãos alguns preceitos judaicos como podem ver consultando o cap 15 de Actos.
Assim não podemos acusar Inácio de Antioquia como tendo a iniciativa mas ele limitou-se a seguir a tradição do tempo de Paulo para os pagãos.
Mas isto não desvaloriza a Antiga Aliança que como Tiago disse já tinha quem a pregasse: os judeus,
POIS
... ... ... ... 21*Desde os tempos antigos, Moisés tem em cada cidade os seus pregadores e é lido todos os sábados nas sinagogas.» (Actos 15,21)
O facto de haver críticos contra a boa fé de pessoas como Inácio de Antioquia deve-se ao facto de medirem todas as pessoas com a mesma medida. Mas, na verdade há e sempre houve diferenças, e compreenderemos melhor isso quando soubermos as razões verdadeiras desses tempos tão longínquos.
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Mensagem por Fabricio Qua Mar 23, 2011 12:45 pm

Olá a todos,

Primeiramente tenho dois comentários:

O sr Manuel fez uma colocação interessante a cerca das duas vertentes do cristianismo (uma judaica e outra pagã). O texto está muito claro, foi colocado de forma bastante concisa, pena que não passa de uma obra de ficção baseada em seus 'achismos' sobre a Escritura... não há uma evidênciazinha histórica, uma fontezinha sequer, que confirme essa teoria. Se o sr Manuel continuar assim será um novo Dan Brown.

A sra 'quemtembocadizaverdade' tentou usar a História para atacar a Igreja. O tiro saiu pela culatra... agora tenta desvirtuar o debate com seus 'achismos bíblicos'. E o mais engraçado, ela refere-se às epístolas de Santo Inácio como apócrifas quando elas não são. Será q ela sabe o que significa apócrifo? Pelo visto acho que não.

Desculpem, mas não resisti. Voltemos ao tópico.

Para aqueles interessados em conhecer um pouco mais sobre Santo Inácio posto aqui a catequese do Papa Bento XVI sobre esse santo mártir (não tenho a referência no momento, quem quiser posso passar depois por e-mail):

Como já fizemos na quarta-feira passada, falamos das personalidades da Igreja nascente. Na semana passada falámos do Papa Clemente I, terceiro Sucessor de São Pedro. Hoje falamos de Santo Inácio, que foi o terceiro Bispo de Antioquia, entre os anos 70 e 107, data do seu martírio.
Naquele tempo, Roma, Alexandria e Antioquia eram as três grandes metrópoles do império romano. O Concílio de Niceia fala de três "primados": o de Roma, mas também Alexandria e Antioquia participam, num certo sentido, a um "primado". Santo Inácio era Bispo de Antioquia, que hoje se encontra na Turquia. Aqui, em Antioquia, como sabemos dos Actos dos Apóstolos, surgiu uma comunidade cristã florescente: primeiro Bispo foi o apóstolo Pedro assim nos diz a tradição e ali "pela primeira vez, os discípulos começaram a ser tratados pelo nome de "cristãos"" (Act 11, 26). Eusébio de Cesareia, um historiador do IV século, dedica um capítulo inteiro da sua História Eclesiástica à vida e à obra literária de Inácio (3, 36). "Da Síria", ele escreve, "Inácio foi enviado a Roma para ser lançado às feras, por causa do testemunho por ele dado a Cristo. Realizando a sua viagem através da Ásia, sob a vigilância severa dos guardas" (que ele chamava "dez leopardos" na sua Carta aos Romanos 5, 1), "nas várias cidades por onde passava, com pregações e admoestações, ia consolidando as Igrejas; sobretudo exortava, muito fervorosamente, a evitar as heresias, que na época começavam a pulular, e recomendava que não se separassem da tradição apostólica". A primeira etapa da viagem de Inácio rumo ao martírio foi a cidade de Esmirna, onde era Bispo São Policarpo, discípulo de São João. Ali Inácio escreveu quatro cartas, respectivamente às Igrejas de Éfeso, de Magnésia, de Tralli e de Roma. "Tendo partido de Esmirna", prossegue Eusébio, "Inácio chega a Tróade, e de lá enviou novas cartas": duas às Igrejas de Filadélfia e de Esmirna, e uma ao Bispo Policarpo. Eusébio completa assim o elenco das cartas, que chegaram até nós da Igreja do primeiro século como um precioso tesouro. Lendo estes textos sente-se o vigor da fé da geração que ainda tinha conhecido os Apóstolos. Sente-se também nestas cartas o amor fervoroso de um santo. Finalmente de Tróade o mártir chegou a Roma, onde, no Anfiteatro Flávio, foi lançado às feras.
Nenhum padre da Igreja expressou com a intensidade de Inácio o anseio pela união com Cristo e pela vida n'Ele. Por isso lemos o trecho do Evangelho sobre a vinha, que segundo o evangelho de João é Jesus. Na realidade, afluem em Inácio duas "correntes" espirituais: a de Paulo, que tende totalmente para a união com Cristo, e a de João, concentrada na vida n'Ele. Por sua vez, estas duas correntes desembocam na imitação de Cristo, várias vezes proclamado por Inácio como "o meu" e "o nosso Deus". Assim Inácio suplica os cristãos de Roma para que não impeçam o seu martírio, porque está impaciente por "unir-se a Jesus Cristo". E explica: "É bom para mim morrer indo para (eis) Jesus Cristo, em vez de reinar até aos confins da terra. Procuro a Ele, que morreu por mim, quero a Ele, que ressuscitou por nós... Deixai que eu seja imitador da Paixão do meu Deus!" (Aos Romanos 5-6). Pode-se captar nestas expressões fervorosas de amor o elevado "realismo" cristológico típico da Igreja de Antioquia, como nunca atento à encarnação do Filho de Deus e à sua humanidade verdadeira e concreta: Jesus Cristo, escreve Inácio aos Esmirnenses, "pertence realmente à estirpe de David", realmente nasceu de uma virgem", "realmente foi crucificado por nós" (1, 1).
A propensão irresistível de Inácio para a união com Cristo funda uma verdadeira "mística da unidade". Ele próprio define-se "um homem ao qual foi confiada a tarefa da unidade" (Aos Filadelfenses 8, 1). Para Inácio a unidade é antes de tudo uma prerrogativa de Deus, que existindo em três Pessoas é Uno em absoluta unidade. Ele repete muitas vezes que Deus é unidade, e que só em Deus ela se encontra no estado puro e originário. A unidade a ser realizada nesta terra pelos cristãos é unicamente uma imitação, o mais possível conforme com o arquétipo divino. Desta forma Inácio chega a elaborar uma visão da Igreja, que recorda de perto algumas expressões da Carta aos Coríntios de Clemente Romano. "É bom para vós", escreve por exemplo aos cristãos de Éfeso, "proceder juntos de acordo com o pensamento do bispo, o que já fazeis. De facto, o vosso colégio dos presbíteros, justamente famoso, digno de Deus, está assim harmoniosamente unido ao bispo como as cordas à cítara. Por isso, na vossa concórdia, e no vosso amor sinfónico Jesus Cristo é cantado. E assim vós, um por um, tornais-vos coro, para que na sinfonia da concórdia, depois de ter tomado o trono de Deus na unidade, canteis a uma só voz" (4, 1-2). E depois de ter recomendado aos Esmirnenses que "nada empreendessem do que diz respeito à Igreja sem o bispo" (8, 1), diz a Policarpo: "Eu ofereço a minha vida por aqueles que são submetidos ao bispo, aos presbíteros e aos diáconos. Que eu possa com eles ter parte em Deus. Trabalhai juntos uns para os outros, lutai juntos, correi juntos, sofrei juntos, dormi e vigiai juntos como administradores de Deus, seus assessores e servos. Procurai agradar Àquele pelo qual militais e do qual recebeis os favores. Que nenhum de vós seja desertor. O vosso baptismo permaneça como um escudo, a fé como um elmo, a caridade como uma lança, a paciência como uma armadura" (6, 1-2).
Complexivamente podemos ver nas Cartas de Inácio uma espécie de dialéctica constante e fecunda entre dois aspectos característicos da vida cristã: por um lado a estrutura hierárquica da comunidade eclesial, e por outro a unidade fundamental que liga entre si todos os fiéis em Cristo. Portanto, os papeis não se podem contrapor. Ao contrário, a insistência sobre a comunhão dos crentes entre si e com os próprios pastores é continuamente reformulada através de eloquentes imagens e analogias: a cítara, as cordas, a afinação, o concerto, a sinfonia. É evidente a responsabilidade peculiar dos bispos, dos presbíteros e dos diáconos na edificação da comunidade. Para eles é válido antes de tudo o convite ao amor e à unidade. "Sede um só", escreve Inácio aos Magnésios, retomando a oração de Jesus na Última Ceia: "Uma só súplica, uma única mente, uma só esperança no amor... Acorrei todos a Jesus Cristo como ao único templo de Deus, como ao único altar: ele é um, e procedendo do único Pai, permaneceu unido a Ele, e a Ele voltou na unidade" (7, 1-2). Inácio, o primeiro na literatura cristã, atribui à Igreja o adjectivo "católica", isto é "universal": "Onde estiver Jesus Cristo", afirma ele, "ali está a Igreja" (Aos Esmirnenses 8, 2). E precisamente no serviço de unidade à Igreja católica, a comunidade cristã de Roma exerce uma espécie de primado no amor: "Em Roma ela preside digna de Deus, venerável, digna de ser chamada beata... Preside à caridade, que tem a lei de Cristo e o nome de Pai" (Aos Romanos, Prólogo).
Como se vê, Inácio é verdadeiramente o "doutor da unidade": unidade de Deus e unidade de Cristo (não obstante as várias heresias que começavam a circular e dividiam o homem e Deus em Cristo), unidade da Igreja, unidade dos fiéis "na fé e na caridade, das quais nada há de mais excelente" (Aos Esmirnenses 6, 1). Para concluir, o "realismo" de Inácio convida os fiéis de ontem e de hoje, convida todos nós a uma síntese progressiva entre configuração com Cristo (união com Ele, vida n'Ele) e dedicação à sua Igreja (unidade com o Bispo, serviço generoso à comunidade e ao mundo). Em resumo, é necessário alcançar uma síntese entre comunhão da Igreja no seu interior e missão proclamação do Evangelho para os outros, até quando, através de uma dimensão se manifeste a outra, e os crentes "possuam" cada vez mais "aquele espírito indiviso, que é o próprio Jesus Cristo" (Aos Magnésios 15). Implorando do Senhor esta "graça de unidade", e na convicção de presidir à caridade de toda a Igreja (cf. Aos Romanos, Prólogo), dirijo a vós os mesmos votos que concluem a carta de Inácio aos cristãos de Trali: "Amai-vos uns aos outros com um coração indiviso. O meu espírito oferece-se em sacrifício por vós, não só agora, mas também quando tiver alcançado Deus... Que possais ser encontrados em Cristo sem mancha" (13). E rezemos para que o Senhor nos ajude a alcançar esta unidade e a sermos encontrados finalmente sem mancha, porque é o amor que purifica as almas.



Como já fizemos na quarta-feira passada, falamos das personalidades da Igreja nascente. Na semana passada falámos do Papa Clemente I, terceiro Sucessor de São Pedro. Hoje falamos de Santo Inácio, que foi o terceiro Bispo de Antioquia, entre os anos 70 e 107, data do seu martírio.
Naquele tempo, Roma, Alexandria e Antioquia eram as três grandes metrópoles do império romano. O Concílio de Niceia fala de três "primados": o de Roma, mas também Alexandria e Antioquia participam, num certo sentido, a um "primado". Santo Inácio era Bispo de Antioquia, que hoje se encontra na Turquia. Aqui, em Antioquia, como sabemos dos Actos dos Apóstolos, surgiu uma comunidade cristã florescente: primeiro Bispo foi o apóstolo Pedro assim nos diz a tradição e ali "pela primeira vez, os discípulos começaram a ser tratados pelo nome de "cristãos"" (Act 11, 26). Eusébio de Cesareia, um historiador do IV século, dedica um capítulo inteiro da sua História Eclesiástica à vida e à obra literária de Inácio (3, 36). "Da Síria", ele escreve, "Inácio foi enviado a Roma para ser lançado às feras, por causa do testemunho por ele dado a Cristo. Realizando a sua viagem através da Ásia, sob a vigilância severa dos guardas" (que ele chamava "dez leopardos" na sua Carta aos Romanos 5, 1), "nas várias cidades por onde passava, com pregações e admoestações, ia consolidando as Igrejas; sobretudo exortava, muito fervorosamente, a evitar as heresias, que na época começavam a pulular, e recomendava que não se separassem da tradição apostólica". A primeira etapa da viagem de Inácio rumo ao martírio foi a cidade de Esmirna, onde era Bispo São Policarpo, discípulo de São João. Ali Inácio escreveu quatro cartas, respectivamente às Igrejas de Éfeso, de Magnésia, de Tralli e de Roma. "Tendo partido de Esmirna", prossegue Eusébio, "Inácio chega a Tróade, e de lá enviou novas cartas": duas às Igrejas de Filadélfia e de Esmirna, e uma ao Bispo Policarpo. Eusébio completa assim o elenco das cartas, que chegaram até nós da Igreja do primeiro século como um precioso tesouro. Lendo estes textos sente-se o vigor da fé da geração que ainda tinha conhecido os Apóstolos. Sente-se também nestas cartas o amor fervoroso de um santo. Finalmente de Tróade o mártir chegou a Roma, onde, no Anfiteatro Flávio, foi lançado às feras.
Nenhum padre da Igreja expressou com a intensidade de Inácio o anseio pela união com Cristo e pela vida n'Ele. Por isso lemos o trecho do Evangelho sobre a vinha, que segundo o evangelho de João é Jesus. Na realidade, afluem em Inácio duas "correntes" espirituais: a de Paulo, que tende totalmente para a união com Cristo, e a de João, concentrada na vida n'Ele. Por sua vez, estas duas correntes desembocam na imitação de Cristo, várias vezes proclamado por Inácio como "o meu" e "o nosso Deus". Assim Inácio suplica os cristãos de Roma para que não impeçam o seu martírio, porque está impaciente por "unir-se a Jesus Cristo". E explica: "É bom para mim morrer indo para (eis) Jesus Cristo, em vez de reinar até aos confins da terra. Procuro a Ele, que morreu por mim, quero a Ele, que ressuscitou por nós... Deixai que eu seja imitador da Paixão do meu Deus!" (Aos Romanos 5-6). Pode-se captar nestas expressões fervorosas de amor o elevado "realismo" cristológico típico da Igreja de Antioquia, como nunca atento à encarnação do Filho de Deus e à sua humanidade verdadeira e concreta: Jesus Cristo, escreve Inácio aos Esmirnenses, "pertence realmente à estirpe de David", realmente nasceu de uma virgem", "realmente foi crucificado por nós" (1, 1).
A propensão irresistível de Inácio para a união com Cristo funda uma verdadeira "mística da unidade". Ele próprio define-se "um homem ao qual foi confiada a tarefa da unidade" (Aos Filadelfenses 8, 1). Para Inácio a unidade é antes de tudo uma prerrogativa de Deus, que existindo em três Pessoas é Uno em absoluta unidade. Ele repete muitas vezes que Deus é unidade, e que só em Deus ela se encontra no estado puro e originário. A unidade a ser realizada nesta terra pelos cristãos é unicamente uma imitação, o mais possível conforme com o arquétipo divino. Desta forma Inácio chega a elaborar uma visão da Igreja, que recorda de perto algumas expressões da Carta aos Coríntios de Clemente Romano. "É bom para vós", escreve por exemplo aos cristãos de Éfeso, "proceder juntos de acordo com o pensamento do bispo, o que já fazeis. De facto, o vosso colégio dos presbíteros, justamente famoso, digno de Deus, está assim harmoniosamente unido ao bispo como as cordas à cítara. Por isso, na vossa concórdia, e no vosso amor sinfónico Jesus Cristo é cantado. E assim vós, um por um, tornais-vos coro, para que na sinfonia da concórdia, depois de ter tomado o trono de Deus na unidade, canteis a uma só voz" (4, 1-2). E depois de ter recomendado aos Esmirnenses que "nada empreendessem do que diz respeito à Igreja sem o bispo" (8, 1), diz a Policarpo: "Eu ofereço a minha vida por aqueles que são submetidos ao bispo, aos presbíteros e aos diáconos. Que eu possa com eles ter parte em Deus. Trabalhai juntos uns para os outros, lutai juntos, correi juntos, sofrei juntos, dormi e vigiai juntos como administradores de Deus, seus assessores e servos. Procurai agradar Àquele pelo qual militais e do qual recebeis os favores. Que nenhum de vós seja desertor. O vosso baptismo permaneça como um escudo, a fé como um elmo, a caridade como uma lança, a paciência como uma armadura" (6, 1-2).
Complexivamente podemos ver nas Cartas de Inácio uma espécie de dialéctica constante e fecunda entre dois aspectos característicos da vida cristã: por um lado a estrutura hierárquica da comunidade eclesial, e por outro a unidade fundamental que liga entre si todos os fiéis em Cristo. Portanto, os papeis não se podem contrapor. Ao contrário, a insistência sobre a comunhão dos crentes entre si e com os próprios pastores é continuamente reformulada através de eloquentes imagens e analogias: a cítara, as cordas, a afinação, o concerto, a sinfonia. É evidente a responsabilidade peculiar dos bispos, dos presbíteros e dos diáconos na edificação da comunidade. Para eles é válido antes de tudo o convite ao amor e à unidade. "Sede um só", escreve Inácio aos Magnésios, retomando a oração de Jesus na Última Ceia: "Uma só súplica, uma única mente, uma só esperança no amor... Acorrei todos a Jesus Cristo como ao único templo de Deus, como ao único altar: ele é um, e procedendo do único Pai, permaneceu unido a Ele, e a Ele voltou na unidade" (7, 1-2). Inácio, o primeiro na literatura cristã, atribui à Igreja o adjectivo "católica", isto é "universal": "Onde estiver Jesus Cristo", afirma ele, "ali está a Igreja" (Aos Esmirnenses 8, 2). E precisamente no serviço de unidade à Igreja católica, a comunidade cristã de Roma exerce uma espécie de primado no amor: "Em Roma ela preside digna de Deus, venerável, digna de ser chamada beata... Preside à caridade, que tem a lei de Cristo e o nome de Pai" (Aos Romanos, Prólogo).
Como se vê, Inácio é verdadeiramente o "doutor da unidade": unidade de Deus e unidade de Cristo (não obstante as várias heresias que começavam a circular e dividiam o homem e Deus em Cristo), unidade da Igreja, unidade dos fiéis "na fé e na caridade, das quais nada há de mais excelente" (Aos Esmirnenses 6, 1). Para concluir, o "realismo" de Inácio convida os fiéis de ontem e de hoje, convida todos nós a uma síntese progressiva entre configuração com Cristo (união com Ele, vida n'Ele) e dedicação à sua Igreja (unidade com o Bispo, serviço generoso à comunidade e ao mundo). Em resumo, é necessário alcançar uma síntese entre comunhão da Igreja no seu interior e missão proclamação do Evangelho para os outros, até quando, através de uma dimensão se manifeste a outra, e os crentes "possuam" cada vez mais "aquele espírito indiviso, que é o próprio Jesus Cristo" (Aos Magnésios 15). Implorando do Senhor esta "graça de unidade", e na convicção de presidir à caridade de toda a Igreja (cf. Aos Romanos, Prólogo), dirijo a vós os mesmos votos que concluem a carta de Inácio aos cristãos de Trali: "Amai-vos uns aos outros com um coração indiviso. O meu espírito oferece-se em sacrifício por vós, não só agora, mas também quando tiver alcançado Deus... Que possais ser encontrados em Cristo sem mancha" (13). E rezemos para que o Senhor nos ajude a alcançar esta unidade e a sermos encontrados finalmente sem mancha, porque é o amor que purifica as almas.


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Mensagem por Manuel Portugal Pires Qua Mar 23, 2011 1:18 pm

Sr Fabricio,
É mesmo este o seu nome?! ...

Não, não é ficção! Se se der ao trabalho de ler o cap. 15 de Actos pode chegar à mesma conclusão que eu expus de forma clara e suscita. Quando a prova está na própria Bíblia as outras provas já não são necessárias.
Eu não sou um estudioso de história dos Reis, Impérios, Potências nem sequer de Humanidades.
Eu sou apenas uma pessoa que quer compreender melhor a vontade de YHWH.

Isto basta-me e também era suficiente para os cristãos dos primórdios.

O "concilio" de Niceia foi em 325, eInácio de Antioquia faleceu, como você mesmo transcreveu, no ano 107, ou 110 conforme consta na Wikipédia. Durante esse intervalo de tempo (218 anos) correu muito sangue e houve muitas transformações tanto no povo como nos Imperadores a ponto de estes se aproveitarem dos cristãos para tentarem salvar o seu Império que estava prestes a ruir.
É impressionante como se tenta aproveitar questões históricas mais ou menos precisas para se tentar justificar o injustificável.

É muito curioso querer transformar as três metrópoles do Impérios do Império de Roma (Roma, Alexandria e Antioquia) em três PRIMADOS do cristianismo.
Mas quanto a primados, tendo como fonte as palavras de Yeshua devemos ter em conta que

Sentando-se, chamou os Doze e disse-lhes: «Se alguém quiser ser o primeiro, há-de ser o último de todos e o servo de todos.»
(Marcos 9,35)
Afinal de contas Roma e Cristo proclamam hierarquias opostas!...
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quem foi inacio de antioquia - Página 2 Empty Re: quem foi inacio de antioquia

Mensagem por Pe. Anderson Qui Mar 24, 2011 12:00 pm

Caros amigos,

O problema é saber o que consiste a primazia da Igreja de Roma. A hierarquia na Igreja Católica está para o serviço. Evidentemente quem está fora da Igreja nao pode reconhecer isso, pois nao participa ativamente no "corpo de Cristo", que é a Igreja, como já dizia Sao Paulo.

Veja o significado que o Papa Bento XVI dá às palavras de Santo Inácio:


BENTO XVI: BISPO DE ROMA PRESIDE NA CARIDADE

Cidade do Vaticano, 30 nov (RV) - O bispo de Roma está a serviço da unidade dos cristãos, na verdade e na caridade: é o que escreve Bento XVI numa mensagem ao patriarca ecumênico Bartolomeu I, por ocasião da festa de Santo André – padroeiro da Igreja de Constantinopla – hoje celebrado. Uma delegação vaticana conduzida pelo presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, Cardeal Walter Kasper, encontra-se em Constantinopla participando das festividades.

A memória dos mártires, como Santo André Apóstolo, impele todos os cristãos a "testemunhar o seu amor diante do mundo" – escreve o pontífice. Testemunho de unidade ainda mais urgente hoje num momento no qual o Cristianismo se depara com "desafios complexos e crescentes".

Na mensagem ao patriarca ecumênico Bartolomeu I, o Santo Padre ressalta que as Igrejas de Roma e de Constantinopla "se comprometeram sinceramente nos últimos dez anos" a atuar para fazer avançar "o restabelecimento da plena comunhão".

O papa detém-se em seguida sobre o papel do Bispo de Roma na Comunhão da Igreja no primeiro milênio, tema da plenária da Comissão internacional conjunta para o diálogo teológico, realizado em outubro passado em Chipre.

O pontífice escreve ainda que a Igreja Católica considera o ministério petrino "como um dom do Senhor à sua Igreja". "Este ministério – afirma Bento XVI – não deve ser interpretado na perspectiva do poder, mas dentro de uma eclesiologia de comunhão, como um serviço à unidade na verdade e na caridade".

Citando Santo Inácio de Antioquia, o papa reitera que o bispo da Igreja de Roma preside na caridade. Em seguida, reitera o que afirmara João Paulo II na "Ut unum sint", depois retomado em sua visita ao patriarcado de Constantinopla em 2006; isto é, buscar juntos, inspirados pelo modelo do primeiro milênio, as formas nas quais o ministério do Bispo de Roma possa desempenhar um serviço de amor reconhecido por cada um e por todos.

Embora "não tenhamos ainda alcançado o nosso objetivo" – afirma o papa na mensagem – "foram dados muitos passos que nos permitem aprofundar os laços entre nós".

Cresce a nossa amizade, o "mútuo respeito e a vontade de encontrar-nos uns aos outros e de reconhecer-nos como irmãos em Cristo", observa Bento XVI, afirmando que tais avanços não devem ser dificultados por aqueles "que permanecem ligados à recordação de diferenças históricas, que impedem a sua abertura ao Espírito Santo que conduz a Igreja" e é capaz de "transformar todas as fraquezas humanas em oportunidades para o bem".

No momento em que se caminha rumo à plena comunhão – exorta o pontífice – "devemos oferecer desde já um testemunho comum trabalhando juntos a serviço da humanidade, especialmente na defesa da dignidade da pessoa humana, na afirmação dos valores éticos fundamentais, na promoção da justiça e da paz e respondendo aos sofrimentos que continuam afligindo o nosso mundo, particularmente a fome, a pobreza, o analfabetismo e a desigual distribuição dos recursos".

Ao mesmo tempo – lê-se na mensagem – as nossas Igrejas podem trabalhar juntas evidenciando a responsabilidade da humanidade pela salvaguarda da Criação.

Por fim, o papa manifesta apreço pelas muitas iniciativas tomadas pelo patriarca nesse sentido, e recorda, em particular, o recente Simpósio de Religião, Ciência e Ambiente, dedicado ao rio Mississippi. (RL)

Fonte:
http://storico.radiovaticana.org/bra/storico/2009-1/338544_bento_xvi_bispo_de_roma_preside_na_caridade.html

Grande abraço a todos.

"Ut unum sint." (Que sejam todos um, Jo 17)
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quem foi inacio de antioquia - Página 2 Empty Epístola aos Romanos (Santo Inácio de Antioquia)

Mensagem por Pe. Anderson Qui Mar 24, 2011 12:10 pm

Caros amigos,

Vejam entao esse belíssimo texto, de Santo Inácio de Antioquia.

Epístola aos Romanos

(Santo Inácio de Antioquia)

Introdução

Inácio, também chamado Teóforo, à Igreja que recebeu misericórdia pela grandeza do Pai altíssimo e de Jesus Cristo Seu Filho único, Igreja amada e iluminada pela vontade d’Aquele que escolheu todos os seres, isto é, segundo a fé e a caridade de Jesus Cristo nosso Deus, ela que também preside na região da terra dos romanos, digna de Deus, digna de honra, digna de ser chamada bem-aventurada, digna de louvor, digna de êxito, digna de pureza, e que preside à caridade na observância da lei de Cristo e que leva o nome do Pai. Saúdo-a também em nome de Jesus Cristo, filho do Pai. Aos que aderem a todos os seus mandamentos segundo a carne e o espírito, inabalavelmente cumulados e confirmados pela graça de Deus, purificados de todo colorido estranho, desejo todo o bem e irrepreensível alegria em Cristo Jesus nosso Deus.

Capítulo I

Pela oração, me foi concedida por Deus a graça de um dia contemplar vossos rostos dignos de Deus. Com insistência havia implorado tal favor. Preso em Cris­to Jesus, espero abraçar-vos, se for da vontade d’Ele, que eu mereça chegar ao termo. Deu certo o começo. Oxalá consiga a graça de receber sem impedimento minha herança. É que temo não venha prejudicar-me vossa caridade. Pois a vós é fácil realizar o que pretendeis, enquanto é difícil para mim encontrar-me com Deus, caso vós não me poupeis.

Capítulo II

Não quero que procureis agradar a homens, mas que agradeis a Deus, como de fato agradais. Nem eu terei jamais igual oportunidade de chegar a Deus, nem vós, caso calardes, jamais haveis de ligar vosso nome a obra melhor. Pois, se calardes a meu respeito, serei palavra de Deus; se porém amardes minha carne, não passarei de novo a ser senão uma voz. Não queirais favorecer-me, senão deixando imolar-me a Deus, enquanto há um altar preparado, para formardes pelo amor um coro em homenagem a Deus e cantardes ao Pai em Jesus Cristo, por que Deus se dignou conceder de o bispo da Síria encontrar-se no Ocidente vindo do Oriente. É maravilhoso o ocaso: vir do ocaso do mundo em direção a Deus, para levantar-me junto a Ele.

Capítulo III

Jamais tivestes inveja de alguém, instruístes sim a outrem. É meu desejo que guardem sua força as lições que inculcais a vossos discípulos. Pedi em meu favor unicamente a força exterior e interior, a fim de não apenas falar, mas também querer, de não apenas dizer-me cristão, mas de me manifestar como tal. Pois, se me manifestar como tal também posso chamar-me assim e ser fiel, na hora em que já não for visível para o mundo. Nenhuma ostentação é boa, pois o nosso Deus, Jesus Cristo, aparece mais desde que está oculto no Pai. O cristianismo não é o resultado de persuasão, mas grandeza, justamente quando odiado pelo mundo.

Capítulo IV

Escrevo a todas as Igrejas e insisto junto a todas que morro de boa vontade por Deus, se vós não mo impedirdes. Suplico-vos, não vos transformeis em benevolência inoportuna para mim. Deixai-me ser comida para as feras, pelas quais me é possível encontrar Deus. Sou trigo de Deus e sou moído pelos dentes das feras, para encontrar-me como pão puro de Cristo. Acariciai antes as feras, para que se tornem meu túmulo e não deixem sobrar nada de meu corpo, para que na minha morte não me torne peso para ninguém. Então de fato serei discípulo de Jesus Cristo, quando o mundo nem mais vir meu corpo. Implorai a Cristo em meu favor, para que por estes instrumentos me faça vítima de Deus. Não é como Pedro e Paulo, que vos ordeno. Eles eram após­tolos, eu um condenado; aqueles, livres, e eu até agora escravo. Mas, quando tiver padecido, tornar-me-ei alforriado de Jesus Cristo, e ressuscitarei n’Ele, livre. E agora, preso, aprendo a nada desejar.

Desde a Síria, venho combatendo com feras até Roma, por terra e por mar, de noite e de dia, preso a dez leopardos, isto é, a um destacamento de soldados, que se tornam piores quando se lhes faz o bem. Por seus maus tratos, porém, estou sendo mais instruído, mas nem por isso estou justificado. Oxalá goze destas feras que me estão preparadas; rezo que se encontrem bem dispostas para mim: hei de instigá-las, para que me devorem depressa, e não aconteça o que aconteceu com outros que, amedrontadas, me não toquem. Se elas por sua vez não quiserem de boa vontade, eu as forçarei. Perdoai-me: sei o que me convém; começo agora a ser discípulo. Coisa alguma visível e invisível me impeça que encontre a Jesus Cristo. Fogo e cruz, manadas de feras, quebraduras de ossos, esquartejamentos, trituração do corpo todo, os piores flagelos do diabo venham sobre mim, contanto que encontre a Jesus Cristo.

Capítulo V

De nada me valerão os confins do mundo nem os remos deste século. Maravilhoso é para mim morrer por Jesus Cristo, mais do que reinar até aos confins da terra. A Ele é que procuro, que morreu por nós; quero Aquele que ressuscitou por nossa causa. Aguarda-me o meu nascimento. Perdoai-me, irmãos: não queirais impedir-me de viver, não queirais que eu morra; ao que quer ser de Deus não o presenteeis ao mundo nem o seduzais com a matéria. Permiti que receba luz pura: quando lá chegar serei homem. Permiti que seja imitador do sofrimento de meu Deus. Se alguém o possui dentro de si, há de saber o que quero e se compadecerá de mim, porque conhece o que me impulsiona.

O príncipe deste século quer arrebatar-me e perverter o pensamento voltado para Deus. Ninguém dos presentes queira auxiliá-lo. Passai antes para o meu lado, isto é, para o de Deus. Não tenhais a Jesus Cristo na boca, para irdes desejar o mundo. Não habite inveja em vosso meio. Nem que eu, em pessoa, vos imploras­se, não deveríeis obedecer-me: obedecei antes ao que vos escrevo, pois eu o faço como alguém que vive e anela morrer. Meu amor está crucificado e não há em mim fogo para amar a matéria; pelo contrário, água viva murmurando dentro de mim, falando-me ao interior: Vamos ao Pai! Não me agradam comida passageira, nem prazeres desta vida. Quero pão de Deus que é carne de Jesus Cristo, da descendência de Davi, e como bebida quero o sangue d’Ele, que é Amor in­corruptível.

Capítulo VI

Já não quero viver à maneira de homens. É o que no entanto acontecerá, caso me apoiardes. Apoiai, para também receberdes apoio. Eu vo-lo peço em poucas palavras: Crede-me, Jesus Cristo, por Sua vez, há de manifestar-vos que digo a verdade, pois é Ele a boca sem mentiras, pela qual o Pai falou a verdade. Rezai por mim, para que chegue até lá. Não vos escrevi segundo a carne, mas segundo o pensamento de Deus. Se sofrer, será por vossa benevolência; se for reprovado, será por causa do vosso ódio.

Capítulo VII

Lembrai-vos em vossa oração da Igreja na Síria, a qual, em meu lugar, tem Deus como pastor. Só Jesus Cristo será seu bispo e a vossa caridade. Eu por minha parte me envergonho de ser chamado um deles; pois não o mereço em nada, sendo o último dentre eles e um abortivo. Mas, por misericórdia, sou alguém, se chego até Deus. Saúda-vos o meu espírito e a caridade das Igrejas que me receberam em nome de Jesus Cristo e não como simples transeunte. Até mesmo aquelas Igrejas que não se encontravam em meu roteiro, segundo a carne, vieram de todas as cidades ao meu encontro.

Escrevo estas coisas a vós de Esmirna, por obséquio dos efésios dignos de serem bem-aventurados. Entre muitos outros, encontra-se comigo também Crocos, nome que me é querido. Quanto aos que me precederam da Síria a Roma para a glória de Deus, espero que com eles tenhais travado conhecimento: comunicai-lhes também que estou perto. Todos eles são dignos de Deus e de vós; conviria que os confortásseis em tudo. Esta minha carta data do nono dia das calendas de setembro. Passar bem, até o fim, à espera de Jesus Cristo.

* * *
Fonte: Antigo Site "Agnus Dei" (-)
Tradução: Carlos Martins Nabeto

Grande abraço a todos.
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Mensagem por Manuel Portugal Pires Qui Mar 24, 2011 12:44 pm

Interessante:
Gostei particularmente desta citação:

Só Jesus Cristo será seu bispo e a vossa caridade.
Muito Boa!
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Mensagem por Pe. Anderson Qui Mar 24, 2011 2:35 pm

Caro Manuel,

Que otimo que o sr leu o que colocamos e esta de acordo com alguma coisa nossa. Que imensa alegria me da.

No mesmo sentido, dizia santo Agostinho: para vos sou pastor e convosco sou cristao.

Sao Joao Damasceno rezou assim no dia da sua Ordenacao: sejas tu meu pastor e apascenta ccomigo (pasce me e pasce mecum), oracao que eu faco todos os dias tambem.

Nao ha duvidas que so podem ser bons pastores quem sao boas ovelhas de Cristo. Se cada um de nos for realmente cristao e movido pela caridade, rezaremos muito para que haja bons pastores e perdoaremos os que nao foram.

Grande abraco.
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Mensagem por quemtembocadizaverdade Qui Mar 24, 2011 8:50 pm

linda também é a palavra de Paulo em hebreus 4:
Hebreus 4 Temamos, pois, que, porventura, deixada a promessa de entrar no seu repouso, pareça que algum de vós fica para trás.

Porque também a nós foram pregadas as boas novas, como a eles, mas a palavra da pregação nada lhes aproveitou, porquanto não estava misturada com a fé naqueles que a ouviram.

Porque nós, os que temos crido, entramos no repouso, tal como disse: Assim jurei na minha ira Que não entrarão no meu repouso;




Porque em certo lugar disse assim do dia sétimo: E repousou Deus de todas as suas obras no sétimo dia.

E outra vez neste lugar: Não entrarão no meu repouso.

Visto, pois, que resta que alguns entrem nele, e que aqueles a quem primeiro foram pregadas as boas novas não entraram por causa da desobediência,

Determina outra vez um certo dia, Hoje, dizendo por Davi, muito tempo depois, como está dito: Hoje, se ouvirdes a sua voz, Não endureçais os vossos corações.

Porque, se Josué lhes houvesse dado repouso, não falaria depois disso de outro dia.

Portanto, resta ainda um repouso para o povo de Deus.

Porque aquele que entrou no seu repouso, ele próprio repousou de suas obras, como Deus das suas.

Procuremos, pois, entrar naquele repouso, para que ninguém caia no mesmo exemplo de desobediência.

Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.

E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar.

Visto que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão.

Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.

Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.
e tambémaos galatas
, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos pregasse outro evangelho além do que já vos pregamos, seja anátema.
Gálatas 1:8
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Mensagem por Fabricio Sex Mar 25, 2011 8:33 am

Sr Manuel,

Sua prova histórica resume-se ao seu entendimento das Escrituras. Outras pessoas entendem a Escritura de forma diferente. Quem estaria certo? Será que o Espírito Santo ilumina apenas o senhor? Porque motivo devo dar-lhe mais credibilidade do que dou a Santo Inácio (ele teve como professor ninguém menos que São João Apóstolo)? Como explicar que Nosso Senhor esperou 2 mil anos para revelar a verdade justamente para o senhor, apesar de Ele ter levantado entre nós uma infinidade de santos pastores nesse tempo?

Sinceramente, quando leio o cap. 5 do livro de Atos vejo apenas o colégio apostólico deliberando sobre um assunto, e os demais acatando esta deliberação (bem diferente do "cada um crê no que quer" que a gente vê no protestantismo).

Nos tempos bíblicos não havia duas vertentes do cristianismo, havia sim duas heresias: a judaizante e a gnóstica. O cristianismo apostólico permaneceu incorrupto, purificado destas heresias, como está até hoje, subsistindo na Igreja Católica. Isso é comprovado pelas Escrituras e pela Tradição, a despeito as fábulas que o senhor constrói...

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Mensagem por Fabricio Sex Mar 25, 2011 8:35 am

Pois bem, falemos de Santo Inácio...

Por mais provas que eu tenha postado aqui, alguns insistem em dizer que ele não estava de acordo com a doutrina apostólica porque ele pregava a obediência ao bispo... Estão cegos por suas convicções, recusam-se a enxergar a verdade e dão ouvidos a fábulas... a obediência é uma doutrina tão clara que nem dá margem pra discussão:

"Sede submissos e obedecei aos que vos guiam (pois eles velam por vossas almas e delas devem dar conta). Assim, eles o farão com alegria, e não a gemer, que isto vos seria funesto." (Hb-13:17)

Ainda assim, recusam-se a aceitar a verdade. Esquecem-se que Santo Inácio foi nomeado para a Sé de Antioquia pelo próprio São Pedro ("Dial. Immutab.", I, iv, 33a, Paris, 1642; São João Crisóstomo em "Hom. in St. Ig.", IV. 587).

Negam-se a aceitar a verdade, preferem crer que um encarceirado à beira de seu martírio fazia "jogadas para obter poder" do que venerar a vida deste santo bispo, obra prima de Nosso Senhor, enviado ao mundo para ser luz.

Engraçado os protestantes, antes atribuíam a suposta apostasia da Igreja a São Gregório Magno, diante das provas recuaram até Constantino, após, confrontados com mais provas recuaram até São Cipriano, a gente mostra a verdade recuam até Santo Inácio... mostramos a verdade, agora sei lá, e bem capaz de recuarem até São Clemente Romano. Se continuarem assim vão recuar até os apóstolos para encontrarem a tal 'apostasia', exatamente como fazem os islâmicos. Deus tenha piedade.

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Mensagem por Manuel Portugal Pires Sex Mar 25, 2011 3:36 pm

Senhor Fabricio,
É este mesmo o seu nome?!

Então leia com mais atenção o cap.15 de Actos.
O assunto que estavam a tratar refere-se aos gentios, não aos cristãos judeus.
Os judeus continuariam obrigados à Lei de Deus dada a Moisés.
Essa Lei é perpétua (eterna). Ainda não se apercebeu?!
(consulte esta pesquisa biblica que fiz para sii.
Consulte também esta pesquisa na própria Bíblia.
Consulte mais esta.
Veja também aqui (Gálatas 5,3) que Paulo disse que quem se circuncida (isto é quem se converte ao judaísmo) é OBRIGADO a cumprir TODA A LEI.

Afinal é o senhor Fabricio (é mesmo este o seu nome?! ... ) que não consegue enxergar o que ensina claramente a Bíblia, que tem prioridade aos escritos patristicos da Igreja católica.
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Mensagem por quemtembocadizaverdade Sáb Mar 26, 2011 8:35 pm

Paulo disse: se alguém pregar outro evangelho seja anátema. eu estou estudando esses apócrifos e percebo que existe muita lenda e paganismo neles, por isso não são dignos de crédito. Tenho muita fé em Deus e creio que ele dirigiu a escolha dos livros inspirados da bíblia. muitas dessas epistolas se estão contradizendo a bíblia.
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Mensagem por Binhokraus Sáb Mar 26, 2011 9:02 pm

Empreguemos corretamente os termos apócrifos, e evangelhos. E para falar da montagem da bíblia tem que se ter em mente o que já foi discutido neste tópico: https://quemtembocavaiaroma.forumeiros.com/t160-o-canon-catolico-e-o-canon-protestante?highlight=C%E2non+B%EDblico

Se não levarmos em consideração tudo o que já discutimos no fórum, e não foi pouca coisa, não faz muito sentido continuar postando coisas, pois estas serão como pérolas ao porcos, já que se discute em um dado momento, mas se abandona tudo o que já foi discutido em outro tópico. Isso vale para mim, e para todos os outros amigos de fórum.

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Mensagem por quemtembocadizaverdade Sáb Mar 26, 2011 9:13 pm

quemé porco? eu que não sou. peróla é a palavra de Deus e farelo é tudo que a contradiz
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Mensagem por quemtembocadizaverdade Sáb Mar 26, 2011 9:17 pm

tomo banho todo dia
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Mensagem por quemtembocadizaverdade Sáb Mar 26, 2011 11:14 pm

Disse Jesus: eu sou o caminho, a verdade e a vida ninguém vem ao Pai a não ser por mim. joão 14:6
Portanto se outros livros sejam históricos ou não nos mandar pedir pra supostos santos e o fizermos estamos indo contra o que Jesus falou.A palavra de Deus não se contradiz
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Mensagem por quemtembocadizaverdade Dom Mar 27, 2011 11:40 pm

Com base no estudo acima vemos que tradições pagãs entraram na igreja logo após a morte de Paulo.
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Mensagem por quemtembocadizaverdade Dom Mar 27, 2011 11:42 pm

aiaiai
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Mensagem por Fabricio Seg Mar 28, 2011 7:23 am

Sr Manuel,
O sr insiste, agarra-se com unhas a dentes a algo imperfeito. Imperfeito sim, porque se a antiga lei não tivesse defeito, não haveria espaço para outra (Hb, 8:7). O sr propõe duas classes de cristãos, quando para Deus não há distinção de pessoas (Rm, 2:10), o sr propõe uma divisão da cristandade, quando Nosso Senhor ensina que todo reino dividido contra si mesmo será destruído (Mt, 12:25). E o pior, o sr fala deste tal grupo que deve seguir a Lei, mas onde esteve esse grupo no decorrer da História? Por onde esta "classe de cristãos" andou nos últimos 2.000 anos? Há pelo menos um indíviduo por geração que represente essse pessoal no decorrer da História? Queria uma evidência...Seria pedir muito?

Já que o sr se recusa a me mostra uma evidência sequer, vou te pedir outra coisa.. me explique porque motivo Nosso Senhor manteve a reta doutrina oculta durante todo este tempo e veio revelá-la justamente para o sr, em suas leituras bíblicas, quase 2.000 anos após a pregação do Evangelho?

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