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Eucaristia, muito mais que reunião fraterna

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Mensagem por Flávio Roberto Brainer de Seg Dez 13, 2010 6:10 am

No transcurso do Egito para Canaã, os israelitas se alimentaram do maná. Este maná era o pão que o Senhor derramara do céu para saciar a fome do seu povo durante aquela caminhada (Ex 16,15), cujo final foi a chegada na terra de Canaã, a terra prometida. O maná era branco, semelhante à semente de coentro e tinha o sabor de uma torta de mel (Ex 16,31). Tinha a aparência do bdélio, uma espécie de goma-resina extraída de várias plantas semelhantes à mirra e, uma vez triturado em pilões ou em moinhos, era usado para fazer a comida de cada dia que tinha um sabor de bolo amassado com óleo (Nm 11,7-8).

Na linguagem simbólica, a caminhada dos israelitas no espaço geográfico compreendido entre o Egito e a terra de Canaã, representa toda a vida cristã na qual, a passagem do mar Vermelho (Ex 14) é uma simbologia do Batismo, o maná que caiu do céu (Ex 16) e a água que jorrou do rochedo de Horeb (Ex 17) são, respectivamente, símbolos do Corpo e do Sangue de Jesus que nos são dados na Eucaristia, e finalmente, a entrada em Canaã, a Terra Prometida (Js 1-5), é uma representação da entrada na vida eterna por meio da ressurreição que é concedida a todos aqueles que foram batizados e participaram, durante a vida terrena, da comunhão com o Corpo e o Sangue do Senhor.

Da mesma forma que que os israelitas, o povo da predileção divina, para adentrarem na terra de Canaã tiveram que atravessar o mar Vermelho, comer o maná e beber a água que jorrou do rochedo de Horeb, os cristãos, para entrarem no Reino dos Céus, têm que passar pelo batismo e comungar co Corpo e do Sangue do Senhor.

Da mesma forma que os israelitas que não atravessaram o mar Vermelho, não comeram do maná e não beberam da água do rochedo de Horeb não entraram na terra prometida, a partir da vinda de Jesus, os que não forem batizados e não tiverem participação na comunhão com o Corpo e com o Sangue do Senhor, não ressuscitarão com Cristo para adentrarem definitivamente no reino de Deus.

É neste sentido que costumo afirmar que o Antigo Testamento se constitui em uma pré-figura do Novo, caracterizando, dessa maneira, a relação existente no contexto das Sagradas Escrituras entre simbolo e realidade. Sem a compreensão dessa relação existente entre o que é simbólico e o que real nas duas alianças descritas nos dois testamentos, se torna muito difícil o discernimento das verdades da fé.

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Mensagem por Flávio Roberto Brainer de Seg Dez 13, 2010 10:45 am

A partir da compreensão desta realidade, de acordo com as Sagradas Escrituras, deparamo-nos com três questões:

1. Como se pode afirmar que aqueles que celebram a Santa Ceia apenas como memória, sem distinguir o Corpo e o Sangue do Senhor, poderão participar da vida eterna ?

2. Do mesmo modo, como se pode afirmar que aqueles que deixaram de crer que as palavras "ISTO É O MEU CORPO" e "ISTO É O MEU SANGUE" são verdadeiras, comungam do Corpo e do Sangue do Senhor, mesmo que acreditem que este corpo e este sangue estejam junto do pão e do vinho que comem e bebem, sabendo-se que, neste caso, se duas substâncias distintas estão juntas, ao retirar-se uma delas, ambas ficam separadas ?

3. Como podem ter comunhão com o Corpo e com o Sangue do Senhor aqueles que acreditam que o pão e o vinho são meros símbolos e que é impossível que Cristo esteja ao menos presente nestas matérias ?

Estas questões retratam a divergência de crenças e doutrinas que foram disseminadas a partir das argumentações luteranas, zwinglianas e calvinistas, dentre outras que fogem da verdadeira doutrina de Cristo.

Diante destas argumentações, fica muito evidente que, para aqueles que romperam com a Igreja de Cristo, a celebração da Ceia do Senhor não passa de um memorial, algo como uma parábola ou uma comparação que demonstra uma falta de compreensão das palavras do Evangelho, levando várias pessoas às formulação de interpretações particulares, interpretações estas, sobre as quais São Pedro nos adverte, afirmando o caráter da interpretação das Sagradas Escrituras caonfiado à Igreja: "ANTES DE TUDO, SABEI QUE NENHUMA PROFECIA DA eSCRITURA É DE INTERPRETAÇÃO PESSOAL" (2Pd 1,20) e aínda, no contexto desta mesma advertência, nos chama a atenção para os desvios das interpretações particulares dos livros sagrados, afirmando que: "NELAS (CARTAS DE SÃO PAULO) HÁ ALGUMAS PASSAGENS DIFÍCEIS DE ENTENDER, CUJO SENTIDO OS ESPÍRITOS IGNORANTES OU POUCO FORTALECIDOS DETURPAM, PARA A SUA PRÓPRIA RUÍNA, COMO O FAZEM TAMBÉM COM AS DEMAIS ESCRITURAS (OUTROS LIVROS DA BÍBLIA)" (2Pd 3,16).

Estas interpretações particulares são protagonistas das várias divisões do corpo dos chamados "reformadores", principalmente, a partir da não aceitação de que, uma vez consagrados, o pão e o vinho são transformados pela Palavra de Cristo no seu Corpo e no seu Sangue.

Para entendermos estas divergências sectárias, convém fazermos um um breve estudo a respeito dos argumentos e concepções de Lutero, Zwingli e Calvino, para em um segundo momento, observarmos se há ou não coerência com as palavras de Cristo e podermos chegar ao conhecimento pleno da verdade a respeito da Sagrada Eucaristia enquanto comunhão com o Corpo e o Sangue do Senhor em espécie, na sua essência, no seu ser em si mesmo.

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Mensagem por Binhokraus Ter Dez 14, 2010 7:04 pm

Bom, continuo esperando dos irmãos que negam que Nosso Senhor nos deixou seu corpo e seu sangue como verdadeira comida e verdadeira bebida se manifestem.

Enquanto isso gostaria de contribuir aqui com um fato, cientificamente comprovado, sobre a eucarístia. Os católicos acredito eu, já conhecem a história do Milagre de Lanciano, mas para os irmãos de outras crenças, faço um breve resumo do ocorrido.

Um certo padre na cidade de Lanciano, Itália, estava duvidando da autenticidade da eucarístia, ele se questionava se a hóstia se tornava verdadeiramente o precioso corpo de Nosso Senhor, e se o vinho se transubstanciava realmente no Precioso Sangue de Nosso Senhor. Então, durante uma das missas que este sacerdote celebrava, na hora da consagração, a hostia se transformou em carne, e ao olhar para o cálice eis que o vinho havia se transformado em sangue. Bom, lógicamente tudo foi recolhido pela igreja, e posteriormente, como o fato se tornou notícia mundo afora, logo os cientistas, como de costume, duvidaram e questionaram a veracidade do acontecido.
Então, pediram autorização a Igreja para analisar o suposto pedaço de carne, e o suposto sangue. A igreja autorizou que os cientistas estudassem.
Os resultados foram surpreendentes, o sangue se coagulou em 5 partes, ao estudarem as proteínas e constituíntes deste sangue coagulado, tiveram a surpresa de constatar que o sangue era fresco, como se tivesse sido recém colhido, e a cada vez que repetiam os testes, dias depois, os resultados eram o mesmo. Constataram que o tipo sanguíneo era AB, um tipo de sangue comum na região aonde Nosso Senhor viveu, e exatamente o mesmo tipo sanguínio do sudário de turim (pra quem não sabe o que é o sudário, é o pano no qual Nosso Senhor foi enrolado após ter sido retirado da cruz).
A hóstia também foi analisada, e as conclusão não são menos surpreendentes, o sangue presente no pedaço de carne que a hóstia se transformou, é o mesmo que estava no cálice, o mesmo em tudo. Descobriuse através de análises histológicas, que a carne era um pedaço do miocárdio (músculo cardíaco). E também com a hóstia transformada carne, as análises indicavam ser um pedaço fresco, não importando quando se fizesse a análise.

Bom, essa é uma história resumida, quem quiser saber mais sobre estes e outros milagres eucarísticos, uma busca cuidadosa na internet pode render resultados satisfatórios.

Quero dizer, que obviamente os cientistas não disseram que era o corpo de Cristo, só disseram que não eram capazes de explicar os resultados obtidos, mas pra bom entendedor, meia palavra basta, e esses resultados foram a prova que a igreja precisava para validar ainda mais o milagre de Lanciano. Uma busca por imagens sobre o milagre de lanciano no google, pode gerar imagens da carne e do sangue, que estão espostos para ADORAÇÃO, em lanciano (adoração pq se trata verdadeiramente da carne e do corpo de Nosso Senhor).

Bom, é o super resumo do ocorrido, e caso eu tenha esquecido ou me equivocado em algum ponto, por favor, me corrijam ou acrescentem aquilo que julgarem que vai contribuir.

Amigos, sei que já foi dito, mas a luz deste milagre magnífico quero repetir um trecho do evangelho de São João.

João, capítulo 6 versículos de 49 a 69.

"49. Vossos pais, no deserto, comeram o maná e morreram.
50. Este é o pão que desceu do céu, para que não morra todo aquele que dele comer.
51. Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão, que eu hei de dar, é a minha carne para a salvação do mundo.
52. A essas palavras, os judeus começaram a discutir, dizendo: Como pode este homem dar-nos de comer a sua carne?
53. Então Jesus lhes disse: Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós mesmos.
54. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.
55. Pois a minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu sangue, verdadeiramente uma bebida.
56. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele.
57. Assim como o Pai que me enviou vive, e eu vivo pelo Pai, assim também aquele que comer a minha carne viverá por mim.
58. Este é o pão que desceu do céu. Não como o maná que vossos pais comeram e morreram. Quem come deste pão viverá eternamente.
59. Tal foi o ensinamento de Jesus na sinagoga de Cafarnaum.
60. Muitos dos seus discípulos, ouvindo-o, disseram: Isto é muito duro! Quem o pode admitir?
61. Sabendo Jesus que os discípulos murmuravam por isso, perguntou-lhes: Isso vos escandaliza?
62. Que será, quando virdes subir o Filho do Homem para onde ele estava antes?...
63. O espírito é que vivifica, a carne de nada serve. As palavras que vos tenho dito são espírito e vida.
64. Mas há alguns entre vós que não crêem... Pois desde o princípio Jesus sabia quais eram os que não criam e quem o havia de trair.
65. Ele prosseguiu: Por isso vos disse: Ninguém pode vir a mim, se por meu Pai não lho for concedido.
66. Desde então, muitos dos seus discípulos se retiraram e já não andavam com ele.
67. Então Jesus perguntou aos Doze: Quereis vós também retirar-vos?
68. Respondeu-lhe Simão Pedro: Senhor, a quem iríamos nós? Tu tens as palavras da vida eterna.
69. E nós cremos e sabemos que tu és o Santo de Deus!"

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Mensagem por Paulo Henrique Viana Qua Dez 15, 2010 4:08 pm

Olá Flávio,
como você ainda não pode colocar as como prometido o parecer de alguns homens em relação a Eucaristia (Calvino, Lutero e Zwinglio) vou adiantar um pouco, depois você confirma em alguns livros.

1 - OS LUTERANOS - rejeitaram a transubstanciação. eles entendem que o pão continua sendo pão e o vinho continua sendo vinho, no ato da celebração, estão também as substâncias da carne e do sangue de Jesus. Por isso essa doutrina é chamada consubstanciação.

2 - ZWÍNGLIO - rejeitou a transubstanciação e a consubstanciação. Para ele a Ceia é um memorial do que Cristo fez pelos pecadores e um ato de reafirmação de fé do participante. essa doutrina chama-se Memorial. Essa doutrina é adotada pela maioria das igrejas batistas e pentecostais.

3 - CALVINO - embora herdeiro da reforma inciado por Zwínglio, não concordou com a interpretação memorial. Para Calvino o pão e vinho não se transformam em outra substancia. A substância do corpo e do sangue de Jesus não se soma a substância do pão e do vinho. Para Calvino, Jesus está presente espiritualmente no pão e no vinho. Esta presença espiritual é tão real como o pão e o vinho.

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Mensagem por Flávio Roberto Brainer de Qua Dez 15, 2010 8:16 pm

Complementando a exposição de Paulo, enquanto na visão de Martinho Lutero existe a consubstanciação, ou seja, o corpo e o sangue de Cristo estão presentes juntamente com o pão e o vinho na celebração da Ceia do Senhor, Huldrych Zwingli desfine que o pão e o vinho não são mais do que sinais ou símbolos do corpo e do sangue de Cristo. Por outro lado, João Calvino afirma que é impossível que o corpo e o sangue de Cristo estejam presentes na Eucaristia, considerando que o corpo de Cristo, uma vez ressuscitado, já não está presente entre os homens. Assim sendo, diante destes argumentos, percebe-se que os próprios "reformadores", desde sua origem, se desentendem entre si quando falam da presença de Jesus na Eucaristia, na Santa Ceia.

Numa analogia mais profunda, observando-se o pensamento de Lutero inerente à consubstanciação, ao afirmar que o corpo e o sangue de Cristo estão presentes juntamente com o pão e com o vinho na celebração da Ceia do Senhor, percebe-se que há uma descaracterização do verbo "SER" na afirmação de Jesus "ISTO É O MEU CORPO; (...) ISTO É O MEU SANGUE" (Mt 26,26-28; Mc 14,22-24; Lc 22,19-20).

É importrante observarmos que nos três evangelhos sinóticos está muito claro o uso do verbo "SER" no presente do indicativo e que não há, em nenhuma das citações, o uso de qualquer termo ou vocábulo que equivalha a um símbolo ou uma representação. Se assim o fosse, Jesus teria afirmado que quando comessem o pão e bebessem o vinho, seu corpo e seu sangue estariam juntos, e não que aquele pão e aquele vinho são, respectivamente, o seu corpo e o seu sangue.

Estar presente não significa ser na sua essência, na sua plenitude, mas quer dizer estar no local. Ao contrário do pensamento de Lutero, Jesus afirma que o pão e o vinho, uma vez consagrados, são de fato o seu corpo e o seu sangue.

De semelhante maneira, ao analisarmos o pensamento de Zwingli e Calvino que são muito próximos, percebemos uma distorção ainda maior das palavras de Jesus, reduzindo a Eucaristia a um memorial, a um símbolo, a uma forma de lembrança.

A teoria de que o corpo de Cristo, uma vez ressuscitado, já não se encontra entre os homens, nega outras afirmações das palavras de Jesus tais como "EIS QUE ESTOU CONVOSCO TODOS OS DIAS ATÉ OS CONFINS DO MUNDO" (Mt 28,20) e "ONDE DOIS OU TRÊS ESTIVEREM REUNIDOS EM MEU NOME, AÍ ESTOU EU NO MEIO DELES" (Mt 18,20), dentre tantas outras afirmações da presença de Jesus entre o seu povo, mesmo depois da sua ressurreição e ascenção aos céus.

Percebemos, pois, estudando os colóquios advindos dos "reformadores", que suas teorias não têm nenhuma consistência evangélica ou fundamentação bíblica, de forma que têm sido causa de constantes divisões e ramificações que se estabelecem amiúde a partir dos seus próprios desentendimentos e da falta de unidade desde os seus primórdios, quando ficou constatado um caos generalizado nas suas estruturas e fundamentos que levaram por exemplo, considerando-se o luteranismo como seita primitiva da "reforma", Zwiwnwgli e Calvino a discordarem do pensamento de Lutero e fundarem novas seitas de acordo com as divergências dos seus próprios pensamentos.

Assim, divididos a partir da pluriconcepção a respeito do Corpo de Cristo - cuja marca principal é a unidade de todos os seus membros enquanto Única Igreja - , tais divisões são constantes no seio do protestantismo, o que podemos verificar no tempo contemporâneo, observando a proliferação de incontáveis denominações, levando em conta que tal proliferação, mesmo não tendo como pano de fundo a questão da Ceia do Senhor, acontece a partir de vários aspectos que emergem de uma hora para outra como conseqüência da fragmentação da unidade a respeito do que é mais sagrado, no caso, o Corpo e o Sangue do Senhor.

Com efeito, se não se conserva a participação no Corpo e no Sangue do Senhor na sua essência, no seu ser em si mesmo, na sua integralidade como instituiu o próprio Jesus, de maneira óbvia, em nada mais pode haver unidade. Fragmento é fragmento, secta é secta!

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Mensagem por Flávio Roberto Brainer de Qui Dez 16, 2010 5:02 am

Para a Igreja Católica, a única que se originou no tempo de Cristo e a partir d'Ele mesmo, o pão e o vinho são transformados respectivamente, no Corpo e no Sangue do Senhor, por ocasião da bênção que precede a santa comunhão, conforme afirmou o Concílio de Trento: "PELA CONSAGRAÇÃO DO PÃO E DO VINHO, OPERA-SE A CONVERSÃO DE TODA A SUBSTÂNCIA DO PÃO NA SUBSTÂNCIA DO CORPO DE CRISTO NOSSO SENHOR, E DE TODA A SUBSTÂNCIA DO VINHO NA SUBSTÂNCIA DO SEU SANGUE; A ESTA MUDANÇA, A IGREJA CATÓLICA CHAMA, DE MODO CONVENIENTE E APROPRIADO, TRANSUBSTANCIAÇÃO" (Decretum de Ss. Eucharistia, Sess. XIII, cap. 4: DS 1642).

Desta forma, a nossa Igreja crê na transubstanciação do pão e do vinho que, uma vez consagrados, se transformam no Corpo e no Sangue do Senhor, mesmo que assim não vejamos, pois esxta transformação inerente à substância não se processa a nível dos acidentes como forma, cor, textura e sabor, dentre outros aspectos, considerando-se tal fato um mistério da nossa fé que necessita de profundo discernimento, conforme nos ensina São Paulo Apóstolo: "QUE CADA UM EXAMINE A SI MESMO, E ASSIM, COMA DESTE PÃO E BEBA DESTE VINHO. AQUELE QUE COME DESTE PÃO E BEBE E BEBE DESTE CÁLICE SEM DISCERNIR O CORPO E O SANGUE DO SENHOR, COME E BEBE A SUA PRÓPRIA CONDENAÇÃO" (1Cor 11,28-29).

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Mensagem por Flávio Roberto Brainer de Sex Dez 17, 2010 5:25 am

Compreender a dimensão da presença real de Jesus na Eucaristia nos transporta a uma reflexão a respeito da maneira como Jesus dirigia suas palavras nos mais variados contextos da Sagradas Escrituras, sejam estas formas apresentadas como parábolas ou no seu sentido estritamente literal. Há, portanto, que se discernir, em relação aos textos onde Jesus fala sobre a Eucaristia, se Ele falava no sentido extritamente literal ou em parábolas nas quais pronunciava seus ensinamentos fazendo comparações e explicando o significado dos elementos utilizados no seu discruso para facilitar a compreensão dos ouvintes sem deixar qualquer tipo de dúvida.

Ao nos referirmos às parábolas das quais Jesus se servia para proferir seus ensinamentos, logo percebemos que para cada termo ou palavra utilizada, Ele tinha sempre uma explicação, de modo que não deixava qualquer dúvida a respeito daquilo que ensinava, nem qualquer espaço para uma interpretação diferente daquilo que queria dizer.

Observe-se, por exemplo, na parábola do semeador (Mt 13,1-9; Mc 4,1-20; Lc 8,4-15), que Jesus se serve da semente e de uma diversidade de terrenos, e que em sua explicação afirma que a semente é a Palavra de Deus e que os diversos tipos de terreno são os corações dos homens que, podem estar abertos ou não para recewberem a Palavra e darem frutos ou não. Do mesmo modo, na parábola do joio e do trigo (Mt 13, 24-30.36-43), Jesus explica que o trigo são os filhos do reino, o joio são os filhos do maligno, o semeador é o Filho do Homem, o inimigo é o demônio, o fogo é o inferno e o celeiro é o reino dos céus. Assim, para cada parábola, existe uma única explicação, sem dicotomias, sem divergências e com grande simplicidade e propriedade, pois sempre quando se serviu de alguma parábola, questionado ou não, Jesus sempre explicou o significado de cada termo utilizado, deixando o teor de todo o seu discurso transparente tanto para os doutos quanto para os incaltos ou simples.

No sentido de compreendermos melhor esta questão referente ao gênero literário utilizado na descrição das palavras de Jesus, se torna imprescindível visitarmos as Sagradas Escrituras no texto do Pão da Vida (Jo 6,25-71), uma vez que estamos estudando a Eucaristia enquanto Corpo e Sangue do Senhor, texto este que Binho já disponibilizou neste tópico. Entretanto, convido cada um para um estuido minudente de cada palavra, de cada versículo, de cada frase do texto e, de modo muito especial, quais foram as explicações de Jesus para cada termo onde Ele se serviu do verbo "SER".

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Mensagem por Flávio Roberto Brainer de Sáb Dez 18, 2010 11:54 am

O texto do Pão da Vida descrito no evangelho segundo São João nos mostra claramente que Jesus não estava falando através de parábola. Observe-se que, por quatro vezes, , entre as várias indagações provenientes dos judeus, Jesus se serve da expressão "EM VERDADE, EM VERDADE VOS DIGO", expressão esta que, por si mesma, descarta qualquer possibilidade de qualquer simbologia em todo o discurso.

Esta expressão foi citada por Jesus no versículo 26 para afirmar que o seu corpo é a comida que dura para a vida eterna;

Também foi citada no versaículo 32 para se auto-definir como o pão do céu, diferente do maná que foi dado por Deus, que mesmo se constituindo numa pré-figura da Eucaristia, teve a finalidade de saciar a fome material, conforme está escrito: "OS ISRAELITAS COMERAM O MANÁ DURANTE QUARENTA ANOS, ATÉ SUA CHEGADA A UMA TERRA HABITADA. cOMERAM O MANÁ ATÉ QUE CHEGARAM AOS CONFINS DA TERRA DE CANAÃ, (...), HUMILHOU-TE COM A FOME, DEU-TE POR SUSTENTO O MANÁ, QUE NÃO CONHECIAS, NEM DELE TINHAM COMIDO OS TEUS PAIS, PARA ENSINAR-TE QUE O HOMEM NÃO VIVE SÓ DE PÃO, MAS DE TUDO O QUE SAI DA BOCA DO SENHOR, (...), FEZ CHOVER O MANÁ PARA SACIÁ-LOS, DEU-LHES O TRIGO DO CÉU (...) E O MANÁ CESSOU DE CAIR NO DIA SEGUINTE ÀQUELE EM QUE COMERAM OS PRODUTOS DA TERRA, QUANDO OS ISRAELITAS NÃO TIVERAM MAIS O MANÁ" (Ex 16,35. Dt8,3. Sl 74,27. Js 5,12).

Da mesma forma, foi citada no versículo 47, para garantir a vida eterna para aqueles que comerem o seu corpo.

Finalmente, foi citada no versículo 53, para afirmar que aqueles que não comerem da sua carne e não beberem do seu sangue, não terão parte na ressurreição, não terão a vida eterna dos bem-aventurados.

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Mensagem por Binhokraus Sáb Dez 18, 2010 1:57 pm

Além dos pontos muito bem colocados pelo Flávio que indicam que o discurso do Pão da vida está longe de ser uma mera simbologia, eu gostaria de ressaltar ainda outro ponto que eu considero importante, e por essa razão eu citei até o versículo 69 da referida passagem.

A partir do versículo 59, o autor fez questão de ressaltar que esse ensinamento era duro demais. Nosso Senhor vendo isso, e sabendo que no coração daqueles que permaneciam ao seu lado também havia uma indagação e até mesmo dúvidas sobre o sentido de tal discurso, olhou para eles, e disse no versículo 61: "Isso vos escandaliza?"
Depois de dizer que as palavras dele eram espírito e vida, os dicípulos começaram a entender que dessta vez não se tratava de uma parábola, talvez esperasem por uma explicação, e quando perceberam que desta vez não haveria nenhuma explicação, porque o que Nosso Senhor havia dito era literalmente e integralmente a verdade muitos discípulos deixaram de segui-lo.
Ora, se fosse meramente uma parábola as palavras não seriam tão duras a ponto de deixarem de segui-lo. Deixaram de seguir Jesus justamente por terem compreendido perfeitamente que seria necessário comer de sua carne e beber de seu sangue.
E Nosso Senhor foi além. Vendo que agora sim, eles tinham compreendido realmente a literalidade do discurso, olhou para os doze, para os apóstolos, e disse no versículo 67: "Quereis vós também retirar-vos?"
Perceba que desta forma, Nosso Senhor confirma aos doze que não há explicações, que não é uma parábola, que o que ele disse desta vez é literal. Sua carne se tornaria verdadeiramente uma comida e seu sangue verdadeiramente uma bebida, e "arriscando perder" todos os seus dicípulos e apóstolos disse o que disse, ao que Pedro respondeu no versículo 68: "Senhor, a quem iríamos nós? Tu tens as palavras da vida eterna."

Bom com isso está claro como o dia que não é um simples memorial, que não é simples simbologia, não é uma presença meramente espiritual, o pão e vinho consgrados se tornam verdadeiramente o corpo e o sangue de Nosso Senhor, conforme comprovado pelo milagre de Lanciano, e tantos outros.
Negar a presença real de Nosso Senhor na eucarístia é negar as escrituras.
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Mensagem por Flávio Roberto Brainer de Sáb Dez 18, 2010 5:23 pm

O que você afirma é a mais pura verdade, Binho: "NEGAR A PRESENÇA REAL DE NOSSO SENHOR NA EUCARISTIA É NEGAR AS ESCRITURAS." Você foi muito feliz quando escreveu esta afirmação.

Esta presença real de Jesus na Sagrada Eucaristia, a exemplo de Lanciano, tem sido demonstrada em inúmeros lugares pelo mundo afora. Há um caso na cidade Souza no estado da Paraíba aqui bem pertinho de Pernambuco que me chama muito a atenção:

Um certo dia, um homem aproximou-se da mesa eucarística para receber a comunhão, aínda na época em que o sacerdote colocava a hóstia na boca do comungante.

Ao receber a Eucaristia, aquele homem retirou a hóstia da boca e a colocou no bolso da camisa para levá-la para um centro de bruxaria e saiu apressadamente da Igreja para cumprir o seu propósito.

Ao perceberem tão horrenda cena, várias pessoas sairam correndo atrás daquele homem e gritando: "SACRILÉGIO! SACRILÉGIO!".

Apesar de todo o esforço das pessoas, o sacrílego foi muito mais veloz e consegui escapar da perseguição, deixando em toda a comunidade um sentimento de indignação e até mesmo de revolta.

Tal sentimento moveu o sacerdote e toda aquela comunidade a um grande movimento de oração e de comunhão reparadora que se estendeu por vários dias, período este em que naquela cidade, o fato se tornara alvo de todas as conversas além da Igreja, nas ruas, nas praças, nas casas, nas escolas e por todos o lugares.

Dias depois, enquanto o sacerdote exercia suas funções naquela Igreja, chega um homem muito simples do campo, criador de ovelhas, correndo e procurando falar com o padre.

Ao ser recebido, ele diz ao sacerdote: "ACHEI A HÓSTIA CONSAGRADA!"

O padre pergunta: "ONDE ESTÁ?"

O homem responde: "EU DEIXEI ELA LÁ NO MEIO DO MATO, NO MESMO CANTO ONDE EU ACHEI, SEU VIGÁRIO, PORQUE EU SEI QUE SÓ QUEM PODE PEGAR NELA É O PADRE!"

O padre questiona: "MAS COMO É QUE O SENHOR DEIXOU NOSSO SENHOR SOZINHO NO MEIO DO MATO?"

O homem responde: "ELE NÃO FICOU SOZINHO NÃO, SEU VIGÁRIO. AS MINHAS OVELHAS FICARAM LÁ TOMANDA CONTA DELE!"

O padre, então, convocou as pessoas que estavam na Igreja e saiu com todos para buscarem aquela Hóstia Consagrada, e à media que iam caminhando, a notícia se divulgava, de maneira que um grande número de pessoas pode presenciar o grande sinal que Deus lhes concedeu por meio da Eucaristia:

A HÓSTIA ESTAVA LIMPA, INTACTA E SEM QUALQUER SINAL DE DETERIORAÇÃO SUSPENSA ACIMA DO SOLO E TODAS AS OVELHAS DAQUELE REBANHO ESTAVAM AJOELHADAS AO SEU REDOR.

Era final de tarde quando aquela procissão chegou na Igreja sob aplausos e repique dos sinos, de modo que uma grande multidão pode presenciar todo o fato e ainda, por muito tempo, quando os sinos repicam ao final da tarde, tornou-se comum as ovelhas virem correndo até o pátio da Igreja.

Esta história é verídica e é uma comprovação da presença real de Jesus na Eucaristia, presença esta que até mesmo os animais do campo reconheceram: "ISTO É O MEU CORPO!"

Um grande abraço a todos !!!
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Mensagem por Binhokraus Sáb Dez 18, 2010 5:30 pm

só reparando um erro

aonde eu escrevi eucarístia, leia-se Eucaristia.

Que bonito Flávio, eu desconhecia esse relato. Existem muitos outros, mas infelizmente muitos não creêm, e com certeza ao lerem essas histórias e relatos vão ridicularizar ou coisa pior.

Volto a dizer, quem tem ouvidos que ouça, quem tem olhos que veja.

Permaneçam em Deus!
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Mensagem por Flávio Roberto Brainer de Sáb Dez 18, 2010 9:55 pm

Para compreendermos a presença real de Jesus na Eucaristia, convém observarmos que quando Jesus era indagado durante ou ao término dos seus discursos, quando estes se tratavam de parábolas. Ele dava todas as explicações, de modo que nada deixava de ser esclarecido com a mais absoluta precisão. Entretanto, no caso do seu discurso sobre a Eucaristia ou o Pão da Vida, percebemos que todas as vezes em que os judeus e os discípulos murmuravam e questionavam as suas palavras, Ele não somente reafirmava o que tinha dito antes, mas complementava o sentido literal daquelas palavras tornando-as cada vez mais claras e enriquecendo mais ainda o seu contexto e o seu verdadeiro sentido, precedendo cada uma de suas afirmações, repito, com a expressão "EM VERDADE, EM VERDADE VOS DIGO".

Com efeito, neste caso específico, as palavras de Jesus não têm nenhum sentido figurado ou representativo de outra realidade que Ele quisesse demonstrar com os seus ensinamentos. Ele falava realmente da Eucaristia, Seu Corpo e Seu Sangue, na sua essência, no seu ser em si mesmo.

A Eucaristia é, portanto, o Corpo e o Sangue de Jesus deixado de uma forma que transcende a dimensão de um simples memorial ou um símbolo, se constituindo na sua presença real no Santíssimo Sacramento, ponderando-se que, no ato de sua instituição, Jesus mesmo, tendo as espécies do pão e do vinho em suas mãos, pronunciou: "ISTO É O MEU CORPO; ISTO É O MEU SANGUE". Neste sentido, no século IV, descreveu São Cirilo de Alexandria: "PORQUE O SENHOR DISSE MOSTRANDO OS ELEMENTOS (PÃO E VINHO): - ISTO É O MEU CORPO, E ESTE É O MEU SANGUE - , PARA QUE NÃO IMAGINEIS QUE O QUE ALI APARECE É UM AFIGURA, SENÃO PARA QUE SAIBAIS COM TODA SEGURANÇA QUE, PELO INEFÁVEL PODER DE DEUS ONIPOTENTE, AS OBLAÇÕES SÃO TRANSFORMADAS REAL E VERDADEIRAMENTE NO CORPO E SANGUE DE CRISTO; E QUE AO COMUNGAR DELAS RECEBEMOS A VIRTUDE VIVIFICANTE E SANTIFICADORA DE CRISTO" (Comment, in. Math.XXVI, 27).

Logo no início do texto, São João descreve que Jesus é questionado da seguinte maneira: "QUE MILAGRES FAZES TU, PARA QUE VEJAMOS E CREIAMOS ?" (Jo 6, 30). A sua resposta, para além daquilo que a pergunta já o expressa muito bem, deixa claro que a Eucaristia é um milagre, um mistério, um prodígio extraordinário que não se explica pelas leis da natureza, nem pela razão pura enquanto faculdade que se opõe à visão empírica e à intuição.

Quando afirmo que a Eucaristia é um milagre, é porque, para além daquilo que Jesus nos ensinou, trata-se de um feito ou ocorrencia extraordinária que não se explica pelas leis naturais. Trata-se de um acontecimento admirável ou espantoso, um portento, um prodígio, uma maravilha, um fenômeno que produz admiração ou surpresa incomuns. É uma manifestação da presença de Deus na história da humanidade cujo sinal caracteriza, sobretudo, uma alteração repentina e insólita dos determinismos naturais.

Da mesma forma, quando afirmo que a Eucaristia é um mistério, o faço porque vejo nela um objeto de fé impenetrável à razão humana, cuja inteligência é incapaz de compreender e explicar.

Quando afirmo que a Eucaristia é um prodígio extraordinário que não se explica pelas leis da natureza, nem pela razão pura enquanto faculdade que se opõe à visão empírica e à intuição, o faço recorrendo aos princípios filosóficos de Imanuel Kant. Nos seus tratados "a unica base possível para a demonstração da existência de Deus" (1763) e "Sonhos de um visionário" (1766), ele estabelece duras críticas à metafísica racionalista quanto a existência de Deus, afirmando que o conhecimento não depende somente de sua origem empírica. Na "Crítica da Razão Pura" (1781) e na "Crítica do Juízo" (1790), Kant procurou dar um fundamento sólido à convicção de que existe uma ordem superior (divina) capaz de satisfazer as exigências morais e ideais do ser humano. Assim, quando a razão se aplica a conceitos que não pode provir da experiência tais como as idéias de Deus, de alma e de mundo, Kant nega o valor demonstrativo da metafísica tradicional em relação a tais questões, mostrando a necessidade de distinguir absolutamente entre o conhecimento objetivo do que é, e a crença ou certeza subjetiva do que deve ser. A moralidade, portanto, não se confunde com a legalidade e, dessa forma, a aceitação da lei moral pelo homem é a prova de que existe uma ordem que transcende o meramente sensível, cujo único fundamento possível é a existência de Deus.

CONTUNUO MAIS TARDE !!!

Um grande abraço a todos !!!
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Mensagem por Flávio Roberto Brainer de Sáb Dez 18, 2010 10:18 pm

Binho escreveu:

"Que bonito Flávio, eu desconhecia esse relato. Existem muitos outros, mas infelizmente muitos não creêm, e com certeza ao lerem essas histórias e relatos vão ridicularizar ou coisa pior."

Isso foi muito bem colocado, pois sempre quando nos referirmoa à Eucaristia, vai acontecer a mesma coisa que aconteceu com Jesus: se escandalizaram, tomaram as suas palavras como ridículas e, por ultimo O abandonaram.

Enfim, se isso acontece conosco no nosso tempo, podemos ter a certeza de que estamos na única Igreja do Senhor.

Imaginemos que se foram capazes fazer o que fizeram "in loco" diante de Jesus ao ouvirem Sua voz, o que poderão fazer diante de nós ou diante da nossa palavra ? Fazer o que ?

ALEGREMO-NOS NO SENHOR !!!

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Mensagem por Binhokraus Sáb Dez 18, 2010 10:23 pm

O mais triste para mim não é a descrença dos não católicos, porque destes já não esperemos que acreditem mesmo. Apesar de serem fatos extraordinários e sobrenaturais, aonde se fica muito evidente por meio empírico aquilo que cremos e professamos pela fé. O mais triste são os católicos que diante do verdadeiro Santíssimo Corpo e Precioso Sangue de Nosso Senhor, agem como se estivessem diante de um simples pedaço de hóstia e um pouco de vinho com algumas gotas de água....isso que é triste...
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Mensagem por Flávio Roberto Brainer de Dom Dez 19, 2010 8:23 am

É realmente muito entristecedora essa realidade que Binho nos apresenta, e mais que isso é preocupante, porque demonstra que o trabalho de catequese e de formação dos neófitos precisa ser incrementado no sentido de formar a convicção tanto por meio do ensino, quanto por meio do trabalho da oração que nos leva a experiências profundas nas quais os efeitos da graça conduz à compreensão das verdades da fé que não são compreensíveis à luz da inteligência e da razão humana. Creio que os que têm acompanhado minhas postagens no nosso fórum dever ter visto em algum lugar uma afirmação que utilizo muito: AQUILO QUE NÃO PODEMOS COMPREENDER À LUZ DA RAZÃO PURAMENTE HUMANA, O PEDEMOS À LUZ DA FÉ", e eu penso que no tempo em que vivemos, diante da inversão de valores que se estabelece em todos os âmbitos da sociedade pós-moderna, levar as pessoas a descoberta da fé como dom sobrenatural capaz de remover montanhas, me parece ser o caminho mais adequado à trilha cristã.
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Mensagem por Flávio Roberto Brainer de Dom Dez 19, 2010 2:11 pm

Na liturgia católica, logo após a consagração do pão e do vinho que, uma vez consagrados, não mais são pão e vinho, pois se tornam corpo e sangue do Senhor, o sacerdote proclama: "EIS O MISTÉRIO DA FÉ". Esta proclamação reafirma o milagre da Eucaristia: JESUS ESTÁ PRESENTE ENTRE NÓS COM SEU CORPO, SEU SANGUE, ALMA E DIVINDADE.

Compreender este mistério é algo que só pode acontecer mediante a fé. Nesta mesma fé, descreveu São Justino: "DESIGNAMOS ESTE ALIMENTO EUCARISTIA. A NINGUEM É PERMITIDO DELE PARTICIPAR, SEM QUE CREIA NA VERDADE DE NOSSA DOUTRINA, QUE JÁ TENHA RECEBIDO O BATISMO DE REMISSÃO DOS PECADOS E DO NOVO NASCIMENTO, E VIVA CONFORME OS ENSINAMENTOS DE CRISTO. POIS NÃO TOMAMOS ESTAS COISAS COMO PÃO OU BEBIDA COMUNS; SENÃO, QUE ASSIM COMO JESUS CRISTO, FEITO CARNE PELA PALAVRA DE DEUS, TEVE CARNE E SANGUE PARA SALVAR-NOS, ASSIM TAMBÉM O ALIMENTO FEITO EUCARISTIA (...) É A CARNE E O SANGUE DE JESUS ENCARNADO" (Primeiro livro das apologias de São Justino, p. 65-67).

Segundo São Paulo, "A FÉ É O FUNDAMENTO DA ESPERANÇA, É UMA CERTEZA A RESPEITO DO QUE NÃO SE VÊ. (...). PELA FÉ RECONHECEMOS QUE O MUNDO FOI FORMADO PELA PALAVRA DE DEUS E QUE AS COISAS VISÍVEIS SE ORIGINAM DO INVISÍVEL" (Hb 11,1.3). Desta forma, não podemos compreender a Eucaristia se não nos incluirmos no rol daqueles que têm esta fé que propicia o conhecimento daquilo que não se vê. Com efeito, não por acaso, o mesmo Saõ Paulo nos adverte, fundamentado na profecia de Habacuc: "MEU JUSTO VIVERÁ DA FÉ. PORÉM, SE ELE DESFALECER, MEU CORAÇÃO JÁ NÃO SE AGRADA DELE" (Hb 10,38). [Ver: hab 2,3-4; Rm 1,17; Gal 3,11].

Esta fé não é aquela que precisa ver algo para poder se manifestar, pois, revisitando o texto do Pão da Vida (Jo 6,25-71), no versículo 30, observamos que ao indagarem Jesus, condicionaram a fé a um milagre para que, vendo, acreditassem. Mais na frente, percebemos que aqueles que condicionaram a fé a essa possibilidade foram embora, pois não tinham a verdadeira fé. Porquanto, a verdadeira fé é aquela que, quem a possui, a exemplo de Abraão, confia sem duvidar, não necessitando de qualquer explicação: "FOI PELA FÉ QUE ABRAÃO, OBEDECENDO AO APELO DIVINO, PARTIU PARA UMA TERRA QUE DEVERIA RECEBER COMO HERANÇA, E PARTIU NÃO SABENDO PARA ONDE IA. FOI PELA FÉ QUE ELE HABITOU A TERRA PROMETIDA, COMO EM TERRA ESTRANGEIRA, HABITANDO AÍ COM ISAC E JACÓ, CO-HERDEIROS DA MESMA PROMESSA. PORQUE TINHA A ESPERANÇA FIXA NA CIDADE ASSENTADA SOBRE OS FUNDAMENTOS ETERNOS, CUJO ARQUITETO E CONSTRUTOR É DEUS" (Hb 11,8-10).

Esta fé incondicional é citada por Jesus no texto do Pão da Vida quatro vezes, dando uma visão muito clara que a comunhão com o seu corpo e com o seu sangue é um ato cuja condição para participação necessita dela de maneira imprescindível. No texto, Ele se refere a fé como condição para a vida eterna, como condição para a compreensão do seu ser na Eucaristia e, depois de ver irem embora os judeus e alguns dos seus discípulos, deixa evidente que os que assim procederam tiveram esta atitude porque não tinham a fé: "HÁ ALGUNS ENTRE VÓS QUE NÃO CRÊEM" (Jo 6,64).

CONTINUO MAIS TARDE !!!
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Mensagem por Flávio Roberto Brainer de Seg Dez 20, 2010 7:16 am

No término do texo, vemos que os doze apóstolos permaneceram com Jesus numa demonstração de fé e de confiança extrema que se configuram na resposta de São Pedro quando Jesus lhes perguntou se também queriam ir embora: "SENHOR, A QUEM IREMOS NÓS ? TU TENS AS PALAVRAS DE VIDA ETERNA ! E NÓS CREMOS E SABEMOS QUE TU ÉS O SANTO DE DEUS" (Jo 6,68-69).

É importante percebermos que a resposta de São Pedro é no plural: "A QUEM IREMOS NÓS ? NÓS CREMOS E SABEMOS...". Esta afirmação no plural nos dá a certeza de que São Pedro, aquele a quem Jesus conferiu o primado dentre os apóstolos, respondeu em nome dos doze. Observe-se, também, que dos outros onze apóstolos, não houve uma só palavra discordando da resposta de São Pedro, mas houve, naquele silêncio coletivo, um gesto supremo de permanecerem unidos e que dispensa qualquer comentário em sentido antagônico, ou seja, nenhum dos demais apóstolos tomou a postura de ir embora, pois todos creram na Eucaristia como presença real, como Corpo e Sangue do Senhor, o que configura a unidade dos apóstolos com Jesus e com aquele a quem Ele conferiu o primado apostólico. Este permanecer é explícito no texto que demonstra o desejo ardente e sincero dos que comungam o Corpo e o Sangue do Senhor, no sentido de estarem juntos com Jesus e na mais perfeita unidade: "QUEM COME A MINHA CARNE E BEBE O MEU SANGUE PERMANECE EM MIM E EU NELE" (Jo 6,56).

A atitude dos apóstolos foi permanecer em unidade com Jesus, na Eucaristia e em torno de Pedro, o apóstolo primaz. Desta forma, percebemos que a Igreja de Nosso Senhor tem como principal característica a permanência da comunidade em unidade pela fé, pela aceitação incondicional das palavras do Evangelho, em torno do Papa enquanto representante de Cristo legitimamente constituído e celebrando a Eucaristia, não como memorial, mas como comunhão com o Corpo e com o Sangue do Senhor até o dia de sua volta gloriosa, conforme nos ensina São Paulo: "TODAS AS VEZES QUE COMEIS DESSE PÃO E BEBEIS DESSE CÁLICE LEMBRAIS A MORTE DO SENHOR, ATÉ QUE ELE VENHA. PORTANTO, TODO AQUELE QUE COMER DESSE PÃO OU BEBER O CÁLICE DO SENHOR INDIGNAMENTE SERÁ CULPÁVEL DO CORPO E DO SANGUE DO SENHOR" (1Cor 11,26-27). Assim sendo, a celebração da Eucaristia transcende o memorial da morte do Senhor e se constitui na comunhão com o seu corpo, seu sangue, sua alma e divindade. Se esta celebração fosse apenas uma lembrança, como afirma 1Cor 11, 26, que necessidade teria São Paulo de acrescentar o versículo 27, no qual afirma que "AQUELE QUE COMER O PÃO OU BEBER O CÁLICE DO SENHOR INDIGNAMENTE SERÁ CULPÁVEL DO CORPO E DO SANGUE DO SENHOR ?" (1Cor 11,27)

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Mensagem por Binhokraus Seg Dez 20, 2010 12:48 pm

E dizem que não há bases bíblicas para explicar a eucarístia. E depois nós que não lemos a bíblia....

Me impressiona nesse discurso a respeito do pão da vida é a seriedade que este teve. Foi um momento crucial, que marcou, pois o que Nosso Senhor havia dito ali era algo extraordinário. Hoje nós vemos a celebração eucarística e vemos a realização destas palavras, o corpo e o sangue de Nosso Senhor se transformando em cada missa em comida e bebida. Ma os apóstolos não tinham idéia de como isso iria acontecer, não faziam idéia de como ele poderia se dar em alimento e em bebida, mas mesmo assim, permaneceram junto a Nosso Senhor. Que fé! Que confiança! Quanta esperança!!!

Que os exemplos dos Santos apóstolos nos sirvam de lição para prosseguirmos na caminhada, com renovada fé, novo ânimo e grande esperança!!!!
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Mensagem por Flávio Roberto Brainer de Seg Dez 20, 2010 1:26 pm

Observando o texto sobre o Pão da Vida, percebemos que a Eucaristia tem uma estreita relação com a vida eterna, com a ressurreição. Nele, Jesus fala por seis vezes que se não comermos a sua carne e não bebermos o seu sangue não possuiremos a vida eterna e, por quatro vezes afirma que aqueles que participam deste banquete serão ressuscitados no dia final. Ele não se refere ao pão e ao vinho como símbolos ou como memoriais, da mesma forma que não se refer à vida eterna aqui na terra. Ao contrário, ele afirma de forma muito clara que a comunhão com o seu corpo e com o seu sangue é condição para a ressurreição. A esta ressurreição, ele se refere, inicialmente, como vontade do Pai mediante a fé: "ESTA É A VONTADE DO MEU PAI: QUE TODO AQUELE QUE VÊ O FILHO E NELE CRÊ, TENHA A VIDA ETERNA; E EU O RESSUSCITAREI NO ULTIMO DIA" (Jo 6,40), e de acordo com o chamado do Pai: "NINGUEM PODE VIR A MIM SE O MEU PAI QUE ME ENVIOU NÃO O ATRAIR; E EU HEI DE RESSUSCITÁ-LO NO ULTIMO DIA" (Jo 6,44). Assim, à medida que Jesus vai sendo questionado pelos que estão ao seu entorno, Ele vai aprofundando o real sentido das suas palavras, afirmando que não basta somente ter fé e ser atraído pelo Pai, mas que é imprescindível comer do seu corpo e beber do seu sangue.

Este argumento foi dado por Jesus de duas maneiras. Na primeira, Ele afirma: "ESTE É O PÃO QUE DESCEU DO CÉU, PARA QUE NÃO MORRA TODO AQUELE QUE DELE COMER. EU SOU O PÃO VIVO QUE DESCEU DO CÉU. QUEM COMER DESTE PÃO VIVERÁ ETERNAMENTE. E O PÃO QUE EU HEI DE DAR, É MINHA CARNE PARA A SALVAÇÃO DO MUNDO" (Jo 6,50-51). Entretanto, percebendo que as pessoas não se conformavam ou não entendiam as suas palavras por não terem fé e se punham a murmurar e discutir, Ele formula imediatamente o segundo argumento, no sentido de reforçãr as suas palavras afirmando que tratava, realmente do seu corpo e do seu sangue, e da ressurreição que implica, necessariamente, a subida para o céu: "QUEM COME A MINHA CARNEW E BEBE O MEU SANGUE TEM A VIDA ETERNA; E EU O RESSUSCITAREI NO ULTIMO DIA. pOIS A MINHA CARNE É VERDADEIRAMENTE UMA COMIDA, E O MEU SANGUE É VERDADEIRAMENTE UMA BEBIDA" (Jo 6,54-55).

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Mensagem por Flávio Roberto Brainer de Ter Dez 21, 2010 6:34 am

No seu discurso sobre o Pão da Vida, Jesus faz alusão a uma tríade composta por três elementos distintos e ao mesmo tempo indissociáveis: aFé, a Eucaristia e a Ressurreição. Observamos que, a princípio, mesmo antes de expor a essência do seu corpo e do seu sangue nas especies do pão e do vinho transubstanciados, ele faz toda uma explanação a respeito da fé como condição para compreensão da Eucaristia. Esta fé é o princípio e o fundamento da religião, conforme nos ensina São Paulo: "SEM FÉ É IMPOSSÍVEL AGRADAR A DEUS" (Hb 11,6).

Num segundo momento, Jesus fala sobre a Eucaristia, seu corpo e seu sangue, sacramento este por Ele instituído e definido como condição para a Ressurreição do dia final que fora profetizada no antigo testamento: "MUITOS DAQUELES QUE DORMEM NO PÓ DA TERRA DESPERTARÃO, UNS PARA A VIDA ETERNA, OUTROS PARA A IGNOMÍNIA, A INFÂMIA ETERNA. OS QUE TIVEREM SIDO INTELIGENTES FUGIRÃO COM O BRILHO DO FIRMAMENTO, E OS QUE TIVEREM INTRODUZIDO MUITOS NOS CAMINHOS DA JUSTIÇA LUZIRÃO COMO AS ESTRÊLAS, COM UM PERPÉTUO RESPLENDOR" (Dn 12,2-3). Esta ressurreição se concretiza, inicialmente, na pessoa de Jesus e, posteriormente, se concretizará também no conjunto de todos aqueles que, crendo n'Ele e participando da comunhão com o seu corpo e com o seu sangue, também hão de ressuscitar. Comefeito, a esse respeito, nos ensina Saão Paulo: "SE CRISTO NÃO RESSUSCITOU, É VÃ A NOSSA PREGAÇÃO, E TAMBÉM É VÃ A NOSSA FÉ" (1Cor 15,14). Assim sendo, a nossa certeza de ressurreição está, necessariamente, na fé em Cristo e na comunhão com o seu Corpo e com o seu Sangue na Sagrada Eucaristia.

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Mensagem por Flávio Roberto Brainer de Qui Dez 23, 2010 6:19 am

Ao se referir à ressurreição do dia final, nos descreve São Paulo: "QUANDO FOR DADO O SINAL, À VOZ DO ARCANJO E AO SOM DA TROMBETA DE DEUS, O MESMO SENHOR DESCERÁ DO CÉU, E OS QUE MORRERAM EM CRISTO RESSUSCITARÃO PRIMEIRO" (1Tes 4,16). Os que morreram em Cristo são aqueles que crendo n'Ele, participaram da Eucaristia e assim permaneceram até o dia da morte corpórea, de acordo com as palavras do próprio Cristo: "QUEM COME A MINHA CARNE E BEBE O MEU SANGUE PERMANECE EM MIM E EU NELE" (Jo 6,56). Para estes, a morte não é o fim da vida terrena, pois este é o momento do encontro da criatura com o Criador. Este encontro entre a criatura e o Criador é definitivo e somente é possível por meio da ressurreição (excetuando-se alguns casos que as Sagradas Escrituras nos revelam) e esta ressurreição, pela participação na comunhçao com o corpo e com o sangue do Senhor: "SE NÃO COMERDES A CARNE DO FILHO DO HOMEM, E NÃO BEBERDES O SEU SANGUE, NÃO TEREIS A VIDA EM VÓS MESMOS. QUEM COME A MINHA CARNE E BEBE O MEU SANGUE TEM A VIDA ETERNA, E EU O RESSUSCITAREI NO ULTIMO DIA" (Jo 6,53-54). À luz do texto do profeta Daniel, os que ressurgirão primeiro, conforme o relato de São Paulo, são aqueles que "LUZIRÃO COMO AS ESTRÊLAS, COM UM PERPÉTUO RESPLENDOR" (Dn 12,3). Os demais, aqueles que se excluiram deste grupo, são os que "DESPERTARÃO PARA A IGNOMÍNIA, A INFÂMIA ETERNA" (Dn 12,2).

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Mensagem por Flávio Roberto Brainer de Qua Dez 29, 2010 9:18 pm

O pensamento católico em relação à Eucaristia não foge das palavras de Jesus. Destas palavras é que a nossa convicção se construiu a partir da fé na totalidade das Sagrada Escrituras. Não podemos crer em alguns aspectos e desprezar outros. Ou cremos em tudo, ou não cremos em nada. A fé é crer sem desconfiar, sem discordar e sem fragmentar ou distorcer a Palavra de Deus.

Por outro lado, o pensamento a respeito da Eucaristia por parte dos chamados "reformadores", incluindo-se neste contexto todas as suas ramificações que somam milhares de seitas, diverge daquilo que Jesus nos ensinou. Assim, percebe-se que estes milhares de seitas são protagonistas de uma falsa doutrina de muitas faces, visto que após o pensamento de Lutero, surgiu o de Calvino, o de Zwíngli e, depois destes, muitos continuam surgindo através dos tempos. Este falseamento da doutrina se faz perceber a partir da resposta de São Pedro: "A QUEM IREMOS, SENHOR? TU TENS PALAVRAS DE VIDA ETERNA!" (Jo 6,68). Com efeito, sendo de vida eterna as palavras de Jesus, quem são aqueles homens que ousaram dar outro sentido as palavras do Divino Salvador ? Se a Bíblia afirma que "A PALAVRA DE DEUS É A VERDADE" (Sl 118,160), como podem aqueles que se denominam "reformadores" criarem fábulas no sentido de falsear a Palavra de Deus ? Como ousam dizer que é símbolo aquilo que Jesus afirma ser o Seu Corpo e o Seu Sangue ?

Tomar a Santa Ceia simplesmente como um memorial que se realiza de vez em quando tendo o pão e o vinho apenas como símbolos do Corpo e do Sangue do Senhor, é reduzir a celebração a uma mera encenação ou peça de teatro.

Para os católicos, a Celebração da Ceia do Senhor é a perpetuação do culto perfeito e eterno, a oblação pura que se oferece a cada dia do nascer ao por do sol, como profetizou Malaquias: "PORQUE DO NASCENTE AO POENTE, MEU NOME É GRANDE ENTRE AS NAÇÕES E EM TODO LUGAR SE OFERECEM AO MEU NOME O INCENSO, SACRIFÍCIOS E OBLAÇÕES PURAS" (Ml 1,11). Neste sentido, no século II da era cristã, descreve Santo Irineu: "NOSSO SENHOR NOS ENSINOU TAMBÉM QUE HÁ UM NOVO SACRIFÍCIO DA NOVA ALIANÇA, SACRIFÍCIO QUE A IGREJA RECEBEU DOS APÓSTOLOS, E QUE SE OFERECE EM TODOS OS LUGARES DA TERRA AO DEUS QUE SE NOS DÁ EM ALIMENTO COMOMPRIMÍCIA DOS FAVORES QUE ELE NOS CONCEDE NO NOVO TESTAMENTO. JÁ O HAVIA PREFIGURADO O PROFETA MALAQUIAS, O QUE EQUIVALE DIZER COM TODA CLAREZA QUE O POVO PRIMEIRAMENTE ELEITO (OS JUDEUS) NÃO HAVIA MAIS DE OFERECER SACRIFÍCIOS, SENÃO QUE EM TODO LUGAR SE OFERECERIA UM NOVO SACRIFÍCIO PURO E QUE SEU NOME SERIA GLORIFICADO ENTRE AS NAÇÕES".

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Eucaristia, muito mais que reunião fraterna - Página 3 Empty Re: Eucaristia, muito mais que reunião fraterna

Mensagem por Flávio Roberto Brainer de Qui Dez 30, 2010 6:47 am

A partir do culto perfeito descrito pelo profeta Malaquias, percebemos que a Santa Missa, também conhecida como Celebração da Ceia do Senhor, acontece todos os dias, do nascer ao por do sol, e até mesmo no espaço de tempo compreendido entre ambos, da mesma forma que os primeiros cristãos o faziam diariamente, conforme nos descreve o livro dos Atos dos Apóstolos: "PERSEVERAVAM NA DOUTRINA DOS APÓSTOLOS, NAS REUNIÕES EM COMUM, NA FRAÇÃO DO PÃO E NAS ORAÇÕES. (,,,). PARTIAM O PÃO NAS SUAS CASAS E TOMAVAM A COMIDA COM ALEGRIA E SINGELEZA DE CORAÇÃO, LOUVANDO A dEUS E CATIVANDO A SIMPATIA DE TODO O POVO. E O SENHOR CADA DIA LHES AJUNTAVA OUTROS QUE ESTAVAM A CAMINHO DA SALVAÇÃO" (aT 2, 42. 46B-47). Observa-se que, neste texto, por duas vezes a narração diferencia a refeição comum do Rito da Eucaristia. Nele, o Rito Eucarístico é citado como "FRAÇÃO DO PÃO" no versículo 42. Em seguida, no versículo 46, de forma ainda mais clara, a narrativa torna ainda mais contundente essa diferenciação, aludindo a duas ações dos primeiros cristãos. Na primeira, diz o texto: "PARTIAM O PÃO EM SUAS CASAS". Na segunda, faz referência à refeição comum: "TOMAVAM A COMIDA COM ALEGRIA E SINGELEZA DE CORAÇÃO". Esta narrativa dos Atos dos Apóstolos deixa obvio que a Santa Ceia era celebrada normalmente precedendo a refeição comum.

Observando esta descrição dos Atos dos Apóstolos, percebemos que, através dos tempos, a tradição católica conserva a fidelidade àquilo que vem desde os primeiros criatãos, de modo que a Santa Missa ou Ceia do Senhor está sempre acontecendo todos os dias. Sabemos que a tradição católica é um dos argumentos que sustentam os fundamentos da Santa Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo. Neste sentido, São Paulo reconhece a observância desta tradição nos cristãos de Corinto: "EU VOS FELICITO, PORQUE EM TUDO VOS LEMBRAIS DE MIM, E GUARDAIS AS MINHAS TRADIÇÕES, TAIS COMO EU VO-LAS TRANSMITI" (1Cor 11,2), e nos estimula também a este mesmo procedimento: "ASSIM, POIS, IRMÃOS, FICAI FIRMES E CONSERVAI AS TRADIÇÕES QUE DE NÓS APRENDESTES" (2Tes 2,15).

É, portanto, na Celbração da Eucaristia, que encontramos o maior sentido da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo. Foi através da Eucaristia que Ele escolheu permanecer conosco da forma mais concreta possível, conforme o desejo do seu coração. É por meio da Eucaristia que mantemos o nosso mais íntimo contato com o nosso Salvador. Nela, e somente nela, excetuando-se os casos extraordinários de impossibilidade de se estar presente na comunidade dos cristãos, ou ainda, em algumas celebrações sacramentais, é que recebemos a Sagrada Comunhão com o Corpo e com o Sangue do Senhor, o que não se trata de um simples memorial, símbolo ou lembrança, pois é uma realidade da qual só pode participar aquele que crê firmemente nas palavras de Jesus.

CONTINUO MAIS TARDE !!!
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Eucaristia, muito mais que reunião fraterna - Página 3 Empty MAIS QUE UNIÃO FRATERNA, A EUCARISTIA É REALMENTE COMPO E SANGUE DO SENHOR JESUS

Mensagem por Flávio Roberto Brainer de Sex Dez 31, 2010 8:13 am

O que dizer, pois, examinando as Sagradas Escrituras ? A Eucaristia, Corpo e Sangue do Senhor, é um símbolo ou uma realidade ?

Todos os textos das Sagradas Escrituras aqui examinados não deixam dúvidas a respeito da presença real de Jesus na Eucaristia. Junte-se a estes textos as afirmações daqueles que permaneceram unidos a única Igreja de Jesus Cristo pela participação efetiva na comunhão com o Corpo e com o Sangue do Senhor, e assim, perceberemos que as incertezas a esse respeito partiram daqueles que se desviaram e que quebraram esta unidade.

A Eucaristia é fundamento da unidade da Igreja. Portanto, aqueles que não permaneceram unidos em torno dela enquanto Corpo e Sangue do Senhor, estão excomungados, ou seja, fora da comunhão, de maneira que o que comprova esse estado de vida é exatamente a discordância do que ela é na sua essência. Do contrário, permaneceriam unidos em torno da verdade.

Quando se rompe uma relação com outra pessoa ou com alguma instituição, este rompimento se concretiza a partir do momento em que não mais se acredita na possibilidade de viver em harmonia com aquela pessoa ou com aquela instituição. Este foi o maior caos dos chamados "reformadores" que hoje se auto-definem como "evangélicos". Não querendo viver em comunhão, abandonaram a Verdadeira Igreja e criaram doutrinas para si, de acordo com os seus pensamentos, suas paixões e suas conveniências, mutilando a Única Igreja que é o Corpo Místico de Cristo.

Sigamos, portanto, o que está nas Sagradas Escrituras. Guardemos o ensinamento de Cristo e o testemunho daqueles que a Ele permaneceram unidos na fidelidade, sendo assíduos ao ensino dos apóstolos e conservando as tradições que deles receberam. Se assim permanecermos, estaremos vivendo a Eucaristia como Sacramento de Unidade da Igreja de Nosso Senhor: "QUEM COMO A MINHA CARNE E BEBE O MEU SANGUE PERMANECE EM MIM E EU NELE" (Jo 6,56).

Os que tiverem moutros pensamentos que os separam dessa unidade em torno do Corpo e do Sangue do Senhor, com certeza, não distinguem este Corpo e este Sangue, não tendo, portanto, comunhão com Ele.

Observemos, pois, além das Sagradas Escrituras, o testemunho daqueles que guardaram a fé e perseveraram em unidade e comunhão com a Única e Verdadeira Igreja:

"HAVENDO CRISTO DECLARADO E DITO, REFERINDO-SE AO PÃO: ISTO É O MEU CORPO, QUEM OUSARÁ JAMAIS DUVIDAR ? hAVENDO cRISTO DECLARADO E DITO: ESTE É O MEU SANGUE, QUEM OUSARÁ DIZER QUE NÃO É ESSE SEU SANGUE ?" (São Cirilo de Jerusalém, Catech. Mystag. 86, 2401.

"AQUI ESTÁ CRISTO PRESENTE. O MESMO CRISTO QUE EM OUTROS TEMPOS DISPÔS À MESA DO CENÁCULO, TEM DISPOSTO ESTA PARA VÓS; POIS NÃO É UM HOMEM, CERTAMENTE, AQUELE QUE FAZ AS OFERTAS SE CONVERTEREM EM CORPO E SANGUE DE NOSSO SENHOR, SENÃO O CRISTO MESMO, PARA NÓS CRUCIFICADO. AQUI ESTÁ O BISPO QUE O REPRESENTA, E QUE PRONUNCIOU AS PALAVRAS QUE BEM SABEIS; MAS O PODER E A GRAÇA DE DEUS SÃO O QUE PRODUZEM A TRANSFORMAÇÃO. ISTO É O MEU CORPO... ISTO É O MEU SANGUE, DIZ O BISPO, E ESTAS PALAVRAS TRANSFORMAM AS OFERTAS" (São João Crisóstomo, in. Proditionem Judae, Homilia I, nº 6).

"O QUE FAZEMOS NÓS, É O CORPO NASCIDO DA VIRGEM: PORQUE BUSCAR AQUI NA ORDEM DA NATUREZA O CORPO DE CRISTO, QUANDO JESUS NOSSO SENHOR NASCEU DA VIRGEM FORA DA ORDEM NATURAL ? O QUE FAZEMOS É, PORTANTO, A VERDADEIRA CARNE DE CRISTO, A MESMA QUE FOI CRUCIFICADA E FECHADA NO SEPULCRO. ESTE É EM VERDADE O SACRAMENTO DESTA CARNE" (Santo Ambrósio, in. Mysteriis, 52).

O testemunho dos santos, pois, referenda o que descrevem as Sagradas Escrituras. Desta forma, cremos que a Eucaristia é realmente o Corpo e o Sangue do Senhor, e não um símbolo. Esta é a razão que nos faz permanecer na mesma Igreja à qual foi confiado tão sublime sacramento.

Temos, portanto, a graça de sermos aqueles que, a exemplo de São Pedro e dos demais apóstolos, pela fé, decidimos permanecer em comunhão com Cristo e na sua Igreja.

Se os judeus, muitos dos discípulos e tantos outros foram embora, isso corresponde a não crer, a não aceitar a verdade das Sagradas Escrituras como norma de fé e de conduta.

Nós, os católicos, estamos com Cristo na sua Única e Verdadeira Igreja e, como os primeiros cristãos, permanecemos em torno de São Pedro, comungando daquilo que ele afirmou por todos nós: "SENHOR, A QUEM IREMOS NÓS ? TU TENS AS PALAVRAS DE VIDA ETERNA ! E NÓS CREMOS E SABEMOS QUE TU ÉS O SANTO DE ISRAEL" (Jo 6, 69).

Um grande abraço a todos e, que todos sejamos um, o que só é possível pela participação na comunhão com o mesmo Corpo e o mesmo Sangue do Senhor !!!
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Mensagem por Flávio Roberto Brainer de Sex Dez 31, 2010 8:25 am

Ao término das minhas reflexões neste tópico, quero agradecer ao Pe. ANdedrson, Binho, Paulo Henrique, Quemtembocadizaverdade, Yuri, Catholic, Manuel, Alessandro, Marcelo Ribeiro, São VIeira e Thales, pela riqueza da partilha do conhecimento que me leva cada vez mais à convicção das verdades que Jesus nos ensinou a repeito do Sacramento da Eucaristia, presença Real, Viva e Verdadeira do Corpo, Sangue, Alma e Divindade do nosso Salvador que se nos deu em alimento como condição de pertença ao seu povo e como trilha segura para a ressurreição do dia final.

Um grande abraço a todos e, aproveitando o momento, que o ano novo que está prestes a se iniciar seja repleto das bênçãos do nosso Deus !!!
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