Tempo do Advento
Quem tem boca vai a Roma! :: Doutrina Católica :: Liturgia Católica: a celebração do mistério cristão.
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Tempo do Advento
Olá pessoas!
Chegamos ao início de mais um ano litúrgico e recomeçamos o tempo do advento.
Tempo, palavra simples e no entanto tão preciosa. Com ele nós estabelecemos uma estranha relação, pois nos acampanha em toda a vida. Falar do tempo é falar de algo que é esquisito, contraditório, porque se de um lado é cronos, que passa e nos revela que tudo passa, por outro lado, é kairós, é tempo não medido, é tempo atemporal, tempo de graça, de presença. Se o cronos marca a ausência dos que amamos, se nos recorda que nada dura, tudo e todos passam, o kairós nos revela que é possível estabelecer uma relação que rompe os limites, que não esteja sujeita ao que perece, que se atualiza, que reacontece.
Este é o sentido belo doadvento, do tempo litúrgico como um todo, nos recordar que é permitido romper os limites do tempo, pois o Cristo que venceu a morte, também venceu o tempo que nps marca. Se há dois mil anos da ausência de Cristo, cronologicamente, há para os que tem fé uma presença constante que não se limita ao tempo, pois o que é a Eucaristia senão o mistério deste kairós para a humanidade?
Bom, simples devaneios de alguém que está sem sono, tentando romper o tempo que me leva ao passado e me faz lembrar aquilo que quero esquecer. Abç fraterno.
Chegamos ao início de mais um ano litúrgico e recomeçamos o tempo do advento.
Tempo, palavra simples e no entanto tão preciosa. Com ele nós estabelecemos uma estranha relação, pois nos acampanha em toda a vida. Falar do tempo é falar de algo que é esquisito, contraditório, porque se de um lado é cronos, que passa e nos revela que tudo passa, por outro lado, é kairós, é tempo não medido, é tempo atemporal, tempo de graça, de presença. Se o cronos marca a ausência dos que amamos, se nos recorda que nada dura, tudo e todos passam, o kairós nos revela que é possível estabelecer uma relação que rompe os limites, que não esteja sujeita ao que perece, que se atualiza, que reacontece.
Este é o sentido belo doadvento, do tempo litúrgico como um todo, nos recordar que é permitido romper os limites do tempo, pois o Cristo que venceu a morte, também venceu o tempo que nps marca. Se há dois mil anos da ausência de Cristo, cronologicamente, há para os que tem fé uma presença constante que não se limita ao tempo, pois o que é a Eucaristia senão o mistério deste kairós para a humanidade?
Bom, simples devaneios de alguém que está sem sono, tentando romper o tempo que me leva ao passado e me faz lembrar aquilo que quero esquecer. Abç fraterno.
Davison- Tira-dúvidas oficial: Liturgia
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