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Igreja verdadeira..

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Mensagem por Manuel Portugal Pires Sáb Set 17, 2011 12:58 pm

Meu caro Binhokraus
Como não tenho internet em minha casa, sou obrigado a ir para sítios públicos com o meu computador portátil.
Aí tenho contacto com muita gente estudante, que usam o google, nomeadamente a wikipédia para fazer trabalhos didácticos e a maior parte dos casos são aceites pelos professores. É só lamentável quando alguns se limitam a fazer copiar-colar, pelo que os professores detectam imediatamente já que na maior parte das vezes o que copiam está escrito na versão portuguesa do Brasil, que é inconfundível.
A «wikipédia» é o fruto do trabalho de pessoas voluntárias e por isso susceptível de alguns erros, mas quando não temos melhores fontes é um sitio razoável para obter informações.
Eu, pela minha parte estou bem impressionado, dentro do que é possível exigir.
Não pretendo ser um estudante universitário carregado de livros.
Sei que quem já passou pelas universidades pode ter mais exigências, mas já cheguei à conclusão que todas as fontes são susceptíveis de dúvidas, pois cada qual dá a informação, segundo o melhor que lhe convém.
Até nos livros de ensino, em Portugal, antes e depois do 25 de Abril de 1974, a forma como são tratados os assuntos é totalmente diferente. Assim, dou sempre um desconto, e ao mesmo tempo o benefício da dúvida. Não pretendo obter, de qualquer maneira, aqui, na terra uma informação absolutamente fiável, porque estamos num mundo cheio de imperfeições humanas. Mas vou-me contentando com o que me aparece.
Se todos nos manifestássemos, apenas quando temos a verdade completa todos estaríamos simplesmente calados e imóveis. Este principio, aplica-se inclusivamente em relação às doutrinas religiosas, nomeadamente ao catolicismo.
A polémica é própria deste mundo e temos que conviver com ela.
Mas também é verdadeiro o principio: «da discussão nasce a luz».
O que interessa é que não comecemos à batatada, uns contra os outros.
Se não formos «prudentes» e começarmos a agredir-nos fisicamente, só nos resta termos que enfrentar uma 3ª guerra mundial, e eu tenho ouvido falar muita gente que a deseja, infelizmente.
Já reparou que as guerras sanguinolentas têm sempre como apoio grandes ideologias!
Foi o que aconteceu no tempo do Hitler. O mesmo aconteceu quando houve e tem havido guerras santas. O próprio «Bush» se considerava um enviado ou predestinado divino e destruiu o Iraque.
Eu não quero guerras, nem guerrilhas, apenas me limito a comentar acerca de tudo o que vejo e ouço, quer seja no âmbito politico como religioso ou mesmo económico, isto é os 3 alicerces da sociedade.
Se lermos os escritos de Paulo no cap. 13 da 1ª aos corintios, onde faz um hino acerca do amor vemos que duas das 3 virtudes mencionadas e que são chamadas teologais pelos teólogos: Fé, esperança e amor "αγάπη" (esta antigamente chamada de «caridade»), a única que é perfeita é o amor "αγάπη". As duas primeiras vão desaparecer, quando chegarmos a ter o que é perfeito.

13 1* Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos,
se não tiver amor, sou como um bronze que soa
ou um címbalo que retine.
2Ainda que eu tenha o dom da profecia
e conheça todos os mistérios e toda a ciência,
ainda que eu tenha tão grande fé que transporte montanhas,
se não tiver amor, nada sou.

3Ainda que eu distribua todos os meus bens
e entregue o meu corpo para ser queimado,
se não tiver amor, de nada me aproveita.


4*O amor é paciente,
o amor é prestável,
não é invejoso,
não é arrogante nem orgulhoso,

5nada faz de inconveniente,
não procura o seu próprio interesse,
não se irrita nem guarda ressentimento.

6Não se alegra com a injustiça,
mas rejubila com a verdade
.
7Tudo desculpa, tudo crê,
tudo espera, tudo suporta.

8*O amor jamais passará.
As profecias terão o seu fim,
o dom das línguas terminará
e a ciência vai ser inútil.
9Pois o nosso conhecimento é imperfeito
e também imperfeita é a nossa profecia.
10Mas, quando vier o que é perfeito,
o que é imperfeito desaparecerá.

11Quando eu era criança,
falava como criança,
pensava como criança,
raciocinava como criança.
Mas, quando me tornei homem,
deixei o que era próprio de criança.

12*Agora, vemos como num espelho,
de maneira confusa;
depois, veremos face a face.
Agora, conheço de modo imperfeito;
depois, conhecerei como sou conhecido.
13*Agora permanecem estas três coisas:
a fé, a esperança e o amor;
mas a maior de todas é o amor.
(1ª Corintios 13)
Em (Gálatas 5,6) Paulo também diz:
6Pois, em Cristo, nem a circuncisão vale alguma coisa, nem a incircuncisão, mas sim a fé que actua pelo amor. (Gálatas 5,6)
sim, em Cristo o que vale é a que actua pelo amor "αγάπη". Isto mesmo: a fé em Cristo que actua pelo amor "αγάπη".
Pois, Ele, o Cristo, é o amor de YHWH.
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Mensagem por Binhokraus Sáb Set 17, 2011 1:48 pm

Ok, mas não quero que o senhor atinja a verdade absoluta de nada, a única coisa que peço e que outros pedem, é que se vai criticar alguma coisa, seja a igreja ou não, que conheça e critique pelo que é verdade. Sua postura muitas vezes critica e fala de coisas fantasiosas e até mesmo mentirosas de modo que não chegamos nem ao campo de discussão de idéias, que é o objetivo do fórum, ficamos o tempo todo tentando mostrar primeiro a verdade a respeito de determinado tema... a discussão a cerca das idéias raramente aconteceu. É isso que é extremamente chato, temos que passar mais tempo desmistificando o que as pessoas imaginam que seja do que discutindo a cerca do que realmente é!
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Mensagem por Fabricio Seg Set 19, 2011 7:49 am

Senhor Manuel,
Faço coro aos que insistem que o senhor estude antes de criticar. Continuas a propagar inverdades. Por exemplo: insistes que a Igreja foi fundada por Constantino, e pinta novamente os cátaros como uma seita inofensiva. Daí lhe pergunto: De onde o senhor tirou essas conclusões, já que adimites não consultar os livros acadêmicos? Por um acaso o conhecimento histórico nasceu consigo?
Os documentos patrísticos atestam que a doutrina, bem como a hierarquia eclesiástica católica já existia muito antes de Constantino. São Clemente, Pápias, Hermas, São Policarpo, Santo Ignácio, Santo Ireneu, São Cipriano, São Vítor, Orígenes... etc. já pregavama sã doutrina e se encontravam inseridos na hierarquia da Igreja. E note que todos eles viveram entre os séculos I e III. Constantino só viria a reinar no século IV. Como poderia Constantino fundar algo que já existia antes de seu próprio nascimento?
Quanto aos cátaros, mesmo nos dias de hoje, muito mais tolerantes que a época medieval, podes estar certo de que esta seita sofreria severa repressão, dada a natureza sociopata de suas práticas. Assim que tiver tempo vou criar um tópico aqui para desmistificar essa história.
Por favor, se queres fazer críticas a Igreja dentro de um fórum católico, estude, e estude muito! Como o BinhoKraus já disse, estamos cansados de refutar ataques movidos por paixões e pobres em argumentos.

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Mensagem por Manuel Portugal Pires Qua Set 21, 2011 8:13 am

Hoje os cátaros poderiam ser punidos se tivessem forças politicas que desprovavam a sua conduta. Mas os verdadeiros cristãos não têm nada de os combater pela força das armas de guerra, mas apenas com a palavra de DEUS.
Quanto a Constantino, ele foi deveras um marco que definiu uma instituição religiosa, com fins políticos.

Já existiam cristãos antes de Constantino e até já havia uma tendência universalista (católica) do cristianismo, mas só depois de Constantino é que oficialmente se institucionalizou o que agora chamamos a «Igreja Católica Apostólica Romana».

Todo este apoio influenciou muito em tudo o que se diz religião.
Enfim O ESTADO e a IGREJA casaram-se, simbolicamente.
Esta IGREJA que casou com os ESTADOS poderá ser a noiva do Cristo?! ...
Não! A noiva de Cristo não está oficialmente institucionalizada pelos ESTADOS mas é da escolha do PAI.

20Aproximou-se então de Jesus a mãe dos filhos de Zebedeu, com os seus filhos, e prostrou-se diante dele para lhe fazer um pedido. 21*«Que queres?» - perguntou-lhe Ele. Ela respondeu: «Ordena que estes meus dois filhos se sentem um à tua direita e o outro à tua esquerda, no teu Reino.»
22*Jesus retorquiu: «Não sabeis o que pedis. Podeis beber o cálice que Eu estou para beber?» Eles responderam: «Podemos.» 23Jesus replicou-lhes: «Na verdade, bebereis o meu cálice; mas, o sentar-se à minha direita ou à minha esquerda não me pertence a mim concedê-lo: é para quem meu Pai o tem reservado
24Ouvindo isto, os outros dez ficaram indignados com os dois irmãos. 25*Jesus chamou-os e disse-lhes: «Sabeis que os chefes das nações as governam como seus senhores, e que os grandes exercem sobre elas o seu poder. 26Não seja assim entre vós. Pelo contrário, quem entre vós quiser fazer-se grande, seja o vosso servo; e 27quem no meio de vós quiser ser o primeiro, seja vosso servo. 28Também o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida para resgatar a multidão.» (Romanos 20, 20-28)
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Mensagem por Fabricio Qua Set 21, 2011 1:17 pm

Senhor Manuel,

Continuas a falar do que não sabe. E depois vem com aquela postura mesquinha, fazendo-se de vítima, dizendo que estamos usando nosso conhecimento para desfazer do senor. Francamente, quem fala sobre o que não sabe tem que estar preparado para ouvir o que não gosta.

O senhor diz: "mas só depois de Constantino é que oficialmente se institucionalizou o que agora chamamos a «Igreja Católica Apostólica Romana»." Por favor, diga-nos quem é este insígne historiador que o senhor consultou para chegar a essa conclusão. Compartilhe conosco este achado histórico. Por favor, transcreva-nos a passagem do livro que o senhor consultou, cite-nos este renomado autor. Por favor, senhor Manuel, há muito tempo estamos pedindo uma evidência, e o senhor recusa-se a nos dar.

Daí vens com outra pérola: "Mas os verdadeiros cristãos não têm nada de os combater pela força das armas de guerra, mas apenas com a palavra de DEUS." Assim, concluímos que os policiais não podem ser cristãos. Ou então vamos arrancar as armas dos policiais e dar-lhes apenas Bíblias (ah! os meliantes adorariam ver uma polícia armada apenas com Bíblias). Será que os aliados erraram em usar armas para combater os nazistas? Deveriam eles apenas fazer uma pregação do Evangelho enquanto os nazi exterminavam judeus? Francamente, senhor Manuel, francamente.

Senhor Manuel, a violência não é boa, mas a injustiça é pior que a violência. Já dizia Nosso Senhor: "Agora, quem não tem uma espada, que venda seu manto e compre uma". (Lc, 22:36)

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Mensagem por Pe. Anderson Sáb Set 24, 2011 10:18 pm

Caros amigos,

Vejam essas palavras do Papa Bento XVI sobre o que é estar na Igreja, na sua ultima viajem à Alemanha. São muito interessantes.

Padre Lombardi: Santo Padre, durante os últimos anos, houve na Alemanha um aumento do abandono da Igreja, em parte também por causa dos abusos cometidos contra menores por parte de membros do clero. Qual é o seu sentimento acerca deste fenómeno? E o que diria a quantos querem deixar a Igreja?

Santo Padre: Distingamos, talvez, antes de tudo, a motivação específica daqueles que se sentem escandalizados por estes crimes, que se revelaram nestes últimos tempos. Posso compreender que, à luz de tais informações, sobretudo quando se trata de pessoas próximas, há quem diga: «Esta já não é a minha Igreja. A Igreja era para mim força de humanização e de moralização. Se representantes da Igreja fazem o contrário, já não posso viver com esta Igreja». Trata-se de uma situação específica. Geralmente, as motivações são múltiplas, no contexto da secularização da nossa sociedade. E estas saídas, em geral, são o último passo de uma longa cadeia de afastamento da Igreja. Neste contexto, parece-me importante perguntar, meditar: «Por que motivo estou na Igreja? Estou na Igreja como numa associação desportiva, numa agremiação cultural, etc., onde tenho os meus interesses e, se não encontram mais uma resposta, eu saio; ou estar na Igreja é algo mais profundo?». Diria que seria importante saber que estar na Igreja não significa estar numa associação qualquer, mas estar na rede do Senhor, na qual Ele tira peixes bons e maus das águas da morte, para a terra da vida. Pode acontecer que nesta rede eu esteja precisamente ao lado de peixes maus e sinta isto, mas permanece verdade o facto de que não me encontro ali por estes ou por aqueles, mas porque se trata da rede do Senhor; é algo diverso de todas as agremiações humanas, uma realidade que toca o fundamento do meu ser. Falando com estas pessoas, penso que devemos ir até ao fundo nesta questão: o que é a Igreja? O que é a sua diversidade? Por que motivo me encontro na Igreja, ainda que haja escândalos e pobrezas humanas terríveis? E assim renovar a consciência da especificidade deste ser Igreja, do povo de todos os povos, que é o Povo de Deus, e deste modo aprender, suportar também escândalos e trabalhar contra tais escândalos permanecendo precisamente dentro, nesta grande rede do Senhor.

Padre Lombardi: Obrigado, Santidade! Não é a primeira vez que grupos de pessoas se manifestam contrários à sua ida a um país. A relação da Alemanha com Roma era tradicionalmente crítica, em parte mesmo no próprio contexto católico. Os temas controversos são conhecidos desde há muito tempo: preservativos, eucaristia e celibato. Antes da sua viagem, até alguns parlamentares assumiram posições críticas. Mas também antes da sua viagem à Grã-Bretanha, a atmosfera não parecia amigável, mas depois tudo se resolveu bem. Com que sentimentos Vossa Santidade vai agora à sua antiga Pátria e se dirigirá aos alemães?

Santo Padre: Primeiramente, diria que é algo normal que numa sociedade livre e numa época secularizada haja oposições contra uma visita do Papa. É também justo que se expresse — respeito todos — que manifestem esta sua contrariedade: faz parte da nossa liberdade, e devemos reconhecer que o secularismo e também a oposição, precisamente ao Catolicismo nas nossas sociedades, são fortes. E quando se manifestam tais oposições de modo civil, nada há a dizer em contrário. Por outro lado, é também verdade que há muita expectativa e um grande amor pelo Papa. Mas talvez seja necessário ainda que eu diga que na Alemanha existem várias dimensões desta oposição: a antiga oposição entre cultura germânica e românica, os contrastes da história, pois somos o país da Reforma, que agravou ainda mais estes contrastes. Mas existe inclusive um enorme consenso em relação à fé católica, uma crescente convicção de que temos necessidade de uma certeza, que precisamos de uma força moral no nosso tempo e de uma presença de Deus nesta nossa época. Assim, sei que juntamente com a oposição — que julgo natural e que se deve esperar — há muitas pessoas que me aguardam com júbilo, que esperam uma festa da fé, um estar juntos, e desejam aguardar a alegria de conhecer Deus e de viver juntos no futuro, que Deus nos guia pela mão e nos indica o caminho. É por isso que vou com alegria à minha Alemanha e sinto-me feliz por levar a mensagem de Cristo à minha terra.

Padre Lombardi: Obrigado. Ainda uma última pergunta. O Santo Padre visitará em Erfurt o antigo convento do reformador Martinho Lutero. Os cristãos evangélicos, e os católicos em diálogo com eles, preparam-se para comemorar o quinto centenário da Reforma. Com que mensagem, com que pensamentos Vossa Santidade se prepara para este encontro? A sua viagem deve ser vista também como um gesto fraterno em relação aos irmãos e às irmãs separados de Roma?

Santo Padre: Quando aceitei o convite para realizar esta viagem, para mim era evidente que o ecumenismo com os nossos amigos evangélicos devia constituir um ponto forte, um elemento central desta viagem. Nós vivemos numa época de secularismo, como eu já disse, em que os cristãos comunitariamente têm a missão de tornar presente a mensagem de Deus, a mensagem de Cristo, de tornar possível acreditar, progredir com estas grandes ideias, com a verdade. E por isso, o reunir-se entre católicos e evangélicos constitui um elemento fundamental para o nosso tempo, embora sob o ponto de vista institucional não estejamos perfeitamente unidos, não obstante subsistam problemas, até grandes problemáticas, no fundamento da fé em Cristo, no Deus trinitário e no homem como imagem de Deus, estamos, contudo, unidos; e este mostrar ao mundo e aprofundar esta unidade é essencial neste momento histórico. Por isso, estou profundamente grato aos nossos amigos, irmãos e irmãs protestantes, que tornaram possível um sinal muito significativo: o encontro no convento onde Lutero encetou o seu caminho teológico, a oração na igreja onde ele foi ordenado sacerdote e o diálogo sobre a nossa responsabilidade de cristãos nesta época. Assim, estou muito feliz por poder mostrar esta unidade fundamental, que somos irmãos e irmãs, e que trabalhamos juntos pelo bem da humanidade, anunciando a alegre mensagem de Cristo, do Deus que tem uma face humana e fala connosco.

Fonte: http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2011/september/documents/hf_ben-xvi_spe_20110922_intervista-germania_po.html

Grande abraço a todos.
Pe. Anderson
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Mensagem por Pe. Anderson Qui Set 29, 2011 10:43 am

Queridos amigos,

Mais um discurso excelente do Papa na Alemanha, que fala sobre o que é a Igreja e o que precisa ser mudado na mesma. Excelente e pode ajudar muito na reflexao de todos.

Discurso do Papa no Konzerthaus aos católicos atuantes


FREIBURG, domingo, 25 de setembro de 2011

Amados irmãos no ministério episcopal e sacerdotal!
Ilustres Senhoras e Senhores!

Sinto-me feliz por me encontrar convosco, que estais comprometidos de variados modos na Igreja e na sociedade. Isto oferece-me a ocasião favorável para vos agradecer, pessoalmente de todo o coração, o vosso serviço e o vosso testemunho como «valorosos arautos da fé naquelas realidades que esperamos» (Lumen gentium, 35). No vosso ambiente de trabalho, defendeis de bom grado a causa da vossa fé e da Igreja, o que nem sempre é fácil no tempo actual.

Assistimos, há decénios, a uma diminuição da prática religiosa, constatamos o crescente afastamento duma parte notável de baptizados da vida da Igreja. Surge a pergunta: Porventura não deverá a Igreja mudar? Não deverá ela, nos seus serviços e nas suas estruturas, adaptar-se ao tempo presente, para chegar às pessoas de hoje que vivem em estado de busca e na dúvida?

Uma vez alguém instou a beata Madre Teresa a dizer qual seria, segundo ela, a primeira coisa a mudar na Igreja. A sua reposta foi: tu e eu!

Este pequeno episódio evidencia-nos duas coisas: por um lado, a Religiosa pretendeu dizer ao seu interlocutor que a Igreja não são apenas os outros, não é apenas a hierarquia, o Papa e os Bispos; a Igreja somos nós todos, os baptizados. Por outro lado, Madre Teresa parte efectivamente do pressuposto de que há motivos para uma mudança. Há uma necessidade de mudança. Cada cristão e a comunidade dos crentes são chamados a uma contínua conversão.

E esta mudança, concretamente como se deve configurar? Trata-se aqui porventura de uma renovação parecida com a que realiza, por exemplo, um proprietário de casa mediante uma reestruturação ou a pintura do seu imóvel? Ou então trata-se de uma correcção para retomar a rota e percorrer, de modo mais ágil e directo, um caminho? Certamente têm importância estes e outros aspectos. Mas, no caso da Igreja, o motivo fundamental da mudança é a missão apostólica dos discípulos e da própria Igreja.

De facto a Igreja deve verificar incessantemente a sua fidelidade a esta missão. Os três evangelhos sinópticos põem em evidência diversos aspectos do mandato da referida missão: esta assenta na experiência pessoal: «Vós sois testemunhas» (Lc 24, 48); exprime-se em relações: «Fazei discípulos de todos os povos» (Mt 28, 19); transmite uma mensagem universal: «Proclamai o Evangelho a toda a criatura» (Mc 16, 15). Mas, por causa das pretensões e condicionamentos do mundo, o testemunho fica muitas vezes ofuscado, são alienadas as relações e acaba relativizada a mensagem. Se, depois, a Igreja, como diz o Papa Paulo VI, «procura modelar-se em conformidade com o tipo proposto por Cristo, não poderá deixar de distinguir-se profundamente do ambiente humano, em que afinal vive ou do qual se aproxima» (Carta encíclica Ecclesiam suam, 58). Para cumprir a sua missão, ela deverá continuamente manter a distância do seu ambiente, deve por assim dizer «desmundanizar-se».

De facto, a missão da Igreja deriva do mistério de Deus uno e trino, do mistério do seu amor criador. Em Deus, não está apenas de algum modo presente o amor; mas Ele mesmo, por sua natureza, é amor. E o amor de Deus não quer estar isolado em si mesmo, mas difundir-se. Na encarnação e no sacrifício do Filho de Deus, o amor divino alcançou os homens de um modo particular. O Filho saiu da esfera do seu ser Deus, encarnou e fez-Se homem. Tudo isto não foi apenas para confirmar o mundo no seu ser terreno, tornando-se seu companheiro e deixando-o inteiramente assim como é; mas do evento cristológico faz parte o dado incompreensível de que há – como dizem os Padres da Igreja – umcommercium, uma permuta entre Deus e os homens, na qual ambos, embora de modo totalmente diverso, dão e recebem qualquer coisa, fazem dom e recebem em dom. A fé cristã sabe que Deus situou o homem numa liberdade, que lhe permite verdadeiramente ser um parceiro e entrar numa permuta com Deus. Ao mesmo tempo o homem está bem ciente de que tal permuta só é possível graças à generosidade de Deus que aceita a pobreza do mendigo como riqueza, para tornar suportável o dom divino, que o homem não pode recambiar com nada de equivalente.

A própria Igreja fica-se a dever totalmente a esta permuta desigual. Não possui nada de autónomo diante d’Aquele que a fundou. Encontra o seu sentido exclusivamente no compromisso de ser instrumento da redenção, de permear o mundo com a palavra de Deus e de o transformar introduzindo-o na união de amor com Deus. A Igreja insere-se totalmente na atenção condescendente do Redentor pelos homens. Ela mesma está sempre em movimento, deve colocar-se continuamente ao serviço da missão que recebeu do Senhor. A Igreja deve abrir-se incessantemente às inquietações do mundo e dedicar-se a elas sem reservas, para continuar e tornar presente a permuta sagrada que teve início com a Encarnação.

Entretanto, no desenvolvimento histórico da Igreja manifesta-se também uma tendência contrária, ou seja, a de uma Igreja que se acomoda neste mundo, torna-se auto-suficiente e adapta-se aos critérios do mundo. Deste modo, dá uma importância maior, não ao seu chamamento à abertura, mas à organização e à institucionalização.

Para corresponder à sua verdadeira tarefa, a Igreja deve esforçar-se sem cessar por destacar-se da mundanidade do mundo. Assim fazendo, ela segue as palavras de Jesus: «Eles não são do mundo, como também Eu não sou do mundo» (Jo 17, 16). Em certo sentido, a história vem em ajuda da Igreja com as diversas épocas de secularização, que contribuíram de modo essencial para a sua purificação e reforma interior.

De facto, as secularizações – sejam elas a expropriação de bens da Igreja, o cancelamento de privilégios, ou coisas semelhantes – sempre significaram uma profunda libertação da Igreja de formas de mundanidade: despojava-se, por assim dizer, da sua riqueza terrena e voltava a abraçar plenamente a sua pobreza terrena. Deste modo, a Igreja partilhava o destino da tribo de Levi, que, segundo afirma o Antigo Testamento, era a única tribo em Israel que não possuía uma património terreno, mas, como porção de herança, tinha tido em sorte exclusivamente o próprio Deus, a sua palavra e os seus sinais. Com esta tribo, a Igreja partilhava naqueles momentos da história a exigência duma pobreza que se abria para o mundo, para se destacar dos seus laços materiais e assim também a sua acção missionária voltava a ser credível.

Os exemplos históricos mostram que o testemunho missionário de uma Igreja «desmundanizada» refulge de modo mais claro. Liberta do seu fardo material e político, a Igreja pode dedicar-se melhor e de modo verdadeiramente cristão ao mundo inteiro, pode estar verdadeiramente aberta ao mundo. Pode de novo viver, com mais agilidade, a sua vocação ao ministério da adoração de Deus e ao serviço do próximo. A tarefa missionária, que está ligada à adoração cristã e deveria determinar a estrutura da Igreja, torna-se visível mais claramente. A Igreja abre-se ao mundo, não para obter a adesão dos homens a uma instituição com as suas próprias pretensões de poder, mas sim para os fazer reentrar em si mesmos e, deste modo, conduzi-los a Deus – Àquele de Quem cada pessoa pode afirmar com Agostinho: Ele é mais interior do que aquilo que eu tenho de mais íntimo (cf. Conf. III, 6, 11). Ele que está infinitamente acima de mim, todavia está de tal maneira em mim que constitui a minha verdadeira interioridade. Através deste estilo de abertura da Igreja ao mundo, é conjuntamente delineada também a forma em que se pode realizar, eficaz e adequadamente, a abertura ao mundo por parte do indivíduo cristão.

Não se trata aqui de encontrar uma nova táctica para relançar a Igreja. Trata-se, antes, de depor tudo aquilo que seja apenas táctica e procurar a plena sinceridade, que não descura nem reprime nada da verdade do nosso hoje, mas realiza a fé plenamente no hoje vivendo-a precisa e totalmente na sobriedade do hoje, levando-a à sua plena identidade, tirando dela aquilo que só na aparência é fé, não passando na verdade de convenções e hábitos nossos.

Por outras palavras, podemos dizer: sempre, e não apenas no nosso tempo, a fé cristã constitui um escândalo para o homem: que o Deus eterno se preocupe connosco, seres humanos, e nos conheça; que o Inatingível, num determinado momento, se tenha colocado ao nosso alcance; que o Imortal tenha sofrido e morrido na cruz; que nos sejam prometidas a nós, seres mortais, a ressurreição e a vida eterna – crer em tudo isto é para nós, homens, uma verdadeira presunção.

Este escândalo, que não pode ser abolido se não se quer abolir o cristianismo, foi infelizmente encoberto, mesmo recentemente, pelos outros tristes escândalos dos anunciadores da fé. Cria-se uma situação perigosa, quando estes escândalos ocupam o lugar do skandalon primordial da Cruz tornando-o assim inacessível, isto é, quando escondem a verdadeira exigência cristã por trás da incongruência dos seus mensageiros.

Há mais uma razão para pensar que seja novamente a hora de tirar corajosamente o que há de mundano na Igreja. Isto não significa retirar-se do mundo. Uma Igreja aliviada dos elementos mundanos é capaz de comunicar aos homens, precisamente no âmbito sóciocaritativo – tanto aos que sofrem como àqueles que os ajudam –, a força vital particular da fé cristã. «Para a Igreja, a caridade não é uma espécie de actividade de assistência social que se poderia mesmo deixar a outros, mas pertence à sua natureza, é expressão irrenunciável da sua própria essência» (Carta encíclica Deus caritas est, 25). Certamente também as obras caritativas da Igreja devem continuamente prestar atenção à necessidade duma adequada separação do mundo, para evitar que, devido a um progressivo afastamento da Igreja, se sequem as suas raízes. Só a relação profunda com Deus torna possível uma atenção plena ao homem, tal como sem a atenção ao próximo se empobrece a relação com Deus.

Portanto, ser aberta às vicissitudes do mundo significa, para a Igreja «desmundanizada», testemunhar segundo o Evangelho, com palavras e obras, aqui e agora a soberania do amor de Deus. E esta tarefa remete ainda para além do mundo presente: de facto, a vida presente inclui a ligação com a vida eterna. Como indivíduos e como comunidade da Igreja, vivemos a simplicidade dum grande amor que, no mundo, é simultaneamente a coisa mais fácil e a mais difícil, porque requer nada mais nada menos que o doar-se a si mesmo.

Queridos amigos, resta-me implorar para todos nós a bênção de Deus e a força do Espírito Santo, a fim de podermos, cada um no próprio campo de acção, reconhecer e testemunhar sempre de novo o amor de Deus e a sua misericórdia. Obrigado pela vossa atenção!

Fonte: http://www.zenit.org/article-28926?l=portuguese

Grande abraço a todos.
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Mensagem por RenatoPaulo Sex Set 30, 2011 5:31 am

Querem saber qual Igreja é a verdadeira?
A Igreja verdadeira é aquela que sabe distribuir pelo mundo da melhor maneira o sal que tem na sua mão.

Estas palavras que escrevi em cima me foram inspiradas recentemente.
Meditemos agora para analizar bem este problema...
Como sabemos o nosso mundo terreno é constituido por muitas coisas(sistema de coisas).
Qual é pois o melhor "cozinheiro"que tempera melhor com Sal?
Qual é pois o melhor "cozinheiro"que pratica seu tempero ha mais tempo na "cozinha"?
Se visitarmos um restaurante veremos que o bom cozinheiro é aquele que tempera melhor a comida.Por esse motivo permanece esse cozinheiro mais tempo nesse restaurante,chegando mesmo a ter o cargo de cozinheiro chefe.


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Mensagem por Manuel Portugal Pires Dom Out 02, 2011 8:53 am

Caro Renato:
O «sal» simbólico é a «palavra de DEUS» e o «Testemunho».
Por isso Cristo disse aos seus discípulos: «Vós sois os «sal» da terra.

Quanto à mudança, ela sempre foi necessária, se for no sentido de Cristo, para nos aproximarmos d'Ele e nunca para nos afastarmos d'Ele.
Esta é a atitude da «Igreja Verdadeira» que tarda em manifestar-se.
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Mensagem por RenatoPaulo Dom Out 02, 2011 7:11 pm

"Vós sois o sal da terra"

De facto a Igreja Catolica é o sal da terra.
Porque é aquela que dura desde a morte de nosso Senhor Jesus Cristo e porque é ela que cumpre de facto os mandamentos de Cristo.

Mas para que serve o sal sr.Manuel?Para temperar certo?
Entao engula esse seu odio que vc tem pela Igreja Catolica e aceite que de facto a Igreja foi e continua a ser a Igreja que melhor sabe temperar.
E antes de vc escrever opinioes suas,humilhe-se a tudo o que é maior e menor do que vc neste mundo e tente pelo menos ler as cartas que o Papa nos escreve por exemplo.
Concerteza aprendera muito sr.Manuel.

Vc diz que ama Jesus Cristo,mas eu penso que vc ama mais a Judas.
Sabe porque?Porque eu noto em si muito odio!Da-me a impressao que vc e muitos como vc querem um Jesus revolucionario e guerreiro.


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Mensagem por Manuel Portugal Pires Ter Out 04, 2011 7:51 pm

Na verdade a Igreja Católica é sal que há muito se corrompeu, como muito bem avisou o Cristo.

«Vós sois o sal da terra. Ora, se o sal se corromper, com que se há-de salgar? Não serve para mais nada, senão para ser lançado fora e ser pisado pelos homens.
(Mateus 5,13)

Meu caro Renato,
Eu teria muito gosto em engolir em seco estas verdades, se fossem apenas suposições. A 2ª parte desta profecia de Yeshua, não se cumpriu no tempo de os Apóstolos, mas posteriormente nos que reclamam ser seus sucessores: «sal que não presta para nada».
Eu não tenho ódio a ninguém apenas pena, muita pena, de ter nascido neste mundo.
Caro Renato, se ler bem o que tenho escrito, pode verificar que sou pelo Cristo dos evangelhos que foi «manso e humilde de coração», e não por um cristo guerreiro e interesseiro que se alia às forças do PODER das nações em plena cumplicidade, quando os seus interesses o justificam.
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Mensagem por RenatoPaulo Qua Out 05, 2011 1:05 pm

Sr.Manuel,com esta sua resposta uma pessoa catolica conhece muito bem o "estilo"de falar de quem esta contra a Igreja.
Vcs escrevem coisas sem pensar e o mais grave é vcs tentarem manipular as Escrituras conforme vos convier e passar.
Repare bem:
Cristo na frase em cima nao nos diz nenhuma profecia,mas da-nos um aviso.
"Vós sois o sal da terra. Ora, se o sal se corromper, com que se há-de salgar?"
Ele faz-nos uma pergunta e ao mesmo tempo nos avisa para nao desistirmos do caminho verdadeiro.
Ele no fundo avisa e fala de pessoas como o senhor Manuel,que se deixou corromper.

Com esta sua resposta,vc mais uma vez nos da uma prova que quem se afastar da Igreja,passa a dizer coisas sem sentido nenhum.

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Mensagem por quemtembocadizaverdade Qua Out 05, 2011 10:53 pm

Cristo deixou uma igreja:a cristã. essa de dividiu subn dividiu se prostituiu, portanto a igreja de Cristo é a descrita em apocalipse 12: 17 e o resto é pretenção.
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Mensagem por Flávio Roberto Brainer de Qui Out 06, 2011 7:04 am

Que falta de conhecimento !!!

A professora escreveu: "Cristo deixou uma igreja:a cristã. essa de dividiu subn dividiu se prostituiu, portanto a igreja de Cristo é a descrita em apocalipse 12: 17 e o resto é pretenção.."

Mas bem antes que a professora escrevesse essa barbárie, o próprio Cristo afirmou que as forças do inferno não prevalescerão sobre a sua Igreja (Mt 16,18).

A pergunta é:

Quem está com a verdade ? Jesus Cristo ou "quemtembocadizaverdade" ?

A resposta é óbvia:

"EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA" (Jo 14,6), diz Jesus !

Logo, negar esta Palavra de Jesus é chamá-lo de mentiroso !!!

Conclusão:

Como já afirmei em outro tópico, "Quemtembocadizavardade" DIZ A MENTIRA TAMBÉM !!! Só não vê quem não quer !!!

Um grande abraço a tdos !!!
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Mensagem por Manuel Portugal Pires Sex Out 07, 2011 11:59 am

Cristo disse o que disse e é verdade, mas isso não quer dizer que deu um documento assinado em branco aos humanos.
Assim podemos afirmar:
que a advertência que Cristo fez a Pedro, se cumpriu, assim como a que fez aos discípulos.
Pedro negou Cristo como predisse, mas Cristo não abandonou Pedro apesar disso.
Os maiorais da Igreja negaram a Cristo ao se desviarem da sua doutrina (sal), mas mesmo assim a SUA IGREJA (remanescente) vai perdurar para sempre.
Não é a mim (nem a nós) que compete fazer as escolhas, mas ao PAI. Ele não só conhece os corações, como é ELE que tem o PODER de escolher os eleitos, É com estes que Cristo constrói a SUA Igreja.
(Mateus 20,23)
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Mensagem por Binhokraus Sex Out 07, 2011 12:34 pm

Beleza, agora eu pergunto para o senhor, me mostre indícios de que a igreja perdeu o sabor? Falar é fácil, mas já que o senhor falou com tanta propriedade que a igreja que era o sal perdeu o sabor, nos mostre como podemos reconhecer essa verdade anunciada pelo senhor?
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Mensagem por Manuel Portugal Pires Sex Out 07, 2011 1:26 pm

Pergunte a Pedro!
Pergunte aos Apóstolos!
Pergunte a Cristo!

Quanto a mim é uma opinião de quem não tem valor nenhum.
Gostaria de sonhar, pelo menos sonhar, com o tempo Apostólico!

Há diferenças e grandes.
Talvez você que só tem 29 anos não tenha encontrado diferenças na igreja católica durante o período da sua vida, mas eu que tenho mais do dobro já noto nela grandes diferenças. Ora o tempo Apostólica já dista do tempo actual pouco menos de 2.000 anos.
É racional concluir que se operaram grande diferenças em tudo.
Eu imagino a igreja Apostólica ao ler os Evangelhos, os actos dos Apóstolos, as cartas e o Apocalipse e vejo que é tudo bem diferente da igreja católica.
É preciso fazer um esforço enorme ao ler apenas nas entrelinhas para encontrar pontos de semelhança. Até vou ao ponto de me aperceber que há mais semelhança entre as igrejas protestantes (qualquer delas) e a igreja Católica-mãe que entre a Igreja Apostólica e qualquer igreja dos nossos tempos incluindo a católica.
Eu tenho a noção que não mudaram só os cenários, mas também os objectivos.
(Yoanem 15)
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Mensagem por Binhokraus Sex Out 07, 2011 2:48 pm

Desculpa, mas o senhor não apresentou um só exemplo. Já eu, quando leio o evangelho, os atos dos apóstolos e os outros livros, e comparo com o que eu vivi e vivo dentro da igreja percebo e reconheço sem fazer muito esforço que se busca viver exatamente aquela realidade apresentada nas escrituras. O problema é que o senhor com toda sua idade, insiste em olhar apenas para o seu umbigo, ou seja, aquilo que o senhor viveu, enquanto eu, mesmo sendo bem mais novo, levanto meus olhos para além da minha limita experiencia e enxergo a igreja no vietnã, na áfrica, na china e em tantos outros lugares. O senhor pega uma experiência negativa, e diz que todo o resto é igual, e coloca tudo como farinha de um mesmo saco, enquanto eu, vejo a árvore que cai, mas também percebo toda a floresta que cresce sem fazer nenhum barulho....
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Mensagem por Binhokraus Sex Out 07, 2011 2:50 pm

Não quero dizer com isso que sou melhor ou pior que o senhor e nem vice e versa. Apenas quero dizer que o senhor tem uma visão tão limitada do que de fato é a igreja, e mesmo assim, se põe a critica-la.
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Mensagem por Manuel Portugal Pires Sex Out 07, 2011 4:28 pm

Isso é verdade! Eu tenho uma visão física muito limitada.
Por exemplo só vi o mar quando fui para a tropa, aos 21 anos. Mas infelizmente seria melhor nunca o ter visto, porque a tropa representa para mim a «morte de minha mãe».
Quanto ao assunto «igreja» critico apenas do que sei.
O que não sei ignoro.
Mas vamos pensar e imaginar. Será que se eu conhecesse Roma, o Vaticano e muitos outros lugares apreciados da Igreja teria razões de sobra para ficar com uma impressão espiritual melhor da mesma?! Não me parece! Eu falo de mim, o senhor fala de si! Tudo é relativo, mesmo quando fazemos um esforço enorme de «empatia», isto é, colocarmos-nos no lugar dos outros. É por isso que eu não me aborreço das suas criticas. Olho para elas como uma simples opinião pessoal a que tem direito.
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Mensagem por RenatoPaulo Sex Out 07, 2011 5:34 pm

Sr.Manuel,entao me diga onde esta a Igreja verdadeira?
A Igreja espiritual invisivel de Cristo?

Mas para se conhecer essa Igreja tiveram de ser formados uns alicerces bem visiveis!
Entao chegamos a conclusao que a Igreja invisivel de Cristo para se expandir,teve de ser parasita,porque usou-se dos alicerses que a Igreja Catolica fundou.

Sr.Manuel,nunca ouvi falar numa Igreja Invisivel que tivesse mandado missionarios com a boa nova de Jesus Cristo por todo o mundo...

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Mensagem por Binhokraus Sex Out 07, 2011 6:48 pm

O senhor disse: "Quanto ao assunto «igreja» critico apenas do que sei.
O que não sei ignoro."
Não percebe o quanto isso é errado? O que o senhor sabe a respeito da igreja, são noções completamente distorcidas da realidade dela, isso já ficou claro pelas suas postagens e pelo tanto que agente repete isso. E mesmo assim, o senhor ignora que NÃO CONHECE NEM A MILHONESIMA parte do que é a igreja e segue tecendo comentários nada prudentes, ofensivos muitas vezes, e quase sempre eivados de mentiras, não por que quer agir assim, mas por puro desconhecimento.

"Será que se eu conhecesse Roma, o Vaticano e muitos outros lugares apreciados da Igreja teria razões de sobra para ficar com uma impressão espiritual melhor da mesma?! Não me parece! "
O senhor atribui um valor a esses lugares e julga, a partir do seu conhecimento insuficiente da igreja, que conhecendo esses lugares as pessoas vão se converter de alguma forma. Como eu disse em outro tópico, não atribuímos a esses lugares supra citados nenhum valor exotérico ou miraculoso. Conhecer a Igreja, não é conhecer o vaticano, roma ou qualquer lugar físico, o senhor pensa que a igreja para nós só acontece nos templos erguidos? Se seu pensamento for esse, e parece que é, fica evidente mais uma vez o que insistentemente repetimos, não conhece absolutamente NADA da Igreja. Conhecer a Igreja é participar da vida da igreja, é conhecer os ensinamentos, as orientações oficiais, os documentos e diretrizes, se alguém não os conhece, não pode dizer que conhece a igreja. Nem preciso dizer que tem que buscar em fontes confiáveis, e não em sites como wikipédia. Se quer de fato conhecer a Igreja, ainda que seja para critica-la, sugiro que leia o catecismo, é acessível a todos, leia os documentos eclesiásticos, mas para realmente conhecer a igreja não basta só isso, é preciso viver a realidade da igreja, nas pastorais e ou movimentos.... sem essas coisas não se pode dizer realmente que conheceu a igreja... por essas e por outras o senhor tantas e tantas vezes é repreendido no fórum, porque pega seus achismos a partir de sua visão extremamente limitada e tira conclusões fantasiosas a respeito do que o senhor imagina que possa vir a ser a igreja....
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Mensagem por Manuel Portugal Pires Sáb Out 08, 2011 10:01 am

Sr. Binhokraus,
Essas são as suas opiniões; pelo menos as que expressa no debate.
São suas, e fique com elas. Mas, se as quiser expressar expresse-as.
Os outros também têm as suas opiniões e o mesmo direito em as expressar.
Nem eu pretendo convencer o sr. nem o sr. me consegue convencer.
Ora, ora, eu que nem sequer fui aceite no seminário quando tinha cerca de 12 anos, apesar de ter sido educado com esse propósito, acha o Sr. que eu, por mim mesmo, acabe por tirar um curso completo sobre tudo o que seja religião católica?! ... E ainda por cima em regime de auto formação?! Não estará a pedir demais, apenas com o objectivo de me distrair (matar tempo) e assim não ter tempo para nunca poder manifestar as minhas opiniões?! ...
Há um ditado popular que diz «pelo andar da carruagem vê-se quem lá vai dentro».
Eu tenho visto muito bem o ANDAR da CARRUAGEM, e por isso sei o suficiente (quanto basta) para ver quem lá vai dentro. É verdade que eu não sou o Cristo, nem tenho atributos divinos e por isso mesmo não sei completamente o que vai no âmago das pessoas. Apenas para tirar dúvidas, até gostaria de ser divino, apenas por um segundo.
Mas não é preciso. Todos nós sabemos e conhecemos os podres da humanidade; superficialmente, mas quanto baste. O mesmo se pode dizer a respeito de qualquer membro do catolicismo.
O próprio Cristo disse «Pelos frutos conhecereis a árvore».
Não será preciso comer todos os frutos de uma árvore para a conhecermos, basta provarmos. E quanto ao vinho bom e ruim?! Não necessitamos beber completamente toda a pipa de vinho para sabermos que o vinho que ela contem é ou não bom. Basta prová-lo e cheirá-lo.
E até o sr. que faz também as suas criticas será que vai ao âmago da questão e conhece TUDO o que tem criticado?! Não me parece.
Há muita coisa que eu desconheço acerca da Igreja Católica, e de tudo o resto.
O mesmo acontece consigo. Cada um conhece o que teve oportunidade de conhecer.
Não me venha cá com essa que conhecer a igreja é participar activamente.
Eu quando pequeno dei em certa altura TUDO de mim para a igreja.
E o que vi?! Não me obrigue a dizer, porque fiquei realmente muito mal impressionado.
Será que fui «azarento»?! Não acredito! Aprendi, vi, presenciei e apreendi precisamente o que YHWH queria que eu presenciasse para tirar conclusões sem me precipitar. A igreja é uma instituição meramente humana, com todos os defeitos dos seres humanos e até a posso comparar com um clube de futebol. Contudo a sua exploração é a religiosidade em vez de ser lúdica como é o futebol.

E agora digo ao Sr. Renato.
Ele perguntou-me :
Agora então me diga onde esta a Igreja verdadeira?
Primeiro vou falar do Reino:
Yeshua disse:

Ninguém poderá afirmar: 'Ei-lo aqui' ou 'Ei-lo ali', pois o Reino de Deus está entre vós.»
(Lucas 17,21)
Na verdade o reino de DEUS, não ocupa lugar. Sempre esteve aqui e agora.
Ora a Igreja (que significa Assembleia) faz parte do Reino deYHWH. É constituída pelos SANTOS que vão governar o reino e que de uma certa forma já o governam com o seu exemplo, mesmo sem as pessoas se aperceberem.
A igreja de Yeshua, é constituída por homens escolhidos pelo PAI YHWH, mas não é, nem nunca foi, uma instituição governamental nem é uma instituição legalizada (como por ex. são os clubes de futebol, as empresas sociais ou económicas); nem tão pouco uma religião, com toda a sua documentação à face da lei de um país ou dos países onde opera. Não, não é nem nunca foi nada disso. Também não é constituída por muitos milhões de pessoas. É apenas um pequeno rebanho:
Não temais, pequenino rebanho, porque aprouve ao vosso Pai dar-vos o Reino
(Lucas 12,32)
No entanto, nos tempos Apostólicos, como os que tinham ouvido a mensagem do Cristo era muito poucos, a grande maioria deles poderia com quase toda a certeza dizer que eram a «igreja do Cristo» (em formação). Tanto Pedro, como Paulo e os outros Apóstolos e colaboradores eram como que os alicerces da Igreja do Cristo, mas mesmo assim havia excepções. Eles eram um grupo de pessoas visíveis que pregavam a Cristo e a Sua doutrina, não só com palavras, mas com o seu exemplo. A principio essas pessoas eram TODAS de origem judaica. Não havia nem sequer um gentio. A partir de Cornélio (Actos 10) começaram a ser admitidos os gentios. E porquê?!
Paulo, o Apóstolo dos gentios responde:
11*Agora eu pergunto: terão eles tropeçado só para cair? De modo nenhum! Pelo contrário, foi devido à sua queda que a salvação chegou aos gentios, e isso aconteceu para que Israel sentisse ciúme deles. (Romanos 11,11)
Na verdade a pregação do Reino de Deus deveria ser para os Israelitas e através deles se expandiria o Reino para todo o mundo. Assim os santos do Altíssimo seriam todos Israelitas se eles não tropeçassem. Assim o seu tropeço abriu as portas aos gentios.
Contudo, com as portas escancaradas estabeleceu-se a confusão e não se sabe quem é quem
Assim:

25*Eu não quero, irmãos, que ignoreis este mistério, para que vos não julgueis sábios: deu-se o endurecimento de uma parte de Israel, até que a totalidade dos gentios tenha entrado. (Romanos 11,25)
Não é preciso ser teólogo nem tirar um curso universitário para concluir que essa totalidade se refere a todos os gentios, mas apenas a totalidade dos escolhidos dentre os gentios.
Ora essa escolha tem estado em operação e é feita por YHWH, não pelos homens. Os homens são apenas portadores da mensagem, muitas vezes corrompida a ponto de muita gente se aproveitar economicamente e dominando os outros como tem realmente acontecido em todo o lugar.
A transmissão da mensagem evangélica pode ser agora comparada neste mundo com o que fazem os políticos que transmitem também uma mensagem que não é a do reino de DEUS, mas ideais de politica. Eles falam ... falam... falam... para caçar o teu voto, mas na hora da verdade nada é cumprido; uma completa desilusão; o que eles queriam era o teu voto e por certo conseguiram. O mesmo se passa agora com a mensagem do Evangelho: eles pregam ... pregam ... pregam ..., mas na hora da verdade é uma completa desilusão. O que eles queriam era apenas a tua submissão a eles e que por certo conseguiram.
Fala-se muito em vocações, mas é tudo uma treta (ou quase tudo).
É neste ambiente que é pregado o evangelho do reino, no meio de uma autêntica confusão.
Por isso Yeshua disse:
32«Todo aquele que se declarar por mim, diante dos homens, também me declararei por ele diante do meu Pai que está no Céu. 33Mas aquele que me negar diante dos homens, também o hei-de negar diante do meu Pai que está no Céu. 34*Não penseis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer a paz, mas a espada. 35Porque vim separar o filho do seu pai, a filha da sua mãe e a nora da sua sogra; 36de tal modo que os inimigos do homem serão os seus familiares.
37*Quem amar o pai ou a mãe mais do que a mim, não é digno de mim. Quem amar o filho ou filha mais do que a mim, não é digno de mim. 38Quem não tomar a sua cruz para me seguir, não é digno de mim.
39Aquele que conservar a vida para si, há-de perdê-la; aquele que perder a sua vida por causa de mim, há-de salvá-la.»
(Mateus 10,32-39)
O reino de Deus é assim erguido no meio de muitas tribulação e assim também a Igreja do Cristo.
Assim, podemos concluir que tanto o sal como a luz de que falava Yeshua («vós sois a luz do mundo; vós sois o sal») se corrompeu e apagou com o tempo como era de esperar.

- 13«Vós sois o sal da terra. Ora, se o sal se corromper, com que se há-de salgar? Não serve para mais nada, senão para ser lançado fora e ser pisado pelos homens.
14Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte; 15nem se acende a candeia para a colocar debaixo do alqueire, mas sim em cima do candelabro, e assim alumia a todos os que estão em casa. 16Assim brilhe a vossa luz diante dos homens, de modo que, vendo as vossas boas obras, glorifiquem o vosso Pai, que está no Céu.»
(Mateus 5,13-16)
Podem perguntar. Mas não há excepções?!
Há sim, mas não são bem visíveis como aconteceu no tempo de Elias.
Ele respondeu: «Ardo em zelo pelo SENHOR, Deus do universo, porque os filhos de Israel abandonaram a tua aliança, derrubaram os teus altares e mataram os teus profetas. Só eu escapei; mas agora também me querem matar a mim.» (1ª Reis 19,14)
Ora Elias, viu-se em tamanho aperto por parte dos poderes deste mundo que pensava que todos os fiéis a YHWH já tinham sido mortos e que só ele tinha escapado porque tinha fugido, claro.
Mas o que lhe diz a voz divina:
18Mesmo assim, deixarei com vida em Israel sete mil homens que não ajoelharam perante Baal, e cujos lábios o não beijaram.» (1ª Reis 19,18)
Ora Elias não sabia quem eram esses 7.000 homens. Não eram dois ou três mas 7.000. Contudo o único que lhe foi revelado foi Eliseu.
Poderá alguém dizer, que isso apenas diz respeito à antiga dispensação de Israel. Agora é diferente: isso já não conta.
Engano!
Então porque é que Paulo repete isso em Romanos 11,4 como pode comprovar?!
Não, meu caro. Não é Deus que muda.Não é YHWH que muda. Os homens sim, eles é que mudam, quer para melhor quer para pior, consoante as suas conveniências.
Quanto à Igreja de Cristo, isto é a sua esposa, vê-la-á quando se cumprir o que está em Revelação cap 19.

1*Depois disto, ouvi no céu algo que parecia o alarido de uma multidão imensa que dizia:
«Aleluia!
A vitória, a glória e o poder
pertencem ao nosso Deus;
2*porque Ele julga com verdade e com justiça,
porque Ele condenou a grande prostituta
- a que corrompia a terra com a sua devassidão -
e lhe pediu contas do sangue dos seus servos.»
3*E diziam ainda:
«Aleluia!
O fumo do incêndio da cidade subirá
pelos séculos dos séculos!»
4*Os vinte e quatro anciãos e os quatro seres viventes caíram por terra em adoração a Deus, que está sentado no trono. E diziam:
»Ámen! Aleluia!»

5*E veio uma voz do trono, que dizia:
«Louvai o nosso Deus,
vós, todos os seus servos, que o reverenciais,
pequenos e grandes!»
6*Ouvi ainda algo semelhante ao alarido de uma grande multidão ou ao rumor das águas do mar, ou ainda ao ribombar de grandes trovões. E dizia:
«Aleluia!
O Senhor nosso Deus,
o Todo-Poderoso,
começou o seu reinado!
7*Alegremo-nos, rejubilemos,
dêmos-lhe glória;
porque chegou o momento das núpcias do Cordeiro;
a sua esposa já está ataviada.

8*Ele ofereceu-lhe um vestido de linho resplandecente e puro.»
O linho representa as boas obras dos santos. 9*Depois disse-me: «Escreve: Felizes os convidados para o banquete das núpcias do Cordeiro!»
E acrescentou: «Estas são palavras verdadeiras, do próprio Deus.»
10*E eu caí a seus pés, para o adorar. Mas ele repreendeu-me:
«Atenção! Isso não! Eu sou teu companheiro e dos teus irmãos, que são testemunhas de Jesus. Adora a Deus! Pois dar testemunho de Jesus equivale ao espírito profético.»
(Apocalipse 19)
Assim, no meio de tanta confusão (Babilónica), só depois da destruição desta confusão (ou Babilónia) é que será universalmente revelada a esposa do Cordeiro que e a IGREJA VERDADEIRA DO CRISTO.
Até lá, mesmo que já exista estamos na mesma condição de Elias que pensava ser o único que tinha escapado à matança.
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Mensagem por Binhokraus Sáb Out 08, 2011 10:27 am

Mas uma vez resume toda a igreja a sua experiência, eu mesmo poderia contar aqui diversas coisas que me aconteceram e que presenciei que poderiam facilmente me afastar da igreja e sair dizendo por ai que é uma instituição meramente humana, como o senhor faz, mas graças a Santíssima Trindade, eu tenho uma visão e concepção de igreja muito maior do que o que acontece em um determinado local. É preciso "olhar além do que os olhos podem ver".
É verdade que não conheço TUDO a respeito das coisas que critico, nem tenho como faze-lo, mesmo um especialista não conhece tudo a respeito de alguma coisa. O problema não é este, o problema é superficialidade, quando eu não conheço um assunto além das noções superficiais eu simplesmente não comento, porque provavelmente vou falar asneiras. Citando exemplo é a minha participação na pasta história da Igreja, meu conhecimento é extremamente limitado em história, e o pouco que sei me impede de tecer comentários, por mais que eu discorde do que lá foi posto. Isso se chama prudencia. Quando eu me aventuro a fazer essas coisas me equivoco e, sempre que percebo me desculpo, pode procurar pelo fórum, e não será difícil encontrar alguma postagem minha me desculpando pela minha falta de conhecimento em algum tema específico.

Mas voltando a questão, o senhor só olha par ao próprio umbigo. Volto a pergunta, quais são os frutos podres da igreja para que o senhor diga que ela está fora do caminho correto? São frutos da igreja ou de pessoas isoladas?
O senhor nunca responde perguntas simples. Se se reconhece a árvore pelos frutos, quais os frutos, aponte-nos.
Agora Nosso Senhor também fez a comparação do joio com o trigo, se lembra? O inimigo semeou o joio no meio do trigo, e o dono do campo disse, deixai crescer os dois, e no tempo certo arrancai o joio e queimai, e depois recolhei o trigo no celeiro. É evidente que na igreja cresça o joio e o trigo. É um erro acreditar que todas as pessoas na igreja tem um proceder impecável. Mais que um erro é uma burrice acreditar nisso... Se o senhor se desse ao mínimo trabalho de olhar para além do seu próprio umbigo, do seu próprio mundinho limitado, perceberia isso... mas, cada um sabe de si.

Volto a dizer, uma árvore que cai faz muito barulho, mas ninguém vê a floresta que cresce em silêncio. O senhor se apega a árvore que cai, e ignora a floresta. Se apega ao fruto ruim da árvore, e ignora todos os frutos bons, se apega ao joio que cresce e ignora o trigo que cresce junto e que nesse caso, mesmo com minha experiência curta de vida, posso lhe afirmar categoricamente, que existe muito mais trigo do que joio. O frutos estão ai, existem sim os podres, e em nenhum momento nenhum de nós ignorou ou disse que não existiam. Mas os frutos bons, o trigo, a floresta, são imensamente maiores....
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Igreja verdadeira.. - Página 7 Empty Re: Igreja verdadeira..

Mensagem por Manuel Portugal Pires Sáb Out 08, 2011 12:17 pm

Isto só prova que somos diferentes e que o nosso conceito de prudência, prioridades e até de igreja verdadeira (de Cristo) é muito diferente.
Por exemplo: Você diz «Graças à « Santíssima Trindade» (dá prioridade ao dogma.)
Contudo há outros que dizem . «Eu adoro a trindade», que pode ser qualquer coisa "trina".
Eu porém digo: Graças a YHWH (ou a DEUS): Dou prioridade a Deus e ao seu NOME.
Pequenas diferenças que nos marcam. Mas cada um é como é.
O Sr. Cleber não se atreve a falar acerca da História da Igreja, porque julga os seus conhecimentos insuficientes. Na verdade neste campo, todos os conhecimentos juntos, até os dos mais sábios são insuficientes e se todos fossemos como o Sr. acabaria a história. Não sabe que factos passados são impossíveis de ser reproduzidos, ao contrário do que acontece com as ciências exactas?! E também tudo o que está escrito sobre história não é imparcial, mas está ferido de uma autêntica parcialidade. Nas ciências da história (documentos) apenas encontramos pistas e miragens, não factos autênticos. Ora cabe ao historiador adivinhar o resto. Assim ele ao querer reconstituir mentalmente os factos históricos condimenta-os com a sua opinião, o seu modo de ver e os seus raciocínios.
Assim a história que tenta provar tudo é apenas um engano, na verdade não prova nada, completamente. Mas mesmo assim, apesar da sua fragilidade a história tem o seu valor.
Não há apenas uma vertente (ou verdade) histórica, mas muitas. Assim cada um apresenta a versão que conseguiu encontrar ou mesmo nalguns casos mesmo a que melhor lhe convêm. Isto acontece tanto com os sábios da igreja católica como com os das outras igrejas. Ninguém tem a verdade completa da história, apenas parcial e cada um põe a tónica ou no que consegue ver ou no que lhe convém.
Foi uma das coisas que me apercebi até neste forum. Ora se eu tivesse uma posição de exclusão ao participar, mergulharia na ignorância total. Diz o provérbio: «da discussão nasce a luz». É essa discussão que procuro. Portanto, um argumento histórico, mesmo mal fundado pode ter proveito, não imediato, mas a longo prazo.
Quanto ao meu «umbigo», o Sr. Cleber relaciona-o com Igreja, não a verdadeira Igreja do Cristo, que se ler a minha intervenção anterior até ao fim é bem diferente de qualquer organização humana legalizada. O Sr. confunde Igreja de Cristo, com a «Verdadeira Igreja Católica». A 1ª é verdadeira para Cristo porque é d'Ele. A 2ª é verdadeira para os que a dominam ou os que a apoiam. A 1ª é ilegal, a 2ª abundantemente legalizada.
Assim, eu ao olhar para o meu «umbigo» não critico a Igreja do Cristo, pois ela é constituída pelos escolhidos de YHWH. Critico sim a 2ª igreja humana e legal, não para pretender fazer o impossível, isto é torná-la perfeita, pois isso está para além das minhas possibilidades, mas para marcar a diferença entre a igreja de Cristo e a fundada pelos homens, ansiando contudo que esta 2ª fosse perfeita como o é a de Cristo. Ninguém gosta de tribulações, embora tenhamos que viver com elas, por enquanto. mas o pior de tudo são as desilusões.
Quanto à sua comparação entre a árvore que cai estrondosamente e a floresta que cresce em silêncio, devo realçar que as árvores que caem estrondosamente, uma a uma, são as igrejas deste mundo. São as pessoas que delas fazem parte que provocam a sua ruína. Ao passo que a floresta que cresce sem alguém se aperceber só pode ser comparada à verdadeira igreja de Cristo, que apesar de estar no nosso meio, ninguém a vê, pois não está aqui, nem ali, isto é não ocupa lugar, mas existe. Quando compro fruta, olho para ela e toco nela para ver se é boa ou se está podre. Então escolho a boa (pelo menos a que me parece boa) e deixo a podre.
Quanto a dizer que na seara figurativa deste mundo existir mais trigo que joio, é uma opinião sua. Cristo disse que o dono da seara, não permitiu que arrancassem o joio, para não danificar o trigo, mas não disse o que é que seria mais abundante. Na verdade, até são muito semelhantes o trigo e o joio, antes da espiga do trigo crescer e engordar.
Assim, para que isto não seja uma simples troca de opiniões, deixo aqui um link, para as pessoas se enriquecerem com a palavra de Deus onde está incluida a parábola do trigo e do joio. (Mateus 13)
Manuel Portugal Pires
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